Construsummit apresenta inovações e tendências para setor da construção

As temáticas centrais para o aperfeiçoamento da cadeia da construção serão abordadas no Construsummit 2022, evento que reúne as principais entidades do setor, construtoras, incorporadoras e empresas ligadas à construção civil. O evento é realizado pelo Sienge, ecossistema tecnológico para a indústria da construção, e pelo CV — Construtor de Vendas, CRM de gestão do mercado imobiliário.
 

Desenhado para o gestor de empresas de construção que precisa transformar o seu negócio por meio da tecnologia, o conteúdo do Construsummit 2022 aborda desde tendências até cases práticos de soluções e conceitos aplicados. A programação de conteúdo está sustentada nas etapas de pré-obra, obra e pós-obra e se organiza em torno das jornadas de negócio da construção, procurando abranger toda a extensão da cadeia produtiva. 
 

Alguns dos principais especialistas de construção civil, economia e inovação estarão presentes para palestrar e promover o debate de importantes e constantes mudanças que esse setor vem atravessando. “Grandes transformações são impulsionadas por pessoas, e o Construsummit é o espaço onde essas pessoas poderão fazer networking de qualidade para construir os próximos passos da indústria da construção”, afirma Ionan Fernandes, Diretor Executivo do Sienge.
 

O evento terá nomes como José Carlos Martins, Presidente da CBIC — Câmara Brasileira da Indústria da Construção; Leonardo Santana, Analista de Produtividade e Inovação da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI); Ieda Vasconcelos, Economista-chefe da CBIC; Alexandre Frankel, CEO & Founder da HOUSi Chairman; Felipe Cardosos dos Reis, Innovation and R&D Manager, Corporate Development na MRV&CO; Ricardo Mateus, Fundador da Brasil ao Cubo; e Glaucia Guarcello, Innovation & Ventures Lead Partner na Deloitte.
 

Serão dez blocos de conteúdo dedicados a temas específicos, abordando assuntos como funding (financiamentos), inovação no canteiro de obras, BIM, ESG, industrialização na construção civil, mercado imobiliário, inovação no mercado imobiliário, experiência do cliente, marketing e vendas. 
 

“O Construsummit 2022 vai direto ao ponto das demandas históricas e atuais do segmento, evidenciando que o sucesso em um mundo cada vez mais diverso, complexo e instável passa pela integração da cadeia da construção e pela transformação digital do setor, por meio da coleta, organização e cruzamento de dados”, argumenta Guilherme Quandt, Diretor de Marketing e Estratégia do Sienge.
 

Para Fábio Garcez, CEO do CV, “as empresas que entendem a inovação como parte ativa de suas operações contribuem para a revolução digital da indústria da construção e serão as primeiras a alcançar um ambiente de completa integração que proporcionará ganhos exponenciais”.
 

Além da CBIC e da ABDI, o Construsummit tem apoio institucional da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), da Abramat (Associação Brasileira da Indústria Materiais de Construção), da Fiesc (Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina), do Crea-SC (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Santa Catarina), dos Sindicatos das Indústrias da Construção Civil da Grande Florianópolis, da Bahia e do Paraná, da Acate (Associação Catarinense de Tecnologia) e do iCON Hub.

Serviço Construsummit 2022

Data: 14 e 15 de setembro de 2022

Horário: das 9h às 17hs

Local: online para todo o Brasil e presencial, na Sede da Softplan, desenvolvedora do Sienge

Endereço: Sapiens Parque – Av. Luiz Boiteux Piazza, 1302, Florianópolis (SC)

Ingressos: a partir de R$ 259,99

Inscrições e informações: acesse o site oficial

O mercado de Construção Civil e as oportunidades digitais, de acordo com a LGPD

Por Filiphe Curvello, Head do Departamento Legal da Juntos Somos Mais

O setor da construção civil ainda vive um dilema antigo: a falta da digitalização. Um dos maiores desafios, se não o maior deles, é a ausência de tecnologia em boa parte dos negócios na área. Essa falta de presença online deixa o ambiente ainda analógico, distanciando cada vez mais os consumidores finais e impactando a segurança dos negócios. 

Em tempos de transformação digital, diferenciação, omnicalidade e tantas outras formas de enxergar o potencial do digital, essa virada de chave se faz mais do que necessária. Ainda mais em um setor com perspectiva alta de crescimento para 2022, na contramão de muitos mercados. Segundo dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), a estimativa de crescimento para o ano começou em 2%, em abril foi elevada para 2,5%, e agora passou a 3,5%. 

