INCC-M sobe 1,16% em julho

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 1,16% em julho, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 2,81%. Com este resultado, o índice acumula alta de 8,44% no ano e 11,66% em 12 meses. Em julho de 2021, o índice subira 1,24% no mês e acumulava alta de 17,35% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 1,40% em junho para 0,60% em julho. O índice referente à Mão de Obra variou 1,76% em julho, após subir 4,37%, em junho.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos variou 0,62% em julho, após subir 1,58% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,62% para 0,63%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,50% em junho para 0,49% em julho. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item refeição pronta no local de trabalho, que passou de 0,46% para 0,29%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 1,76% em julho, após subir 4,37%, em junho.

Capitais
 

Seis capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, apenas Porto Alegre apresentou acréscimo em sua taxa de variação.

LafargeHolcim lança areia artificial para atender mercado de construção civil de São Paulo

Unidade da LafargeHolcim em Cajamar (SP).

A LafargeHolcim lança este mês no mercado quatro tipos de areia industrial, um produto inovador, de alto valor agregado e mais sustentável que a areia comum. Com investimento de R$ 20 milhões em adequações na planta da unidade de Cajamar (SP), estima-se produção anual de 240 mil toneladas, com aumento de 30% no volume e estimativa de acréscimo de 50% na receita da unidade. O objetivo é atender clientes de Campinas e da Região Metropolitana de São Paulo.
 

“Com a introdução da areia artificial no portfólio, esperamos excelentes resultados operacionais e financeiros para a unidade. Esta é uma planta estratégica por sua localização diferenciada entre os principais mercados de argamassa do país. Hoje, os clientes buscam a areia natural em caminhões vindo de regiões muito mais distantes, como os municípios de Bofete e Leme. Agora, além de oferecermos um produto diferenciado, eles terão uma grande vantagem: o menor custo do frete”, explica Eduardo Sales, diretor de Concreto & Agregados.


O projeto nasceu da necessidade de buscar novos mercados e atender às necessidades de potenciais clientes nas regiões ao redor da unidade. Durante a implementação contou com o apoio de empresas e profissionais especializados no segmento de agregados finos e ultrafinos, tendo como principais desafios e premissas a busca pelas especificações de material desejado pelos clientes.
 

A areia artificial, produzida a partir de brita, conta com diversas vantagens em relação à comum. O produto apresenta umidade 20% menor em comparação à areia comum, o que diminui consideravelmente o tempo de secagem, economizando energia e combustível no processo e, assim, reduzindo as emissões de CO2 e o custo para o cliente. Destaca-se ainda, que por ser uma areia produzida artificialmente não conta com os impactos da extração da areia natural, que pode ser extremamente hostil à natureza. Com a expansão, são produzidas quatro tipos de areia industrial: grossa, média, fina e superfina, utilizadas em diversos segmentos como produção de argamassa, pré-moldados, concreto, aditivos de cimento, entre outros.
 

Importante destacar, que as areias artificiais são adicionadas ao portfólio de produtos da unidade, numa estratégia de diversificação e diferenciação no mercado de agregados de São Paulo, atendendo a diferentes segmentos na construção civil.

CrediHome registra crescimento de 164% do Home Equity

A CrediHome, plataforma que visa desburocratizar o crédito imobiliário por meio de um processo totalmente digital e com uma assessoria gratuita e completa, registrou um crescimento de mais de 164,16% no volume de negociações de home equity no primeiro semestre de 2022. De acordo com o CEO da CrediHome, Bruno Gama, a modalidade tem ganhado mercado por ser uma via facilitadora para a solicitação de recursos em meio a um cenário econômico instável. 

“Com o aumento da Selic, atualmente em 13,25%, está cada vez mais difícil para as pessoas conseguirem empréstimos e reorganizarem suas vidas financeiras”, diz. “O home equity não só preenche essa lacuna, como  permite que o indivíduo não abra mão dos seus planos apenas para quitar dívidas”, completa.

Basicamente, esse modelo é um empréstimo em que um imóvel é dado como garantia à instituição financeira, seja comercial ou residencial. “O bem é fornecido ao credor para evitar possíveis prejuízos com uma adimplemento. A propriedade pode ser do próprio tomador de crédito ou de outra pessoa, como um fiador. As únicas exigências é que o imóvel deve estar quitado, sem pendências na documentação e não seja fruto de penhoras, discussões judiciais ou outros impedimentos”, explica Gama.

