Indústrias de Materiais de Construção considera mês de julho “regular”, com perspectiva de melhora em agosto

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa sexta-feira, 29, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas consideram o sétimo mês do ano como razoável. Para 70% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular e 20% apontam o período como bom. A pesquisa está disponível no site oficial da associação.

Já para agosto a expectativa é que o otimismo aumente, com 40% das empresas associadas estimando resultado bom, e 50% regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de junho de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para 35% junho trouxe resultados bons, para 45% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em julho, a utilização da capacidade industrial foi de 76%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a junho de 2022, e queda de 4 pontos percentuais em relação a julho de 2021.

As pretensões de investimento em julho de 2022 apresentam leve crescimento, com aumento de 1 ponto percentual em relação ao mês anterior, refletindo a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 75% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado, este indicador era de 71%.

“O sentimento da indústria é de um otimismo moderado e cauteloso, devido às muitas externalidades enfrentadas. É possível notar que há um aumento na pretensão de investimentos para ampliação da capacidade produtiva e a manutenção de um patamar de produção ao nível pré-pandemia. Seguiremos atentos e com sentimento de que teremos crescimento sustentado este ano, com muito trabalho pela frente”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.