Índice de Variação de Aluguéis Residenciais varia 1,06% em fevereiro

O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (IVAR) variou 1,06% em fevereiro de 2023, o que representa uma desaceleração em relação à taxa mensal de 4,20% registrada no mês anterior. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses passou de 10,74% em janeiro de 2023 para 8,73% em fevereiro de 2023.

Entre janeiro e fevereiro, metade das cidades componentes do IVAR seguiram a tendência do índice médio e registram desaceleração: São Paulo (de 2,84% para 2,10%) e Porto Alegre (de 10,15% para -4,71%). As demais, Rio de Janeiro (de 1,45% para 3,11%) e Belo Horizonte (de 0,72% para 5,97%) apresentaram acréscimo na variação do aluguel residencial, conforme ilustra o gráfico a seguir.
 

As taxas interanuais (Fevereiro 23 / Fevereiro 22) desaceleraram em duas das quatro cidades componentes do IVAR: São Paulo (de 8,20% para 7,91%) e Porto Alegre (de 16,79% para 7,42%). Já as cidades de Belo Horizonte (de 9,82% para 12,12%) e Rio de Janeiro (de 8,51% para 9,10%) registraram avanços em suas taxas interanuais.

O IVAR foi desenvolvido para medir a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais do mercado de imóveis no Brasil. Ver mais sobre a metodologia do índice no Box incluído ao final deste release.
 

A próxima divulgação do IVAR ocorrerá em 05 de abril de 2023.

Brasileiro sonha com dinheiro extra para comprar imóvel

Se a economia melhorasse e sobrassem recursos no orçamento além do necessário para as despesas básicas, a maior parte dos brasileiros utilizaria esse dinheiro para comprar imóveis. É o que aponta a pesquisa RADAR Febraban, Pesquisa Febraban-Ipespe, divulgada nesta segunda-feira (06).

O levantamento apresentou opções de gastos a 2 mil pessoas, ouvidas entre 4 e 14 de fevereiro de 2023. E, do total de respostas, 38% tiveram relação com o uso das sobras no orçamento para comprar imóveis. O índice é o maior desde o início da série histórica, em março de 2021, quando 23% dos brasileiros sonhavam em utilizar o dinheiro extra para essa finalidade.

“Temos um novo governo com diretrizes econômicas que tem sido bastante discutidas no meio político e entre a sociedade. Em meio à expectativa de melhora ou piora da economia, a pesquisa demonstra que o sonho da casa própria tem se tornado ainda mais forte entre os brasileiros. Isso deve nortear ações políticas do governo e também é um importante indicador em relação ao potencial de consumo brasileiro”, avalia o sociólogo e cientista político Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do IPESPE.

A aplicação em investimentos bancários foi o segundo uso do dinheiro extra mais apontado pelos brasileiros, citada por 20% dos entrevistados. A lista segue com a aplicação na poupança (19%), a reforma da casa (19%), investimentos em educação (14%), viajar (11%), comprar um automóvel (10%), fazer ou melhorar o plano de saúde (6%), comprar produtos eletrônicos (4%), comprar uma moto (3%) e contratar uma apólice de seguro (1%).

O estudo foi feito com um público representativo da população adulta brasileira acima de 18 anos de todas as regiões do país, com cotas de sexo, de idade, de localidade, de instrução e de renda. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

aMORA capta R$ 40 milhões em estrutura de dívida e equity

A aMORA, empresa que realiza o sonho da casa própria por meio do aluguel com opção de compra, e que nasceu para atender pessoas que não conseguem comprar um imóvel nos modelos atuais de financiamento, anuncia uma captação de R$ 40 milhões. A maior parte do valor foi captado na modalidade de dívida via Certificados de Recebíveis Imobiliários para a aquisição de imóveis e teve como principal investidor a Cy Capital, gestora de recursos independente pertencente ao Grupo Cyrela, que possui décadas de experiência e atuação no setor imobiliário.

A empresa fez uma rodada adicional de equity com a participação de investidores atuais e com a entrada de um novo fundo – Goodwater, fundo de VC especializado em consumer/B2C e investidor de outras empresas do modelo Rent-to-own como a ZeroDown, com atuação na Califórnia. A aMORA tinha feito um Seed Round no início do ano passado, liderado pelo Global Founders Capital (GFC) e com a participação de outros fundos como Moore Strategic Ventures; Caravela; e Latitud.