O funcionamento do home equity ocorre à base do processo de alienação fiduciária, que é a transferência do bem por meio de um contrato entre a instituição financeira e o contratante. Com o fechamento do negócio, a modalidade tende a trazer uma gama de vantagens, sendo as principais delas taxas reduzidas e a concessão de créditos altos. 

“Como a instituição financeira possui um imóvel como garantia, há mais segurança na concessão de crédito, que pode chegar a 60% do valor do bem. Por causa disso, as taxas também são menores que outros empréstimos mais comuns, com linhas a partir de 0,99% ao mês mais IPCA, por exemplo”, destaca o CEO. “Além disso, os prazos de pagamento são alongados e podem alcançar até 240 meses”, complementa Gama.

Apesar de ainda ser pouco difundido, os benefícios do home equity tem atraído um público cada vez maior. Podemos observar esse movimento nos dados da Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), que mostra que o volume de empréstimos para pessoas físicas nessa modalidade cresceu 32% em 2021, se comparado ao ano anterior, aumentando de R$ 4,1 bilhões para R$ 5,4 bilhões.

Em meio a esse aquecimento do mercado, Gama ressalta que, ainda que o modelo seja promissor, times especializados no assunto são fundamentais para garantir acordos adequados e que atendam às necessidades dos solicitantes.  “No caso da CrediHome, o principal objetivo é assegurar o fornecimento do crédito necessário e a orientação detalhada ao consumidor de como tomar decisões que não afetem o seu orçamento. A assessoria de uma corporação especializada faz uma diferença importante nessa jornada, pois os profissionais envolvidos conseguem orientar sobre como substituir dívidas mais caras e replanejar a vida financeira sem imprevistos”, finaliza Gama.

Primeiro residencial da Porto5 em Porto Alegre une a natureza à completa infra de lazer

Acqua+ Life Club é o 34º empreendimento da Porto5, que já tem outros 16 entregues e mais de 8.500 unidades lançadas

Com arquitetura e paisagismo em total harmonia, o Acqua+ Life Club, empreendimento que marca a entrada da construtora Porto5 na capital gaúcha, chega com a proposta de unir a natureza à uma completa infraestrutura de entretenimento e lazer. Situado na Zona Norte da cidade, e com gestão comercial da 2day Gestão de Lançamentos, possui uma área de 73.847,89m², sendo 25.521,11m² de terreno e 49.326,78m² destinados à construção.

Arquitetura – Responsável pelo projeto arquitetônico do condomínio, o Studio Ronaldo Rezende optou por três torres em formato de Y, privilegiando a distância entre um apartamento e outro. Cada uma terá 18 andares com 12 unidades por pavimento, totalizando 630 apartamentos, sendo 210 por torre. As moradias têm design padrão, de 2 dormitórios, com áreas privativas que variam de 51,75m² a 56,64m², conforme a unidade, sendo que todas contam com suíte.

Conforme destacou o arquiteto Raul Rezende, os prédios em formato de Y propiciam explorar visuais melhores para cada unidade, bem como boa orientação solar, possibilitando, assim, maior quantidade de luz e distribuição mais equilibrada entre os apartamentos. “Pensamos a implantação dos apartamentos de uma maneira que sobrasse muita área de lazer no térreo, sem que o espaço de entretenimento ficasse concentrado em apenas uma parte do empreendimento”, salientou.

Raul evidenciou ainda que outro grande diferencial do Acqua na parte arquitetônica é a construção de uma área de rooftop em cada uma das três torres. “Com isso, tanto os moradores dos andares mais baixos como os dos pavimentos mais altos podem desfrutar e ter acesso à bela vista de Porto Alegre, já que o local é um ambiente contemplativo com espaço gourmet e churrasqueira”, completou ele.

Paisagismo – Já o projeto paisagístico do Acqua foi pensado de uma forma bem original, beneficiando a vegetação que o próprio terreno dispõe. Como disse o arquiteto Frederico Karam, à frente da Inflorescência Paisagismo, empresa que assina o design paisagístico do condomínio, o conceito já “estava posto” quando a equipe foi visitar o local. “Nos deparamos com muitos butiazeiros de porte alto e em ótimo estado de preservação e, no mesmo instante, percebemos uma oportunidade única: criar as áreas de solarium ao redor da piscina integrada a um fragmento de butiazal, que tem um valor paisagístico impressionante”, observou.

