Apê11 monta parceria com aMORA para atender clientes que ainda não têm valor suficiente para comprar imóvel pronto

Ação da proptech brasileira é uma das diversas inovações realizadas pela empresa recentemente no ecossistema imobiliário

Dando sequência a uma série de novidades recentemente trazidas ao segmento imobiliário brasileiro, a Apê11 montou uma parceria com a aMORA, startup do mesmo setor, para facilitar a compra de imóveis para seus clientes. A união entre as duas empresas nasce de uma demanda percebida no mercado, que é a alta necessidade de recursos, uma vez que as pessoas decidem comprar seu sonhado lar. Um financiamento imobiliário demanda em média 20% do valor da residência, além dos recursos necessários para uma eventual reforma e para que o comprador tenha alguma reserva. Além disso, com a aMORA os clientes têm a segurança e a flexibilidade de ter até 3 anos para decidir se realmente querem comprar o imóvel, reduzindo muito o risco dessa que é geralmente a maior decisão financeira da vida de uma pessoa.

“Pelo fato de a aMORA não ser uma imobiliária, eles não possuem portfólio de imóvel e time de vendas. A Apê11, então, entra para sanar essa necessidade da aMORA, recebendo esses clientes com nosso time de parceiros e encontrando a melhor oportunidade de acordo com as necessidades dos consumidores, e que estejam alinhados com as premissas de compra da aMORA”, destaca Caio Carrato, CEO da Apê11. A união é fruto do investimento contínuo da proptech no ecossistema imobiliário nacional, que fortalece sua rede de parceiros e viabiliza maiores oportunidades no segmento tanto para clientes quanto para empresas.

O público-alvo da parceria entre Apê11 e aMORA são as classes A e B, pessoas recém-casadas, clientes à procura do primeiro imóvel, quem está mudando o tamanho da família, bem como pessoas que não têm a entrada de 20% e indivíduos que precisam “vender para comprar”. O público que pretende esperar a taxa de juros baixar para entrar em um financiamento bancário também está entre os principais favorecidos pela parceria.

Segundo Aram Apovian, um dos fundadores da proptech, “a parceria entre Apê11 e aMORA permite aos clientes receber o melhor de cada player, a ajuda da Apê11 para encontrar o melhor imóvel, e a ajuda da aMORA para ter a menor entrada do mercado e a segurança de estar fazendo um bom negócio”. Para comprar um imóvel com o serviço da aMORA, os clientes precisam ter uma entrada mínima de 5% do valor à vista e renda familiar combinada a partir de R$ 7 mil. A aMORA compra casas de vila, de condomínio e apartamentos e já comprou imóveis em toda a Região Metropolitana de São Paulo, região também atendida pela Apê11.

“A Apê11 está crescendo rapidamente e já conta com diversos serviços importantes, por isso, estamos muito atentos ao mercado e seus movimentos, para cada vez mais sermos mais assertivos na solução de dores e sempre ressignificando o conceito de parceria”, finaliza Caio Carrato.

Mocelin e Soma investem em startup para alavancar setor imobiliário capixaba

Com investimento na Archa, plataforma de serviços que reúne arquitetos de todo o Brasil, as empresas capixabas prometem alavancar suas atuações no Estado.

Raphael Tristão, João Leão, Anna Rafaela e Felipe Zullino fazem parte do quadro de sócios da Archa

Maior plataforma de serviços de arquitetura e design de interiores do País, a Archa acaba de receber investimentos de duas importantes empresas de construção civil do Espírito Santo para expandir sua atuação: Mocelin Engenharia e Soma Urbanismo. A rodada de investimentos, de cerca de R$ 3,5 milhões, foi liderada pela Ace Ventures e pela TM3 Capital, através do Fundo Soberano do Espírito Santo (Funses1).

Além de investidoras da construtech, que alterou sua sede para o estado, as companhias se uniram à Archa de forma estratégica na busca por oferecer inovação e serviços mais completos e otimizados para o setor imobiliário capixaba. A ideia da parceria é atender clientes que desejam acompanhamento especializado em todos os processos de construção de seus imóveis, desde a busca por um arquiteto até a elaboração do projeto e, por fim, a execução das obras.
 