Esses dados demonstram que a área da construção tende a crescer ainda em 2022 e, quando analisamos dados referentes à digitalização, conseguimos enxergar a importância da tecnologia e como ela pode ser útil. De acordo com um levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), 7 a cada 10 empresas no Brasil fazem uso de tecnologias digitais diversas e, entre as empresas ouvidas, os principais benefícios citados são o aumento da produtividade, melhoria da qualidade dos produtos ou serviços e redução dos custos operacionais. 

Tendo esse panorama em vista, é inegável a importância e a urgência do setor de construção iniciar o processo de digitalização dos serviços e produtos. A exemplo da Juntos Somos Mais e todo conceito que tem sido implantado pela joint venture com a Loja Virtual da Juntos Somos Mais, que já comemora 3 anos de existência. 

Segurança e oportunidades em conformidade com a LGPD

A Lei nº 13.709/2018 (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, ou LGPD, como é mais conhecida) fala sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade, além de evitar o uso indevido e ilimitado dos dados pessoais.

A partir da entrada em vigor da LGPD, em 2020, visando a proteção de dados pessoais e dos direitos dos titulares de dados pessoais, foram estabelecidas responsabilidades específicas para entidades e organizações, públicas e privadas, que tratam essas informações em suas atividades de negócio. Então, ao digitalizar um negócio, é necessário ter todo o apoio e respaldo jurídico para que a empresa atue de acordo com a Lei. É necessário reforçar que a legislação não impede a digitalização das empresas, desde que observadas as obrigações legais que impõe, para possibilitar uma prestação segura de serviços envolvendo o tratamento de dados pessoais. A digitalização, quando feita de acordo com a LGPD, pode trazer mais segurança às empresas e para os consumidores também, que podem exercer seus direitos e entender como seus dados pessoais são utilizados.

Na Juntos Somos Mais, foram criados designs amigáveis e intuitivos para as políticas de privacidade de cada uma de nossas empresas, visando garantir transparência sobre nossas práticas envolvendo os dados pessoais dos usuários em nossas plataformas digitais, para garantir o funcionamento do Programa de Fidelidade, da Loja Virtual, do Triider e do Habitissimo. Os dados pessoais de todos os usuários cadastrados são tratados de acordo com a legislação vigente e adotamos mecanismos apropriados para garantir a segurança dessas informações.

O propósito da inovação utilizando a tecnologia e, consequentemente, a digitalização dos negócios é reinventar o mercado, todos que sejam. As empresas podem – e devem – pensar em maneiras de utilizar a digitalização permitindo o barateamento de produtos e serviços, por exemplo, ou até otimizar o uso de insumos para evitar desperdícios e produzir estruturas mais resistentes, além do aspecto de relacionamento com consumidor, UX, logística e todos os demais formatos que o avanço traz. Afinal, o avanço é um benefício para empresas e sobretudo para o consumidor. A  digitalização pode promover maior agilidade em processos, aumentar a produtividade nos diferentes setores e ser utilizada na hora de reter os clientes promovendo a fidelização online. Vendas por plataformas de e-commerce são uma ótima oportunidade para o crescimento e diversificação do segmento que continua em expansão.

Por fim, é necessário promovermos uma movimentação em prol do setor de construção civil, para que se digitalize e conquiste resultados positivos da união do segmento com a tecnologia, permitindo um crescimento contínuo e promissor da área. 

Vendas de imóveis residenciais sobem 26,6% no país, aponta indicador ABRAINC-FIPE

O número de novos imóveis comercializados no Brasil cresceu 26,6% nos cinco primeiros meses de 2022, quando comparado ao mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 74.570 unidades no acumulado do ano. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
 

Segmentação – De janeiro a maio, as vendas de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) seguiram em ampla expansão e cresceram 145,3% com a comercialização de 19.620 unidades sobre igual período de 2021. O resultado se deve ao fato de muitos compradores estarem enxergando uma boa oportunidade para compras de ativos imobiliários, com expectativa de valorização futura nos preços dos imóveis. A manutenção de um bom patamar de concessão de financiamento habitacional também explica esse efeito. Dados da Abecip mostram que a originação de crédito imobiliário para imóveis novos subiu 6% em relação ao ano passado, o que caracteriza um importante impulsionador para o segmento MAP.
 