Desta forma, a piscina será disposta na melhor posição solar do terreno, com deck molhado e tanques em diferentes profundidades, possibilitando seu uso para todas as idades. As quadras esportivas ficarão em um complexo de atividades, permitindo a criação de um imenso gramado livre com pouco declive. “Com isso, teremos um grande vazio, que é um componente muitas vezes negligenciado na paisagem construída. Pois, através desses espaços consegue-se ‘ler’ o local, sua extensão e suas características”, frisou.

Além disso, há vários equipamentos de lazer. Entre eles, dois playgrounds, dez quiosques temáticos com churrasqueira distribuídos pelo parque, local para atividades com pets e o jardim com muitos caminhos a serem explorados.

Em relação ao verde, o empreendimento terá árvores de grande porte a leste, com propósito de gerar sombreamento e regularidade no espaço. A oeste, mais árvores de vários tamanhos, a fim de que no inverno haja zonas com ampla radiação solar, além de espaços com sombra para que os moradores desfrutem do recinto também no verão. “As árvores e arbustos são nativas em sua maioria, sendo espécies muito floríferas, algumas perfumadas, que são sempre características muito estimulantes para utilização dos espaços externos”, destacou Karam.

Os brasileiros e o vínculo com o lar

OImovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, apresenta nesta semana o Dia do Lar. A data escolhida para a celebração foi o dia 18 de julho, criada com o objetivo de promover a relação com o lugar que é habitado, além de entender o histórico emocional com aquele espaço e seus objetos e ser fonte de ideias e inspiração para fortalecer o papel do lar.
 

Antes da consolidação do home office como única alternativa possível à pandemia da COVID-19, a casa muitas vezes era apenas um local de passagem, as pessoas viviam mais tempo fora do que dentro de casa e apenas os fins de semana eram momentos para desfrutar plenamente.
 

Os usos da casa foram notoriamente ampliados, essa redefinição fez com que a decoração e a reforma fossem itens de pauta. Estar em um espaço 24 horas por dia levou à necessidade de o repensar não apenas o nível visual, mas também o conforto do dia a dia.
 

Por isso, e após mais de dois anos de pandemia, foi realizado um estudo regional com 3.200 usuários da Argentina, México, Brasil, Peru, Equador e Panamá sobre como as pessoas se relacionam com seus lares.
 

Como resultado, foi revelado que 87% dos pesquisados ​​estão interessados ​​em se mudar para um novo imóvel. Por outro lado, os 13% restantes consideram válida a opção de renovar a sua casa. As novas necessidades desencadearam renovações para dividir, unir e ampliar espaços e, neste momento, o impacto da transformação do trabalho foi um dos principais fatores.
 

No Brasil, 52% dos proprietários, principalmente aqueles que querem se mudar, buscam prioridade para que esta nova propriedade tenha um jardim, uma exigência que vem crescendo desde o início da pandemia e continua sendo uma tendência essencial na nova era do trabalho híbrido. 38% são inquilinos que não têm casa própria e querem ou precisam se mudar. Nesses casos, 29% dos pesquisados ​​consideram o preço do aluguel a maior dificuldade.
 

Da mesma forma, outras dificuldades que impedem as pessoas de adquirirem a casa que sonham é a situação econômica em geral (30%), falta de oferta dos imóveis em locação na zona de procura (42%), a falta de previsibilidade com os aumentos (5%) e a dificuldade em obter garantias proprietárias (10%).
 

O que os usuários brasileiros procuram em uma nova casa?
 

A pandemia fez as pessoas passarem mais tempo em casa e repensarem como, com quem e onde querem morar. Por isso, 36% dos usuários brasileiros procuram imóveis usados ​​na hora de escolher uma nova casa, o que tem a ver com o preço desse tipo de imóvel e com a possibilidade de encontrar oportunidades atraentes com as reformas.
 

Quanto às características exigidas em uma casa, percebe-se que os brasileiros priorizam espaços verdes, ambientes mais amplos e segurança, tendência marcada pela mudança de paradigma que esse novo estilo de vida implicou. 21% dos pesquisados procuram um imóvel que tenha quintal ou sacada, outros procuram uma varanda (16%) ou um jardim (5%).
 