Segundo Raphael Tristão, CEO da startup, a entrada das duas empresas é mais um importante passo no rumo a consolidar o plano de se tornar a “XP da arquitetura”. “Queremos fazer no mercado de arquitetura e design o que a XP fez pelo mercado de investimentos. O Espírito Santo é um estado estratégico e de crescimento com inovação e expansão dos investimentos. Já temos importantes projetos na região”, afirma.
 

Hoje, a Archa conta com cerca de 87 mil arquitetos cadastrados em suas plataformas, quase 40% dos profissionais do setor no País. A startup tem quase R$ 1 bilhão em produtos especificados dentro do Archabox,ferramenta que funciona como assistente inteligente para auxiliar arquitetos e designers a selecionarem diferentes produtos para o consumidor final, com os melhores blocos 3D disponíveis no mercado. Além disso, por meio de comunidades virtuais e físicas, a Archa capacita arquitetos com conteúdo altamente especializado, oferecendo espaços de coworking e uma gestão de especificações.
 

O empreendedor Cesar Mocelin, Diretor Executivo da Mocelin Engenharia, figura entre aqueles que têm dedicado seus esforços em busca de empresas com ideias inovadoras e perspectivas promissoras, sobretudo no segmento tecnológico. Em 6 anos, ele já realizou aportes em seis startups, localizadas em diferentes regiões do Brasil, incluindo o Distrito Federal e os estados do Paraná, São Paulo e Espírito Santo. “Diversificar o portfólio de investimentos tornou-se prática de gestão das empresas modernas e está cada vez mais frequente entre empreendedores de todos os portes e áreas de atuação. Mas, optar por alocar parte do capital em startups representa um fenômeno mais atual, que ainda mobiliza um restrito grupo de investidores”, explica o gestor.
 

Para 2023, a Mocelin Engenharia prevê um lançamento na Praia do Canto no 2º semestre e identificou na Archa um modelo de negócios genuinamente inovador, que traz consigo soluções modernas destinadas a setores intrinsecamente associados às construtoras.
 

“Estamos trabalhando com a Archa numa parceria que vai evoluir continuamente. Somos investidores da startup porque acreditamos no seu potencial e temos interagido de maneira concreta com suas ferramentas. No próximo empreendimento de alto padrão, a ser lançado na Praia do Canto, em Vitória, por exemplo, faremos um Studio Archa inédito na plataforma. Será um concurso entre arquitetos, visando eleger o melhor projeto para os apartamentos garden do empreendimento. Essa iniciativa representa mais uma das múltiplas ações que planejamos promover de forma colaborativa com a Archa”, diz.
 

Já a Soma Urbanismo, empresa de São Mateus que se consolidou como principal loteadora da região Norte do Espírito Santo e Sul da Bahia, viu nesta parceria a oportunidade de oferecer aos seus clientes a ‘concretização de sonhos’.
 

“Ninguém deseja ter o lote, apenas, o grande sonho do brasileiro é ter a casa própria. Nós entregamos a infraestrutura pronta e o espaço onde esse sonho será materializado. O que o cliente fará depois? Procurar um arquiteto. Com a Archa, damos a ele esse caminho do que fazer posteriormente à entrega do empreendimento”, explica Gustavo Barbeitos, presidente da Soma.
 

Em 13 anos de história, já foram 21 loteamentos lançados e 6 mil lotes vendidos pela Soma, sendo cerca de 3 milhões de m² de áreas urbanizadas.
 

Atualmente, as três empresas já trabalham juntas na construção de um condomínio de alto padrão em Trancoso, no litoral baiano.

A relevância do projeto 3D na Arquitetura e Construção

O uso de ferramentas 3D na arquitetura permite uma construção mais eficiente, por isso estão sendo cada vez mais usados pelos profissionais. A representação tridimensional fornece uma visão mais completa e realista do projeto em comparação com desenhos em 2D | Projeto 3D da Etri Arquitetos | Foto: Divulgação

Nos últimos anos, a projeção 3D, como ferramenta de trabalho, tem revolucionado áreas da arquitetura, engenharia e construção na forma como os profissionais concebem, desenvolvem e comunicam os projetos arquitetônicos. Com a capacidade de criar representações tridimensionais detalhadas, a ferramenta vai muito além do que uma simples representação visual e traz consigo uma série de benefícios, principalmente, ligados à análise, otimização e tomadas de decisão antecipada.

