Emccamp lança empreendimento do “Minha Casa, Minha Vida” em Contagem

Village Europa integra o Gran Europa, projeto que vai gerar negócios na ordem de R$ R$ 106 milhões e reúne três empreendimentos residenciais e um centro comercial 

O mercado imobiliário mineiro ganhou ainda mais força com a retomada dos projetos do Minha Casa, Minha Vida (MCMV). E, para quem deseja realizar o sonho da casa própria ainda no primeiro semestre de 2023, a Emccamp Residencial, que atua há 46 anos no setor da construção civil, traz para Contagem um projeto inovador pertencente ao programa: o Village Europa.

O condomínio é o último do complexo Gran Europa, que reúne o Parque Europa, Europa Imperial e o Europa Mall, totalizando mais de 550 unidades. O Village Europa terá um total de 160 apartamentos, distribuídos em 10 blocos de quatro pavimentos. O projeto possui unidades tipo, de 44,85 m², com dois quartos, e unidades garden, com área total 174, 5 m².

Os moradores do condomínio contarão com piscina, salão de festa, playground, quadra de esporte e previsão para Wi-fi coletivo. Serão 160 vagas de estacionamento. A previsão é de que as obras do Village sejam iniciadas neste mês de maio e concluídas em até 36 meses.

Localização privilegiada – O Village Europa está situado na Rua Pinho, 270, no Colonial. “O local foi estrategicamente escolhido, uma vez que o bairro é relativamente novo, bem planejado e com uma excelente infraestrutura de comércio, transporte, serviços básicos e acesso à educação”, explica Luciano Bernardes, gerente Regional de Vendas da Emccamp.

O residencial está a cinco minutos do Centro de Contagem, fica próximo a supermercados, posto de combustíveis, fest food, farmácia, Unidade Básica de Saúde, um grande hospital particular, escola, além de duas grandes faculdades. Os moradores do residencial estarão a 10 minutos do Itaú Power Shopping e do Shopping Contagem, entre outros locais voltados para o entretenimento. Outra facilidade é a mobilidade urbana, pois a região oferece acesso a importantes vias, diversas opções de transporte público, com linhas de ônibus e estação do metrô.

“O empreendimento terá a marca Emccamp, que há quase meia década constrói com responsabilidade, eficiência e a qualidade que a sociedade merece. Temos em nosso DNA o compromisso de realizar sonhos e contribuir para redução do déficit habitacional do país”, pontua Luciano Bernardes.

O residencial terá subsídio do governo federal, por meio do MCMV e poderá ser financiado em até 360 meses, com taxas de juros reduzidas, e entrada parcelada em até 60 meses.

Gran Europa – Podendo gerar negociações na ordem de R$ 106 milhões, o Gran Europa será composto por três residenciais e um centro comercial. O projeto foi muito bem recebido no mercado e já teve 90% das unidades comercializadas dos primeiros empreendimentos lançados: o Parque Europa e o Europa Imperial.

Centro Comercial – Seguindo o conceito de street shopping, o Europa Mall terá 4.680 m². O centro comercial oferecerá estrutura para 27 lojas e 43 vagas de estacionamento no subsolo para os clientes.  “Pensamos em um projeto completo para atender a demanda do dia a dia dos moradores que viverão em um condomínio com lazer completo, segurança e uma rica infraestrutura de serviços nos arredores de casa”, pontua Luciano Bernardes.

Mercado de galpões logísticos de alto padrão cresce 26% entre 2019 e 2022

O mercado imobiliário de galpões logísticos de alto padrão vem demonstrando bom desempenho desde 2019, é o que indica dados apurados pela Cushman & Wakefield em seu relatório geral sobre o balanço de 2022. Seguindo a tendência que tem se confirmado nos últimos cinco anos, os números do último ano evidenciam crescimento de 26% do inventário de condomínios logísticos entre 2019 e 2022, com 24 milhões de m2 mapeados atualmente. Quando a análise é por estados, São Paulo lidera com 61%, Rio de Janeiro é responsável por 8% e Minas Gerais por 8% .

Tais resultados de 2022 podem ser explicados por dois fatores: interiorização e pré-locações. Foi mapeado, ainda, um movimento importante e crescente na distribuição de operações logísticas do e-commerce e do comércio tradicional para as regiões nordeste, sul e o norte.

