De Florianópolis para o Brasil: Agnes Construção e Incorporação quer expandir seus negócios e faturar R$ 36 milhões até o final do ano

Quando decidiram sair da pacata cidade de Princesa, interior de Santa Catarina, os irmãos Agnes tinham como objetivo conquistar uma vida melhor em Florianópolis. Moacir chegou primeiro e trabalhou como jardineiro na cidade grande, mas quando teve a oportunidade trouxe seu irmão, Odair, para perto, pois sempre foram muito grudados.

Durante seis anos, Moacir guardou todo o salário que ganhou para comprar um terreno, no bairro dos Ingleses, e realizar o sonho da casa própria, mas o projeto mudou e virou um plano de investimento. 

“Passamos a sonhar com um condomínio de apartamentos para morar e alugar para outras pessoas, pois o terreno era grande. Mas, as minhas economias não foram suficientes para terminar a obra e, mais uma vez, assim como em toda a nossa vida, meu irmão, Odair, não pensou duas vezes em me ajudar”, conta Moacir Agnes, Presidente da Agnes. 

Odair juntou todas as economias para terminar a obra, mas também não foi suficiente. Com isso, surgiu a ideia de vender um dos apartamentos do terreno para concluir a construção. 

Após a venda do primeiro, os planos mudaram e decidiram vender as demais unidades que estavam construindo, criando assim a Agnes Construção e Incorporação.

“O sonho de ter uma casa própria fez com que eu conseguisse criar uma empresa junto com meu irmão. Desde a venda do primeiro apartamento, entendemos que estávamos ajudando a construir sonhos de outras pessoas. No primeiro empreendimento, vendemos 10 unidades e entendemos que era necessário continuar construindo. Desde então, não paramos mais”, explica Moacir. 

A empresa foi criada em 2006 e, desde então, com o apoio da Diretora Mayara Agnes, foi entregue 13 empreendimentos. Atualmente, 5 estão em construção e 2 devem ser concluídos até o final de 2021.

A Agnes decidiu centralizar todos os empreendimentos no Bairros dos Ingleses, em Florianópolis, que se destaca por coroar o extremo norte da capital catarinense. A ilha tem um formato bastante vertical e, por essa razão, a região se revela como um recanto, considerada como uma das praias que resguarda inúmeras belezas naturais de Florianópolis.

O perfil de comprador dos apartamentos são pessoas que buscam a região como moradia definitiva, ou ainda como uma segunda casa e querem ter conforto e comodidade aliada a tranquilidade. “Desde 2006, já entregamos mais de 60 mil metros quadrados em apartamentos para inúmeras famílias que fazem parte da nossa história”, comenta a Diretora.

Futuro

A empresa, que faturou R$ 20 milhões em 2020 e pretende faturar R$ 36 milhões em 2021, quer expandir seus negócios para outros bairros, mas sem perder a essência da qualidade construída durante os 15 anos. 

“Nosso objetivo é levar a qualidade da Agnes para outros bairros, como, por exemplo, Canasvieiras, Canajurê e Jurerê, mantendo o foco no norte da ilha de Florianópolis e atingir um público que busca um lar confortável, tecnológico e sustentável econômica e ecologicamente”, explica Mayara.

Além disso, outra meta da empresa é conseguir atrair público de outras regiões do país, como, por exemplo, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Minas Gerais para comprar empreendimentos em Florianópolis. 

Dados compilados pelo PMI (Painel do Mercado Imobiliário) produzido pela Kenlo revelam que o mercado de imóveis registrou crescimento de 142,12% em Santa Catarina no primeiro semestre de 2021 em relação a igual período do ano anterior.

O interesse dos compradores e locatários também pode ser medido pelo aumento no número de visitas a imóveis disponíveis, que também registrou alta de 71% no semestre, com relação aos primeiros seis meses de 2020.

“De acordo com o Programa das Nações Unidas, Florianópolis é a capital brasileira com o melhor IDH do país e destaque em qualidade de mão de obra e geração de emprego, aumentando em 11% o número de vagas com relação aos últimos 7 anos. Isso mostra que não nos faltam motivos para continuar investindo em imóveis e querer atrair o público de outras cidades para a nossa região”, conclui Moacir.