É nesse contexto que a dupla de arquitetos Renata Iervolino e Eduardo Tambellini, sócios à frente do escritório Etri Arquitetos, ressaltam a importância da ferramenta arquitetônica de 3D para o sucesso do projeto final. “Consideramos as imagens 3D um material indispensável, pois na grande maioria das vezes essa é a principal parte do projeto em que os clientes esperam para ver, gerando a segurança necessária para as aprovações entre o cliente e o escritório de arquitetura”, revelam. 

Principais características

Dentre os atributos mais proeminentes do projeto arquitetônico em 3D, os arquitetos da Etri destacam especialmente a ‘visualização tridimensional e realista’ da ferramenta. A representação detalhada do projeto nas três dimensões geométricas – altura, profundidade e largura, com toques de realismo – proporciona um olhar imersivo sem igual e é a partir dessa visualização que clientes e arquitetos podem debater a real ideia e aprimoração do projeto.

Em resumo, as vantagens incluem:

  • Detecção de Erros: Ajuda na detecção precoce de erros de design, conflitos de espaço e incompatibilidades, economizando tempo e recursos.
  • Integração Building Information Modeling (BIM): Permite a incorporação de informações detalhadas sobre materiais, custos e cronogramas de construção no modelo 3D.
  • Eficiência: Contribui para otimizar o layout e o desempenho energético do projeto, resultando em maior eficiência e economia.
  • Comunicação Aprimorada: Facilita a comunicação entre arquitetos, engenheiros, construtores e clientes, evitando mal-entendidos.

A maquete eletrônica transforma ideias abstratas em representações visuais fáceis para os clientes, trazendo com muito afinco a ideia original e um melhor entendimento do projeto como um todo. Essencial para uma comunicação compreensível entre as partes”, resume Eduardo Tambellini.

Novos modelos

Hoje em dia, na indústria, também já é possível vivenciar, em primeira pessoa, experiências em espaços ainda mais tecnológicos com equipamentos de realidade virtual (VR) e realidade aumentada (AR) que concedem isso. “Essa inovação é excelente para os escritórios de arquitetura e interiores, pois dão mais assertividade às aprovações de projeto junto ao cliente, evitando retrabalho, como revisões e inúmeras reuniões”, completa Renata Iervolino.

Precisão é tudo

A importância da precisão na modelagem 3D é fundamental para a análise exata, principalmente, ao que se refere ao controle de custos, identificação de problemas e controle de alterações do escopo. Os profissionais da Etri afirmam que a ferramenta imbuída com os dados assertivos poderá:

– Identificar elementos de design que podem ser caros de construir e fornecendo uma base sólida para orçamentos realistas;

– Identificar problemas de construção, como conflitos de tubulações ou incompatibilidades estruturais, antes que ocorram no local, economizando tempo e dinheiro;

– Avaliar o impacto das mudanças necessárias em termos de custo e cronograma. Isso ajuda na gestão de mudanças de forma eficaz.

Por isso, a alta precisão das medidas, revestimentos, infraestrutura e até paleta de cores e suas texturas é fundamental para a modelagem 3D, garantido a confiança e satisfação necessárias que os moradores tanto desejam na construção e reforma dos lares.

O Brasil melhora e a construção também

Por Luiz Antonio França, presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc)

Um conjunto de fatores positivos traz confiança para famílias e empresas, desanuviando o ambiente econômico e afastando os temores de desaceleração registrados no início do ano. O mais vistoso entre os fatores que justificam um otimismo responsável é o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), que alcançou 1,8% no primeiro trimestre e 0,9% no segundo trimestre, acima das expectativas do Banco Central. O avanço do PIB atingiu 3,4% em 12 meses e é estimado em cerca de 3% neste ano. A alta não se deve apenas ao avanço da agricultura, mas a indicadores favoráveis do setor de serviços e ao consumo das famílias e do governo.
 

O segundo fator relevante é o comportamento da inflação. O IPCA está na casa dos 4% ao ano e as previsões indicam cerca de 5% em 2023. Um terceiro ponto alto é a aprovação da reforma tributária na Câmara dos Deputados, indicando que será aprovada neste ano. Um quarto indicador é o balanço de pagamentos, com superávit comercial crescente e a volta da captação de recursos no exterior pelas empresas brasileiras, que pagam taxas menores do que as praticadas no início do ano.
 