A porcentagem de ativos pré-locados foi de 43% e demonstra outra característica importante do mercado mapeada em 2022: a demanda por ativos de qualidade se mantém, dentro de novas especificações técnicas, de uso e em regiões estratégicas. Esses são indicadores que fazem com que a taxa de vacância não ceda em ativos de menor qualidade técnica, o resultado deste movimento reflete na média do preço pedido, que se apresenta baixa o ano todo. Já em ativos de alto padrão, em contrapartida, foi observado a majoração de seus preços em todos os mercados, demonstrando maior resiliência.

Dados do relatório da Cushman & Wakefield mostram, ainda, o desempenho dos condomínios logísticos de alto padrão no Brasil: foram entregues 2.537.000m2 de novos empreendimentos, sendo a absorção líquida de 2.214.000. Analisando as regiões separadamente, São Paulo registrou 1.110.000 m2 de absorção líquida, seguido por Minas Gerais com 590.000m. Já o Rio de Janeiro ficou na 11ª posição com absorção líquida de 6.000 m2.

Quanto às categorias das locações, o “varejo em geral” (incluindo e-commerce) compreende a 36% e “Logística em Geral” (inclusive os operadores de e-commerce) a 24%. Outro ponto observado é a redução drástica em novos projetos industriais, que respondiam por 51% dos novos projetos no biênio de 2016 e 2017, para apenas 9% no ano de 2022.

Nota-se que as localizações premium e empreendimentos de maior qualidade tiveram efeito, também, nas brechas entre preços pedidos e praticados.

As avaliações apontam que a capital de São Paulo tem tendência de descontos e negociações perto de zero. Já nas regiões circunvizinhas, tem-se a prática de no máximo 5%, chegando ao patamar de 15% nas regiões mais distantes como Campinas e Ribeirão Preto.

Por fim, Minas Gerais tem se mostrado um estado com desenvolvimento considerável em diversas regiões, destacando-se Extrema com 879.237m2 de inventário total, Betim com 458.552m2 e Contagem com 437.546m2. Outras áreas de desenvolvimento podem ser citadas também, como as regiões de Juiz de Fora (indústrias) e de Montes Claros (SUDENE).

ABDI participa do BIM Fórum Conference Brasil 2023

Leonardo Santana, analista de Produtividade e Inovação da ABDI, no BIM Fórum Conference Brasil 2023

Nesta segunda-feira (22), a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) participou do lançamento do primeiro volume da coletânea “Guias de Contratação BIM”, realizado durante o BIM Fórum Conference Brasil 2023, que acontece até dia 23 de maio, no World Trade Center, em São Paulo (SP).

“Conceitos básicos e requisitos para contratação BIM” é o primeiro volume e expõe aspectos conceituais, técnicos e operacionais relacionados às formas de contratar em BIM. A coletânea é organizada pelo BIM Fórum Brasil com a correalização da ABDI e o patrocínio do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Santa Catarina (CAU/SC). 

“A coletânea é uma iniciativa importante tanto para a administração pública auxiliar os agentes a elaborar, avaliar e fiscalizar contratos em BIM, quanto para os profissionais do setor, no sentido de norteá-los nos contratos firmados com o poder público”, ressalta Leonardo Santana, analista de Produtividade e Inovação da ABDI.

Mais cedo, antes do lançamento, Leonardo também participou do painel “Pesquisa de digitalização do BFB/CONFEA/CAU/ABDI: análise e consequências”. Na ocasião, ele trouxe dados importantes da pesquisa de transformação digital realizada pela ABDI em 2022 que contou com o setor de construção civil.

Sondagem de Transformação Digital foi uma pesquisa que levantou informações sobre a digitalização de diferentes setores da economia, especificamente indústria, comércio, serviço e construção civil. “Comparativamente, os dados mostram que o setor da construção é o que menos investe ou tinha intenções de investimento em transformação digital”, destacou Leonardo.

Ao serem questionadas sobre a busca de crédito para investimento em transformação digital, a maioria das empresas participantes da construção civil respondeu que não há planejamento previsto, ou há pouquíssimo recurso para este fim.

O analista da ABDI enfatiza que há programas de incentivo financeiro para trabalhar a digitalização do setor, provenientes das esferas pública e privada. E que chamou a atenção dele a baixa participação do setor em editais ou programas de incentivo, conforme aponta a pesquisa.

