Mais de 12 milhões de famílias pretendem adquirir um imóvel nos próximos 24 meses, aponta estudo realizado pela Datastore

O Datastore Series de setembro mostra que, mês após mês, o mercado imobiliário dá sinais de recuperação, mesmo em meio à crise gerada pela pandemia do novo coronavírus. Segundo o estudo, realizado pela Datastore, em setembro, 12.080.575 famílias declararam interesse em adquirir imóveis nos próximos 24 meses. Isso equivale a 23,9% do grupo que participou do estudo, índice próximo ao da pré-pandemia que apontava, no primeiro trimestre do ano, intenção de compra de imóvel por 25% das famílias brasileiras.

“Continuamos subindo, estamos com 12,1 milhões de famílias, praticamente o mesmo patamar de 15 de março. Todavia são grupos diferentes, a maioria destes compradores são novos, ou seja, chegaram durante a pandemia”, explica Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore.

Ainda mais animadores são os índices que mostram as intenções de compras de imóveis para os próximos 12 meses, um sub extrato dos compradores dos próximos 24 meses, que demonstra que não há “boom” imobiliário, uma vez que quem está comprando são as pessoas que já estavam no funil de compras de 24 meses, apenas decidindo comprar mais rápido e de forma mais consciente. “O percentual de compradores ávidos (12 meses) subiu para 53% e a última vez que isso ocorreu foi em 2011. O último trimestre de 2020 pode ser imbatível para o setor imobiliário”, completa Araujo.

Esse cenário é bastante promissor e essa ascendência deve continuar nos próximos meses, já que o mercado imobiliário brasileiro vem mostrando o seu vigor, por meio da redução da taxa Selic, e com novos compradores e investidores chegaram ao mercado, impulsionando a retomada, corroborada por incorporadores e imobiliárias. “A série histórica mostra, claramente, que o pior já passou, mas também aponta que somente a redução da taxa Selic não será decisiva e, sim, a retomada da economia e a geração de novos empregos com a pandemia sob controle, algo que já ocorre na maioria dos estados brasileiros, com a queda dos números de casos e óbitos na média móvel”, finaliza o CEO da Datastore.

Datastore Series

A Datastore Series é uma análise completa e gratuita sobre os dados do mercado imobiliário com projeções e análises mensais feitas pela Datastore e Marcus Araujo sobre a movimentação do setor. A análise pode ser feita por abrangência nacional, regional, mensal trimestral, quadrimestral e pode, inclusive, indicar os próximos passos do mercado imobiliário em geral. A Series é consistente e traz dados coletados com abrangência nacional desde 2007.

Intenções de compra de imóveis para os próximos 24 meses saltaram de 8,75% para 23,10%, segundo Datastore

O Datastore Series de agosto mostra índices positivos nas intenções de compra de imóveis pelas famílias brasileiras para os próximos 24 meses. Se comparado a julho, o aumento foi mais discreto: de 21,80% para 23,10%, mas no comparativo entre junho e agosto, os números passaram de 8,75% para 23,10%. As intenções de compra para 12 meses dentro deste grupo foram de 50% para 51%. A quantidade de famílias também teve alta, passando de 11 milhões para 11,6 milhões, quase atingindo o patamar do início da pandemia, em março, que era de 12,5 milhões de famílias.

Segundo Marcus Araujo, CEO e fundador da Datastore, a redução da taxa Selic contribuiu para o forte crescimento em julho, e apesar do índice mais baixo em agosto (2%), a Selic já não é suficiente para impulsionar o mercado, na mesma proporção que em julho. “A queda da taxa de juros não vai criar uma explosão de vendas. Para continuar crescendo precisamos de geração de empregos. Temos claramente uma retomada em V das intenções de compra e venda, mas não podemos descansar. Em julho, tivemos a melhor taxa de empregos formais registrados na pandemia. Significa que estamos no caminho certo para continuar crescendo. Se houver recuperação no comércio, serviços e indústria, podemos atingir o maior patamar da história” analisa.

Araujo também analisa a série história do relatório de agosto, com destaque para a retomada acelerada nos últimos três meses. “Em 2007, a intenção de compra era de 39%. Durante os governos Temer e o primeiro ano de Bolsonaro ficamos em 25%. Na pandemia, caímos para 10,5%, a maior queda desde 2007. Em agosto, chegamos a 23,10%. Nunca houve uma queda e uma recuperação tão rápida. O estoque inteiro do país foi praticamente vendido. Economicamente falando, o mercado imobiliário é o mais saudável da economia brasileira”.