Já no segmento Casa Verde Amarela (CVA) foram vendidos 53.776 imóveis no acumulado do ano, uma alta de 8%. Esse resultado já reflete as medidas aprovadas pelo governo em abril deste ano, que readequaram os benefícios do programa habitacional para a população de baixa renda. O ajuste foi necessário pois esse público, que sofreu uma forte queda no poder de compra. Em julho, novas medidas foram aprovadas, que melhoram ainda mais as condições de compra de imóveis para a população mais necessitada.
 

O presidente da ABRAINC, Luiz França, avalia que o setor segue como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira e que medidas do governo, para incentivo ao CVA, vão surtir efeito na procura e venda por imóveis, o que melhora a expectativa dos empresários em relação aos próximos meses. “O mercado imobiliário segue apresentando bons resultados e mostrando sua resiliência. Para o brasileiro, a compra do imóvel é vista como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, e assim obter ganhos reais no longo prazo. As medidas aprovadas pelo governo no programa Casa Verde Amarela também serão importantes para recuperar o poder de compra da baixa renda e devem impulsionar as vendas nesse segmento no segundo semestre”, finaliza o executivo.

Outro ponto positivo foi relação entre distratos/vendas ficou em 11% no acumulado de 2022, que vem caindo a cada trimestre. Em 2016, esse patamar era de 62%.

Lellolab lança 3ª chamada de aceleração de ideias inovadoras

O LelloLab, o laboratório de inovação da vida em comum criado pela Lello, acaba de lançar a terceira chamada da sua aceleradora de projetos e ideias inovadoras. A iniciativa vai impulsionar empreendedores, pesquisadores e startups por meio de mentorias, aproximação com investidores e a oportunidade de implementar os projetos no ecossistema de mais de três mil condomínios e milhares de imóveis administrados pela Lello.

Nas duas primeiras edições do programa, foram mais de 200 projetos inscritos, o Lellolab selecionou e acelerou 24 deles durante um período de 3 a 6 meses em cada processo.80% dos participantes destas duas rodadas, realizadas no e no segundo semestre de 2021 e primeiro semestre de 2022, tiveram suas soluções implementadas no ecossistema do Grupo Lello, tanto nos condomínios e nos imóveis, como na própria empresa.

Os projetos que já foram acelerados até o momento pelo Lellolab são: Alpop,Green Mining, Loa Terra, Coletando, Du Local, E-unidos, O Expresso, Piipee, Tupinambá, Muni, GOMA, Morada da Floresta, Sampapé, Co-Criança, Nouvem, Sunergia, Visitown, Carbono Zero, Facilitat, FlatMatch, Actum, UseCar e Assistência Maria.

“Ficamos muito contentes em dar continuidade a esse projeto da aceleradora. Já estamos dando início a nossa 3ª rodada de aceleração em um período de um ano. Esperamos encontrar projetos tão legais quanto os que trabalhamos nas edições anteriores. Queremos dar novas oportunidades a todas e todos todos aqueles com boas ideias inovadoras e com foco na melhoria da vida em comum, aprimorando o processo que já conta com mais de 70 mentores e mantendo o alto nível de implementação das soluções”, diz Filipe Cassapo, diretor do Lellolab.

“O Alpop teve a honra de participar da primeira turma do programa de aceleração conduzido pelo LelloLab. Todo o programa foi muito bem estruturado, aglutinando a dimensão empresarial com a dimensão responsabilidade social, sempre tratadas com a profundidade necessária para tratar tatear problemas com tamanha complexidade. Outra coisa que chamou a atenção foi o comprometimento da Lello com o programa, que, no caso da Alpop, permitiu o aprimoramento da nossa solução, participando ativamente das nossas reflexões.” diz Caio Belazzi, CEO da Alpop, startup acelerada pelo Lellolab na 1ª chamada.

Com a participação nesse processo do Lellolab algumas startups tiveram a oportunidade de crescerem e aprimorarem-se. A Alpop, por exemplo, foi uma startup que recebeu investimento financeiro. Além disso, a Loa Terra se tornou a principal parceira da Lello na implantação de hortas urbanas.

O processo de inscrição é simples, sem burocracia, e aberto a todos, independente da maturidade da sua ideia. Interessados podem se inscrever no site do Lellolab até 23 de agosto: http://lellolab.com.br/aceleradora.

