Multipropriedade: novo modelo imobiliário em crescimento

Em recente evento em Fortaleza, vários presidentes estaduais do Conselho Regional de Corretores de Imóveis (Creci) visitavam o Concept Store de um dos empreendimentos de mais sucesso em vendas no momento no mercado de multipropriedade: o Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza. O motivo da visita: entender mais sobre este modelo de negócio que vem causando grande impacto no setor imobiliário no Brasil, após a sua regulamentação completa ter ocorrido no final do ano passado com o sancionamento da Lei da Multipropriedade (13.777/2018).

Seguindo o conceito da nova economia compartilhada, que já faz sucesso nas áreas digitais, de mobilidade urbana e nas locações de curto período, a fração imobiliária é o modelo de vendas de imóveis que mais cresce no mundo. Consiste em um grupo de pessoas que compra separadamente um mesmo imóvel e o usufrui em datas alternadas pré-definidas no momento do contrato. O grande diferencial desse modelo é que o proprietário possui escritura individual e definitiva do patrimônio. Dentro deste modelo imobiliário a VCI é a empresa brasileira que mais vem inovando no Brasil, tornando-se em pouco mais de um ano a líder nacional em volume de venda por empreendimento próprio, hoje já são mais de 40 milhões de reais por mês e crescendo, graças às suas inovações.

“Somos a primeira empresa a trazer uma marca global para atuar no segmento de multipropriedade no Brasil, a primeira a acreditar que o modelo funcionaria bem para as férias da classe A, e a primeira a inovar na diversificação dos canais de venda, rompendo assim com três grandes tabus convencionais do segmento”, pontua o presidente da VCI, Samuel Sicchierolli. A empresa é responsável pela criação do Residence Club atrelado à comercialização da marca Hard Rock Hotel e já abriu vendas de dois empreendimentos no país: Fortaleza (CE) e Ilha do Sol (PR). “O sucesso se comprovou em números: o Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza, na praia de Lagoinha, tem previsão de inauguração em dezembro de 2020 e já possui quase 50% das unidades comercializadas; já o Residence Club at the Hard Hotel Ilha do Sol, que fica em uma ilha paradisíaca a 50 minutos de Londrina, deve inaugurar no primeiro semestre de 2021 e em três meses já comercializou 25% das unidades”, conta Sicchierolli.

Tradicionalmente comercializadas em salas de venda onde o cliente é convidado a assistir uma apresentação, a venda das frações de casas e apartamentos de férias em empreendimentos hoteleiros através de imobiliárias, praticada no Brasil somente pela VCI há mais de um ano, entusiasmou os presidentes do CRECI de vários estados do país durante o encontro que tiveram na sede da VCI em Fortaleza para entender o novo modelo. O presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto, acredita que pelo vínculo com a propriedade de um bem imóvel a fração imobiliária é uma excelente oportunidade para aqueles que querem resguardar e proteger o seu investimento em férias: “A propriedade compartilhada é resultado da evolução da sociedade. Há hoje pessoas que não querem estar fixas em um só local, que preferem estar disponíveis em qualquer canto do mundo, de acordo com suas necessidades, e a multipropriedade atende essa nova necessidade”, destacou, “é a tendência da economia compartilhada se expandindo para o setor de imóveis.”

Já o presidente do Creci-CE, Tibério Benevides, ao referir-se à possibilidade de intercâmbio das frações compradas com outros destinos, destaca que “após a aprovação da nova lei, ficou bem definido o que é multipropriedade, um sistema vantajoso porque não há necessidade de um investimento milionário para se ter acesso a um imóvel de alto padrão. O interessado pode comprar uma fração e usufruir do imóvel. E no caso específico do Residence Club at the Hard Rock, pode usufruir não só no Ceará, mas no Brasil e no mundo, porque trata-se de uma bandeira internacional respeitada por sua organização e seus critérios, daí o sucesso nas vendas”.

O segmento de multipropriedade projeta para 2019 um total de vendas no mercado de R$ 22,3 bi, tendo crescido cerca de 15% desde 2018, um resultado impressionante para um momento em que ainda estamos na casa de 0,9% de projeção do PIB nacional para 2019. Este resultado tem a ver com a inovação do modelo, que se adapta melhor às atuais necessidades e novos comportamentos de consumo. Só que para surfar nesta onda é preciso entender como olhar para a frente e como aplicar a cultura das inovações no dia a dia da empresa. Com um VGV de R$ 5bi previsto para concretização nos próximos 5 anos, quase 25% do tamanho do segmento hoje, a VCI vem fazendo sua lição de casa, e promete: você ainda vai trocar seu apartamento de praia ou campo por uma fração imobiliária de um imóvel de férias. “Se hoje você paga os custos de um ano inteiro pelo seu imóvel de férias mas usa apenas algumas semanas ou finais de semana, por que não trocar e passar a pagar apenas pelo tempo que realmente pode usar?”, diz Sicchierolli. Pelo sucesso do modelo, parece que isto está fazendo sentido.