IGP-M cai 0,72% em julho

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,72% em julho, após queda de 1,93% no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula taxa de -5,15% no ano e de -7,72% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice havia subido 0,21% e acumulava alta de 10,08% em 12 meses.
 

“O IPA continua registrando deflação em seus principais grupos, movimento que permanece influenciando o resultado do IGP. No entanto, a intensidade destes movimentos está arrefecendo, pois importantes matérias-primas brutas começaram a registrar variações positivas ou menos negativas, como o minério de ferro (de -2,21% para 2,96%), os suínos (de -7,03% para 3,46%) e o milho (de -14,85% para -4,95%)”, afirma André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.
 

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) caiu 1,05% em julho, ante queda de 2,73% em junho. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 1,06% em julho. No mês anterior, a taxa do grupo havia caído 1,22%. A principal contribuição para este resultado partiu do subgrupo combustíveis para o consumo, cuja taxa passou de -10,56% para -7,71% no mesmo período. O índice relativo a Bens Finais (ex), que exclui os subgrupos alimentos in natura e combustíveis para o consumo, caiu 0,47% em julho, após queda de 0,39% no mês anterior.
 

A taxa do grupo Bens Intermediários registrou nova queda, agora com menor intensidade, passando de -2,88% em junho para -1,19% em julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, cujo percentual passou de -11,44% para -1,13%. O índice de Bens Intermediários (ex), obtido após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 1,20% em julho, contra queda de 1,39% em junho.
 

O estágio das Matérias-Primas Brutas caiu 0,90% em julho, após registrar -4,10% em junho. Contribuíram para a suavização da queda do grupo os seguintes itens: minério de ferro (-2,21% para 2,96%), milho em grão (-14,85% para -4,95%) e soja em grão (-4,32% para 0,03%). Em sentido oposto, destacam-se os seguintes itens: café em grão (-5,49% para -13,63%), cana-de-açúcar (1,34% para 0,11%) e algodão em caroço (-0,05% para -7,07%).
 

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) variou 0,11% em julho. Em junho, o índice caíra 0,25%. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de -1,68% para 0,70%. Nesta classe de despesa, cabe mencionar o comportamento do item gasolina, cujo preço variou 3,65%, ante -3,00%, na edição anterior.
 

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Educação, Leitura e Recreação (-0,55% para 1,15%), Alimentação (-0,33% para -0,15%) e Despesas Diversas (0,32% para 0,50%). Nestas classes de despesa, vale mencionar os seguintes itens: passagem aérea (-3,87% para 5,88%), hortaliças e legumes (-1,56% para 2,52%) e serviços bancários (0,00% para 0,63%).
 

Em contrapartida, os grupos Habitação (0,41% para -0,61%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,05%), Vestuário (0,42% para 0,00%) e Comunicação (0,14% para 0,10%) registraram decréscimo em suas taxas de variação. Estas classes de despesa foram influenciadas pelos seguintes itens: tarifa de eletricidade residencial (1,37% para -2,83%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,07% para -0,68%), roupas (0,39% para -0,02%) e tarifa de telefone móvel (0,20% para 0,00%).
 

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) variou 0,06% em julho, após alta de 0,85% em junho. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de junho para julho: Materiais e Equipamentos (-0,15% para -0,26%), Serviços (0,18% para 0,77%) e Mão de Obra (1,81% para 0,38%).

ADN Construtora abre 16 vagas para diversos cargos em seis municípios

Os interessados podem se candidatar pelo site da empresa. 

Os mercados imobiliário e da construção civil seguem aquecidos e a ADN Construtora, com sede em São Carlos-SP, abriu processo seletivo com vagas em diferentes cargos para atuar nas cidades de São Carlos, Araraquara, Sorocaba, Rio Claro, Hortolândia e Ourinhos. 

Ao todo, são 16 vagas abertas para diversos níveis, que vão desde estágio, nível operacional que dispensa necessidade de diploma e até cargos de liderança em que é necessária a graduação superior.  

A empresa oferece um pacote de benefícios como plano de saúde, odontológico, auxílio alimentação, convênio farmácia, participação nos lucros e resultados, além de programas de desconto em cursos, outros serviços e produtos de empresas parceiras.  Já para as vagas de Corretores de Imóveis, a empresa oferece benefícios como premiações, especialização, cursos e treinamentos até plano de carreira. 

