ABRAMAT: resultado de março demonstra diminuição do otimismo da Indústrias de Materiais de Construção

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa terça-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão divididas em relação aos resultados em março. Para 37% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 37% apontam o período como regular.

Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 52% das empresas associadas estimando resultado regular, 26% bom e apenas 7% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de fevereiro de 2021, indicando que o mês foi de bons resultados do setor. Para 27% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 40% bom, e para 20% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em março, a utilização da capacidade industrial foi de 80%, na média das empresas associadas, 1 ponto percentual abaixo em relação a fevereiro de 2021, mas 15 pontos percentuais a mais do que em março de 2020.

As pretensões de investimento em março de 2021 também seguem mais elevadas, mesmo com a queda de 10 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a execução de muitos dos investimentos projetados, com 67% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, início da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 38%.

“As pesquisas conduzidas pela ABRAMAT demonstram a manutenção do aquecimento observado no final de 2020. O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter cautela a respeito do impacto das diversas externalidades na economia doméstica, e a atual edição do termômetro da ABRAMAT indica um início de 2021 moderado e cauteloso para o setor. Apesar das incertezas, a indústria de materiais de construção vive um momento importante de modernização, aumento de produção e investimentos, buscando ainda maior produtividade, de forma a exercer plenamente seu papel de um dos mais relevantes pilares para a retomada da economia, tanto em potencial de geração de empregos como de atração de investimentos”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Índice ABRAMAT mostra crescimento da indústria de materiais de construção em fevereiro

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 15, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo, anexo ao final do release, indica que em fevereiro de 2021, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais em comparação com o mesmo mês de 2020, foi 8,6% maior no período. O resultado quando comparado ao mês anterior, representa queda de 1,4%.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de janeiro de 2021. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 11,5% maior que o observado em janeiro de 2020. Analisando o desempenho do setor no acumulado do ano, o primeiro bimestre apresentou crescimento de 12,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

Para 2021 a previsão da ABRAMAT é de crescimento de 4% no faturamento total deflacionado dos materiais de construção em relação a 2020. “Esta estimativa positiva se baseia no alto nível atual de atividade na construção civil, com produção em nível superior ao observado no início do ano passado. Contudo as externalidades terão papel crucial para o futuro do setor. É necessário acelerar a vacinação em todo país, bem como evoluir nas pautas de reformas que tramitam no Congresso Nacional para que possamos vislumbrar o crescimento projetado. Há ainda muitas incertezas no cenário doméstico e internacional”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção mantém boas expectativas

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa segunda-feira, 01, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas esperam resultados positivos em janeiro. Para 29%, os resultados obtidos no mês devem ser muito bons e o mesmo percentual de 29% espera resultados bons. Para 35%, os resultados devem ser regulares, e apenas 7% indicaram esperar resultados negativos.

Para fevereiro, a expectativa positiva se mantém na pesquisa, com 12% indicando que será um mês muito bom, 47% considerando que o mês será bom, e 41% esperando que fevereiro seja um mês regular

“Os dados coletados junto a nossos associados confirmam a manutenção até o momento de um sentimento de otimismo, ainda que moderado, com muitas expectativas do que irá ocorrer com o início da vacinação contra o COVID-19, o andamento das reformas de maneira a reduzir o Custo Brasil, e a efetiva retomada da atração de investimentos e geração de empregos, tão necessária para o país”, explica Rodrigo Navarro, Presidente Executivo da ABRAMAT.

O Termômetro da ABRAMAT também aponta neste momento que 65% das indústrias de materiais pretendem realizar investimentos nos próximos 12 meses, seja para a modernização dos meios de produção, seja para a expansão de capacidade instalada.

A pesquisa indica ainda que em janeiro de 2021 a utilização da Capacidade Industrial está em 77%, na média das empresas.

Ambos os indicadores refletem os esforços feitos pela indústria, de maneira agregada, para realizar ajustes internos e fazer frente ao aumento da demanda experimentada no segundo semestre do ano passado, após a abrupta queda no auge da crise entre os meses de março e maio de 2020.