De acordo com o CEO da Datastore, os empreendedores já estão colocando novos produtos no mercado. “Os compradores imediatos, ou seja, os que querem adquirir imóveis nos próximos 12 meses, estão aí. É o momento para lançamentos que entrem em obras entre quatro e seis meses, gerando empregos formais e contribuindo para a recuperação rápida da economia”.

O aumento na intenção de compra também ocorreu em todas as regiões do país: a região Sul registrou 24,89%, a Sudeste 23,52%, Centro-Oeste 23,14%, Nordeste 21,65% e Norte (17,97%). Em relação à região Sul, Araujo explica os motivos da boa recuperação. “Ela se deve, principalmente, à influência do Paraná e de Santa Catarina, especialmente Balneário Camboriú, que teve compradores brasileiros residentes em inúmeros países e de estados das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste”, finaliza.

Datastore Series

A Datastore Series é uma análise completa e gratuita sobre os dados do mercado imobiliário com projeções e análises mensais feitas pela Datastore e Marcus Araújo sobre a movimentação do setor. A análise pode ser feita por abrangência nacional, regional, mensal trimestral, quadrimestral e pode, inclusive, indicar os próximos passos do mercado imobiliário em geral. A Series é consistente e traz dados coletados com abrangência nacional desde 2007.

Como os dados ajudam a entender o novo estilo de morar

O consumo de produtos vive um grande momento de transformação atualmente, impulsionada principalmente pela geração Z – pessoas nascidas entre 1994 e 2009 – que praticam novos valores em sua relação com produtos e serviços. De acordo com oestudo True Gen: Generation Z and its implications for companies, produzido pela McKinsey, eles valorizam princípios como a singularidade, ética, liberdade e a verdade, além da prática da economia compartilhada. A influência desses aspectos, segundo o levantamento, estão se expandindo e impactando o estilo de vida das pessoas, incluindo o de morar.

Com a ajuda da tecnologia – aplicação de algoritmos – hoje é possível desvendar uma série de pontos que ajudam as empresas do setor imobiliário a atender às necessidades dessa nova demanda, fornecendo informações sobre os melhores locais para se construir empreendimentos, metragens adequadas das unidades, equipamentos presentes na área comum e até mesmo a aplicação do melhor preço. A velocidade das mudanças trouxe algumas incertezas sobre os melhores caminhos para ofertar os melhores produtos e soluções para esse público. “Esse conhecimento é fundamental para ajudar as empresas do setor a obter um alto VGV, velocidade de venda e rentabilidade de seu negócio”, explica Marcus Araujo, presidente fundador da Datastore, empresa especializada em pesquisas para o setor imobiliário.

Para obter assertividade com os dados imobiliários, Araujo conta que é preciso trabalhar o processo estatístico de forma ampla. “Quando eu realizo uma nova pesquisa, coloco os dados dentro da minha nuvem de série histórica e, a partir dessa análise comparativa, consigo ter uma margem de acerto maior. A estatística é sempre preditiva”, explica.

Essa mudança de consumo trazida pelos Millenials e continuada pela geração Z ocasionou uma grande mudança no estilo de morar. Os bairros mais bem localizados estão abrindo espaço para empreendimentos – que antes eram caracterizados por alto luxo e grandes metragens – com unidades de tamanhos reduzidos, chegando a menos de 20 m². “Alguém imaginaria que a expectativa por m² cairia pela metade nos últimos dez anos?”, indaga Araujo. “São apartamentos menores, porém bem resolvidos e práticos em termos de espaço, onde o morador coloca a sua identidade”, complementa.

Os dados também ajudam inclusive a entender o perfil desses moradores. “É um público que não pretende ter carro, quer trabalhar perto de casa e para isso utiliza o transporte público, bicicleta ou o Uber. Se trabalha em casa, utiliza o coworking do condomínio. Pede comida pelo aplicativo, utiliza a lavanderia coletiva do prédio, faz ginástica na academia. Faz a sua vida girar em torno da sua casa”, diz o presidente da Datastore”

As gerações mais antigas também estão sendo influenciadas pelos hábitos de consumo da geração Z, o que pedeum conhecimento ainda maior sobre os públicos a serem atingidos no empreendimento. “As pessoas perderam poder aquisitivo por conta da diminuição da renda. A mulher foi para o mercado de trabalho, as famílias optaram por ter somente um filho, as pessoas vivem conectadas na internet por até nove horas por dia. Não contam mais com a ajuda de uma empregada doméstica para os afazeres da casa. Ou seja, tudo isso pede um apartamento menor e com projeto mais bem resolvido”, salienta.