A aMORA, que por enquanto atua somente em São Paulo capital, está expandindo rapidamente, com crescimento de 5x em 2022, à medida que mais pessoas e parceiros do setor imobiliário passam a conhecer a solução. “O modelo da aMORA foi criado para atender pessoas que não se encaixam nos modelos atuais oferecidos pelo mercado. Hoje, inclusive, já trabalhamos com imobiliárias, incorporadores, financiadores e outras startups e esse ano queremos expandir e aprofundar essas parcerias ainda mais”, ressalta o CEO e cofundador, Aram Apovian.

Para o cofundador da aMORA, Rafael Tellechea Cerqueira, “O produto da aMORA, além de ser uma ferramenta muito poderosa que possibilita que pessoas normais comprem seus imóveis de uma maneira muito mais acessível e flexível, também funciona na outra ponta da equação, como um ótimo instrumento de investimento para agentes do mercado imobiliário”.

MRV e FDC Angels impulsionam startups do setor da construção

Beneficiado por tendências ESG, o ecossistema de startups de impacto ganha forma no Brasil e, com isso, é cada vez mais possível e desejável aliar o sucesso empresarial ao impacto socioambiental positivo. De olho nesse cenário, a MRV, maior construtora residencial da América Latina, em parceria com o FDC Angels, grupo de investidores-anjo criado por ex-alunos da Fundação Dom Cabral (FDC), anunciam uma parceria pioneira para fomentar a escala de startups alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas.

A aproximação mira em soluções competitivas e sustentáveis para a construção civil no Brasil, relacionadas ao déficit habitacional, acesso à água, saneamento básico, transporte de materiais, capacitação profissional, transição tecnológica, entre outros desafios aprofundados pela pandemia de covid-19. Com isso, a expectativa dos parceiros é criar oportunidades para bons investimentos e desenvolvimento tanto das startups como das empresas do setor. 

De acordo com o gestor de Inovação da MRV, Felipe Reis, a parceria tem a intenção de incentivar o desenvolvimento de novas soluções, capazes de moldar o futuro da construção civil. “A iniciativa foi pensada de maneira que promovesse práticas inovadoras e, com isso, maior acesso de startups brasileiras à infraestrutura, insumos e equipes profissionais de primeira linha, capazes de apoiar o desenvolvimento de ações transformadoras que impactem o mercado”, afirma Reis.

“Estamos alinhando investimento de capital de risco com a chancela de empresas altamente qualificadas e de referência em seus setores de atuação, como a MRV”, anuncia o CFO do FDC Angels, Alexandre Scotti. Em 2023, a meta do grupo é realizar, pelo menos, quatro investimentos de R$ 100 mil até R$ 1,5 milhão em negócios inovadores nas áreas de impacto prioritárias do grupo, incluindo habitação e construção civil.

Para a diretora de Parcerias e Alumni da FDC, Marcele Viana, “fazer parte deste ecossistema, estimulando o encontro de diferentes atores para um objetivo comum – o desenvolvimento de negócios que gerem impacto positivo na sociedade – é um dos pilares da Fundação Dom Cabral e um norteador das nossas ações como Escola de Negócios”, pontua.

Seleção de startups de impacto

O processo de seleção das startups passa por Pitch Nights, o primeiro encontro de 2023, será de forma híbrida, no dia 15 de março, na sede da Fundação Dom Cabral, em Minas Gerais e online, em que iniciativas inscritas e selecionadas em um funil têm a oportunidade de apresentar suas ideias aos potenciais investidores anjos de impacto.  Além do aporte financeiro do FDC Angels  as startups escolhidas recebem mentoria dos educadores da Fundação Dom Cabral e se beneficiam da rede de conexões dos parceiros para alavancar seus negócios.

“Por meio dessa iniciativa temos a oportunidade de trocar com pessoas do mercado e abrir nossas portas para que elas proponham alternativas que talvez não conseguiríamos resolver ou teríamos dificuldades pelo tamanho e a natureza do negócio, por outro lado, essas startups têm a oportunidade de no futuro serem nossas fornecedoras e de outros players do setor, gerando assim uma relação em que todos saem beneficiados”, aponta Reis.

