iBuyer Vitacon: plataforma vai ajudar a comprar imóvel

A Vitacon acaba de colocar no ar uma plataforma tecnológica para ajudar o cliente vender sua unidade. O iBuyer Vitacon é um serviço especial, entre os diferentes serviços da Construtora, disponível para transformar a experiência do morador Vitacon e que precisa vender seu apartamento.

“Uma das preocupações quando se compra um imóvel na planta é, se houver necessidade, vai conseguir vender. Queremos facilitar ainda mais a vida dos nossos clientes e, se ele tem um Vitacon e quer revender, vamos negociar essa unidade com ele, ao colocar o imóvel na plataforma, ele vai receber uma proposta de compra em 48 horas” – explica Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon.


A intenção da Construtora com o iBuyer Vitacon é ficar mais próxima das necessidades do cliente e, garantir a recompra do imóvel. Hoje a empresa já cuida da decoração e da administração das unidades dos clientes investidores e, só faltava, garantir a recompra da unidade que não foi entregue – “isso é uma novidade no setor. Ninguém pensou nisso” – alerta Frankel.


“É a solução completa, de ponta a ponta, e está muito em linha com nosso discurso e propósito maior, a de proporcionar a melhor experiência para o cliente” – enfatiza Frankel.


Nessa primeira fase, a Vitacon vai incorporar unidades adquiridas a partir de 2018 e depois vai expandir para as unidades já entregues – “a ideia é ver a receptividade da ferramenta e depois, expandir para todos os imóveis Vitacon desde o início da empresa” – enfatiza o CEO.


Alguns pontos a destacar do iBuyer Vitacon:


• Com a ferramenta, o cliente terá garantido a liquidez dos empreendimentos;
• o cliente pode vender o imóvel que está planta;
• na plataforma é possível ter uma estimativa de quanto vale uma unidade semelhante a que ele está vendendo;
• a proposta da compra é formalizada e válida por 30 dias;
• imóveis lançados a partir de 2018;
• Preferencia são os Studios até 35m²;
• As unidades devem estar quitadas;
• Podem estar com renda garantida / Housi Decor / Housi Gestão;
• ITBI pago pela Vitacon;
• Não haverá vistoria;
• Pagamento a vista;
• Somente produtos Vitacon;

Purgação de mora na Lei do Inquilinato

Por Daniel Ferreira Martins

Atualmente, sabemos que a Lei do Inquilinato — Lei n°. 8.245/91 – dispõe sobre a locação de imóveis urbanos, ou seja, é a lei que rege tanto os estabelecimentos comerciais quanto os residenciais quando o assunto é locação.

Não obstante a isto, embora a referida lei possua vários artigos que protegem o locador, também há ferramentas que protegem os locatários, como é o caso da purgação da mora em ações de despejo por falta de pagamento.

A lei de locações, antes da alteração feita em 2009, em seu artigo 62, II dizia que o locatário poderia, no âmbito da ação de despejo por falta de pagamento, no prazo da contestação 15 dias, requerer a purgação da mora do referido debito, para que assim evite ser despejado do imóvel que está locado, e diante do pedido, verificando o juiz que estavam presentes os pressupostos legais, era acolhido, para se autorizar a emenda da mora.

Entretanto, com a alteração do artigo 62 da Lei do Inquilinato, introduzida pela Lei n°. 12.112/09, o artigo 62, II teve o seu dispositivo alterado para constar que o locatário ou o fiador deverá efetuar “no prazo de 15 (quinze) dias, contado da citação, o pagamento do débito atualizado”, ou seja, atendendo ao princípio da efetividade, tudo ficou mais célere e prático, não necessitando mais de autorização do juiz, posterior deferimento e consequente depósito judicial da quantia devida.

No atual contexto, a interpretação do dispositivo legal (Artigo 62, II de Lei n°. 8.245/91) diz que o locatário ou fiador deve efetuar a purgação da mora a partir da citação, ou seja, a partir do momento que teve ciência da ação despejo em trâmite, deve efetuar o depósito nos 15 (quinze) dias imediatamente seguintes à sua citação, de modo que o antigo prazo estipulado pela lei não deve mais ser considerado.