Confira as vagas disponíveis: 

SÃO CARLOS 

  • Analista de Gestão de Empreiteiros 
  • Corretor (a) de Imóveis 

ARARAQUARA 

  • Assistente de Recursos Humanos 
  • Corretor (a) de Imóveis 
  • Estagiário (a) de Obras 

SOROCABA 

  • Engenheiro (a) de Obras 
  • Corretor (a) de imóveis 
  • Técnico (a) em Segurança do Trabalho 
  • Mestre de Obras 

HORTOLÂNDIA 

  • Corretor (a) de Imóveis  
  • Encarregado (a) de Obras 
  • Operador (a) de Cremalheira 
  • Estagiário (a) de Obras 

OURINHOS 

  • Corretor (a) de Imóveis  

RIO CLARO 

  • Assistente de Recursos Humanos 

Os interessados podem se candidatar pelo site da empresa (www.adnconstrutora.com.br/vagas-adn), basta selecionar a vaga e localidade pretendida. No site, os candidatos conferem os requisitos e atribuições de cada cargo. 

A ADN Construtora foi eleita como uma das empresas mais incríveis para se trabalhar, conforme a pesquisa FIA Employee Experience – FEEx 2022. Atualmente, a construtora conta com mais de 500 colaboradores diretos e mais de 300 indiretos, distribuídos em mais de 20 municípios do interior paulista.  

Segundo o gerente de Recursos Humanos, Guilherme Noronha, a empresa vai além de gerar empregos e negócios. “Somos uma empresa que ajuda a movimentar a economia, investindo milhões em nossas construções e gerando milhares de empregos diretos e indiretos nas cidades em que atuamos, favorecendo assim o poder socioeconômico de centenas de famílias e pessoas”. 

Com solução da Robbu, Tibério Construtora impulsiona vendas de imóveis via WhatsApp

O uso do WhatsApp para fazer negócio vem crescendo ano a ano entre as empresas de diferentes segmentos. Segundo estudo divulgado no final do ano passado pelo NIC.br, quase 80% das companhias utilizam o aplicativo para vender pela Internet. E no segmento imobiliário isso não é diferente. Na busca por estar mais próximo ao cliente num momento tão importante da sua vida, construtoras e imobiliárias estão apostando no WhatsApp como uma ferramenta que pode fazer toda a diferença na hora da concretização de um negócio.

Essa está sendo a estratégia da Tibério Construtora, que acabou de fechar parceria com a Robbu, líder em soluções de automação para a comunicação entre marcas e clientes, para reestruturar sua forma de fazer negócios e de se comunicar com os consumidores. Com a implantação da solução Click to WhatsApp (CTX) da Robbu, foi possível aprimorar as campanhas de vendas de imóveis da construtora pela rede social, gerando mais de 1,4 mil conversas somente no primeiro trimestre do ano.

Com o aquecimento do mercado, a Tibério viu a necessidade de garantir praticidade para a jornada do consumidor – seja para tirar dúvidas, apresentar um novo projeto e até mesmo para finalizar um processo de compra. “Nosso objetivo é aprimorar o contato entre o comprador em potencial e o corretor de imóveis, proporcionando uma experiência mais fluida e satisfatória. Eliminamos etapas cansativas da jornada, como o preenchimento de formulários, para tornar o processo mais ágil e direto. Além disso, solucionamos um dos principais desafios, que é a demora na resposta ao cliente. Agora, ele se conecta instantaneamente com o nosso time via WhatsApp para esclarecer todas as dúvidas de forma ágil”, afirma Raimundo Nonato Júnior, líder da equipe de Marketing Digital da construtora.

Por meio da solução CTX da Robbu, no primeiro trimestre do ano, a Tibério teve um faturamento de mais de R$ 4 milhões. “Garantir a possibilidade de um potencial consumidor iniciar uma conversa com a marca com apenas um clique – tendo como canal um aplicativo utilizado em massa no Brasil, como o WhatsApp – é um ponto essencial para o fortalecimento do comércio online. Mesmo diante de um setor tão complexo como o imobiliário, essa é uma ferramenta de grande ajuda para área de marketing”, explica Cristiane Reis, Chief Business Officer (CBO) da Robbu.