Leonardo conta, ainda, que nas respostas para qual a necessidade da empresa de se digitalizar, o setor da construção civil foi o que menos soube especificar quais áreas seriam indicadas, enquanto outros setores respondiam investimento em equipamento, qualificação de pessoal etc.

“São dados importantes que precisamos olhar de forma estruturada para entender por que ainda estamos para trás, se já temos vários instrumentos disponíveis para avançar. E, principalmente, como podemos ajudar a melhorar esses cenários de forma transversal”, afirmou.

Para encerrar, Leonardo pontuou que a ABDI já tem algumas iniciativas concretas para compartilhar e deu o exemplo do Jornada Digital. “É um programa desenvolvido pela Agência, no qual as empresas se autoavaliam no quesito de maturidade digital. Ao final, recebem um diagnóstico personalizado, com informações de direcionamento sobre o que precisa ser feito para atingir os objetivos que identificou como empresa. O programa é gratuito e oferece acesso a uma variedade de ferramentas e soluções tecnológicas para ajudar no processo de transformação digital. Essas e outras iniciativas são ações que deixamos à disposição para apoiar o setor e que podem ser encontradas no nosso site”, finalizou.

5 vantagens de comprar um imóvel na planta

Comprar um imóvel na planta é vantajoso tanto para quem quer investir como para compra um local para morar

Adquirir um imóvel na planta pode ser vantajoso tanto para quem pretende realizar o sonho da casa própria como para quem quer investir. A compra do imóvel que ainda não está concluído pode ser uma solução para quem prefere a tranquilidade de ir morar num imóvel novinho e, muitas vezes, traz também vantagens financeiras. “Quando lançamos um empreendimento sempre buscamos oferecer as melhores condições e o melhor custo benefício para os clientes. Em empreendimentos que ainda estão em construção, é possível oferecer vantagens ainda maiores para os nossos clientes”, afirma Felipe Silveira, Diretor Comercial da Rottas Construtora.

O preço é a primeira e principal vantagem para quem compra um imóvel na planta. Naturalmente, como o imóvel ainda está em construção, o preço é menor do que imóveis que já ficaram prontos. É o caso do Bruno Stutz, coordenador comercial, que comprou um empreendimento Rottas no lançamento.  “Quando adquiri um imóvel, optei pela compra na planta. Fiz as contas e preferi por usar uma modalidade porque a valorização que vi, vale a pena e compensa a espera pelo recebimento das chaves, explica Stutz. Essa é a principal vantagem para quem não se incomoda de esperar o empreendimento ficar pronto. Mas, outras vantagens nesse tipo de negócio também podem ser determinantes para quem pretende comprar um imóvel novo. Confira:

  • Valorização do Imóvel – Como consequência da compra do imóvel por um preço mais baixo a valorização depois de pronto pode trazer vantagens para quem compra um imóvel como uma forma de investimento. Os imóveis costumam valorizar após a conclusão entre 20% à 50%, algumas chegam a dobrar de preço.
  • Parcelas mais estáveis – O setor da construção civil já sofre um impacto positivo por causa da queda do Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGC), que é a responsável pelo cálculo e divulgação do índice. O novo formato de cálculo do índice pode contribuir também para a composição dos preços dos imóveis comercializados ainda na planta. Quem ganha com essa mudança é, principalmente, o consumidor, que vai enfrentar menores oscilações nas parcelas.
  • Personalização do acabamento – Quando o imóvel é comprado na planta, o cliente tem a oportunidade de escolher o acabamento do imóvel ainda durante o andamento da obra, sem precisar fazer substituições de materiais depois. Por isso, essa é mais uma vantagem para quem compra antes da entrega.
  • Condições de pagamento – Negociar direto com a construtora é um dos grandes benefícios neste tipo de negócio. Significa menos burocracia e coloca o cliente numa posição mais vantajosa para negociar valores comparado a quem opta pela compra da propriedade após a construção.
  • Segurança – O contato direto com a construtora desde a compra até a entrega das chaves aumenta a segurança do comprador durante todo o processo. Ter uma equipe de especialistas por perto facilita a resolução de eventuais problemas e outras eventualidades que possam acontecer durante o processo.