A fim de sanar qualquer dúvida entre o antigo prazo estipulado pela Lei antes da alteração em 2009, a terceira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) no julgamento do REsp n° 1.624.005, entendeu que a contagem do prazo para a purgação da mora em ação de despejo por falta de pagamento tem início no momento da juntada do mandado de citação aos autos. Caso adaptássemos o entendimento fixado pelo STJ aos textos legais vigentes, o prazo para a purgação da mora deveria observar o disposto nos artigos 219 e seguintes do Código de Processo Civil, e, portanto, seriam contados em dias úteis a partir da data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação for feita por carta ou do respectivo mandado cumprido pelo senhor Oficial de Justiça.

Ocorre que este prazo não é contado em dias úteis conforme normalmente são contados os prazos processuais estabelecidos no Código de Processo Civil, mas são contados em dias corridos, pois este tipo de prazo não possui natureza processual, ou seja, não diz respeito ao período de tempo estabelecido para a prática de determinado ato processual em si, tratando-se, pois, de prazo material, contado em dias corridos e não em dias úteis.

Assim, para que o locatário evite qualquer tipo de problema e queira efetuar a purgação da mora quando houver alguma ação de despejo por falta de pagamento em face dele, deve ser observado com atenção este prazo de 15 dias corridos após a juntada do respectivo mandado ao processo, pois caso perca o prazo, não poderá mais emendar a mora e a ação de despejo prosseguirá.

Importante ressaltar também que o locatário não poderá purgar a mora caso já tenha se utilizado dessa faculdade nos 24 (vinte e quatro) meses imediatamente anteriores à propositura da ação, é o que diz o parágrafo único do artigo 62 da Lei do Inquilinato.

Daniel Ferreira Martins, advogado integrante do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Advogados Associados, formado pela Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo (FDSBC), pós-graduado em Direito Civil e Direito Processual Civil pela Escola Paulista de Direito (EPD).

Aposta do governo, crédito com garantia de imóvel deve crescer em 2020

O governo está buscando ampliar o acesso ao crédito com garantia de imóvel – modalidade de empréstimo que vem ganhando destaque nos últimos meses, também conhecida como home equity ou alienação fiduciária. Essa facilitação do uso de garantias em operações de crédito deve favorecer o mercado imobiliário em 2020, segundo o especialista em regulação da JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados, empresa com 22 anos de atuação, especializada em regulação, organização, acesso e supervisão do mercado financeiro e de capitais.

“Estima-se que há um mercado potencial de R$ 500 bilhões no Brasil para o setor imobiliário, que agora precisa de um aprimoramento – a fim de acompanhar a modernização do mercado financeiro e de capitais. A saúde do mercado imobiliário é de suma importância para a economia, uma vez que impacta na indústria da construção civil, grande geradora de empregos; e o Banco Central do Brasil (BC) está atento a esse mercado e ávido por inovações”, explica José Luiz Rodrigues.

Como funciona o home equity


Nessa modalidade, o imóvel é concedido como garantia de pagamento. Mas, diferentemente da hipoteca, na qual a retomada do bem em caso de inadimplência é burocrática, no home equity a financiadora detém o imóvel por alienação fiduciária enquanto a totalidade da dívida não for paga, o que diminui o risco para o credor e possibilita a redução de juros para o consumidor.

“O home equity pode ser uma ótima opção para quem precisa de dinheiro para investir no próprio negócio, saldar dívidas ou buscar soluções de fluxo de caixa, uma vez que os empréstimos geralmente possuem um prazo maior de pagamento, podendo chegar a até 20 anos”, explica o especialista em regulação da JL Rodrigues, Carlos Átila & Consultores Associados.

De acordo com a Resolução nº 4.271 do BC, o valor solicitado como empréstimo na modalidade pode chegar a até 60% do valor da avaliação do imóvel dado em garantia. Dessa forma, o valor máximo está diretamente atrelado ao valor de avaliação do imóvel, enquanto o valor mínimo pode variar, mas costuma ser a partir de R$ 50 mil.

Grandes instituições financeiras têm reforçado a oferta do produto, com redução de taxas, enquanto as startups ampliam o volume de recursos para a modalidade – segundo o Banco Central, até setembro de 2019 houve um crescimento de 55%.