Nem tudo justifica otimismo, ressalve-se. O crescimento da China declinou e os juros seguirão elevados nos Estados Unidos, onde a inflação cai menos do que o esperado após a política monetária apertada, bem como na Europa. Como resultado, a atividade econômica global deverá ser mais fraca, com impacto negativo para o Brasil. Ao mesmo tempo, preços mais altos do petróleo podem trazer algum impacto inflacionário interno. As pressões externas continuarão fortes, inclusive como efeito da guerra da Rússia contra a Ucrânia.
 

No Brasil, um dos maiores desafios é aumentar a produtividade do trabalho, pois os investimentos em educação trazem pouco resultado e é insuficiente a abertura da economia, tolhendo a competição nos mercados domésticos. Além disso, a dificuldade de cumprir as metas do arcabouço fiscal será enorme, dado o aumento das despesas públicas sem a contrapartida de cortes de gastos. É louvável a intenção do governo de ampliar os investimentos públicos com maior participação do setor privado, com ênfase na infraestrutura, mas haverá limitações orçamentárias. Uma nova rodada de ajuste da Previdência Social deverá entrar no radar, ao lado de uma reforma administrativa que permita ampliar a eficiência dos serviços públicos e reduzir custos com os salários mais elevados, como defende o ministro da Fazenda.
 

Em contrapartida, os mercados internos têm exibido um bom ritmo. O mercado de trabalho está aquecido, o desemprego é baixo e o PIB per capita atingiu valor recorde no segundo trimestre de 2023, superando o do primeiro trimestre de 2014, antes da recessão do período Dilma Rousseff. A massa real de salários cresceu 0,7% em junho e 0,5% em julho. O aumento da renda dos trabalhadores permitirá maior crescimento econômico com melhora dos indicadores sociais. Para essa melhora vai contribuir a diminuição do ritmo de aumento populacional.
 

Com a política econômica em vigor, o Brasil tem condições favoráveis para preservar a confiança de investidores internos e externos e seguir políticas macroeconômicas equilibradas. Para isso, o investimento será essencial, com a contribuição decisiva da incorporação imobiliária.
 

A construção civil já se beneficia da ênfase oficial ao programa Minha Casa Minha Vida (MCVM). Entre janeiro e julho de 2023, foi contratada a produção de 253 mil unidades, 24% mais do que em igual período de 2022. O ambiente favorável aos negócios do setor permitiu às construtoras fazer três follow-ons na B3, em 2023, com a captação de R$ 1,7 bilhão. Para os mutuários de renda média, a redução das taxas dos empréstimos até o patamar de um dígito da taxa Selic será crucial. Isso ampliará a capacidade dos consumidores de tomar crédito.
 

Cabe notar que apesar do juro alto, a construção civil, que responde por cerca da metade da Formação Bruta de Capital Fixo, aumentou em 0,7% seus investimentos no segundo trimestre, depois de dois trimestres de declínio. É um bom sinal do vigor da atividade, cujo papel é decisivo para o crescimento do País e o bem estar das famílias.

Sorocaba ganha bairro planejado no Jardim Simus

A Cidade de Sorocaba chegou a 723,5 mil habitantes, de acordo com o Censo de 2022, divulgado em junho deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para oferecer uma estrutura habitacional completa que acompanha esse incremento de 23,31% da população, o setor imobiliário vem se mobilizando e a MRV, maior construtora da América Latina, está lançando o Vale do Sereno. O complexo fica na zona oeste da cidade e terá ao todo nove empreendimentos, com 2,3 mil unidades de apartamentos. O primeiro condomínio será lançado no começo de outubro.
 

O Residencial Veredas contará com 368 unidades disponíveis pelo programa Minha Casa Minha Vida, com opções de dois quartos com suíte, varanda e área privativa. O lazer do condomínio contará com piscina adulta e infantil, salão de festas com gourmet, quadra com garrafão de basquete, playground e pet place.