Outros requisitos são: que tenha mais ambientes (7%) e mais metros quadrados (9%). Busca-se também que o local seja perto da cidade (13%) ou em condomínio para 18% dos participantes, ideia que foi fortalecida pelas possibilidades de realização de atividades longe dos ambientes de trabalho, de ensino e que também permite desenvolver outro estilo de vida e ter diferentes espaços comuns.
 

Reformas na casa: trabalho e decoração
 

Um ambiente pequeno que pode ser grande e compartilhado, uma parede que pode ser derrubada e gerar outra dinâmica de circulação, pintar e redecorar um espaço abandonado. Seja qual for a mudança, as renovações produzem valor e uma nova sensação de conforto. De acordo com as respostas, 11% dos usuários brasileiros procuram reformar os quartos, 15% a cozinha, 11% os banheiros, 11% a sala e 51% outros cômodos.
 

Essas mudanças são principalmente para renovar os ambientes, embora outras precisem alterar a funcionalidade dos espaços, ampliá-los e aumentar o valor do imóvel para possivelmente pensar em uma futura venda ou poder realizar confortavelmente as tarefas do dia a dia.
 

Sem dúvida, a decoração tem um papel fundamental na hora de transformar um imóvel em um lar. A decoração é uma forma de se expressar, mostrar gostos pessoais e gerar propriedade no imóvel. 71% dos usuários brasileiros concordam e consideram que a personalidade os deixam à vontade.
 

Para buscar inspiração na hora de decorar, a maioria das pessoas usa as redes sociais, como contas do Instagram e Pinterest 45%, outras ideias podem vir de blogs de decoração 22%, revistas especializadas 21% e televisão 13%.
 

A importância que o lar assumiu na vida dos brasileiros, o valor que lhe é dado e a multiplicidade de papéis que adquiriu, torna imprescindível ter um dia para celebrá-lo.

RNI totaliza R$ 381 milhões em vendas liquidas no segundo trimestre e alcança melhor resultado dos últimos oito anos

Com 30 anos recém-completados no mercado brasileiro, a construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, conquista novo resultado histórico. De acordo com prévia operacional do 2T22, a empresa, totaliza R$ 381 milhões em vendas líquidas no 1S22, melhor resultado dos últimos 8 anos, se comparado com os primeiros semestres de anos anteriores. O dado é 15% superior ao mesmo período do ano passado. O empreendimento RNI Origem do Sol, em Várzea Grande (MT), um dos destaques no período, foi responsável por R$ 51 milhões das vendas líquidas, ainda na 1º fase.

Com R$ 227 milhões de unidades financiadas, apenas no primeiro semestre de 2022, a incorporadora acumula também o melhor resultado dos últimos 8 anos, número 185% superior ao mesmo período de 2021. No 2T22, o volume de unidades financiadas totaliza R$ 126 milhões, resultado 24% superior ao 1T22 e 153% maior ao 2T21.

“Os números comprovam a solidez de nossa estratégia de negócios. Com o nosso plano de crescimento que contempla às regiões do agronegócio e interiores do país, temos conquistado resultados históricos sucessivamente. Inclusive, estimamos crescimento maior no próximo semestre. Seguimos também transformando e desenvolvendo as nossas regiões de atuação. Isso tudo disponibilizando ao mercado residenciais de qualidade de acordo com as tendências atuais, compreendendo, cada vez mais, o perfil do consumidor brasileiro, ressalta o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Lançamentos 2T22 

No primeiro semestre deste ano, o VGV %RNI (participação 100% da incorporadora em projetos) totaliza R$ 371 milhões, número 13% superior ao mesmo período do ano passado. Já no 2T22, o total de VGV lançado é de R$ 164 milhões, a incorporadora lançou 02 empreendimentos no período: o RNI Reserva Cachoeirinha, na cidade de Cachoeirinha (RS) e a 2º fase do RNI Origem do Sol, em Várzea Grande (MT).

“Seguiremos com nosso plano de lançamentos para o segundo semestre. Tradicionalmente, a RNI disponibiliza no mercado um volume maior de produtos neste período, que concilia também com a temporada de finalização de safra nas regiões do agronegócio e, consequentemente, há também uma demanda maior por nossos produtos”, complementa Bianconi.

Landbank

Com Landbank de R$7,2 bilhões, a RNI apresenta crescimento de 6% ao banco de terrenos reportado no 1T22 e 15% ao mesmo período do ano anterior (2T21). O Landbank da incorporadora segue em constante atualização, essa reposição é necessária devido o volume de lançamentos em ascensão, comprovando a solidez da estratégia e mix de negócios da construtora, que resulta na confiança da estratégia adotada pela RNI em todo o país, por clientes e investidores.