Aluguel em São Paulo tem baixa no preço, segundo Imovelweb

O Imovelweb,um dos maiores portais imobiliários do País, divulga seu relatório mensal de preços de julho em São Paulo. No mês passado, o preço mensal médio do aluguel fechou em R$ 3.410 para os apartamentos de 65 m² com dois quartos, tendo uma baixa de 0,3% em relação ao mês anterior.

Segundo o relatório, esta é a primeira baixa de valor depois de oito meses consecutivos de alta. No acumulado de 2022, os valores do aluguel acumularam um incremento de 4,6% abaixo da inflação (5,8%) e muito abaixo do ajuste do IGP-M (8,4%).
 

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Na análise por região, a Zona Oeste é a mais cara da cidade, com um aluguel médio mensal de R$ 3.906. Por sua vez, a Zona Leste é a mais barata, custando R$ 1.842 por mês.
 

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação MensalVariação Anual
Leste1.8420,7%11,0%
Noroeste1.8801,1%9,0%
Nordeste2.0711,5%15,4%
Sul2.323-0,4%-1,8%
Sudeste2.3501,0%8,6%
Centro2.9620,6%-5,3%
Centro-Sul3.6040,9%-0,1%
Oeste3.906-1,4%-2,2%

Considerando os bairros, Itaim Bibi tem o aluguel mais caro de São Paulo, com um preço médio mensal de R$ 4.752. Cidades Tiradentes é o mais econômico para locar um imóvel, fechando julho com um valor médio de R$ 970 por mês.

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES970-1,7%-4,5%
JARDIM HELENA1.1305,3%S/D
ITAIM PAULISTA1.4300,9%-4,6%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
PINHEIROS4.214-1,2%3,7%
MOEMA4.3671,7%3,2%
ITAIM BIBI4.752-2,8%-1,1%

Imóveis à venda: preços abaixo da inflação

O preço médio em São Paulo para a compra de um imóvel fechou o mês de julho em R$ 9.812 por m², 0,5% acima do mês anterior. Em 2022, os preços acumulam uma alta de 2,6% abaixo da inflação, derivando em uma queda real de 3,2% p.p. As novas unidades e as que estão em construção registram maior aumento de preço em 2022, +5,8% e +4,5% respectivamente.
 

Um apartamento típico paulista de dois quartos tem 65 m², 1 vaga e um preço médio de R$ 619 mil. Já um apartamento de três quartos tem um valor médio de R$ 959 mil.
 

De acordo com o relatório, Pinheiros é o bairro mais caro da capital paulista para adquirir uma propriedade, com um valor médio de R$ 14.815 por m². Assim como para locação, Cidades Tiradentes é o bairro mais barato na hora da compra, com um preço médio de R$ 2.710 por m².
 

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
CIDADE TIRADENTES2.7100,3%0,8%
LAJEADO3.8530,0%0,4%
JOSÉ BONIFÁCIO4.1100,9%1,7%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
MOEMA14.1440,0%5,0%
ITAIM BIBI14.7900,5%6,1%
PINHEIROS14.8150,6%3,3%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de julho apontou um índice de 5,54% bruto anual, o que significa que são necessários 18 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 2,6% a menos que um ano atrás.
 

As regiões periféricas são as que oferecem maior retorno para os investidores: Zonas Leste e Sul acima de 6% anual. 

Rentabilidade por região

RegiãoRentabilidade
Nordeste5,4%
Centro-Sul5,5%
Oeste5,5%
Sudeste5,6%
Centro5,6%
Noroeste5,7%
Sul6,2%
Leste6,4%

Gafisa cresce 41% em vendas líquidas do 1º semestre de 2022

A Gafisa, uma das principais incorporadoras e construtoras do Brasil, divulga resultados financeiros do 2º trimestre de 2022. A empresa lançou três empreendimentos em São Paulo no período de abril a junho, totalizando um Valor Geral de Vendas (VGV) de R$ 471,1 milhões: Evolve Vila Mariana, Stratos Bandeira Paulista e Go Inn República. No semestre, os lançamentos contabilizam R$ 526 milhões em VGV.