Mesmo com mercado moderado no início de 2023, expectativas para lançamentos de empreendimentos são positivas para ambos os segmentos, aponta indicador da Deloitte com a ABRAINC

O mercado de imóveis residenciais apresentou desempenho moderado no primeiro trimestre deste ano, com demanda e vendas praticamente estáveis para ambos os segmentos: Médio e Alto Padrão (MAP) e Minha Casa Minha Vida (MCMV), é o que aponta o Indicador de Confiança do setor Imobiliário Residencial, realizado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) em parceria com a Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo. Nesta edição, a pesquisa foi realizada com 49 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, entre 10 e 20 de abril.

Após dois trimestres de altas, a expectativa para lançamentos de imóveis teve um leve recuo frente ao anterior, para ambos os segmentos. Mesmo assim, as perspectivas, no geral, seguem positivas em médio prazo (90% dos executivos pretendem lançar imóveis). O relatório aponta também que houve um recuo na expectativa geral de empresas que pretendem adquirir terrenos para futuros empreendimentos de imóveis residenciais. Diferente do observado em lançamentos, a perspectiva de aquisição de terreno do segmento de MAP foi menor frente ao trimestre anterior – 78% dos executivos pretendem adquirir terrenos.

O presidente da ABRAINC, Luiz França, acredita que, apesar do comportamento de estabilidade, o setor tem potencial para ter bons resultados ao longo do ano: “Nos últimos 10 anos, o investimento em imóveis se tornou mais vantajoso que outras aplicações financeiras. Por isto, a expectativa de valorização dos imóveis deve continuar aquecendo o mercado e atraindo novos investimentos. No geral, os empresários sinalizam que o desempenho do setor neste ano deve ser similar ao dos últimos anos”, avalia.

O levantamento usa uma metodologia diferenciada para interpretar os resultados e facilitar a leitura entre os trimestres. Desse modo, os percentuais de respostas foram transformados em notas, variando de 1 (para forte redução) a 3 (para forte aumento), e cada segmento foi classificado dentro desse padrão. As respostas dos participantes da pesquisa indicaram se houve redução, manutenção ou aumento em relação ao trimestre anterior para os itens procura, vendas, e preços dos imóveis. Além da variação do trimestre apurado, os respondentes indicam as expectativas.

Indicador de confiança do setor imobiliário residencial

“O estudo nos mostra que o mercado de imóveis residenciais está moderado no momento. Apesar de o indicador de vendas de imóveis residenciais ter registrado uma leve retração, o segmento MCMV segue se aquecendo e em processo de recuperação. As expectativas para lançamentos de empreendimentos também são boas para ambos os segmentos, o que indica que o mercado imobiliário pode continuar a se desenvolver nos próximos trimestres e continuar como um forte indutor da roda econômica no país” destaca Claudia Baggio, sócia de Financial Advisory e líder da prática de Real Estate da Deloitte.

Resultados do 1º trimestre e expectativas:

Procura de imóveis (Nota 2,03 = Manutenção). Apesar de o trimestre não ter sido aquecido para o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP), houve manutenção da demanda por imóveis residenciais no 1º trimestre de 2023 em relação ao anterior, o que também foi observado para o segmento MCMV. Essa manutenção, por sua vez, indica um melhor cenário que o do período anterior, quando houve retração.

Vendas (Nota 1,98 = Manutenção). As vendas de imóveis residenciais também se mantiveram no 1º trimestre de 23 frente ao período anterior, para ambos os segmentos. O segmento de Minha Casa Minha Vida aponta para expectativas de aumento, tanto em curto prazo quanto para daqui a 12 meses. Já o segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) tem expectativas de manutenção.

Expectativas para vendas (Nota 2,15 = Manutenção). Os executivos do setor imobiliário residencial esperam manutenção nas vendas para o 2º trimestre de 2023 (nota = 2,15), e aumento nos próximos 12 meses (nota = 2,23).

Preço de imóveis (Nota 2,48 = Aumento). Os preços de imóveis seguiram em alta no 1º trimestre de 23 e continuam com tendência de aumento. Existe a tendência de “forte aumento” apenas para daqui a 12 meses e em longo prazo – até o trimestre anterior, foi possível observar “forte aumento” também em curto prazo.

Expectativa para os preços dos imóveis (Nota 2,41 = Aumento)As expectativas para os preços dos imóveis residenciais seguem com aumento para o 2º trimestre do ano (2,41), com forte aumento para os próximos 12 meses (nota 2,78) e para os próximos cinco anos (nota 2,94).