A executiva da Robbu aponta que entre os principais benefícios da solução CTX está o de oferecer uma experiência mais humanizada para o consumidor. Ou seja, ter um acesso simples, a uma comunicação em tempo real e a possibilidade de sanar dúvidas em qualquer momento que seja necessário – acompanhando os clientes do início ao fim do processo de venda. Essas vantagens, na visão de Cristiane Reis, melhoram o alcance da marca e ampliam as oportunidades que podem ser geradas.

Além disso, Cristiane comenta que a ferramenta pode ajudar no acompanhamento dos resultados e, como consequência, simplificar o alcance de metas, vendas e do marketing. “Quando o cliente inicia o contato por meio deste canal, fica mais fácil retê-lo. Isso porque em vez de usar plataformas menos eficientes de remarketing separadas, as empresas conseguem engajar o cliente na mesma conversa”, diz.

Os resultados foram sentidos pela Tibério Construtora. Com mais de 2 milhões de metros quadrados construídos e 23 mil unidades entregues, a companhia avança no uso da tecnologia na captação de consumidores. “Com a plataforma da Robbu, aprimoramos o monitoramento do atendimento prestado pelos corretores, identificando as principais dificuldades de cada atendente. Essa análise nos permite oferecer treinamentos personalizados, elevando a qualidade do atendimento e a experiência do comprador em potencial. Como resultado, projetamos um significativo aumento em nossas taxas de conversão de visitas no stand e principalmente em vendas, potencializado pela eficiência da plataforma”, finaliza Nonato Júnior, da Tibério.

INCC-M varia 0,06% em julho

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) variou 0,06% em julho, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando o índice variara 0,85%. O INCC-M acumula alta de 2,25% no ano e de 3,15% em 12 meses. Em julho de 2022, o índice havia subido 1,16% no mês e acumulava alta de 11,66% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de -0,09% em junho para -0,16% em julho. O índice referente à Mão de Obra variou 0,38% em julho, após alta de 1,81% em junho.
 

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos caiu 0,26% em julho, ante queda de 0,15% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram decréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para acabamento, cuja taxa passou de 0,23% para -0,07%.


A variação relativa a Serviços passou de 0,18% em junho para 0,77% em julho. Neste grupo, vale destacar o avanço da taxa do item projetos, que passou de 0,04% para 0,81%.
 

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,38% em julho, após alta de 1,81% em junho.
 

Capitais

Quatro capitais apresentaram decréscimo em suas taxas de variação: Brasília, Recife, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Salvador, Belo Horizonte e Rio de Janeiro apresentaram acréscimo em suas taxas de variação.


Pesquisa revela que taxas superiores a 11% inviabilizam financiamento imobiliário para a maioria dos brasileiros

A maioria dos possíveis compradores de imóveis considera inviável adquirir casas ou apartamentos a taxas de financiamento superiores a 11% ao ano. É o que aponta uma pesquisa da Brain Inteligência Estratégia realizada para a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRIANC). O estudo traz à luz importantes informações sobre a percepção dos brasileiros em relação ao financiamento de imóveis e o peso da taxa de juros na realização do sonho da casa própria.
 

Segundo o levantamento, juros superiores a 11% ao ano tornam inviável a opção de financiamento para 88,4% dos entrevistados e apenas 11,6% consideram adquirir um imóvel nessas condições.
 

Outra constatação é de que os mais pobres são os mais prejudicados pela alta nos juros, uma vez que brasileiros com salário de até R$ 4 mil tendem a ser os que mais recorrem ao financiamento para a compra de imóveis; representando 63% desse grupo. Eles também são os que mais adquirem casas e apartamentos para uso próprio, totalizando 75% dos entrevistados nessa faixa salarial.
 

O balanço aponta, ainda que, no geral, a maioria dos compradores de imóveis que utilizam o financiamento (83%) têm como finalidade a aquisição para moradia. Esses dados refletem o sonho da casa própria como um dos principais objetivos dos brasileiros.
 