As vendas brutas somaram R$ 227,6 milhões entre abril e junho, uma alta de 13% na comparação anual, enquanto as vendas liquidas totalizaram R$ 203,4 milhões no mesmo período, avanço de 13% na mesma base de comparação. No 1º semestre de 2022, a Gafisa atingiu R$ 436 milhões nas vendas líquidas, crescendo 41% em comparação com o mesmo período do ano anterior

“O crescimento de 41% das vendas líquidas do primeiro semestre demonstra a consolidação da retomada operacional da companhia, que decidiu pela estratégia de priorizar o posicionamento no alto luxo, um setor mais resiliente aos indicadores econômicos”, explicou Guilherme Benevides, CEO da Gafisa Incorporadora e Construtora São Paulo, no release de resultados.

Com performance nas vendas, os lançamentos ajudaram a recompor o estoque da companhia, que voltou a ultrapassar a casa dos R$ 2 bilhões. Os empreendimentos de alto padrão já correspondem por 84% do estoque da Gafisa e 97% do valor total estão concentrados em São Paulo e no Rio de Janeiro.

No trimestre, a receita líquida da companhia somou R$ 263,3 milhões, uma alta de 35% e 2% na comparação com o primeiro trimestre de 2022 e com o mesmo período do ano passado.

Vendas de casas em condomínios fechados superam o volume de lançamentos, em Goiânia

Números comprovam o que busca por residências em condomínios fechados disparou após a pandemia

Após um longo tempo de reclusão, durante a pandemia da Covid-19, a percepção do que é importante na hora de escolher uma moradia mudou. O desejo por espaços mais amplos, com mais áreas externas e que possam atender às diversas necessidades dos seus moradores, do lazer ao home office, foi intensificado. Entre as opções, os condomínios horizontais se destacaram e os números comprovam o que os especialistas já vinham percebendo no dia a dia. 

A última pesquisa divulgada pelo Sindicato das imobiliárias e condomínios do Estado de Goiás (Secovi-GO), realizada pela Brain Inteligência Imobiliária (Brain), apontou em quem 2020 e 2021 [os dados vão até setembro). O número das vendas de casas em condomínios horizontais foi maior do que o número de lançamentos dessa tipologia. Foram 2065 casas e sobrados vendidos e apenas 1902 lançados no período. O estoque de casas no período apresentou queda de 31,94% ( de 504 para 343 unidades).

“Com a necessidade de ficar mais tempo dentro do lar, houve uma reavaliação do espaço e da usabilidade das residências. Esse foi o grande catalisador para grande parcela das vendas de imóveis e do aumento expressivo na procura por móveis planejados, por exemplo, nos últimos dois anos”, reforça Guilherme Werner, sócio-consultor da Brain.

“A gente percebe a boa aceitação por se viver em condomínios fechados, em razão da segurança e da qualidade de vida. Conjugando isso com a possibilidade de se trabalhar em  home office, as vendas explodiram”, comenta o presidente do Secovi, Antônio Carlos da Costa.

Na perspectiva do Secovi-GO, esse mercado deverá permanecer aquecido, com novos lançamentos. Um deles será o Condomínio Alto da Boa Vista (ABV), na região noroeste de Goiânia, terá o lançamento de sua última etapa, com 32 sobrados de 126 metros quadrados, com três quartos, sendo uma suíte, garagem para quatro veículos (com duas vagas cobertas) e quintal privativo, no final de julho. As novas unidades irão encerrar a expansão do residencial, já habitado por outras 250 famílias. 

O nome Alto da Boa Vista se deve a sua localização privilegiada, na Avenida Perimetral Norte, no setor Vila João Vaz, de onde é possível ter uma visão ampla e bela da capital goiana. Na parte externa do residencial fica o fundo do Parque Macambira-Anicuns, formando assim um cinturão verde ao seu redor. 

A área verde privativa do local atrai aves de diversas espécies e abafa os ruídos da cidade, além de contribuir com a temperatura, sendo ainda um pulmão verde para seus moradores. Ao seu redor, foi montada uma pista de cooper de 1,4 km, além de ser equipado com equipamentos para exercícios. O residencial também possui duas portarias e conta ainda com sauna seca, salão de jogos, bar, academia, quadra society, quadra de tênis e poliesportiva. 

Sustentabilidade
Entre os diferenciais do Alto da Boa Vista estão o sistema de subterrâneo dos cabos de energia elétrica e de telefonia instalados no residencial, para uma maior organização e menos poluição visual. Os sobrados são entregues com sistema para aquecimento solar da água do chuveiro, considerado um dos vilões da conta de energia, o qual representa em média de 25% a 35% no valor da conta mensal. 