Com a economia em marcha lenta, Marcus acredita que essa tendência deve perdurar nos próximos anos. “Acredito que esse mercado deve continuar se consolidando. Porém, as empresas devem continuar alertas e se amparando nos dados para tomar suas decisões, pois não está sobrando dinheiro para sair perdendo em empreendimentos com baixa velocidade de vendas”, conclui.

Empresa lança mais de R$ 50 bilhões em VGV com inteligência de pesquisa

O sonho da casa própria é a prioridade da maior parte dos brasileiros. No último ano, o setor lançou 97 mil novas unidades residenciais e, segundo o Secovi-SP, o otimismo para esse ano também é de crescimento com estimativa de vendas que indica elevação entre 5% e 10%, se comparado com o ano passado.

Toda essa expectativa positiva já é acompanhada há 20 anos pela Datastore, empresa que realiza pesquisas para incorporação e desenvolvimento de projetos e aponta tendências do setor imobiliário e as mudanças de comportamento do consumidor em diversas categorias de imóveis espalhados por todo o Brasil.

Com a proposta de oferecer pesquisas que trazem um panorama do mercado imobiliário, a Datastore se consolidou no mercado com inteligência de dados. “Já lançamos mais de R$ 50 bilhões em VGV de todas as categorias e com inteligência de mercado. São mais de mil cidades pesquisadas em todo Brasil. Nossos dados definem com antecedência todas as necessidades da área, inclusive o produto ideal para potencializar a rentabilidade”, conta Marcus Araujo, CEO e fundador da empresa.

Ainda de acordo com ele, a Datastore realizou mais de 3.500 pesquisas para mais de 500 empresas por todo o território nacional.”Nos últimos 25 anos, construtoras e incorporadoras pediram pesquisas, encomendaram coletas à medida da necessidade do produto que será lançado ou do projeto a ser implementado.

Por ano, em média, são feitas 40 mil entrevistas, salientando a importância e necessidade da criatividade, inovação e informação estratégica para os empreendedores imobiliários, além disso, já acumulamos R$ 555 bilhões de produtos que fomos a campo para testar o projeto, sob encomenda de construtoras” conta Araujo.

Hoje, a empresa é referencia nacional em análise de demanda e viabilidade e líder em inteligência para o segmento imobiliário.Outra solução desenvolvida pela Datastore é o modelo “Sucessometria”, que foi desenvolvido através de um algoritmo de pesquisa de mercado que revela os números decisivos para o sucesso de um lançamento de empreendimento – “Nossos dados definem o preço do m² ideal de lançamento imobiliário para que o empreendimento atinja o seu potencial máximo, o melhor projeto e a estratégia perfeita de lançamento para alcançar a meta de velocidade de vendas pretendida, além de prever com antecedência todas as necessidades do mercado, inclusive o produto ideal para potencializar a rentabilidade”, salienta Araújo.

A oferta de produtos da Datastore forma um leque amplo voltado para o setor imobiliário como pesquisas, que incluem região e público, landbank e estoque, além do desenho de mapa de oportunidades e monitoramento de performance de concorrentes.

Mudança nos hábitos das famílias impõe metragens menores

Se no passado morar em um apartamento grande, e em condomínios com muitos itens na área de lazer era sinal de status e prestígio, a tendência agora é exatamente o contrário: metragens privativas reduzidas, áreas de lazer mais compactas e bem equipadas, além de muitos serviços e tecnologia dão o tom dos investimentos mais assertivos já para a próxima década.

Menos é mais, resume o estatístico Marcus Araujo, presidente-fundador da Datastore, especialista em pesquisa e inteligência de mercado que tem viajado pelo Brasil para compartilhar informações essenciais sobre a reinvenção do imóvel para a nova década que se aproxima. “A demanda por metragem no mercado imobiliário encurtou 15% em todo o país. As pessoas hoje compram aquilo que precisam”, aponta o criador do algoritmo que já avaliou mais de 555 bilhões em empreendimentos imobiliários, ao longo dos últimos 25 anos.

“O imóvel além do imóvel”


O especialista, que é referência no setor, estará em Curitiba no próximo dia 2 de abril para o Roadshow Tendências do Mercado Imobiliário 2019 – que tem patrocínio do Grupo Haganá e BeeMob – com a palestra O imóvel além do imóvel. O evento, exclusivo para empreendedores e profissionais do mercado, é promovido pela Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Paraná (Ademi-PR) e destaca, ainda, a presença de Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon – empresa inovadora do setor imobiliário no desenvolvimento e construção de empreendimentos residenciais e comerciais em São Paulo, que obteve desempenho marcante no ano de 2018, período em que o setor imobiliário ainda amargava maus resultados de vendas.