Por outro lado, pessoas com salários acima de R$ 29 mil são os que mais adquirem imóveis com o objetivo de investimento, correspondendo a 29% desse grupo. Isso indica que o mercado imobiliário ainda atrai investidores de alto poder aquisitivo.
 

O presidente da ABRAINC, Luiz França, ressalta que a renda tem forte influência sobre o motivo da compra. Sendo que para a parcela mais carente o financiamento é essencial para viabilizar a compra da casa própria, enquanto os compradores com maior poder aquisitivo direcionam seus recursos para investimentos no mercado imobiliário.
 

“Os resultados da pesquisa apontam que as taxas de juros têm um impacto significativo na viabilidade do financiamento imobiliário para a maioria da população e limitam o acesso à moradia para muitos brasileiros. Essas informações são essenciais para a compreensão do mercado imobiliário e podem guiar políticas públicas e a geração de empregos, como a necessidade urgente da redução da taxa Selic”, finaliza o executivo.

Construtora Tenda anuncia nova diretoria de obras e de inovação e produto

Movimentações garantirão continuidade nos desafios estratégicos, operacionais e de otimização de custos em obras

A Construtora Tenda, uma das principais construtoras e incorporadoras com foco em habitação popular no Brasil, anuncia mudanças na diretoria. A partir de julho, a área de Operações terá duas novas frentes: a Diretoria de Obras e Suprimentos passa a ser dirigida por André Padilha, que já atuava na empresa como gerente regional de Obras de São Paulo e Rio de Janeiro. A gerente de Inovação e Produto (I&P) Amanda Bezerra foi também promovida a diretora da área. 

Formado em engenharia civil pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), André Padilha iniciou sua trajetória na empresa em 2009, como trainee da Gafisa. Atuou nos cargos de engenheiro de obras, gerente de obras e gerente regional de obras na Tenda. 

Já na área de inovação e produto, a nova diretora Amanda Bezerra segue com papel central garantindo que o produto Tenda seja desenvolvido de forma otimizada e racionalizada, com baixo custo, de acordo com o modelo operacional da empresa. A colaboradora, que também tem uma história de 15 anos de muito sucesso na Tenda, é formada em arquitetura e urbanismo pela Universidade Grande ABC, com MBA em gestão empresarial pela FGV. Atuou como gerente de desenvolvimento de projetos e produtos, depois de inovação e produto, além de passagem como gerente de negócios na Alea.

Xtay Soho Florianópolis: regeneração urbana no centro da cidade

Ressignificar o centro de Florianópolis é o que move o engenheiro civil Gustavo Bulcão Vianna Domingues e a arquiteta Mariana Voigt Schwartz Gomes. Depois de 10 anos trabalhando em parceria na administração de obras, eles perceberam o desejo comum de mudar os rumos dos negócios, adicionando um viés social e de propósitos à experiência profissional, resultando na criação da Reviva Retrofit, empresa idealizada m 2018 e oficialmente lançada em 2020.

“Começamos a pensar em formas de trazer impactos positivos à cidade”, relembra. A ideia de comprar um apartamento para reformar e vender seria o primeiro passo para criar um movimento de valorização no centro, mas ela foi muito além do plano inicial. Isso porque o valor que havia sido destinado à compra de uma unidade permitiu aos sócios a aquisição do prédio inteiro. “Decidimos abraçar esse edifício degradado, invadido e com muitas dívidas para ocupar o que estava ocioso e trazer uma nova movimentação à cidade. O que nos move é o desafio de construir e melhorar a cidade para as pessoas”, explica.

Foi assim que nasceu o Xtay Soho Florianópolis, empreendimento que recebeu investimento total de cerca de R$ 3 milhões, incluindo a compra do edifício, quitação das dívidas, projeto de retrofit e execução da obra que atualizou a estrutura e trouxe nova vida – e serviços alinhados às necessidades atuais – ao prédio de quase 50 anos. “Pensar na arquitetura do retrofit é essencial para ter resultados”, diz Mariana Voigt Schwartz Gomes.
 

Durante as obras, iniciadas em julho de 2022, os sócios começaram a buscar parceiros para operacionalizar o negócio. “As imobiliárias tradicionais não enxergavam o valor agregado, limitando a oferta à locação convencional, o que nos levou à proposta de locação da Xtay”, explica, destacando que a solidez da empresa, a redução de despesas operacionais por meio de uma gestão eficiente e o retorno financeiro foram decisivos. “Temos uma taxa de retorno atrativa e payback atraente”, diz Domingues.