Com projeto de Isay Weinfeld, AG7 investe R$ 282 milhões e expande atuação para Santa Catarina, em Balneário Camboriú

Alfredo Neto, CEO da AG7

A incorporadora projeta R$ 500 milhões em vendas e aumento de 30% no faturamento com aquisição do terreno na Praia do Estaleirinho, seu primeiro empreendimento fora do Paraná

Após a chegada de Marcela Pfeiffer Miranda para o cargo de diretora de operações, a AG7, incorporadora de alto luxo com foco em wellness building no Brasil, dá mais um grande salto em busca da expansão de seus negócios e anuncia sua chegada no estado catarinense, com a compra de um terreno localizado na Praia do Estaleirinho, em Balneário Camboriú. Ao todo, são mais de 12 mil metros quadrados adquiridos, com um valor total investido de aproximadamente de R$ 282 milhões, com previsão de R$ 500 milhões em vendas gerais (VGV) e expectativa de um aumento de 30% no faturamento da empresa.

Como na maioria dos seus empreendimentos, este novo projeto também conta com um grande nome da arquitetura brasileira em seu desenvolvimento: Isay Weinfeld. O arquiteto é responsável por grandes projetos e, dentre os inúmeros trabalhos desenvolvidos, destacam-se em seu portfólio hotéis projetados para o Grupo Fasano em São Paulo, como o Punta del Este e Porto Feliz, o Centro Cultural Midrash no Rio de Janeiro e o Square Nine Hotel em Belgrado.

O empreendimento, que tem lançamento previsto para 2024, será construído no terreno onde se localiza o Parador Estaleiro Hotel e outras áreas vizinhas. Apesar de estar próximo a Balneário Camboriú, cidade que conta com os edifícios mais altos e luxuosos do Brasil, o projeto da AG7 tem expectativa de ser o primeiro a oferecer uma experiência completa e totalmente direcionada a promover o bem-estar dos seus moradores. “Como a região permite edificações de apenas 3 pavimentos, trataremos o projeto seguindo a escala humana, respeitando o entorno e fazendo os moradores se sentirem em uma casa, e é claro, respeitando nosso propósito de inspirar as pessoas a viver bem, tendo em mente que este é o lugar que proporciona o ápice da saúde e bem-estar, exaltando todos os princípios wellness”, explica Alfredo Neto, CEO da AG7.

Há mais de 10 anos, a AG7 foi pioneira em introduzir a concepção de wellness building no Brasil e, além disso, utiliza uma metodologia autoral para a construção dos empreendimentos baseada em seis pilares: localização, exclusividade, design, sustentabilidade, serviço e saúde. O equilíbrio desses elementos é apontado como fundamental para a criação de moradias inovadoras, sustentáveis e que inspirem as pessoas a viverem melhor. 

O conceito de wellness building já é muito conhecido no exterior e, no Brasil, a incorporadora começou a aplicar essa ideia desde o seu primeiro empreendimento, ainda em 2011, mas ganhou força com o ÍCARO Jardins do Graciosa, um dos empreendimentos mais premiados do país, e o AGE360, eleito como o residencial mais saudável do mundo, pela certificação Fitwell, em 2020. 

“Estamos buscando tornar o conceito ‘wellness building’ cada vez mais conhecido no Brasil, assim como é ao redor do mundo e a nossa chegada em Santa Catarina é mais um passo em direção a esse objetivo”, explica o CEO da AG7. “Todos nossos empreendimentos até aqui nos permitiram aperfeiçoar cada vez mais nossas entregas, essa nova aquisição será o ponto mais alto da nossa história e permitirá tomarmos novos caminhos daqui para frente”. finaliza.

Aluguel no Rio de Janeiro tem alta de 13,07% no acumulado dos últimos 12 meses, segundo relatório do Imovelweb

De acordo com o relatório mensal de preços de janeiro do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, o aluguel no Rio de Janeiro teve alta de 13,07% no acumulado dos últimos 12 meses. O levantamento ainda aponta que o valor médio mensal para alugar um imóvel na capital carioca fechou em R$ 2.147,48 no primeiro mês do ano.
 

Para Leonardo Paz, CEO do Imovelweb, o aumento no valor do aluguel reforça o quanto o mercado está se reaquecendo, ainda em virtude da pandemia. “Com a retomada da economia, houve uma demanda maior por aluguel”, afirma. “Esse aquecimento do mercado também reflete na compra e venda de imóveis, que fechou o acumulado dos últimos 12 meses com aumento de 1,32%”, conclui o executivo.
 