Compromisso com a sustentabilidade e meio ambiente

Aliado com a sua estratégia de crescimento voltada as regiões do agronegócio, a RNI segue também com sólido compromisso com a sustentabilidade e meio ambiente. Para isso, vem implantado inciativas consistentes para gestão e destinamento dos insumos gerados em suas obras. Com o Programa de Gerenciamento de Resíduos de Construção Civil (PGRCC), a incorporada deu um segundo destino a mais de 900 toneladas de restos de materiais produzidos em suas obras. Voltado à gestão sustentável do residual produzido no canteiro de obras, a iniciativa auxilia mais de 1200 famílias, por meio de parceria com mais de 30 cooperativas de reciclagem em todo o Brasil. No processo de economia circular, os principais resíduos reutilizáveis nos empreendimentos são: plástico, papel, papelão, aço, restos de materiais, além de entulhos gerados durante a obra, que são triados e colocados em espaços reservados separados, similar a pequenas baias, para que as respectivas cooperativas da região possam fazer a coleta e dar um segundo destino/vida aos materiais.

GAFISA lança R$ 471 milhões no 2º trimestre e encerra semestre com 41% de crescimento nas vendas líquidas

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, anuncia sua prévia operacional do 2º trimestre de 2022. A companhia atingiu R$ 203,4 milhões em vendas líquidas, um aumento de 13% em comparação com o mesmo período em 2021. No 1º semestre de 2022, esse indicador alcançou R$ 436,9 milhões, mostrando um crescimento de 41% em comparação com o 1º semestre de 2021.


No 2º trimestre, foram lançados cinco empreendimentos em São Paulo, com VGV equivalente a mais de R$471 milhões. São eles: Evolve na Vila Mariana, Go Inn Aurora na Consolação e o empreendimento Stratos Bandeira Paulista, no bairro do Itaim.


“Nosso desempenho comercial se mantém em bom nível, mesmo com a divergência dos indicadores macroeconômicos. Essa performance reflete a estratégia da companhia em se posicionar no mercado de alto luxo, que é menos afetado pelas mudanças no cenário. Nossos recentes lançamentos mostram nossa excelência em oferecermos experiências relacionadas à arte, design e à exclusividade, por meio dos projetos icônicos, oferecido aos nossos clientes, mantendo as vendas aquecidas”, explica Guilherme Benevides, CEO da Gafisa Incorporadora e Construtora.

Preço do aluguel no Rio de Janeiro sobe 10,3% em 2022

Segundo o relatório mensal de preços de junho do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, no primeiro semestre de 2022, os valores do aluguel no Rio de Janeiro aceleraram e subiram acima da inflação e do IGP-M, acumulando +10,3% no período.

No entanto, nos últimos 12 meses os preços aumentaram abaixo da inflação que, em termos reais, implica em queda do aluguel de 2.7 p.p.

Ainda de acordo com o levantamento, em junho, o preço médio do aluguel na cidade ficou em R$ 2.069 para os apartamentos de dois quartos, subindo 1,7%.

A Zona Sul é a região mais cara do Rio de Janeiro, com um valor médio para locação de R$ 2.997 mensal. Já a Zona Oeste é mais barata, custando R$ 1.052 por mês.

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Valor do aluguel nas demais regiões do Rio de Janeiro:

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste1.0520,7%0,7%
Grande Méier1.160-0,5%3,6%
Zona Norte1.1840,2%6,0%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.2760,0%4,8%
Grande Tijuca1.5230,9%4,0%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.7742,2%9,0%
Centro1.8150,7%7,0%
Zona Sul2.9972,3%11,9%

Na análise por bairro, Leblon e Ipanema fecharam junho como os mais caros, com um preço médio acima de R$ 4.000 por mês.

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Tomás Coelho971-0,3%-12,5%
Guaratiba981-2,6%-3,3%
Senador Vasconcelos9900,9%19,7%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Urca3.3206,1%S/D
Ipanema4.1741,3%11,2%
Leblon4.6482,0%S/D

Imóveis à venda: preços abaixo da inflação em 2022

O relatório do Imovelweb aponta que o preço médio na cidade subiu 0,5% em junho, custando R$ 8.897 por m². O valor acumula 11 meses de incremento consecutivo assemelhando-se com os níveis de março de 2018. No primeiro semestre de 2022, o preço teve um aumento de 1,5% abaixo da inflação (5,7%), derivando em uma queda real de 4.2 p.p.