Faça você mesmo: como a pandemia transformou as vendas de material de construção

Por Daniel Mayo, diretor de segmento da Linx

A pandemia do novo coronavírus e o isolamento social imposto trouxeram um estilo de vida diferente. Grande parte da população passou a trabalhar de casa, em um primeiro momento de forma temporária, mas, aos poucos, como nova realidade. Com mais tempo em casa, as paredes que precisavam de uma nova pintura, reparos que estavam atrasados e até mesmo decorações para deixar o ambiente mais agradável se tornaram o novo passatempo – e, consequentemente, o famoso “Faça você mesmo” dominou o setor de construção e home center.

Prova disso é o salto de vendas de materiais pela internet para pequenas reformas. Uma pesquisa conduzida pela ELK apontou que 24% dos consumidores finais já tinha comprado materiais online para pequenas reformas alguma vez na vida. Nos três primeiros meses da pandemia, porém, esse número atingiu impressionantes 42%. Para os varejistas, essa animação de criar e reformar com as próprias mãos significou migrar rapidamente para o universo digital. Para abocanhar uma parte do faturamento do segmento, 65% dos lojistas passou a vender de forma remota, com entregas. Em maio, esse número era de 44%.

Quebrando paradigmas, lojas menores e “de bairro”, sem presença no online, precisaram se adaptar, comercializar pela internet, além de ampliar o leque de produtos para bricolagem e jardinagem. Porém, apesar da vontade e potencial de mercado, o varejista precisa estruturar sua operação consistentemente. A capacidade de adequação também inclui surpreender e munir o cliente de maneiras que facilitem a compra, como pagamentos, prazos de entrega mais rápidos e promoções eficientes. Então, como preparar a loja para tais processos e com fluidez? Abaixo, elenco dois fatores como protagonistas.

Organização, formas de pagamento e prazos de entrega: os pedidos desse tipo de varejo costumam ser complexos, com diversos itens, diferentes tipos de processos – como aquisição online e retirada em loja – e o movimento oposto, com entrega delivery. Além disso, existe a possibilidade da entrega ser realizada em locais diferentes, principalmente quando executada por terceiros (engenheiros e arquitetos, por exemplo, que compram materiais para diversas obras no mesmo dia). Investir em sistemas que integram esses processos garantirá organização e versatilidade ao cliente, que deseja uma experiência de compra ágil e eficaz em todos os passos, além de formas de pagamentos facilitadas.

Promoções e movimentação de estoque: assim como diversos segmentos, o de material de construção e home centers conta com diversas vendas “casadas”. Uma pessoa pode precisar de uma lata de tinta para uma pintura, mas também comprar plantas e produtos para pequenos reparos. Além de garantir que há disponibilidade e controle dos itens estocados, é interessante aplicar soluções que facilitem os mesmos descontos, seja no PDV ou e-commerce, com oferta de brindes para descomplicar a vida do varejista. Nesse tipo de plataforma, ainda pode ser possível gerar vouchers e fidelizações, fatores que auxiliam o fortalecimento de pequenos empreendimentos.

Para o cenário do pós-pandemia, podemos prever a manutenção da alta de vendas do setor. Uma pesquisa do Grupo Zapp indicou que o tipo de imóvel buscado mudou durante a crise, com os brasileiros desapegando de moradias menores e próximas ao trabalho e se interessando cada vez mais por imóveis afastados, maiores e com vista para a natureza. Mais do que uma tendência, a mudança do estilo de habitação deve sustentar a consolidação do “Faça você mesmo”, com mais pequenas reformas tomando lugar nas novas casas.

Qual será o impacto para o setor? Podemos listar três: a primeira é que, com o aumento de metragem das casas, produtos de jardinagem e bricolagem devem ganhar ainda mais destaque; a segunda, lojas menores e afastadas poderão ganhar mais visibilidade por contraporem a distância das grandes redes; e a última, cada lojista e colaborador precisará entender o momento do mercado e dar respostas. Ter iniciativas e governar esse novo espaço, regendo os formatos físicos e digitais será fundamental para atender o novo público.