Para este complexo, a MRV fará investimentos de R$20 milhões em contrapartidas para a cidade em parceria com a Prefeitura de Sorocaba, como a construção de uma via que liga as zonas oeste e norte, com ciclovia e pista de caminhada e que já está facilitando o rápido deslocamento da população. “Somente para a obra, a construtora fez a doação de uma área de 90.296,29 m² para o poder público, além da execução do bairro planejado, com a implantação de infraestrutura como água, esgoto, pavimentação e iluminação pública. Nos últimos anos, a MRV investiu mais de R$4 milhões em melhorias na cidade, incluindo outras pavimentações, redes de drenagem e execução de viários”, explica Nathália Lúcio Costa de Moraes, Gerente de Trade Marketing.
 

“Nossa expectativa é de que a cidade, que cresce consideravelmente a cada década, possa contar com toda a nossa estrutura de moradia, bem-estar e acesso. Por isso trazemos o Vale do Sereno, um bairro completo e que em breve estará pronto para tirar ainda mais pessoas do aluguel”, completa a gerente.
 

A MRV está presente em Sorocaba há 25 anos. “Nós acompanhamos toda a história de desenvolvimento da cidade e fizemos parte do seu crescimento. Hoje, um a cada 33 moradores de Sorocaba, reside em um dos nossos empreendimentos. Esse complexo que começa a ser inaugurado em breve deve receber cerca de sete mil pessoas, ou seja, a região toda irá se desenvolver ainda mais, beneficiando todo o município”, afirma Luís Felipe Bandeira, diretor Comercial da MRV.
 

“E com as mudanças recentes do Minha Casa Minha Vida, a população ganhou a possibilidade de mais um ano para financiar seu primeiro imóvel, chegando a 420 parcelas, e com menos juros, o que vai permitir que mais pessoas possam adquirir sua casa própria, e a MRV está pronta com esse novo complexo em Sorocaba”, finaliza. Para os próximos três anos, a construtora deve lançar mais de 5.800 novas unidades na cidade.

Termômetro da Juntos Somos Mais indica aquecimento na construção civil e gera expectativas para o segundo semestre

Dados de mercado compilados e analisados pela empresa Juntos Somos Mais em seu último termômetro, recém-divulgado, apontam aquecimento no setor da construção civil a partir do bom desempenho apresentado nos meses de maio e junho de 2023. O indicador, que avalia o sell–in, por meio do faturamento mensal de indústrias e varejistas do setor de material de construção de todo o Brasil, revelou ainda, que as vendas do fabricante para o varejista cresceram 7% em junho deste ano, em relação ao mesmo mês do ano passado.
 

“Os principais indicadores de indústria e varejo concordam que o primeiro semestre foi abaixo do esperado, em comparação com os anos de 2021 e 2022. Os meses de maio e junho foram os mais fortes até aqui, mostrando uma possível recuperação no setor”, diz Ivan Ormenesse, head de Data Analytics & Intelligence da Juntos Somos Mais, Joint Venture da Votorantim Cimentos, Tigre e Gerdau.
 

Outro ponto analisado pela empresa é a movimentação dos preços, que, no acumulado de 12 meses, entre junho de 2022 e 2023, registrou crescimento de 3,6%. No ano anterior, o mesmo dado apresentou um aumento de 12,7%. Isto indica que a curva de preços adotou uma aceleração mais saudável, quando os valores subiam de forma rápida.
 

“Olhando para o histórico, a construção civil está se recuperando gradualmente desde a crise de 2016. Sendo assim, podemos afirmar que o ano de 2023 vem mostrando leve queda em comparação a 2022, em um cenário econômico de menor estímulo ao investimento. O segundo semestre deve ser mais forte e, provavelmente, o ano de 2024 começará a refletir uma política econômica de maior estímulo à indústria, comércio e construção civil, à medida que a taxa Selic continue com a atual tendência de baixa”, explicou o especialista.
 

O termômetro

O termômetro começou a ser captado com base em dados de meados de 2019 e, mesmo considerando a pandemia da covid-19, que impactou a economia entre 2020 e 2022, o varejo da construção civil brasileiro vem mostrando aquecimento e aceleração. O melhor ano observado foi 2021 e, apesar da queda relativa, até agora, os resultados são melhores que 2019, indicando que o setor está operando em patamares superiores ao pré-covid.