Leblon ficou como o bairro mais caro, com um valor de R$ 21.514 por m². Por sua vez, Coelho Neto, na Zona Norte, fechou junho como o mais barato, custando R$ 2.378 por m².

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Coelho Neto2.3782,2%-0,6%
Turiaçu2.401-1,7%-2,4%
Paciência2.9622,6%-1,3%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Lagoa16.564-0,4%1,9%
Ipanema19.7500,2%0,8%
Leblon21.514-0,1%-2,7%

Já o bairro da Glória obteve o maior incremento interanual. Pilares fechou junho com o maior retrocesso.


Bairro
Valor do m² (R$/mês)Variação anual
Pilares3.787-13,1%
Rocinha9.357-13,1%
Encantado4.224-11,9%
Honório Gurgel3.09416,1%
Cosmos3.46816,1%
Glória10.81017,8%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de junho apontou um índice de 4,31% bruto anual, o que significa que são necessários 23.2 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 5,9% a menos que um ano atrás.

Centro e Zona Norte são as regiões que oferecem maior retorno para os investidores. Vargem Grande e Vaz Lobo são os melhores bairros para quem busca renda.

Rentabilidade por região

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,6%
Grande Tijuca4,1%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina4,2%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,6%
Zona Oeste4,6%
Grande Méier5,1%
Zona Norte5,2%
Centro5,5%

MRV&CO anuncia construção de fábrica nos Estados Unidos

Com investimento estimado em US$ 32 milhões, a Resia — empresa americana do grupo MRV&CO — inicia nos próximos meses a construção de uma fábrica de componentes pré-moldados, em Panamá City, no norte da Flórida. A estrutura de 20 mil metros quadrados será erguida em uma área de 5 hectares e deve iniciar as operações em 2024.

Banheiros, cozinhas, closets e até mesmo paredes serão confeccionadas na futura fábrica. Todos esses itens já chegarão aos canteiros de obras concluídos, com instalações elétricas, hidráulicas, itens de marcenaria, e os acabamentos. O objetivo é tornar a produção ainda mais célere e driblar um problema que atinge em cheio a construção civil americana: a escassez de mão de obra, o que encarece significativamente os custos dos empreendimentos por lá.

A expectativa com a fábrica é que sejam produzidas de 18 mil a 20 mil composições por ano. Para tanto a empresa investirá na sua automação, englobando um amplo sistema de tecnologias avançadas, como inteligência artificial, robótica, metodologia tridimensional (BIM) e outros elementos da Industria 4.0 — algo inovador em um segmento tão marcado por processos muito artesanais.
 

“A construção modular é algo que está presente em todos os empreendimentos da Resia. Essa metodologia permite à empresa construir condomínios de apartamentos bem mais rápido do que de costume”, destaca Ernesto Lopes, presidente e CEO da Resia.

Atualmente, a empresa depende de fornecedores externos para produzir esses módulos — também chamados de POD´s (por conta da disposição com que essas estruturas se encaixam e são protegidas, como cápsulas). “Ao tomar para si essa responsabilidade, teremos ganhos em termos de custos, competitividade e, sobretudo, a possibilidade de ampliar nossa produção a patamares que acompanhem o processo de expansão da marca”, explica

Em paralelo, a empresa também busca parcerias com universidades locais, a fim de aprofundar estudos técnicos e captar mão-de-obra qualificada. “Há cerca de um ano, criamos um departamento exclusivo de inovação, dedicado justamente ao aprimoramento da nossa linha de construção. Queremos agora fortalecer ainda mais esse trabalho e alcançar um modelo altamente eficiente e sustentável para todas as etapas dos processos. O suporte das instituições de ensino com certeza será fundamental para alcançarmos esse objetivo” afirmam Osvaldo Marchante CAO, e a diretora de Inovacao e desenvolvimento de produtos, Selma Rabelo, principais responsável pelo projeto.

A incorporadora — que atua exclusivamente no mercado de locação de imóveis — contabiliza atualmente mais de 5.000 unidades em desenvolvimento em áreas metropolitanas de rápido crescimento na Flórida, Texas, Geórgia — e tem planos para Colorado, D.C. e Arizona. A meta é entregar 8 mil novas unidades de apartamentos anualmente até 2025.