“Monitorar e eventualmente intervir na dinâmica do mercado é umas das maiores preocupações do Banco Central do Brasil, uma vez que a realização de contratos de financiamento é de grande importância para a saúde do Sistema Financeiro”, elucida José Luiz Rodrigues.

O governo pretende aprimorar a legislação, de forma a permitir um melhor acesso dos credores à garantia. Segundo José Luiz Rodrigues, como se trata de uma linha de financiamento baseada em garantia imobiliária, não é necessária a criação de uma regulação específica, mas há alguns parâmetros que são importantes a serem seguidos. “Nesses casos, é preciso olhar para o todo e aprimorar a regulação vigente, a fim de tornar o processo mais dinâmico”, conclui.

Acreditando na retomada gradativa do mercado, Setin projeta lançamentos com VGV na casa de R$ 1 bilhão


Antonio Setin, presidente da Setin Incorporadora (Divulgação)

Um dos setores mais sensíveis e importantes da indústria nacional, a construção civil tem dado sinais de melhora nos últimos meses. Para 2020, a expectativa é a de que avance um pouco mais, trazendo novos negócios e oportunidades para consumidores e investidores interessados em adquirir imóveis.

Com a taxa Selic a 4,25%, menor índice da história, além da crescente concorrência dos bancos pelos clientes de financiamentos imobiliários — uma forma de conquistar e manter o cliente por muito tempo —, o crédito para aquisição de imóveis tornou-se algo facilitado e mais acessível. Alguns bancos lançaram financiamentos atualizados pelo IPCA mais 2,95% ao mês, disponibilizando uma alternativa à TR para aqueles que acreditam na inflação controlada. As linhas de crédito tradicionais oferecem juros que podem chegar a 6,5% ao mês, e que ainda possuem margem para diminuição.

Ainda sobre o mercado imobiliário, deve-se levar em conta a melhora da taxa de retorno dos aluguéis, em 2019, na casa de 1,63%, segundo o FipeZap. Isso, somado a outros aspectos conjunturais, como a sedimentação das reformas propostas pelo Governo Federal, e a possível melhora da atividade econômica, impulsionada por investimentos externos podem fazer o ano ser positivo para o setor.

Pelo menos essa é a perspectiva da Setin Incorporadora. “Acreditamos que 2020 será um ano ainda melhor. O mercado está reagindo positivamente. Estamos com seis lançamentos previstos e investindo em novos terrenos, em valores que podem chegar a R$ 800 milhões, em busca de outras e melhores oportunidades de incorporação para os próximos anos. Imóvel é e continuará sendo um investimento seguro e lucrativo”, garante Antonio Setin, presidente da empresa.

Destaque para empreendimentos na Praça da República, Vila Mariana, Jardins e Pinheiros. Esse último, um mixed-use que pode converter-se em um verdadeiro ponto de referência para toda a área, com residencial de alto padrão, que inclui studios, lojas e laje corporativa, com lançamento previsto para setembro e R$ 310 milhões de Valor Geral de Vendas (VGV).

Vai se hospedar em apartamento no Carnaval? Condomínios, proprietários e inquilinos devem estar atentos às regras

O Rio de Janeiro deve receber 2 milhões de turistas no período do Carnaval. Salvador espera mais de 800 mil pessoas. O alto número de foliões é comum nos principais destinos em que há agenda carnavalesca em todo o Brasil e, com eles, a procura pelo aluguel por temporada nos condomínios. Se por um lado a festa está garantida, por outro, a época exige cuidados pelo grande movimento de inquilinos temporários.

Segundo Vanusa Vieira, especialista em gestão condominial da APSA, cada um deve fazer a sua parte para uma experiência positiva. “Uma vez que é permitida a entrada de inquilinos de temporada, o condomínio deve dar todas as informações sobre horários, regras e convivência em áreas comuns”, afirma. “A administração tem um papel, inquilino e proprietário também. Embora o foco da pessoa que aluga um imóvel nesta época seja a experiência, é importante que estejam cientes das orientações para que consigam aproveitar ainda mais a permanência”.

Por não ter uma legislação específica para estes casos, o aluguel por plataformas para hospedagem – tipo Airbnb – acaba gerando uma série de conflitos. Se, por um lado, o proprietário pode dispor da sua unidade conforme lhe convir, por outro lado existem algumas limitações no exercício desse direito.