Índice de preços segue em crescimento e procura por imóveis apresenta leve retomada

Esta edição da pesquisa revela que o índice de preços de imóveis residenciais continua em crescimento: no primeiro trimestre do ano foi registrado aumento de 6,3% frente ao trimestre anterior. Entretanto, o aumento nos preços, em 2023, tende a ser menor que o de 2022. O indicador do custo de construção também está menor neste início de ano frente a 2022, mas ainda segue em alta: a variação do INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), no acumulado 12 meses até março, esteve em 8,04%.

O estudo aponta que o índice de procura por imóveis apresentou leve retomada e voltou aos patamares do 1º trimestre de 2022. Esse cenário foi possível devido à demanda mais aquecida do segmento de menor renda (MCMV), tendo em vista que o indicador de MAP teve leve retração em sua procura. O índice de vendas geral teve leve retração neste trimestre de 0,7%, pressionado pelo desempenho de vendas de imóveis do segmento de MAP, que registrou o menor índice de vendas da série histórica (-4,4%).  Por outro lado, o segmento MCMV se aqueceu, recuperando os patamares do 3º trimestre do ano anterior. As expectativas para os 12 meses seguintes são de alta para MCMV e de leve recuperação para MAP. O crescimento lento da economia vem impactando o mercado e afetando as condições de financiamento, que não têm sido atrativas.

Metodologia da pesquisa

O indicador de confiança do setor imobiliário residencial do 1º trimestre de 2023, realizado pela Deloitte, organização com o portfólio de serviços profissionais mais diversificado do mundo, em parceria com a ABRAINC, contou com a participação de 49 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, divididas nos seguintes segmentos: 24% Minha Casa Minha Vida (MCMV), 33% Médio e Alto Padrão (MAP) e 43% atuantes em ambos os segmentos. O levantamento, realizado entre 10 e 20 de abril de 2023, ouviu executivos de alto escalão (C-Level) das empresas participantes.

Yees! Incorporadora abre vagas de emprego

A construtora e incorporadora está com 24 vagas abertas nas áreas Comercial, Financeira, Administrativa e de Engenharia nas cidades de Sorocaba e São Paulo

O Grupo Yees!, uma proptech que nasceu de uma fusão de duas grandes empresas no mercado imobiliário, a JJR Empreendimentos e a Milan Reis Incorporadora, está contratando profissionais. São vinte e quatro (24) vagas, de início imediato, em regime presencial, com remuneração compatível com o mercado.

As vagas abertas são para atuar na matriz da empresa em Sorocaba e também na filial em São Paulo. Ainda estão abertas vagas de estágio para a área administrativa, comercial, marketing, controladoria, engenharia civil, investimento e inovação, experiência ao cliente e  financeiro. 

A Yees! Incorporadora busca profissionais visionários que buscam crescer profissionalmente. A previsão de novas contratações em 2023 é de 100 colaboradores para atuarem nos próximos lançamentos nas cidades de Sorocaba, Campinas e São Paulo.

“Estamos em constante crescimento, por isso buscamos pessoas dispostas a aprender sobre o mercado imobiliário e que também possam somar sua bagagem à nossa, e, assim, atingir novos objetivos”, diz Júlio Reis, CEO da Yees! Incorporadora.

Para se candidatar, os interessados devem cadastrar o seu currículo na plataforma (https://jjr.gupy.io/).

Alea inicia ampliação territorial para os estados de Paraná e Minas Gerais

Estados trazem perfil semelhante ao público-alvo da marca e fazem fronteira com São Paulo, onde fica sua fábrica

A Alea, empresa de construção off-site da Construtora Tenda, anuncia sua primeira expansão de atuação territorial de negócios, com busca de novos terrenos para iniciar operação em Minas Gerais e Paraná. Os estados foram escolhidos pelo perfil habitacional e por fazerem fronteira com São Paulo, que abriga a unidade fabril da empresa.
 

De acordo com o COO da Alea, Luis Martini, a proposta diferenciada de Alea tem muito potencial de crescimento para além de São Paulo. “O projeto arquitetônico e o cuidado urbanístico entregam uma proposta diferenciada, com casas distribuídas por amplas alamedas, onde os moradores podem vivenciar ao mesmo tempo a liberdade e a segurança. A privacidade que só uma casa oferece com o sentimento de convivência em comunidade que o conceito do projeto proporciona. Além disso, temos uma capacidade produtiva de entregar 10 mil unidades/ano e queremos atingir outros locais, buscando terrenos, a partir de 30 mil metros quadrados, a princípio, no sul de Minas Gerais e norte do Paraná.“, destaca o executivo.