Missoni e Gafisa se unem para o lançamento de um projeto residencial exclusivo em São Paulo

Missoni e Gafisa, renomada construtora brasileira, se unem para o lançamento de um projeto residencial exclusivo em São Paulo. O novo edifício está localizado em uma das esquinas mais importantes do Itaim Bibi, no coração do distrito financeiro da cidade, onde edifícios residenciais e comerciais, além de uma infraestrutura completa de lazer e entretenimento, se fundem para criar uma atmosfera baseada na qualidade de vida e no estilo cosmopolita.

O projeto de interiores é idealizado e curado por Alberto Caliri, diretor criativo da coleção de Missoni Home, com a supervisão criativa de Rosita Missoni. O projeto residencial apresenta o design e o estilo de vida da Missoni, a luxuosa grife de moda italiana conhecida por suas cores e estampas icônicas em zigue-zague, listras e padrões ondulados.

Nos apartamentos, a sofisticação pode ser representada pelo pé-direito duplo nas salas de estar e pelos grandes terraços arborizados trazendo um design refinado e uma arquitetura escultural. Além disso, as varandas em camadas sobrepostas criam um design exclusivo e inovador com a presença significativa de elementos verdes por toda a fachada, resultando em uma perspectiva de bem-estar físico e mental, com uma decoração exclusiva assinada pela Missoni. O projeto busca criar uma relação respeitosa entre o edifício e a cidade, com um térreo que se conecta com o entorno sem comprometer a segurança dos moradores.

“A combinação de arquitetura e moda vai muito além de morar ou vestir, pois são expressões de identidade, comportamento e estilo. Este projeto foi desenvolvido como uma obra de arte, com uma cuidadosa curadoria estética, representando a marca italiana exclusiva. Missoni, juntamente com a Gafisa, fará parte de uma das maiores conexões entre moda e arquitetura da atualidade.” Sheyla Resende, CEO da Gafisa.

“Estamos encantados por estar colaborando com a Gafisa no projeto imobiliário em São Paulo e estamos empolgados em fornecer a este incrível projeto os melhores tecidos e design nas áreas comuns, o que dará ao edifício um acabamento único e original. Nossa equipe criativa se uniu para projetar interiores de luxo personalizados que complementam perfeitamente o entorno urbano dos apartamentos. O setor imobiliário de São Paulo continua a crescer e estamos ansiosos para fazer parte de um empreendimento que tem tanto a oferecer.” Livio Proli, CEO da Missoni.

Nova assistente virtual da Tecnisa atende clientes 24h, todos os dias

A incorporadora inova e aposta em IA como estratégia complementar ao trabalho dos corretores, ampliando o horário de atendimento

A Tecnisa, uma das maiores incorporadoras do Brasil, com atuação integrada em construção e vendas, anuncia o lançamento da Isa, a assistente virtual com Inteligência Artificial (IA) da empresa, que ajudará os usuários na busca por informações sobre os empreendimentos da companhia.

A Isa adota o modelo de tecnologia baseada no padrão ChatGPT, com capacidade para interagir por meio de um bate-papo no WhatsApp e estabelecer uma conversa “humanizada” com o cliente. A Tecnisa reconhece que a jornada em busca de um imóvel é uma experiência significativa e, por isso, investiu para que a assistente virtual pudesse, de fato, criar conexões autênticas e envolventes, estabelecendo um vínculo de confiança com o consumidor final. Neste início, ela está em ação 24h, todos os dias da semana, proporcionando um diálogo agradável mesmo fora do horário comercial.

A IA atua como uma consultora imobiliária, entendendo perfil e as necessidades do cliente, ajudando-o a encontrar o imóvel ideal. Isa envia e-books, tour virtual, fotos dos empreendimentos, das áreas comuns, imagens de decorado, vídeos e entende áudios. Com personalidade que reflete os valores e a linguagem da empresa, a Isa teve cada interação moldada para oferecer aos clientes uma experiência singular e personalizada. Além disso, ela encaminha clientes para a área de vendas.

“Estamos muito animados com o lançamento da Inteligência Artificial. Buscamos constantemente a inovação para agregar valor à experiência de compra de um imóvel. Por isso, somos pioneiros na adoção da IA como apoio à nossa comunicação”, explica o diretor executivo de Incorporação, Henrique Cerqueira. Segundo ele, a expectativa é de que a Isa atue como uma extensão do time de corretores, atendendo os clientes de forma integrada com o CRM e no pós-venda também, que será a próxima evolução da companhia.