Para o primeiro mês de 2023, o valor médio do m² na capital fluminense fechou em R$ 8.816,54, destacando o Leblon, na zona sul do Rio de Janeiro, como o bairro mais caro da cidade para quem busca pelo imóvel próprio.
 

Valores por regiões e bairros
 

Na análise por região, a Zona Oeste do Rio de Janeiro é a mais barata para morar de aluguel, com um valor médio mensal deR$ 1.042,67. Já a Zona Sul tem o preço mais elevado entre as regiões, custando, em média, R$ 3.170,52 por mês.

RegiãoValor do aluguel
Zona OesteR$ 1.042,67
Grande BanguR$ 1.150,51
Zona NorteR$ 1.156,01
Grande MéierR$ 1.174,77
Ilha do Governador e Zona da LeopoldinaR$ 1.275,31
Grande TijucaR$ 1.567,05
CentroR$ 1.805,68
Barra da Tijuca e Baixada de JacarepaguáR$ 1.843,56
Zona SulR$ 3.170,52

No caso dos bairros, Guaratiba fecha o mês de janeiro como o mais econômico para alugar uma propriedade, custando, em média, R$ 673,69 por mês. Ipanema lidera a lista dos mais caros, com um aluguel mensal no valor de R$ 8.832,46.

Mais baratos (R$)
GuaratibaR$ 673,69
PaciênciaR$ 686,00
Água SantaR$ 742,07
Mais caros (R$)
GáveaR$ 4.650
LeblonR$ 8.270,87
IpanemaR$ 8.832,46

Para as propriedades à venda, o relatório aponta que Grande Bangu é a região mais econômica para adquirir um imóvel, com o valor de R$ 3.564,87 por m². Por sua vez, a Zona Sul é mais cara, custando R$ 13.474,26 por m².

RegiãoValor do m²
Grande BanguR$ 3.564,87
Zona OesteR$ 3.756,84
Zona NorteR$ 3.945,32
Grande MéierR$ 4.318,74
Ilha do Governador e Zona da LeopoldinaR$ 4.996,92
Grande TijucaR$ 6.309,90
CentroR$ 6.696,42
Barra da Tijuca e Baixada de JacarepaguáR$ 7.691,62
Zona SulR$ 13.474,26

Na análise por bairros, Turiaçu é o mais barato para comprar um imóvel, com o preço médio de R$ 2.430,73 por m². Leblon fecha janeiro como o mais caro, custando R$ 22.312,98 por m². 
 

IMÓVEIS À VENDA – BAIRROS MAIS BARATOS E MAIS CAROS

Mais baratos (R$)
TuriaçuR$ 2.430,73
Coelho NetoR$ 2.619,21
CavalcantiR$ 2.627,08
Mais caros (R$)
LagoaR$ 16.490,22
IpanemaR$ 19.986,86
LeblonR$ 22.312,98

Os dados do relatório mensal de preços do Imovelweb, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.

Incorporadora de Santa Catarina tem metade dos cargos de chefia ocupado por mulheres

No dia em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, são muitas as questões levantadas, especialmente quando o assunto é o mercado de trabalho. De acordo com os dados divulgados em 2022 pela pesquisa Women in Business da empresa de consultoria Grant Thornton, elas ocupam 38% dos cargos de chefia no Brasil. Em busca de um equilíbrio nas oportunidades, várias corporações têm incentivado a contratação de mulheres para o quadro de funcionários. A B|Fabbriani é uma delas. “Temos isso como parte da nossa cultura. Nosso quadro de colaboradores conta com 50% de mulheres. Quanto mais diverso for um ambiente, mais fácil será desenvolver habilidades igualmente distintas. E isso serve para todos os gêneros”, diz Bruno Fabbriani, CEO da Incorporadora.

Para Thais Narciso Machado, essa equidade traz muitos benefícios à rotina profissional. Ela diz que os perfis podem ser diferentes, mas todo mundo ganha. “As mulheres têm facilidade para potencializar o lado cuidadoso e também enxergam os problemas do dia a dia de forma diferente dos homens”, exemplifica a coordenadora financeira, responsável por uma área formada só por mulheres. Thais também aponta a mescla de idades como uma característica positiva da empresa. “Temos profissionais mais experientes, que trazem na bagagem muito conhecimento prático, além daqueles que estão começando a vida corporativa e têm uma facilidade muito grande de lidar com a tecnologia”, descreve a cientista contábil, que se formou no Rio Grande do Sul e trabalha desde os 16 anos na área.