Com mais de 50 opções de serviços gerais, startup Triider movimenta cerca de R﹩ 5 milhões no setor

O setor da construção civil é considerado uma das atividades essenciais para a economia, movimentando mais de R﹩ 225 bilhões ao ano. Com 136 mil lojas de materiais de construção em todo o país, o mercado conta com 4,6 milhões de profissionais de obra no Brasil. Para potencializar a qualidade e eficiência dos serviços prestados aos consumidores, surgiu o Triider , plataforma de serviços de manutenção e reforma que conecta clientes com profissionais especializados.

A startup Triider, um marketplace de serviços gerais, apostou na crescente demanda do setor e criou uma plataforma que conecta clientes com profissionais especializados em diversas áreas como elétrica, pintura, hidráulica, instaladores, marido de aluguel, assistencia técnica, entre outros serviços. Desde a sua criação em 2016, o Triider já realizou mais de 40 mil operações em importantes regiões do Sul do Brasil. Atualmente, a startup expandiu suas operações em capitais como Curitiba, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília.

Criada a partir da dificuldade de quatro sócios de encontrar bons profissionais para serviços de manutenção em geral, o Triider começou sua operação em Porto Alegre e Canoas, no Rio Grande do Sul. Em outubro de 2020, foi adquirida pela joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre, a Juntos Somos Mais. Com um importante investimento este ano, o Triider pretende fechar 2020 com mais 70 novos colaboradores que vão apoiar o forte processo de expansão e consolidação da plataforma em todo o país.

Com um processo full-stack, o Triider se diferencia por ser a primeira plataforma a acompanhar o serviço do início ao fim, intermediando todas as etapas desde o orçamento, realização do serviço, garantia e até o pagamento. Desta forma, nem o cliente, nem o profissional ficam desassistidos em nenhum momento e o processo flui de maneira mais estruturada, evitando desentendimentos e transtornos.

“O Triider surgiu para facilitar essas atividades, garantindo a segurança e agilidade dos serviços de reparo e manutenção em geral. A nossa proposta é de disrupção dos serviços do setor, proporcionando melhorias para o cliente e o profissional”, conta Juliano Murlick, CEO do Triider. A empresa ainda se encarrega de regular a oferta e a demanda nas regiões, de forma que haja um equilíbrio entre a quantidade de pedidos de orçamentos e profissionais na plataforma, gerando assim oportunidades iguais para todos os prestadores sem que falte mão de obra para atender os consumidores.

A plataforma conta com atendimento humanizado 24×7, em que o cliente pode explicar sua dor e os especialistas o direcionam para o profissional ideal, sempre intermediando os contatos e resolvendo questões pontuais. “A nossa proposta de valor beneficia tanto o cliente, que conta com garantia de serviço, suporte 24h do nosso time e toda a facilidade de um processo full stack, quanto o profissional, através da recorrência de serviços e garantia de pagamento.” completa Murlick.

Indústria de materiais de construção continua recuperação

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 12, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. A associação projeta crescimento do setor em outubro e revisa os dados publicados em setembro, confirmando crescimento acima do esperado.

O Índice da ABRAMAT indica que em outubro de 2020 a indústria de materiais de construção teve faturamento 3,4% maior do que o registrado em setembro. O resultado representa um crescimento de 14,5% em relação a outubro de 2019. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor registra retração de 2,1% no faturamento deflacionado.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de setembro de 2020. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 10,2% maior que o observado em setembro de 2019. O resultado revisado aponta crescimento de 11,22% do segmento de materiais básicos e 8,9% dos materiais de acabamento em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O resultado revisado de setembro ficou acima do que havia sido estimado pelo modelo da FGV, reforçando a tendência de recuperação de resultados do setor iniciada em maio. Os resultados estimados para o mês de outubro refletem os efeitos positivos da flexibilização crescente das atividades e consequente recuperação gradual da economia brasileira, porém é necessária cautela sobre estimativas em relação à evolução do cenário econômico interno e externo para os próximos meses”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT. A associação mantém a projeção para 2020 que aponta queda de 2,8% no faturamento do setor em relação a 2019.