Marcando seu pioneirismo e ritmo pulsante, a escolha da Tecnisa pelo ChatGPT levou em consideração o rápido acrescimento na curva de adoção desta tecnologia. Pesquisa do Banco Suíço UBS aponta que, em dois meses, o ChatGPT, ChatBot da OpenAI, atingiu 100 milhões de usuários ativos em janeiro de 2023, apenas dois meses após o lançamento. A Tecnisa submeteu a Inteligência Artificial ao processo de aprendizado da ferramenta durante os últimos 70 dias para garantir exatidão e precisão nas informações, reforçando sua posição como líder em inovação e inaugurando um novo marco no mercado imobiliário.

Consumo de alumínio no setor da Construção Civil teve um aumento de 7,0% no primeiro semestre de 2023

Impulsionado pelo bom desempenho do mercado imobiliário nos últimos dois anos, o consumo de alumínio no setor da construção civil cresceu 7,0% no primeiro semestre de 2023. É o que aponta o levantamento da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL) sobre os maiores mercados consumidores de alumínio do País.
 

Outro dado da pesquisa é que o setor elétrico teve um aumento de 11,5% no consumo do metal no mesmo período. O crescente aumento da capacidade instalada de energia eólica e solar contribuiu para o resultado.
 

O segmento de Transportes também cresceu 2,9%, refletindo o comportamento da indústria automobilística, que também registrou alta de 3,7% na produção de automóveis e de 27,0% na produção de carrocerias para ônibus. Máquinas e Equipamentos apresentaram crescimento de 1,0% no primeiro semestre.

“Puxado pela forte expansão das novas linhas de transmissão, o setor elétrico foi o segmento com maior crescimento no consumo de alumínio no semestre. Por conta dos novos leilões que estão previsto ainda para esse ano, temos a expectativa de expansão do alumínio neste segmento, avalia Janaina Donas, presidente-executiva da ABAL.
 

Ainda segundo o levantamento, os setores com desempenho negativo foram Embalagens, com redução de 13,8%, reflexo principalmente do desempenho das latas de alumínio para bebidas e Bens de Consumo, com redução de 4,8%, resultado decorrente da diminuição na oferta de crédito e do poder de compra no período.
 

Em relação ao consumo doméstico de produtos de alumínio, o primeiro semestre alcançou 723,8 mil toneladas, queda de 3,6% na comparação com o primeiro semestre de 2022 (751,1 mil toneladas). Desse total, 88% (639,4 mil toneladas) foram produzidos no Brasil – queda de 4,5% contra igual período do ano anterior. Já as importações cresceram 3,3% em relação a 2022 e atingiram 84,4 mil toneladas.

Balança Comercial: Superávit de US$ 1,3 bilhão

A balança comercial da indústria brasileira do alumínio apresentou exportações de US$ 2,3 bilhões (FOB – Free On Boarding) e importações de US$ 1,02 bilhão (FOB), resultando em um superávit de US$ 1,3 bilhão no primeiro semestre.

As exportações brasileiras de alumínio e seus produtos totalizaram 247,0 mil toneladas, com acréscimo de 8,9%. Japão, Holanda e Estados Unidos são os principais países de destino, com 68% do volume total.


Já as importações brasileiras de alumínio e seus produtos atingiram 321,4 mil toneladas, queda de 12,9% em relação ao mesmo período de 2022. A China manteve a liderança como país de origem, representando 21% do volume total, seguida do México, com 13% e da Argentina, com 9%.

ABRAINC: INCORPORA 2023 marca retomada de otimismo na construção civil

Em um ambiente marcado pelo otimismo e visão de futuro, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC) realizou nesta terça-feira (26/9) a 6ª edição do Incorpora – Fórum Brasileiro de Incorporadoras 2023. O evento foi marcado por intensos debates entre os principais players do setor, líderes políticos e pesquisadores que se reuniram para discutir as perspectivas e desafios do mercado imobiliário brasileiro.
 