Thais é uma das profissionais que ocupa um cargo de coordenação na B|Fabbriani

Em outro setor igualmente importante da Incorporadora está Giséle Machiniski. Responsável pelo jurídico, ela conta que seu dia a dia é bem dinâmico e vai de atribuições ligadas a operações de crédito e aquisições de novos terrenos até o desenvolvimento da política e posicionamento da empresa no que diz respeito a questões legais. “Vejo que a B|Fabbriani traz inovações nesse aspecto de gestão de pessoas, e não só no mercado imobiliário. Por aqui, há um olhar que vai muito além do mundo corporativo, que incentiva as mulheres a aspirar por um cargo de chefia”, revela a advogada.

Giséle é responsável pelo jurídico da incorporadora catarinense

Pode-se dizer que as duas são quase uma exceção à regra brasileira, já que cargos de chefia costumam ser ocupados por homens – e quase sempre acima dos 40 anos. Thais, hoje com 28 anos, conta que foi promovida há pouco tempo e fala sobre como vê os desafios daqui pra frente. “Meu cargo me dá a oportunidade de lidar não somente com os números mas também de auxiliar no desenvolvimento do capital humano da empresa. A B|Fabbrini está em franco crescimento e acompanha o boom imobiliário em Itapema como poucas incorporadoras”, pontua a coordenadora.

Já Giséle está cada vez mais se especializando em Direito Imobiliário: em fase de conclusão de uma pós-graduação na área e um MBA em Gestão de Negócios Imobiliários. “Para qualquer setor, a atualização deve ser constante; para nós, advogados, não é diferente. No meu caso, essa evolução é ainda mais importante, pois trabalho em uma empresa com equidade nas promoções e isso me dá a convicção de que meu ofício vai ser analisado independente do gênero”, diz a gestora.

“Sou de uma geração que já convive com as mulheres em posição de destaque. Vejo amigas e colegas crescerem com mais facilidade e sendo ouvidas. Claro que existem áreas que precisam da força feminina, mas é só uma questão de tempo e de oportunidades até chegarmos lá”, avalia Thais. Para Giséle, as mulheres já venceram muitas barreiras em uma sociedade patriarcal, mas ainda passam por situações em que precisam provar que são qualificadas para serem ouvidas e respeitadas. “Estamos expostas a certos padrões e, muitas vezes, somos culpadas pelas violências que sofremos. Mas se nossas complexidades forem tratadas com mais seriedade, estaremos cada vez mais perto de uma sociedade minimamente igualitária”, finaliza a advogada.

Financiou imóveis ou outros bens em 2022? Veja como declarar no imposto de renda

Os financiamentos imobiliários com caderneta de poupança e FGTS somaram R$ 240,8 bilhões em 2022 e tiveram o segundo melhor resultado da série histórica, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Quem decidiu investir em imóveis no ano passado e contribuiu para essa soma agora precisa declarar a aquisição do imóvel à Receita Federal por meio da declaração de imposto de renda – o que também vale para qualquer outro bem financiado, como veículos.

“O interesse da Receita Federal não está no valor do imóvel, até porque comprar não gera imposto, mas quem comprou deve confirmar a origem do recurso que utilizou”, explica o conselheiro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) Adriano Marrocos. Além disso, o imóvel precisa passar a constar na lista de bens do comprador – que é, aliás, onde ele deve ser declarado.

Como declarar

“Quem compra um imóvel financiado não deve informar na Ficha “Dívidas e Ônus Reais” o valor do financiamento, nem na ficha “Pagamentos Efetuados” as parcelas pagas. O preenchimento deve ser, apenas, na Ficha “Bens e Direitos” e pelo valor pago em cada ano. Esse total será o valor do imóvel, e não o que está na escritura”, diz Marrocos.

Para facilitar, o conselheiro do CFC exemplifica com um caso fictício, no qual um imóvel foi comprado com sinal de R$15 mil, uso de R$70 mil do FGTS e financiamento de outros R$125 mil em dez anos. No exemplo, o contrato foi assinado em agosto de 2022 e o pagamento da primeira parcela efetuada em setembro. Na hora de declarar, o contribuinte deve:

  1. Localizar a ficha “Bens e Direitos”, selecionar o grupo “01 – Bens Imóveis” e o código do bem (“11 – apartamento” ou “12 – casa” ou ainda “13 – terreno”). 
  2. Informar o número do “IPTU” e a “data de aquisição”, assim como o endereço, a área total e a unidade de medida da área do imóvel (metros quadrados ou hectares).
  3. Preencher como valor do imóvel o montante correspondente ao que foi pago no ano-base da declaração. Neste caso, é a soma dos R$15 mil da entrada aos R$70 mil do FGTS, além das quatro parcelas pagas de setembro a dezembro, incluindo juros, seguros e taxas.