Gabriel Fumagalli, CEO e co-fundador da Xtay, destaca os benefícios que o modelo de atuação e a empresa oferecem aos investidores. “A Xtay utiliza sua plataforma tecnológica para rentabilizar o imóvel por meio de sua locação de temporada, além de operacionalizar check in e check out dos usuários e todos os detalhes da operação, dando transparência e visibilidade ao investidor, que tem acesso ao que está acontecendo em seu imóvel”, diz o executivo, reforçando que a empresa é uma solução completa para o investidor e para o usuário. “Ao digitalizar o ativo, nós transformamos o tijolo em renda passiva”, finaliza.

Futuro e novos negócios

A premissa da Xtay também foi essencial para garantir a tranquilidade de operação, o que levou os sócios do Soho à aquisição de dois novos prédios nos mesmos moldes para ampliar o projeto de regenerar o centro.

Eles são o Oslo, com 80% das obras executadas para um total de 36 apartamentos; e o Town, com 5% dos trabalhos finalizados, que oferecerá 60 apartamentos. “Com esses empreendimentos, vamos gerar mais de 100 unidades habitacionais em Florianópolis e acreditamos muito que a parceria seguirá crescendo de acordo com uma demanda justificada. Queremos voltar a ver as belezas e viver a vida no Centro da cidade”, pontua Gustavo Bulcão, que é complementado pela sócia Mariana: “a volta para o centro, o retrofit no centro da cidade traz uma regeneração urbana importante e permite que as pessoas morem, trabalhem, estudem e se divirtam de forma acessível, com tudo a 500 metros de distância”, finaliza.

O know how da Xtay no atendimento aos clientes, no cuidado com o patrimônio e na oferta contratual sem burocracias que poderiam inibir os futuros moradores. “As pessoas querem combinar o conforto e os serviços da hotelaria com as facilidades da locação tradicional e a oportunidade de estar no centro traz mobilidade e qualidade de vida para quem mora em bairros distantes e perde horas em congestionamentos, ao mesmo tempo em que devolve a segurança, movimenta o comércio da região central”, finaliza Gabriel Fumagalli.

Gabriel Fumagalli, CEO da Xtay

Segurança Condominial: necessidade de uma gestão orientada por dados

Por Anderson Hoelbriegel, diretor de negócios da ICTS Security

Um recente estudo elaborado pelo DataZAP+, empresa de análise de mercado imobiliário, identificou que o fator segurança ainda continua sendo fundamental para a escolha de um imóvel, principalmente quando se trata do público da classe A das capitais brasileiras. Dessa forma, muitos compradores acabam optando pela compra de imóveis em condomínios, dado ao fato que a estrutura, além de oferecer mais conforto, promove segurança aos moradores.
 

Condomínios, por sua vez, são ambientes multifacetados e complexos, onde residências privadas são compartilhadas por meio de áreas comuns. Esta teia social possui regulamentação própria, baseada na Constituição Federal, Código Civil, legislações estaduais e municipais, convenções, regimentos internos e decisões de assembleias. Portanto, a tarefa dos responsáveis pela segurança dos moradores e empreendimento é algo igualmente difícil.
 

E o tema segurança tem sido parte importante da pauta de reunião dos condomínios que vêm sofrendo com a percepção de insegurança agravada pelo imaginário público, que é potencializada pela precarização das atividades do meio privado. Neste sentido, podemos constatar que somente o conceito baseado no trinômio ‘pessoas, tecnologia e procedimentos’ já não é mais suficiente para manter os condôminos a salvo, sendo necessária e urgente uma nova abordagem, que deva considerar conceitos empresariais, tais como a gestão orientada por dados e resultados.
 

Os síndicos destes espaços precisam compreender a importância de contar com uma consultoria de gestão de segurança que, por meio do trabalho de Inteligência e orientação estratégica dos dados, possa harmonizar relações e minimizar possíveis conflitos de interesses existentes entre empresas de segurança privada, moradores e organizações de monitoramento e segurança eletrônica.
 