Tecnologia é aliada na redução de desperdício de materiais na construção civil

Combater o desperdício de materiais na construção civil é considerado por muitos um dos maiores desafios do setor. Por isso, com o intuito de auxiliar na busca por soluções que levem a este objetivo, o Concrete Show Experience promove o debate a respeito desta questão em um evento que reunirá a cadeia produtiva do cimento, do concreto e da indústria da construção civil em uma plataforma 100% virtual, de 10 a 12 de novembro.

O tópico vem à tona no terceiro dia de evento (12), às 11 horas, com a palestra do engenheiro civil Eduardo Damião, especialista de desenvolvimento tecnológico da Tecnisa, uma das maiores construtoras e incorporadoras imobiliárias do país. Damião abordará o assunto na palestra “Como diminuir o desperdício de concreto com o uso da tecnologia”.

“Por ser um tema já conhecido, meu intuito é provocar o setor, questionando o porquê de ainda termos que falar sobre desperdício de concreto na construção civil. Sabemos que este é um problema que ocorre há mais de 20 anos no setor. Mas, por qual razão isso ainda não mudou? Já contamos com tecnologias disponíveis no mercado que podem ajudar a combater essa questão e a trazer mais eficiência e produtividade. Então, por qual motivo não as utilizamos ainda?”, questiona.

O especialista aponta algumas tecnologias que podem solucionar este desafio. “Uma delas são sensores que vão dentro dos balões dos caminhões betoneiras, que ajudam a identificar o volume exato de concreto que realmente está sendo transportado, já que, muitas vezes, nem os fornecedores e nem as construtoras sabem, de fato, quantos metros cúbicos do material existem lá, o que distorce os indicadores e colabora para o desperdício”, diz.

Outra inovação que o mercado dispõe e, segundo ele, pode ser mais utilizada são os projetos estruturais feitos com base na tecnologia BIM (Building Information Modeling ou Modelagem de Informações da Construção, em tradução literal), que permite a criação de um ou mais modelos virtuais de uma construção, oferecendo suporte ao projeto ao longo de todas as fases. “Com este recurso, somos capazes de analisar dados de forma mais precisa, evitando assim erros de cálculos que possam prejudicar os indicadores mais para frente”, acrescenta.

Para finalizar, Damião comenta ainda que, além dessas tecnologias, há muitas outras que podem ser desenvolvidas para aprimorar ainda mais o setor. “Por exemplo, já está mais do que na hora de desenvolvermos uma plataforma para conectar os fornecedores e as construtoras em um mesmo sistema, de forma a garantir mais transparência aos processos de fornecimento de concreto, permitindo às construtoras total visibilidade sobre as informações de concretagem que, de fato, foram para as respectivas obras. Na prática, isso é algo que não existe ainda, mas temos plena capacidade de elaborar alguma coisa do tipo para não ficarmos discutindo perda de concreto pelos próximos 20 anos também”, completa.


Concrete Show Xperience
Data: 10 a 12 de novembro.
Inscrições: www.concreteshow.com.br/pt/Concrete-Show-Xperience

Indústria continua ganhando fôlego e ABRAMAT revisa projeção para o ano

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga a nova edição de sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE sobre o faturamento das indústrias de materiais de construção. A pesquisa indica que em setembro o faturamento das indústrias de materiais de construção manteve a recuperação. O resultado do mês é de alta de 1,1% sobre agosto. Os resultados positivos dos últimos meses fizeram a modelagem da FGV utilizada pela ABRAMAT apontar uma revisão da projeção em 2020 para -2,8%, significativamente melhor que os -7% projetados no auge da crise trazida pelo Covid-19.

A alta é registrada tanto no setor de acabamento, com avanço de 1,4%, quanto no de base, que apresenta crescimento de 0,9% sobre agosto. Já em comparação com setembro de 2019, a melhora apresentada foi de 3,8%. No acumulado do ano, entre janeiro e setembro, o resultado contudo ainda é negativo, de -5,6%.