“A procura nesta época do ano é grande no Rio de Janeiro e em outras cidades pelo Brasil. O ideal é que os condomínios forneçam todas as informações de horários, regras, funcionamento da portaria e áreas comuns. A lei do inquilinato não estipula prazo mínimo de locação ou número máximo de pessoas por imóvel”, diz André Luiz Junqueira, sócio da Coelho, Junqueira & Roque Advogados e um dos pioneiros no debate da tese sobre a locação por curta temporada com fins de hospedagem. “Desta forma, mais do que estipular regras de segurança para a hospedagem, os condomínios podem definir a proibição da locação de curta temporada em assembleia se não se sentirem confortáveis com este formato, que mais se assemelha a uma atividade de hospedagem do que de residência”.

A especialista da APSA reforça a orientação jurídica: o ideal é que o assunto seja discutido em Assembleia de Condôminos, com a recomendação da aprovação de regras que salvaguardem os moradores e orientem o locador a impor condições mais rígidas aos locatários. Afinal de contas, enquanto não há legislação que regule este tipo de locação, cabe à Assembleia buscar meios para conviver com este tipo de modalidade, que já faz parte da realidade de muitos condomínios.

Cartórios de Imóveis do Paraná já emitem mais de 120 mil certidões em formato digital

Com mais de 120 mil solicitações de certidões imobiliárias em formato digital, a plataforma eletrônica da Central dos Registradores de Imóveis (www.registradores.org.br), portal de serviços que reúne os 200 Cartórios de Registro de Imóveis do Estado, tem se mostrado uma ferramenta de extrema utilidade para os cidadãos paranaenses em seus pouco mais de oito meses de funcionamento.

A plataforma proporciona agilidade, segurança e conveniência a todos os cidadãos paranaenses, que podem consultar e solicitar documentos diretamente de sua casa ou escritório. Somados todos os serviços digitais disponibilizados no portal, já foram realizadas mais de 278.900 solicitações de atos imobiliários em formato eletrônico no Estado.

Os números de utilização da Central foram divulgados pela Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná (Aripar), entidade responsável pela coordenação da plataforma. O site reúne uma série de serviços que, antes somente eram realizados de forma presencial nos Cartórios do Estado. Além do pedido de certidões eletrônicas, também estão disponíveis no portal os serviços de pesquisa de bens, visualização de matrícula e acompanhamento do registro de imóveis, além do serviço de e-protocolo.

A presidente da Aripar, Mariana Pozenato Martins, destaca que a rápida evolução no número de emissões de documentos por meio da plataforma comprova a importância de disponibilizar serviços digitais à população. “As facilidades que podemos oferecer aos usuários aumentam significativamente por meio dos serviços online, que permitem ter acesso aos serviços dos 200 Cartórios de Imóveis do Estado sem sair de casa”, disse.

2019MaiJunJulAgoSetOutNovDez*Total desde o lançamento*
Certidões Emitidas985010557147271624917521204991752215052121.977
Visualização de Matrícula555162809642109671152814399126961124382.306
Pesquisa de Bens16066477984411159130481248411724827574.617

*Os dados do mês de dezembro ainda estão sendo contabilizados. Informações obtidas em 24 de janeiro de 2020.

Para conhecer todos os serviços disponíveis naCentral dos Registradores de Imóveis do Paraná, acesse agora mesmo www.registradores.org.br.

Mercado imobiliário será o protagonista da retomada do crescimento econômico em 2020

Marcello Romero, CEO da Bossa Nova Sotheby’s International Realty*

Após um longo período de crise, o cenário macroeconômico do Brasil começou a dar sinais de melhora. Parte significativa desse novo ciclo positivo tem como origem o segmento da construção civil e o mercado imobiliário, que são sempre os primeiros a sentir os efeitos negativos em períodos de recessão, mas também são os protagonistas quando se fala em crescimento econômico. Em 2020, o setor é que deve puxar o ritmo da retomada da nossa economia, com previsão de 2,2% no PIB, segundo estimativas do Banco Central.