Amplamente adotada em países como Estado Unidos, Alemanha e Japão, a tecnologia de construção da Alea consiste na fabricação de painéis formados por diversos materiais que, posteriormente, são transportados para os empreendimentos onde são montadas. Além de ser mais sustentável pelo menor uso de materiais poluentes, o método garante casas mais resistentes e com maior isolamento térmico, o que proporciona um menor consumo de energia e mais qualidade de vida para os clientes.

Expansão aquecida

Em franco crescimento, a Alea já lançou empreendimentos no estado de São Paulo nas cidades de Leme, Mococa, Mogi das Cruzes, Santa Bárbara d’Oeste, Iperó, Araraquara, Itapetininga, Cerquilho e Boituva. Além disso, através da sua marca Casapatio, que oferece casas em loteamentos abertos, a companhia lançou recentemente o novo modelo na cidade de Luiz Antônio, região metropolitana de Ribeirão Preto (SP) em Brodowiski, próximo a São José do Rio Preto.

As vendas desses lançamentos comprovam o sucesso da marca e a ótima aceitação dos clientes para a proposta de valor de Alea. “Todos os projetos do conceito de moradia de Alea tiveram uma Venda Sobre Oferta (VSO) média de 56% por trimestre”, reforça Martini.

Conversão de hotéis em moradias flexíveis impulsiona o mercado imobiliário

A conversão de hotéis em moradias flexíveis tem se mostrado um modelo de negócio promissor, proporcionando retornos elevados para investidores e uma experiência diferenciada aos moradores. A Housi, uma das maiores plataformas digitais de imóveis do Brasil, destaca-se como pioneira nessa tendência, combinada ao conceito de Smart Living.

Recentemente, a Housi anunciou uma nova estratégia de gestão de suas unidades, fechando parcerias com as melhores empresas especialistas em locação imobiliária. Essa iniciativa visa oferecer aos investidores uma gestão eficiente, segura e atrativa, mantendo a experiência imersiva e tecnológica característica da marca.

A parceria com especialistas tem como objetivo maximizar o resultado para moradores e investidores, permitindo que as empresas parceiras foquem na operação e ofereçam o melhor serviço possível. Agora, a proptech conta com colaboradores em todo o Brasil, atuando diretamente no dia a dia das unidades da plataforma, proporcionando agilidade para os investidores e uma rotina mais eficiente para os moradores.

Uma vantagem importante dessa abordagem é o aumento da oferta de unidades nas principais plataformas de distribuição, ampliando a visibilidade da Housi no mercado e atraindo mais interessados no conceito Smart Living. As empresas parceiras foram selecionadas criteriosamente, garantindo uma gestão mais profissional e rentável para as unidades e um melhor retorno financeiro para os investidores.

Além dos benefícios financeiros, a Housi também busca promover a sustentabilidade e a qualidade de vida dos moradores, considerando aspectos como economia compartilhada, espaços multifuncionais e integração de tecnologias.

A empresa está atenta às demandas de um mundo conectado e dinâmico, oferecendo flexibilidade de contratos e a possibilidade de locação por períodos mais curtos, o que atrai profissionais nômades digitais, estudantes e pessoas em transição de vida, ampliando o alcance e a relevância do modelo de negócio proposto.

Com essas inovações e parcerias estratégicas, a Housi reforça seu posicionamento de oferecer soluções imobiliárias que atendam às necessidades contemporâneas e contribuam para um futuro mais sustentável e integrado. A conversão de hotéis em moradias flexíveis e a implementação do Smart Living estão transformando o mercado imobiliário.

iCON Hub: Inteligência Artificial na construção civil será debatida no dia 31 de maio

Evento mostrará aplicações, riscos e oportunidades do uso da IA no setor

As potenciais aplicações, as oportunidades e os riscos da Inteligência Artificial (IA) Generativa para a cadeia produtiva da construção civil serão apresentados e debatidos no 3º Seminário iCON Hub de Inovação.

Realizado pelo iCON Hub do SindusCon-SP, o evento híbrido será em 31 de maio, das 13h30 às 17h30 (participação presencial na sede da entidade, à rua Dr. Bacelar 1.043, São Paulo). É aberto a todo o público empresarial, profissional e acadêmico interessado no ecossistema da construção civil.