A gestão de segurança orientada por dados pode ser um aliado extremamente importante na otimização de recursos humanos e tecnológicos, por exemplo. Por meio dela, é possível criar tendências, predições, identificar oportunidades devido às sazonalidades dos crimes cometidos nos arredores de determinados condomínios, tornando a segurança patrimonial uma função preventiva e proativa, focada nas necessidades dos moradores e do condomínio.
 

Sabemos que a atratividade, vulnerabilidade e ameaças são componentes muito importantes na escolha de um alvo por parte dos criminosos. Dessa forma, é interessante conhecer a probabilidade de risco do seu empreendimento em relação ao do segmento condominial, analisando a mesma região do condomínio.
 

A consciência do risco é um fator importante na educação coletiva e na gestão da mudança, além de, obviamente, uma análise de riscos e um diagnóstico de segurança que contenham recomendações de mitigação de perigos. Esses estudos precisam ser pautados em inteligência de dados, na identificação e correção de vulnerabilidades, bem como no relacionamento institucional com órgãos de segurança pública, tudo isso com a finalidade de neutralizar possíveis ameaças.
 

A implantação de um processo de gestão da qualidade, centrada na realização independente de inspeções, além de auditorias de segurança física e eletrônica, baseado no equilíbrio entre os pilares tecnologia, pessoas e processos, pode ser o suficiente para elevar o nível de maturidade de segurança dos condomínios residenciais. E, assim, trazer a tranquilidade que famílias precisam nos dias de hoje.

Como uma startup de reformas está transformando a experiência do cliente na construção civil

Um dos grandes desejos que o brasileiro tem, é de poder reformar o seu lar e deixá-lo do jeito que sonha. Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor de casa e decoração foi um dos destaques que fizeram o Brasil atingir a marca de R$ 169,6 bilhões em 2022, em vendas online. Mostrando o quão as pessoas tem esse desejo de mudar seu ambiente doméstico.
 

Quando se trata de reformas, no entanto, muitas pessoas enfrentam desafios significativos, como custos excessivos, atrasos, sujeira e barulho. Felizmente, uma startup do segmento de reformas, a OKA, está revolucionando a forma como os consumidores se relacionam com o setor da construção civil.
 

“A tecnologia tem sido um fator crucial para estreitar o relacionamento entre os consumidores e o mercado de construção civil, proporcionando uma experiência mais transparente e eficiente”, diz Thiago Rocha, CEO da OKA.
 

O modelo de negócio da OKA é simples e inovador. Os clientes têm a opção de escolher o ambiente de sua casa que desejam reformar e navegar por um aplicativo intuitivo, semelhante a um aplicativo de entrega, para personalizar o projeto de acordo com suas preferências, ou escolher um projeto já pré-definido. Esse processo ágil e simplificado traz uma nova perspectiva para as reformas residenciais.
 

Uma das grandes vantagens oferecidas é a rapidez na execução das reformas. Os projetos são concluídos em no máximo 25 dias, um prazo impressionante se comparado às práticas tradicionais do mercado. Além disso, a startup se destaca ao considerar os profissionais responsáveis pelas obras como verdadeiros artistas, valorizando suas habilidades e conhecimentos.
 

Thiago Rocha enfatiza a importância de oferecer aos clientes uma experiência completamente nova no setor de reformas, permitindo que eles desfrutem de uma reforma rápida, sem sujeira e com resultados excepcionais para seu lar.
 

“Queremos que nossos clientes experimentem uma transformação completa em suas vidas e ambientes residenciais, proporcionando uma experiência única e inovadora. Cuidar da casa é um fator crucial para o bem estar das pessoas”, ressalta o CEO.
 

A startup oferece uma variedade de opções para os clientes, incluindo a reforma de quartos, cozinhas e banheiros, com diferentes faixas de preço. Além disso, também é possível escolher projetos assinados por arquitetos renomados do mercado, garantindo uma experiência personalizada de reforma para cada ambiente. A novidade chamou a atenção do mercado, que acenou com um investimento da PAR 3 em um montante de R$ 2 milhões.
 

Com a OKA, a reforma residencial deixou de ser um processo complexo e demorado. Através da utilização de tecnologia e um modelo de negócio inovador, a startup está transformando a experiência do cliente na construção civil, oferecendo resultados excepcionais de forma rápida, limpa e personalizada.