O final do ano passado e começo de deste ano foram marcados por uma expectativa de melhora do cenário político e econômico, que acabou incentivando algumas incorporadoras a lançarem seus projetos até então suspensos o que, de forma geral, foi algo muito positivo. O ano de 2019 trouxe um crescimento de 60% no volume de novos lançamentos, comparado aos números do ano anterior.

Mas, para conseguirmos ter uma visão mais clara sobre o mercado imobiliário, precisamos entender que ele apresenta três segmentos bem definidos e que possuem características próprias.

Imóveis econômicos

São imóveis de até 250 mil, compactos e que normalmente estão localizados em bairros mais afastados onde o preço do terreno é mais em conta. Como os empreendimentos são incentivados pelos programas habitacionais, os juros são subsidiados o que torna a parcela do financiamento muito semelhante ao valor de aluguel, portanto o interessado prefere comprar um imóvel próprio a gastar dinheiro com aluguel. Totalmente dependente de baixas taxas de crédito e estabilidade de emprego para compor a renda.

Imóveis de médio padrão

Este foi o mercado que mais sofreu durante a crise. Quando a mídia apontou que o mercado, de forma abrangente, estava passando por uma recessão, o principal foco estava neste segmento. Aqui não existem juros subsidiados e, com a taxa Selic em alta, o custo do financiamento estava muito acima dos patamares anteriores. Em sua grande maioria, os compradores possuem uma pequena poupança e no período de obra, pagam parcelas mensais e deixam um saldo substancial a ser financiado na entrega da obra. Durante a crise, muita gente perdeu o emprego e acabou devolvendo seu imóvel às incorporadoras, que precisaram devolver 100% do valor pago. Consequentemente, as construtoras passaram por um processo de excesso de estoque e falta de caixa, ocasionando a queda nos preços dos imóveis remanescentes. Com o desemprego batendo recorde histórico nos últimos cinco anos, foram lançados poucos empreendimentos até que os estoques retomassem patamares pré-crise. Em 2019 o cenário foi um pouco mais positivo, com aumento do número de novos lançamentos e melhor desempenho na velocidade de vendas.

Imóveis de alto padrão

Este segmento é bem menos depende do crédito imobiliário, que só é utilizado quando as taxas estão muito baixas como oportunidade de funding. Neste perfil o comprador não tem a necessidade de adquirir um imóvel, mas ele quer e pode realizar esta nova compra. Com a crise no segmento imobiliário e os juros em alta, ele simplesmente espera para ter uma cenário mais claro para tomar a decisão e encontrar a melhor oportunidade de negócio, aumentando assim o tempo para tomada de decisão.

E o investidor de imóveis?

Até o 2º semestre de 2018, o perfil de investidor havia diminuído drasticamente. Esta figura, que chegou a representar 40% das vendas, passou a menos de 10%, por conta das altas taxas de juros e insegurança junto às incorporadoras. O que vimos foi que, desde o final do ano passado, com a taxa de juros em queda, as pessoas que tinham oportunidade e dinheiro parado, voltaram a olhar para o mercado imobiliário como uma forma de diversificação do portfólio de investimentos.

Cenário e tendências para 2020

Os indicadores apontam uma expectativa positiva para este início de década, com aumento de lançamentos, queda histórica da taxa de juros para financiamento e bom desempenho dos fundos imobiliários. Algumas empresas preparam seus IPOs e outras estão realizando novas rodadas de investimento chamados de follow on. Os estoques remanescentes estão em patamares pré-crise. e com a retomada da economia e geração de emprego, devemos presenciar um novo ciclo de crescimento e retomada do setor.

Com a presença de mais dinheiro no mercado e taxas baixas, as pessoas buscam oportunidades de investimento e o mercado imobiliário está extremamente atrativo.

Os setores que irão se destacar no próximo ano são os lançamentos no mercado econômico, principalmente o programa Minha Casa Minha Vida, e os lançamentos no mercado de alto padrão. Outra tendência de compra bem interessante é a dos apartamentos compactos. Concebidos pelo plano diretor com o objetivo de trazer as pessoas de menor poder aquisitivo para morar perto do trabalho, esses imóveis de aproximadamente 30 m², acabaram não conseguindo atingir este objetivo. No cenário anterior estes imóveis tinham grande chances de permanecerem vazios, mas com a novo cenário, grande parte foi vendida para um perfil de investidor que deseja ampliar seu portfólio de investimento, com intuito de colocar para locação para a nova geração de Millennials, que por motivos diversos, não querem comprar um imóvel, mas sim investir em experiências, como viagens e gastronomia.