O seminário tem o propósito de contribuir para que todos os agentes da cadeia produtiva da construção possam explorar novas oportunidades proporcionadas pela IA Generativa, separando a “espuma”, ou seja, o que não passa de entusiasmo pela novidade, de suas aplicações efetivas.

No primeiro bloco, voltado às aplicações da IA em marketing, vendas e atendimento, Guilherme Ribeiro, especialista em inovação, tecnologia e mercado imobiliário, fará a palestra principal sobre a IA Generativa aplicada à experiência do cliente.

Apresentarão as experiências de suas empresas: Camilo Barros, vice-Presidente Latam Client Partnerships da VidMob, e Ramon Azevedo, CEO da Morada. Os debates serão moderados por Ricardo Paixão, CEO do iCONATUS.

No segundo bloco, que discutirá as aplicações dos sistemas generativos em arquitetura, engenharia e construção, Gabriela Vivan, diretora da UNA Arquitetura, fará a palestra principal.

Lucas Batista, sócio do Generativo e fundador da BIMLab, e Alexandre Kuroda, cofundador da ArqGen, apresentarão as experiências de suas empresas. Francisco Antunes de Vasconcellos Neto, vice-presidente do SindusCon-­SP, mediará o debate.

A abertura será feita por Guilherme Rosa, head do iCON Hub.

As inscrições já estão abertas para a opção remota e a presencial, que será na Rua Doutor Bacelar, 1043, com vagas limitadas.

Prontas em apenas 30 dias, casas industrializadas em steel frame são forma de driblar a inflação

Uma das grandes preocupações de quem vai iniciar uma obra é com a inflação. Afinal, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) encerrou 2022 com uma alta de 10,9% – a segunda maior desde 2014. Além disso, os materiais atingiram 10,02% e a parcela do custo com mão de obra alcançou 12,18%. 

Na prática, quanto mais tempo uma construção leva para ficar pronta, mais ela está sujeita à alta dos preços. Por isso, uma forma de driblar os custos extras é investir no sistema industrializado light steel frame, que entrega uma casa pronta para morar em apenas 30 dias.

“Esse método utiliza painéis-parede que chegam prontos na obra, tendo incluso os sistemas de água e luz. É preciso apenas fazer a montagem e passar o gesso acartonado para finalizar”, explica Eduardo Gorayeb, sócio fundador da Inovahouse, rede de franquias que industrializou o light steel frame no país. 

Com isso, é possível erguer uma casa de 100 metros quadrados em cinco dias e, em 30, deixá-la pronta para morar. “Além da rapidez na entrega do projeto, ganha-se maior capacidade de produção e redução de custos”, afirma Gorayeb. 

Por conta desses benefícios, as construções em light steel frame industrializadas conseguem ter uma previsibilidade maior dos custos. Afinal, antes dos preços sofrerem alterações significativas, a obra já ficou pronta e foi entregue para o proprietário. 

É válido destacar que, segundo o Sinapi, a taxa da inflação da construção civil de abril foi de 0,27%. No resultado acumulado dos últimos 12 meses, o indicador foi de 8,05%.

“Hoje, no modelo tradicional de alvenaria, o mais usado no Brasil, se planeja em curto prazo e se executa em longo prazo. Além de afetar o prazo de entrega, isso significa mais custos no canteiro de obra com vigia, água, luz e aluguel de equipamentos, e aumenta o custo da matéria prima por causa da inflação. Com o sistema industrializado isso não acontece. O planejamento é mais detalhado e, consequentemente, o prazo de execução é menor, pois não há modificação ou correções na obra”, completa Gorayeb. 

Diferenciação do negócio

A franquia Inovahouse representa uma evolução do processo de montagem do light steel frame, já que industrializou as fases da montagem dos painéis-parede, dando precisão milimétrica nos encaixes. 

A industrialização da construção traz benefícios para o franqueado e o cliente final. Os painéis-parede saem prontos da fábrica, com todas as instalações elétricas e hidráulicas, além de contar com vãos para colocação de janelas e portas. 

O construtor só precisa de uma parafusadeira para finalizar a casa, sendo que os painéis-parede são montados em apenas um dia, saindo diretamente do caminhão para a fundação. “É como se fosse o Lego da Construção: você encaixa as estruturas, paredes e cobertura. Depois faz o acabamento. É rápido, eficiente, tem baixo custo de equipe de mão-de-obra e garantia de custo para o cliente final”, reforça Gorayeb.