Sobre o valor do imóvel, há um ponto importante: à medida que os anos de financiamento se passarem, os valores pagos ano a ano devem ser somados. No exemplo dado, ao declarar o imposto de renda no segundo ano de financiamento, o valor do imóvel deve corresponder ao que foi declarado no ano anterior mais todas as parcelas pagas naquele ano-base – e assim sucessivamente.

O contribuinte também deve informar na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis” o valor usado do FGTS, sob código 04 – Indenizações por rescisão de contrato de trabalho, inclusive a título de PDV, e por acidente de trabalho; e FGTS. Se o FGTS não for usado para a aquisição do bem, esta etapa torna-se desnecessária.

Casais e sócios

Se a aquisição do imóvel foi feita por um casal, a recomendação é que apenas um dos membros declare o imóvel para facilitar o processo. “Não há impedimento que o imóvel seja objeto de rateio entre duas declarações, mas isso deverá ser mantido ao longo dos 10 anos de financiamento, como no nosso caso”, afirma Marrocos. Ele explica ainda que, em caso de divórcio, o ajuste é facilmente feito na declaração.

Já se a compra foi feita em sociedade, é importante que cada sócio informe o valor pago por si e que parte do imóvel lhe pertence. O mesmo procedimento deve ser observado na venda.

Venda

Quem vende o imóvel também precisa declarar a transação para comprovar o pagamento do imposto de renda devido sobre ela, informar a aplicação do recurso com a operação e “dar baixa” no bem na ficha de “Bens e Direitos”. 

“Para quem vende, é necessário o uso do programa Ganho de Capital (GCAP), informando o valor recebido diretamente do comprador e da instituição financeira, inclusive, eventual parcelamento”, diz Marrocos. Também será necessário informar nome e CPF do comprador, além do CNPJ da instituição financeira responsável pelo financiamento.

“O próprio programa irá gerar as guias para recolhimento do imposto de renda decorrente da venda do imóvel e será exportado para a declaração de ajuste anual do imposto de renda da pessoa física”, conclui.

Mercado imobiliário aponta necessidade de revisão do Plano Diretor de Belo Horizonte

O novo Plano Diretor de Belo Horizonte entrou em vigor com a promessa de adequar a capital aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Depois de discussões sobre o adiamento da entrada em vigor de algumas regras, que passaram a valer no dia 5 de fevereiro, entidades representativas do mercado imobiliário seguem em diálogo com a Prefeitura para tentar rever a proibição de alteração do Plano Diretor por oito anos.

O setor aponta que a mudança mais significativa trazida pela nova legislação, que foi a redução do coeficiente de aproveitamento nas áreas centrais, pode afetar a viabilidade econômica dos negócios imobiliários. Na avaliação do vice-presidente da área das Corretoras de Imóveis da CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais), Leirson Cunha, a nova lei tem pontos positivos e negativos. “Sem modificações, cidades do entorno de Belo Horizonte, como Nova Lima, Contagem, Betim, tendem a atrair os investimentos”, alerta Cunha, que também é presidente da Netimóveis Belo Horizonte.

“O Plano já está em vigor e tem coisas boas, importantes para a cidade. Mas existem pontos que precisam ser mais debatidos e que podem atrapalhar o desenvolvimento econômico e o ritmo de crescimento da construção civil na cidade”, complementa. Um dos pontos mais importantes que precisa ser avaliado é em relação aos cálculos da outorga onerosa, valores que construtores terão que pagar para implantar projetos com área superior à prevista para determinada região, o que poderia inviabilizar o setor da construção.

A proposta do Plano Diretor é a criação de “centralidades”, expandindo o comércio de bairro para diminuir a dependência da área central da cidade e criando vias mais adensadas dentro dos bairros. “Essas áreas ainda teriam o estímulo do Poder Público, que utilizaria os recursos vindos da outorga. Dessa forma, ao longo dos anos, as centralidades já desenvolvidas teriam uma população que reside e trabalha nelas”, explica Cristina Santana, arquiteta e urbanista da K2 Arquitetura, parceira da Netimóveis.