Neste ano, o evento começou com um bate-papo entre Elie Horn, fundador do grupo Cyrela e renomado empresário do setor, e o jornalista Willian Wack. A dupla discutiu temas cruciais, como política fiscal, taxas de juros e o futuro da construção e incorporação. O empresário ressaltou a importância da filantropia e de se pensar nas camadas menos favorecidas da sociedade.
 

Ainda nos primeiros minutos do evento, o vice-presidente da república, Geraldo Alckmin, participou do evento com uma mensagem ao público presente e destacou o aumento significativo nos recursos destinados à habitação popular no Brasil, elevando o montante para R$ 10,4 bilhões no programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV): um aumento de 12.650%. Também foi reestabelecida o Faixa 1, destinado às famílias com renda mensal bruta de até R$ 2.640.
 

Em discurso durante a abertura do evento, o presidente da ABRAINC, Luiz França, enfatizou a importância do setor imobiliário para a economia do Brasil lembrando que a construção civil gerou 17% dos empregos formais no país. Ele destacou a necessidade de taxas de juros mais baixas e a diversificação das fontes de financiamento para compradores de imóveis.
 

França também abordou questões de inovação, avanços tecnológicos e burocracia, e explicou as razões para o otimismo da incorporação imobiliária: “Vivemos um momento singular. Os investimentos no setor imobiliário, determinantes para a formação bruta de capital fixo do país, cresceram no segundo trimestre de 2023 em percentuais superiores à média nacional. Este é um aspecto chave, pois o investimento antecede a criação de empregos e renda; determinando o futuro da economia brasileira”, explicou o executivo.
 

Rubens Menin, um dos principais empresários do setor elogiou a atuação eficaz da ABRAINC ao longo de uma década e lembrou a proposta do Incorpora. “Vamos falar do futuro, discutir as questões decisivas com pessoas muito competentes”, afirmou.
 

Propostas para desburocratizar o setor e a importância do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do financiamento imobiliário da Caixa Econômica Federal para combater o déficit habitacional foram temas abordados pela presidente da Caixa, Maria Rita Serrano. Ela enfatizou que a desburocratização reduzirá custos e atenderá às necessidades urgentes da população. “Não há dúvidas que todos perdemos com a burocracia, setor, banco e desburocratizar diminui custos e chega à população que é quem tem pressa”, analisou.
 

O ministro das Cidades, Jader Filho reconheceu o papel fundamental da ABRAINC como um espaço de debate produtivo e destacou o novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), que trará investimentos significativos para o setor até 2026, especialmente beneficiando o programa Minha Casa, Minha Vida. Ele ressaltou a importância da parceria entre governos e o setor produtivo para atingir a meta de construir dois milhões de unidades habitacionais.
 

Por sua vez, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfatizou a necessidade de segurança jurídica e previsibilidade no setor imobiliário. Ele reconheceu o déficit habitacional de 8 milhões de moradias e a importância de garantir a sustentabilidade do MCMV. Pacheco também destacou a importância de respeitar as decisões políticas do passado, promover a estabilidade institucional e buscar equilíbrio fiscal.
 

No encerramento do primeiro bloco do evento, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, ressaltou que “a casa é a coisa mais preciosa que uma pessoa pode ter” e defendeu que a política habitacional venha acompanhada de melhorias na infraestrutura de saúde, educação, segurança e meio ambiente como um conjunto.
 

O Incorpora 2023 não se limitou a discutir o panorama atual do mercado imobiliário. Também foram abordados temas relacionados ao funding e à inovação no setor, aspectos fundamentais para o seu desenvolvimento contínuo.
 

Ao fim do evento, a ABRAINC apresentou uma pesquisa que aponta que o MCMV é significativo na melhoria da qualidade de vida de seus beneficiários. O levantamento foi conduzido pela Brain Inteligência Estratégicajunto a compradores de imóveis do programa de habitação popular. O levantamento é essencial para entender se o programa está cumprindo seus objetivos de melhorar as condições de moradia e qualidade de vida das famílias de baixa renda no Brasil. “O desafio sempre foi muito grande para quem necessita do benefício. A atenção, agora, deve permanecer na adequação ao estilo de vida de quem precisa, como autônomos e informais, que representam boa parte da pesquisa”, explicou o CEO da empresa de pesquisa, Fábio Tadeu Araújo.