Vale ressaltar que essa sensação otimista para 2020 é mais estruturada do que a que percebemos no final de 2018. Com o mercado mais estável, já se conhecem os players e as forças que estarão atuando. Com a tendência de queda da taxa de juros globalmente, de forma geral os grandes investidores estão preocupados em colocar o dinheiro para render, e o mercado imobiliário será a principal aposta.

Cofeci divulga mercado imobiliário brasileiro para investidores estrangeiros

Pelo oitavo ano consecutivo, o Cofeci — Conselho Federal de Corretores de Imóveis participa da MIPIM — Marché International des professionnels de l’immobilier, realizado na primeira quinzena de março (do dia 10 a 13). Trata-se do maior evento internacional que reúne investidores do mercado imobiliário. Em média, passam pelo MIPIM 25 mil pessoas, a maioria composta por grandes investidores. O objetivo é atrair este público para que invistam em empreendimentos brasileiros.

O COFECI, como regulador da profissão de Corretor de Imóveis no Brasil, mas também como legítimo representante dos interesses da categoria, nos termos do art. 7º da Lei 6.530/78, não pode deixar de participar de um evento de tal magnitude. “Nossos objetivos são a difusão da legislação que regula nossa profissão no Brasil, no intuito de alertar os investidores de que a intermediação de negócios imobiliários no país só pode ser feita por meio de Corretores de Imóveis devidamente habilitados pelo respectivo Conselho Regional”, afirma João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci-Creci. Além disso, a delegação brasileira irá apresentar ao mundo as potencialidades do comércio, indústria, serviços, agricultura, pecuária, turismo, entre outras e, consequentemente, a pujança do nosso mercado imobiliário.

Neste ano, em particular, o Cofeci estabeleceu uma parceria com a Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da CDURP — Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto. Com isso, será apresentado durante o MIPIM o projeto de revitalização do Porto Maravilha (Região do Porto do Rio) com a finalidade de atrair investidores. Além desta grande obra, também serão apresentados outros empreendimentos por meio de parcerias com o Conselho Federal de Arquitetura (representado pelo CAU/SP) e a empresa alagoana TABOADA, com um grande projeto residencial (Vista Lagoa), em construção na Ilha de Santa Rita, no município de Marechal Deodoro, na região metropolitana de Maceió. “Estas parcerias são muito importantes, não apenas porque permitem a redução de despesas, mas principalmente porque teremos o compartilhamento de um estande maior e muito bem localizado na feira, que transmitirá de maneira muito mais forte a imagem do Brasil”, complementa João Teodoro.

Com o tema central ‘O Futuro é Humano’ a edição de 2020 se propõe a aprofundar e a dar continuidade ao que foi apresentado no ano passado, sobre responsabilidade sustentável. A intenção é colocar os moradores da cidade no centro da conversa, concentrando-se na dimensão social do desenvolvimento sustentável. O MIPIM 2020 focará em como as cidades precisam se reinventar para atender às aspirações de seus habitantes por uma melhor qualidade de vida.

Uma cidade atraente é aquela em que a vida é boa, hospedando quem nela vive, bem como empresas e investidores. Esse círculo virtuoso deve formar a base para todos que projetam e constroem as cidades de amanhã. Para isso será necessário avaliar que tipos de serviços e instalações podem oferecer a seus habitantes para tornar suas vidas mais convenientes, seguras e ecológicas, além de mais abertas, conectadas e inclusivas. O programa da conferência MIPIM abordará todos esses tópicos, incluindo moradia, mobilidade e cidades inclusivas.

MIPIM 2020 – Marché International des Professionnels de l’immobilier
Quando: de 10 a 13 de março
Onde: Palais des Festivals – Cannes — França
Informações:http://www.mipim.com/

Veja como aumentar a durabilidade das fachadas

As fachadas são o cartão de visita de qualquer imóvel e merecem o mesmo cuidado ao serem reformadas, pois podem proporcionar uma valorização de 20%, ou mais, e ainda aumentar a vida útil do edifício. E para manter a boa aparência por um longo tempo é recomendável à aplicação de uma tinta acrílica resistente às condições climáticas e ação da água, prevenindo o contato do emboço com a ação direta das chuvas e a variação de umidade do meio ambiente.