O impacto negativo na construção civil atinge especialmente o valor do metro quadrado para a produção de novas unidades imobiliárias. “Com a extinção do coeficiente de aproveitamento básico de transição, passa a valer para toda a cidade o coeficiente de aproveitamento básico de 1.0 ou menos para as áreas de preservação ambiental. Isso representa um aumento direto no valor do metro quadrado de venda dos imóveis, uma vez que, para atingir os coeficientes de aproveitamento acima do básico, será necessária a aquisição de potencial construtivo adicional por meio dos instrumentos de política urbana”, aponta Cristina.

Na avaliação de Leirson Cunha, esse novo custo impacta negativamente o fluxo de caixa das obras, encarecendo o produto final. “Corremos um sério risco de perder muitos recursos financeiros que poderiam vir para BH, além de um enorme efeito colateral em ter que subsidiar quase que compulsoriamente com nossa infraestrutura, como equipamentos de saúde e educação, uma vez que o coração econômico de nosso estado é nossa capital”, afirma. O impacto disso já é sentido na migração de construtoras para as cidades vizinhas. “Muitas empresas já se anteciparam e estão transferindo seus ativos no mercado imobiliário para cidades da região metropolitana”, ressalta.

O vice-presidente da CMI/Secovi-MG também destaca os impactos na aquisição de imóveis para a população de média e baixa rendas na cidade. “Vai ficar mais caro construir e morar em Belo Horizonte, o que acaba prejudicando as pessoas que ganham menos. Na prática, quem sofre é o cidadão de Belo Horizonte que arcará inevitavelmente com mais custos e impostos, sem falar na perda significativa do número de empregos e na diminuição abrupta na representatividade do setor no PIB”, aponta.

Tarjab lança empreendimento no Morumbi

A Tarjab, incorporadora e construtora com 39 anos de trajetória, leva para o Morumbi, região com infraestrutura completa de comércio e serviços e excelente mobilidade urbana, o Isla Morumbi, empreendimento que apresenta qualidades e diferenciais característicos da incorporadora, como conforto térmico, lumínico e de sustentabilidade, que privilegiam a experiência do bem-estar.

Com lançamento agendado para este mês, o empreendimento em torre única contará com apartamentos de 1 e 2 dormitórios, com metragem de 33m² a 51m², terraço e 1 vaga livre de garagem demarcada, características diferenciais para a região, referência de boa qualidade de vida, com vizinhança tranquila e cercada de verde.

A torre única do Isla oferece mais privacidade e exclusividade para que o futuro morador tenha mais qualidade de vida, conhecendo melhor seus vizinhos e aproveitando as várias áreas de lazer com tranquilidade”, destaca Leandro Domingues da Silva, supervisor comercial da Tarjab.

O projeto também terá lazer completo, com salão de festas, espaço fitness, salão de jogos, churrasqueira, terraço, piscinas adulto e infantil, playground, além de diferenciais como videomaker studio, pet place, coworking, lavanderia e horta coletiva. “Incluímos na área de lazer diferenciais como horta e lavanderia coletiva, pois nosso propósito é proporcionar qualidade de vida aos futuros moradores”.

Além das qualidades do bairro e dos atributos de nossos projetos, procuramos uma localização que facilite a mobilidade”, explica Domingues. O Isla Morumbi by Tarjab ficará próximo de grandes avenidas que ligam outras regiões como Vila Sônia, Brooklin, Santo Amaro e Chácara Santo Antônio.

Ao visitar o decorado, o cliente irá se deparar com a planta de 44 m² (2 dormitórios), com cozinha aberta e terraço. “O diferencial está na concepção da unidade, que é bem distribuída com cozinha (aberta) que possibilita ampliar os ambientes e terraço com ótimo espaço. Este é o apartamento ideal para casais e famílias pequenas que gostam de aproveitar a casa”.

Como estratégia de lançamento, a Tarjab irá trabalhar com o plantão de vendas e o decorado em via estratégica (Rua Doutor José de Andrade Figueira, 80), com previsão de abertura em março.

Serviço: Isla Morumbi

Vídeo divulgação: Isla Morumbi

Atendimento online: Personalizado com consultores

Contato: Telefone (11) 3181-6082 / Whatsapp (11) 94308-6011