“As placas coletoras, que ficam no telhado, captam a energia solar e aquecem o boiler, que por sua vez faz o aquecimento da água que é encaminhada para o chuveiro, o qual possui dois registros de abertura, quente e frio”, explica o engenheiro civil responsável pela construção da terceira etapa do condomínio, Murilo Guimarães Melo.

Outro ponto sustentável do Alto da Boa Vista é que a água da chuva é captada por ralos e vai para um poço de infiltração, que a libera gradativamente no lençol freático, evitando pontos de alagamento e contribuindo para o abastecimento subterrâneo do líquido no solo.

TecHome tira famílias do aluguel em menos de 90 dias

Solução combina financiamento de lote e construção industrializada de imóvel, evitando a sobrecarga no orçamento que adia a realização da casa própria para muitas famílias

Conquistar a casa própria é um investimento que pode comprometer o orçamento dos brasileiros durante anos. Para quem pensa em construir um imóvel, por exemplo, apenas as parcelas do terreno já podem pesar no bolso, colocando os planos para a obra em espera e prolongando os custos com aluguel. O contexto, que já não é ideal, se torna ainda mais árido diante de uma alta de 8,65% no preço dos aluguéis no acumulado em 12 meses até julho, segundo o Ibre/FGV.

É justamente para aliviar esse cenário que nasceu a TecHome, unidade de negócio da Tecverde em união com a fintech Homelend. Criada em 2019, a parceria foi formada para trazer uma solução que alia financiamentos flexíveis, incluindo o terreno e o imóvel, e tecnologias de engenharia para garantir a entrega da obra no menor tempo possível. Além da TecHome, apenas a Caixa Econômica Federal oferece esse tipo de financiamento que combina loteamento e construção, nenhum outro banco tem essa opção.

“A Tecverde é uma empresa de construção off-site, ou seja, nós construímos imóveis de forma industrial, em nossa fábrica, para serem apenas montados no canteiro de obras. Isso reduz drasticamente o tempo necessário para a entrega das residências e  também é possível que o imóvel comece a ser fabricado enquanto o terreno é preparado e/ou questões burocráticas são resolvidas. Para chegarmos à TecHome, nós somamos toda a nossa bagagem técnica com a fintech Homelend, responsável pela gestão dos financiamentos”, explicou Eduan Guérios, gerente de Novos Negócios da Tecverde.

A TecHome também presta assistência durante todo o processo, gerenciando a obra e quaisquer questões burocráticas do Alvará de Construção até o Habite-se. O tempo entre a assinatura do contrato e entrega das chaves pode variar de acordo com a previsão do loteamento e/ou a viabilidade de pagamento dos moradores. 

Com o alvará, o imóvel é entregue em menos de 3 meses. São mais de 200 opções de layout, que vão de 30m2 a 250m2, para diferentes perfis e orçamentos. A empresa tem linhas que vão desde residências populares até alto padrão. Assim, a TecHome consegue enquadrar famílias com renda a partir de R$5 mil até R$35 mil.

“Hoje, temos opções de financiamentos para até 20 anos e, pelo modelo que estruturamos, também conseguimos oferecer condições mais flexíveis que as tradicionais de mercado. Podemos considerar mais de um CPF por financiamento ou incluir rendas informais na análise de crédito, por exemplo”, disse Guérios.

Negócio em Expansão

O interesse no modelo vem crescendo, em torno de 2,5 mil a 3 mil pessoas entram em contato todos os meses com a TecHome. São cerca de 25 casas de unidade padrão vendidas por mês e a previsão é chegar em dezembro com uma média de 45 casas/mês. Uma unidade padrão corresponde a um imóvel de 42m2.

Até o final de 2022, a TecHome deve entregar cerca de 15 contratos, o equivalente a 50 casas de unidade padrão. Para o próximo ano, já são cerca de 100 unidades padrão fechadas e a previsão é chegar a 250. A partir de 2024, a meta é passar de 500 unidades entregues por ano, ou seja, cerca de 350 contratos.

“Atualmente, nosso foco está no interior de São Paulo, região que concentra 50% de todos os loteamentos do país. Além disso, nós fizemos recentemente um lançamento em Uberaba, Minas Gerais, e temos nossa sede no Paraná, então são duas praças que também estamos acompanhando”, destacou Guérios.