De acordo com o executivo, o perfil de franqueado são todos os construtores que enfrentam dificuldades com a contratação de mão-de-obra, estouro de orçamento de materiais e sofrem com os longos prazos das obras (que gera altos custos indiretos), fazendo com que a empresa não consiga escalar, ter melhor produtividade e mais negócios com eficiência no menor tempo.  

Em média, a construção de uma casa de 100 m² leva até 30 dias úteis para ficar pronta, inclusive para o cliente morar. “Com isso, uma construtora convencional pode aumentar em até cinco vezes sua capacidade de produção, o que resulta em maior participação de mercado e reduz drasticamente seus riscos e despesas”, afirma Aleh Bossan, CEO da Inovahouse, conselheiro, empresário e estrategista de mercado.

Outra vantagem para os franqueados é que a Inovahouse fará parte de um grande ecossistema de negócios e empresas da construção civil para dar suporte e apoio à operação local. As companhias que integram a rede são: EGGS, especializada em gestão comercial de imóveis e loteamentos; RESULDATA, focada em pesquisa de mercado e inteligência imobiliária; iVERA, plataforma de inteligência artificial focada em geração de leads para o franqueado. 

“Nosso franqueado será uma construtora, mas contará com apoio de vendas, pesquisa e inteligência artificial, fortalecendo sua operação com muito suporte”, reforça Bossan.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o segmento de Casa & Construção cresceu 7,4% de faturamento em 2022, com um total de R$15,9 bilhões de faturamento. 

Inovação no modelo de negócio para o franqueado:

Com a Inovahouse, o franqueado entra no processo construtivo do século 21, totalmente voltado à economia sustentável, proteção ao meio ambiente e humanização do trabalho de mão-de-obra. As principais vantagens para uma construtora franqueada Inovahouse são:

▪ Maior taxa interna de retorno;

▪ Curto prazo de payback do investimento na franquia;

▪ Menor custo administrativo e operacional;

▪ Garantia de entrega no prazo e com valor orçado;

▪ Melhor utilização de mão-de-obra, que representa entre 20% e 25% do custo total da obra;

▪ Redução em mais de 60% dos custos indiretos da obra.

Mercado de steel frame

O steel frame chegou ao Brasil na década de 1990. Nessa época, já era um dos principais sistemas de construção civil nos Estados Unidos.

De acordo com a Associação Brasileira da Construção Metálica (ABCEM), em parceria com o Centro Brasileiro da Construção em Aço (CBCA), o segmento apresentou faturamento de R$10,6 bilhões em 2020, crescimento de 49,3% em relação a 2019. A produção atingiu o número de 1,03 milhões de toneladas em 2020.

Segundo Gorayeb, é fácil entender o crescimento do steel frame no Brasil. “A construção convencional gera custos indiretos em função do atraso de obras como os gastos com vigia, equipe de engenheiros, equipamentos e outros. No final, a pessoa acaba pagando muito mais do que foi planejado”.

Além disso, o executivo da Inovahouse destaca a falta de mão de obra em quantidade e qualidade. “Hoje, o filho do pedreiro não é pedreiro. Isso diminuiu consideravelmente a mão de obra disponível, além de aumentar seu custo”, explica. “Sem contar o impacto ambiental da construção por alvenaria, que é alto”, completa. Essas situações e problemas são eliminados no sistema light steel frame. 

Uma grande vantagem da construção em light steel frame é a possibilidade de ter a casa própria de forma rápida. Por ser uma construção mais acelerada do que a convencional, o cliente pode sair do aluguel e mudar para a casa própria em 30 dias.

Ficha técnica

Taxa de franquia: R$ 120 mil

Capital de Giro: R$ 100 mil

Investimento total (capital para instalação, de giro e taxa de franquia): R$ 250 mil

Área para Instalação: a já existente da construtora do franqueado

Tipo de negócio: comercialização e construção com tecnologia em steel frame

Ano de fundação: 2019

Ano de fundação do franchising: 2022

Número médio de funcionários por franquia: a partir de 2

Número de unidades franqueadas: 2 unidades 

Royalties: 5% sobre o CMV na Indústria

Taxa de publicidade: 2% sobre o CMV na Indústria

Faturamento da unidade: a partir de R$ 500 mil

Lucro médio mensal: a partir de 14% sobre o CMV

Prazo médio de payback: a partir de 6 meses