O que é Place branding e como essa estratégia pode agregar valor ao seu m2?

O place branding é uma ferramenta poderosa para diferenciar-se da concorrência e criar valor para os clientes. Quem souber aproveitar essa oportunidade terá mais chances de sucesso no mercado imobiliário brasileiro

O mercado imobiliário brasileiro é um dos mais competitivos e dinâmicos do mundo. Para se destacar nesse cenário, é preciso oferecer mais do que apenas imóveis de qualidade, mas também experiências que valorizem o local onde eles estão inseridos. É aí que entra o conceito de place branding, uma estratégia de marketing que visa criar uma identidade e uma reputação positiva para um lugar, seja ele uma cidade, um bairro, uma região ou um empreendimento.

Segundo Vinícius Loureiro Marques, sócio e Diretor de Estratégia da VMV Real Estate Consulting, considerada a maior consultoria de inteligência imobiliária do país e que já trabalhou em conjunto com mais de 300 incorporadoras, “o place branding é muito mais do que agregar valor. É uma metodologia que passa por criação de comunidades, curadoria, growth hacking e outras etapas necessárias para que um espaço físico deixe de ser visto por seus aspectos tangíveis e passe a ser reconhecido por seus atributos intangíveis, como cultura, história, estilo de vida, sustentabilidade e inovação”.

Um exemplo bem-sucedido de place branding é o caso do bairro Vila Madalena, em São Paulo. A região foi transformada em um importante polo cultural e gastronômico, com uma forte identidade própria. Isso atraiu novos moradores, empresas e turistas, o que contribuiu para o aumento do valor dos imóveis na região.
 

Esses atributos podem influenciar diretamente na percepção de valor dos consumidores e, consequentemente, no preço do m2. Um estudo realizado pela consultoria Brain Inteligência Estratégica mostrou que a variação de preço do m2 em um mesmo bairro pode chegar a 300%, dependendo da diferenciação do produto e da localização.

“Nas incorporadoras, um exemplo de place branding é o caso da F2 Incorporadora, que desenvolveu os empreendimentos Alma Maraú e Alma Aramis, na Bahia. A preservação de 100% das espécies nativas, em parceria com o paisagista Ricardo Cardim, e o restaurante-Escola assinado pela Chef Morena Leite, do Capim Santo, são apenas exemplos de um projeto que venceu como empreendimento mais sustentável do Brasil. O valor desse empreendimento não é somente calculado em uma planilha de viabilidade financeira”, exemplifica Vincícius.

Outros projetos que se destacam pela aplicação do place branding são o ALDEA, da Construtora Sudoeste, e Brick, da Lumy Incorporadora, desenvolvidos pela VMV Real Estate Consulting. Esses projetos começam antes da viabilidade financeira, entendendo o potencial comercial e, a partir disso, sendo desenvolvidos envolvendo o público potencial, de forma a ter um produto com muito mais aceitação e velocidade de venda.

“O place branding é um investimento que se paga muito fácil com um valor maior por m2, maior velocidade de vendas e menor esforço de MKT e vendas. Infelizmente, vemos o mercado entendendo a importância desse trabalho prévio somente depois de experienciar produtos com dificuldade de vendas. Além disso, também há o place making, que é uma estratégia muito mais densa e antecipada, para desenvolver um local em que não há vocação imobiliária. Já acompanhamos e aplicamos isso com sucesso em áreas de expansão, áreas degradadas e zonas com estigmas que precisam ser trabalhados antes de incorporar”, completa Vinícius Marques.

Para fazer um bom place branding, é preciso conhecer bem o local onde se pretende atuar, entender as necessidades e os desejos dos consumidores, criar uma narrativa consistente e autêntica sobre o lugar e comunicá-la de forma eficiente para os públicos-alvo. Também é importante monitorar os resultados e adaptar-se às mudanças do mercado.

“O place branding é uma ferramenta poderosa para diferenciar-se da concorrência e criar valor para os clientes. Quem souber aproveitar essa oportunidade terá mais chances de sucesso no mercado imobiliário brasileiro”, finaliza Vinícius.