Falando da presença no interior paulista, o executivo destacou que a empresa já possui uma casa modelo em Campinas, pensada para ser um espaço de experiência para que os clientes possam conhecer o imóvel TecHome. Novas casas modelo estão previstas para Sorocaba e São José dos Campos, ainda em 2022, e Bauru, nos próximos anos.

Além da negociação direta com os clientes finais, a empresa tem parceria com cerca de 80 loteadores, como Cipasa, Moura Leite, Incorpore, Urba e Veccon. Para eles, existem quatro formas de negócio:

  • Lançamento do Loteamento – em que o morador tem a opção de pagar a casa junto com o terreno, para ter a construção pronta quando o lote for entregue. Neste caso, a TecHome participa junto ao evento de lançamento, meeting de corretores e negociações de casas.
  • Carteira – quando os lotes já foram vendidos, mas os compradores ainda não construíram. A TecHome entra com a oferta de um financiamento que abarca as parcelas do lote e a construção do imóvel.
  • Campanha – para clientes da Tecverde que já decidiram pelas casas da empresa, mas ainda não escolheram onde morar ou ainda não adquiriram um terreno, a TecHome indica loteadores parceiros e a possibilidade do financiamento combinado para terreno e construção.
  • Casa Modelo – possibilidade do loteador comprar casas modelo para funcionarem como stands de venda ou mostruários.

Com lucro líquido de R$ 7 milhões construtora e incorporadora RNI fecha trimestre com melhor desempenho dos últimos oito anos

A construtora e incorporadora RNI do grupo Empresas Rodobens, conquista novo resultado recorde no 2T22. De acordo com relatório consolidado do trimestre, a companhia totaliza R$ 7 milhões de lucro líquido no segundo trimestre, desempenho 144% superior em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda de acordo com os dados, a empresa alcança R$ 320 milhões de receita liquida no 1S22, resultado 75% superior se comparado com o 1S21.

Com receita líquida no segundo trimestre de R$ 187 milhões, a RNI obtém performance 100% superior ao mesmo período de 2021. Já a receita a apropriar (REF) alcança R$ 506 milhões no 2T22, crescimento de 29%, comparado ao mesmo período do ano anterior, mantendo margem de 29,4%. 

“Parte dessa conquista se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento das regiões do agronegócio. O segundo trimestre de 2022 foi mais uma vez marcado com o progresso dos indicadores operacionais e financeiros. O resultado consolidado evidencia a solidez da estratégia atual da RNI, que busca entender o perfil do brasileiro que quer adquirir imóveis de qualidade”, ressalta Carlos Bianconi, CEO da RNI. 

Landbank 

Com Landbank de R$7,2 bilhões, a RNI apresenta crescimento de 6% ao banco de terrenos reportado no 1T22, com R$ 6.8 bilhões e 15% ao mesmo período do ano anterior (2T21). O Landbank da incorporadora segue em constante atualização, essa reposição é necessária devido o volume de lançamentos em ascensão, comprovando a solidez da estratégia e mix de negócios da construtora, que resulta na confiança da estratégia adotada pela RNI em todo o país, por clientes e investidores.  

O banco de terrenos estratégico está composto com 90% de produtos do Programa Casa Verde e Amarela (PCVA), Horizontal e Vertical e 100% adquirido via permuta financeira. 

Lançamentos 2T22

No primeiro semestre deste ano, o VGV %RNI (participação 100% da incorporadora em projetos) totaliza R$ 371 milhões, número 13% superior ao mesmo período do ano passado. Já no 2T22, com dois lançamentos no período: o RNI Reserva Cachoeirinha, na cidade de Cachoeirinha (RS) e a 2ª fase do RNI Origem do Sol, em Várzea Grande (MT), a incorporadora alcança R$ 164 milhões em VGV lançado.

“Avançamos com a estratégia de crescimento em expansão, que contempla às regiões do agronegócio e interiores do país. Inclusive, estimamos crescimento maior no próximo semestre. Tradicionalmente, a RNI disponibiliza no mercado um volume maior de produtos neste período, que concilia também com a temporada de finalização de safra nas regiões do agro e, consequentemente, há também uma demanda maior por nossos produtos”, contextualiza Luciana Vasallo Coelho, Diretora de Novos Negócios da RNI.