 Saiba mais

Com dez anos de operações nos Estados Unidos, a Resia vive atualmente o maior processo de expansão de sua história. A empresa constrói empreendimentos exclusivos para locação, mirando a classe média americana (famílias que ganham de US$45 mil a US$85 mil/ano).

A razão deve-se ao imenso mercado de locação de imóveis. Pesquisas apontam que 1/3 dos americanos (mais de 100 milhões de pessoas) mora de aluguel — e faltam opções que se adequem às mais variadas demandas desse enorme contingente da sociedade.

“Há uma falta muito grande de ofertas de locações com preços acessíveis nos grandes centros de trabalho. Nesse contexto, a Resia se destaca como uma alternativa vantajosa, por reunir diferenciais que estão pouco presentes no mercado imobiliário atual. Nós exploramos áreas que não são centrais, mas que têm proximidade a meios de transporte público ou acesso direto e fácil às vias de alta velocidade. Os imóveis são novos, com acabamentos de alta qualidade, em localizações estratégicas, que atendem muito bem a demanda das famílias, a preços competitivos e com a oferta de áreas de lazer”, explica Rabelo.

Os empreendimentos da marca reúnem apartamentos de 1, 2 e 3 dormitórios (com áreas de 60 m², 85 m² e 100 m², respectivamente). Todos os condomínios contam com ‘edifícios de lazer’, que funcionam em áreas contíguas aos prédios e oferecem estrutura semelhante à de clubes, com sede social, piscinas, academia, quadras e serviços diversos.

A estandardização dos projetos, que são todos modulados e multiplicáveis, garante velocidade às obras e a combinação de diferentes padrões de unidades, conforme a demanda do mercado e características de cada terreno. Desta maneira, são produzidos apartamentos de 1, 2 e 3 quartos na mesma planta, com 12, 16 ou até 20 unidades por andar, gerando edifícios de 3 a 12 pavimentos. Tudo isso de forma modulada, com base em células que se combinam para a otimização de cada projeto.

A partir da construção da futura fábrica, a expectativa é acelerar ainda mais esses processos, gerando ganhos significativos, seja de tempo, seja de mão-de-obra, de modo a assegurar a expansão de mercado planejada para os próximos anos. 

ABRAINC promove Match de Inovação e reúne startups e incorporadoras para rodadas de negócios

Com o objetivo de promover novos negócios e apresentar soluções inovadoras, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) realiza um Match da Inovação com 26 startups e incorporadoras em rodadas de negócios com reuniões no estilo one on one. Os encontros tiveram início dentro do Fórum de Liderança e Inovação (FILI 2022) e seguirão até o fim de julho.
 

Os encontros, que tem duração de 20 minutos, são realizados entre uma empresa/startup participante dos segmentos de Construtech, Fintechs e Martechs para networking com empresas do setor da construção civil e representantes das incorporadoras associadas da ABRAINC. No FILI, o Match de Inovação já realizou 158 reuniões e a expectativa é que esse número aumente consideravelmente até o final dessa ação.
 

Para diagnosticar as principais demandas da incorporação e construção, a ABRAINC utilizou uma pesquisa realizada com as incorporadoras associadas para conhecer as demandas e selecionar os melhores fornecedores para participarem da ação.
 

O presidente da ABRAINC, Luiz França destaca a relevância de ações como esta, que envolve diversos representantes da construção civil, para induzir novos investimentos e fortalecer a cadeia produtiva. “O Match de Inovação é um mecanismo importante criado pela ABRAINC para estreitar o relacionamento entre os fornecedores da cadeia produtiva da construção civil e gerar novas oportunidades de negócios a todos os envolvidos”, enfatizou.
 

Participantes – Dentre as startups participantes estão: Analize, Approva Fácil, Aqua, Bluestorm Studios, Comunica 3D, Construtor de Vendas, DocuSign, Electric Mobility Brasil, Eletricus, Eternal Robotics, Hiperdados, Isket, iTeleport, Lumattek, Magikey, Propriettá, Terreno Livre, Saint-Gobain Acústica e Design, Saint-Gobain Nextera, Seazone, Sistemas Urbanos, Sto Brasil, Super Drones, Urbit, Web Rocks e WeBro Pay.
 

Incorporadoras não associadas, que não participam dessa edição, poderão se inscrever para o próximo Match, que será realizado no fim do segundo semestre deste ano.