O revestimento de base acrílica 100% StoCoat Acryl Plus é usado para proteger a fachada contra a ação do tempo, aparecimento de microfissuras e desbotamento. A água é repelida e reduzindo o aparecimento de infiltrações, evita mofo além de resistir a microfissuras de até 2mm.

Além de proteger a fachada contra a ação do tempo, o StoCoat Acryl Plus possui acabamento liso, brilhante e pigmentação feita por computadores. Na Sto, as cores duram até 3 vezes e tem a maior concentração de aditivos importantes contra o envelhecimento. É importante que o substrato esteja adequadamente preparado, limpo, seco e livre de camadas que possam dificultar sua aderência para o melhor desempenho e maior durabilidade na fachada.

A maior parte destes problemas podem ser evitados através da impermeabilização, ampliando a durabilidade da construção. Segundo o engenheiro civil José Miguel Farinha Morgado, diretor-executivo do Instituto Brasileiro de Impermeabilização (IBI), mesmo que não seja obrigatória, “a proteção vertical ou impermeabilização de fachada aumenta a resistência das superfícies contra a penetração de agentes agressivos, aumentando a vida útil da estrutura”, afirma.

Loft conclui aquisição de empresa de pesquisa de mercado

A Loft, plataforma digital de compra, reforma e venda de apartamentos, acaba de concluir a aquisição da SPRY, empresa de pesquisa de mercado. Com inteligência de pesquisa, a startup será capaz de gerar, a cada curto período de tempo, insumos sobre o que as pessoas estão procurando em cada região e ganhar capilaridade para entender melhor os nichos de mercado que se formam dentro de São Paulo.

A SPRY surgiu para tornar as pesquisas mais eficientes por meio da tecnologia e conta com uma plataforma para coletar informações; auditoria em tempo real (das informações coletadas pelos pesquisadores); e máquina de aquisição e treinamento de pessoas em escala para poder estar em qualquer lugar do mundo. A startup com mais de 50 mil agentes cadastrados em mais de 2500 municípios.

Para Mate Pencz, fundador e co-CEO da Loft, a escalabilidade para estar em qualquer lugar do mundo é essencial para o momento de expansão da empresa. Com os resultados das pesquisas é possível gerar insumos para entender cada vez melhor as necessidades e perfil de quem busca um imóvel, além de contribuir para uma precificação ainda mais assertiva. Atualmente, a Loft está atuando nesse novo formato nos bairros de Moema, Jardim Paulista e Itaim Bibi e a expectativa é que chegue a novos bairros nos próximos meses.

“Por meio das pesquisas conseguimos descobrir informações como o que as pessoas valorizam em uma determinada região e isso permite uma entrega cada vez mais satisfatória. Além da intenção de compra e perfil do comprador, conseguimos mapear quais os demais serviços e produtos adjacentes que essa pessoa está buscando na hora de comprar e vender um apartamento, por exemplo”, afirma o executivo.

Com a aquisição, Fernando Salaroli, fundador da SPRY, passa a integrar o quadro da Loft. Agora, atuando como diretor da empresa, Salaroli, junto ao seu time que também foi absorvido pela companhia, passará a liderar os processos da startup dentro da Loft. “A tecnologia de pesquisa da SPRY conseguirá identificar o que a população demanda nos imóveis para que, então, a Loft consiga executar. Será um trabalho em conjunto”, conta Salaroli.

Outro ponto positivo da plataforma é a geração de renda, uma vez que qualquer pessoa pode se cadastrar para ser um pesquisador. “Essa nova aquisição representa uma oportunidade para o mercado como um todo, movimentando não só o setor imobiliário. Hoje cerca de 100 pesquisadores estão trabalhando em campo para a Loft por meio da tecnologia da SPRY”, conclui Pencz.

Anteriormente, a Loft já havia adquirido a Decorati, startup especializada na reforma de apartamentos.