Crescimento fora dos grandes centros

Com mais de 74 mil unidades em várias cidades no Brasil em 199 empreendimentos já lançados, a incorporadora segue com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco nas regiões do agronegócio onde o grupo Empresas Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos. Exemplo disso é o recém-lançado empreendimento RNI Origem do Sol que teve 50% dos imóveis da primeira fase vendidos em 90 dias, agregando mais R$ 80 milhões ao VGV.

Facilities / Experiência ao consumidor

A RNI dá um passo à frente com o Empório RNI 24h. O novo facilities desenvolvido pela companhia traz uma série de comodidades aos moradores dos residenciais, com loja de conveniência automatizada para que os condôminos possam adquirir itens alimentícios de forma prática e rápida. Somado a isso, terá também o espaço de locker, área onde as empresas de entregas e deliveries poderão deixar as encomendas, sem que os condôminos tenham que ir à portaria ou recepção de imediato. Após implantação de projeto piloto no Rio Grande do Sul, a novidade irá fazer parte dos futuros empreendimentos a serem inaugurados no mercado das principais cidades do país. O espaço integrado implantado possibilita que um empreendimento misto SBPE + Programa Casa Verde Amarela (segmento faixa 3) ao ter esse nível de excelência de facilities. 

Com lucro de R$ 31 milhões e margem líquida de 15%, Moura Dubeux estabelece recorde trimestral

Conforme balanço que protocolou nesta quarta-feira (10/08) na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no segundo trimestre de 2022, a Moura Dubeux apresentou receita líquida de R$ 209 milhões, com aumento de 34,8% em relação ao mesmo período do ano anterior, e registrou, em termos líquidos, lucro de R$ 31 milhões, o maior para um trimestre na sua história, resultado 17,8% acima do verificado no segundo trimestre de 2021. A margem líquida no período foi de 14,8%. A posição de caixa líquido no final do trimestre ficou em R$ 104 milhões.
 

No trimestre, seus lançamentos alcançaram R$ 561 milhões em valor geral de vendas líquido (VGV), apenas em produtos de incorporação, um aumento de 11,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em 2022, os lançamentos já somam R$ 915 milhões e, nos últimos 12 meses, R$ 1,4 bilhão.
 

“Crescemos bastante em desenvolvimento imobiliário e fomos capazes de elevar os lançamentos e o seu principal insumo, os terrenos. Fechamos o segundo trimestre de 2022 com 55 terrenos contratados, que totalizam um VGV bruto potencial de R$ 7,5 bilhões”, ressalta o CEO da Companhia, Diego Villar.
 

Com relação às vendas, a empresa fechou o segundo trimestre com R$ 308 milhões comercializados, 19,7% a menos do que em igual período de 2021. Nos últimos 12 meses, a marca foi de R$ 1,4 bilhão, praticamente o mesmo patamar dos lançamentos. A variação negativa deve-se à estratégia de lançamento, que foi mais concentrada na segunda metade do trimestre. “Porém, observando apenas o regime de incorporação, separada do modelo de condomínio, tivemos crescimento de 59,3% na comparação com o primeiro trimestre de 2022. Ainda sobre vendas, reduzimos significativamente nossos estoques prontos. Hoje, estamos com apenas R$ 78 milhões nessa condição, aproximadamente 50,0% a menos do que no mesmo período do ano passado. Os clientes seguem firmes na decisão de compra e os índices de distrato e inadimplência estão baixos”, frisa Villar.
 

Esses aspectos, somados a uma estratégia de negócios menos alavancada, tem favorecido a geração de caixa, que alcançou R$ 14 milhões no segundo trimestre e R$ 215 milhões desde o IPO da Moura Dubeux, em fevereiro de 2020. “Nossa posição de caixa líquido é de R$ 104 milhões, mantendo nossa disciplina financeira compatível com o tamanho da nossa operação. Além disso, temos todos os projetos de incorporação com financiamentos aprovados em instituições financeiras”, destaca o CFO & RI da companhia, Marcello W. Dubeux.
 

Ainda sobre os resultados, o CFO reforça: “Com o crescimento natural da receita, nossas despesas comerciais e administrativas, que já estão no patamar estabilizado, estão ficando cada vez mais eficientes. Com isso, nossa margem líquida tem melhorado. No período, foi de 14,8% e correspondeu a R$ 31 milhões, o maior lucro líquido trimestral da história da companhia”.