A tendência dos apartamentos menores, é bom que se diga, não vale apenas para os imóveis voltados às faixas de renda mais baixas. “O alto padrão não está mais relacionado ao tamanho. Isso passou”, chancela Araujo. Mesmo em relação aos terrenos, a metragem menor também é o que se vislumbra. “Terrenos de loteamentos fechados, a partir de 2020, devem ficar abaixo dos 250m²”, declara.

Entre os fatores que levam a essa tendência forte do mercado para os próximos anos, quatro se destacam: a presença crescente das mulheres no mercado de trabalho; as famílias menores, já que os casais têm menos filhos; a vida digital, que diminui a circulação das pessoas dentro dos ambientes da casa e a redução da presença dos trabalhadores domésticos, devido, entre outras coisas, ao aumento dos custos com esses empregados.

Segundo Araujo, o mercado precisa se adequar a estas mudanças das organizações familiares que impactam diretamente na expectativa dos consumidores, ávidos por novos empreendimentos. Para se ter uma ideia, pesquisa realizada em Curitiba, no primeiro trimestre de 2019, com 387 famílias com renda acima de R$ 8 mil, apontou que o tamanho da família está majoritariamente em 3,3 pessoas. “O resultado é que os casais estão optando, cada vez mais, por terem apenas um filho ou ainda, estão abrindo mão deste papel para investir em viagens, experiências gourmet, além do convívio com um pet”, afirma o presidente da Datastore.

Esse mesmo levantamento apontou que, entre essas famílias, 25% têm interesse de comprar um imóvel nos próximos 24 meses – o mesmo percentual se estende em todo o país. Já o interesse em comprar para os próximos 12 meses chega a 32%, dentre os que querem comprar no período de dois anos. Segundo o especialista em demandas, esses números apontam para a retomada do mercado comprador, que já deseja novos produtos.

Tecnologia


O estudo da Datastore aponta, ainda, um dado que mostra a dimensão desta relação das famílias com a tecnologia. Em média, os entrevistados curitibanos declararam ficar cerca de 8 horas conectados diariamente. Ou seja, é mais tempo dentro do quarto, no smartphone ou no computador, e menos tempo circulando pela casa ou por áreas de lazer. “O tempo de conexão alto está fazendo com que as pessoas precisem de menos espaço”, avisa. “Até o salão de festas pode ser menor. Afinal, são uns 10 amigos próximos para cantar os parabéns pessoalmente e, os demais, mandam as mensagens pelo WhatsApp e pelo Facebook”, defende. 
Para o futuro, a tecnologia deve ganhar ainda mais espaço e afetar o dia a dia nos novos modelos de empreendimentos, com mais áreas compartilhadas. “As pessoas começaram compartilhando fotos nas redes sociais. Depois vieram os compartilhamentos através da economia colaborativa e, na sequência, os aplicativos de transporte dominaram. Agora, isso está chegando dentro de casa. No futuro do imóvel, as áreas de convívio, inclusive as áreas de alimentação, serão para fora de casa”, afirma o especialista. “A pessoa mora sozinha no apartamento, pede uma comida pelo aplicativo e vai fazer a refeição junto com outros moradores, compartilhando o espaço. Na economia digital, compartilhar significa, acima de tudo, racionar recursos para preservar o planeta”, completa.

Fração: a economia cresce com compartilhamento


Até onde pode ir esta tendência dos imóveis com metragens cada vez menores? Marcus Araujo sentencia pautado por suas pesquisas e experiência: “Em 2050, vamos chegar aos apartamentos de 3m², produto que, inclusive, já existe no Japão. Essa segmentação não significa que todas as pessoas terão interesse por este tipo de proposta, mas as pessoas que quiserem viver sozinhas ou, ainda, viajantes – pessoas que pretendem ocupar apenas algumas horas do imóvel – poderão adquirir frações de empreendimentos. Tudo caminha para esse modelo compartilhado. Do contrário a economia mundial desacelera”, provoca.

“Com apartamentos pequenos, e até com uso compartilhado, as pessoas gastam menos condomínio e menos IPTU, apenas para citar as maiores despesas. Isso tudo para gastar o dinheiro com outras experiências que hoje elas consideram mais valiosas, como conhecer o mundo, por exemplo”, conclui Araujo.

Roadshow Tendências do Mercado Imobiliário 2019
Palestra: “O imóvel além do imóvel”, com Marcus Araujo, presidente da Datastore e Alexandre Lafer Frankel, CEO da Vitacon;
Data e horário: 2 de abril, terça-feira; 
Horário: das 08h às 11h30;
Local: Sinduscon Corporate (Rua da Glória, 175), Curitiba-PR;
Para mais informações: www.datastore.com.br