Segundo Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT, “A tendência para os próximos meses é que essa recuperação tenha sustentabilidade, assim como no médio e longo prazo. Para tanto, estamos trabalhando com uma série de fatores para assegurar atração de investimentos, geração de empregos e retomada da economia. Temos um sentimento de otimismo, porém moderado e cauteloso, pois há muitas externalidades em jogo. Objetivamos que essa recuperação do setor se consolide no pós-crise e nos anos a seguir” conclui o executivo.

Vivo Empresas é a nova participante do programa de fidelidade Juntos Somos Mais

Reforçando o propósito de transformar o varejo da construção civil, a Juntos Somos Mais – joint venture da Votorantim Cimentos, Gerdau e Tigre – anuncia a parceria com a operadora Vivo Empresas, um dos maiores conglomerados de comunicação do mundo, em seu rol de participantes. A empresa de telecomunicações entra para ajudar na democratização do acesso ao universo digital para as 80 mil lojas e mais de 500 mil profissionais do setor da construção civil participantes do programa.

Os efeitos da pandemia no varejo da construção civil apenas alavancaram a necessidade de transformação e adaptação do setor ao ambiente digital. Segundo pesquisa recente promovida pela Juntos Somos Mais, a compra remota nos meses de auge da pandemia, representaram de 30% a 40% do faturamento total das lojas. Já as vendas por telefone e via WhatsApp passaram de 5% e 4%, respectivamente, para 20% e 17% durante os meses de maio e junho de 2020. Com isso, a parceria com a Vivo chega para fortalecer um importante pilar para as lojas de material de construção: a boa conexão.

A Vivo Empresas, do Grupo Telefônica, entra no programa para fortalecer o varejo por meio dos serviços de conectividade como banda larga, telefonia fixa, móvel, e locação de equipamentos como notebooks, impressoras e desktops, incluindo manutenção, de seguro e suporte ilimitado para os clientes. “O período que estamos vivendo evidenciou que a digitalização deixou de ser uma tendência para se tornar uma necessidade real. Está cada vez mais claro que a tecnologia veio para aproximar as relações e conectar empresas e consumidores, e no varejo de construção civil não é diferente. É com foco em ajudar os negócios nessa jornada de transformação digital que desenvolvemos soluções tecnológicas e integramos esta parceria com o Juntos Somos Mais”, conta Gabriel Domingos, Diretor de Marketing e Produtos Core da Vivo.

A parceria com a Vivo Empresas chega para fortalecer um importante pilar para a digitalização das lojas de material de construção: a boa conexão e a infraestrutura tecnológica necessária para acessar a rede. “Na Vivo Empresas temos focado na inovação disruptiva dos modelos tradicionais de venda de produtos e serviços através de parcerias inusitadas que ampliam e diversificam nosso amplo leque de canais de vendas. Quando conhecemos a plataforma da Juntos Somos Mais, sua robustez, abrangência e seu potencial, não tivemos dúvidas em propor e consolidar a parceria que, sem dúvida, será de muito sucesso”, Felipe Campos, diretor de canais alternativos B2B da Vivo

“Queremos reforçar que estamos juntos para alcançar os principais objetivos de negócio e apoiar cada vez mais o desenvolvimento do varejo da construção civil. A parceria com a Vivo Empresas reforça esse propósito em um momento crucial para o setor varejista, principalmente o da construção civil, que precisou se adaptar rapidamente às novas necessidades dos consumidores”, explica Antonio Serrano, CEO da Juntos Somos Mais.

A retomada da economia e o abastecimento de aço ao mercado doméstico

O Secretário Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, visitou hoje (01/10) a usina da Gerdau, em Araçariguama, São Paulo. Após a visita, conversou com a imprensa ao lado do presidente do Conselho Diretor do Instituto Aço Brasil, Marcos Faraco (Gerdau), e do presidente executivo do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes. A visita teve por objetivo conhecer o processo produtivo de uma mini-mill, moderna e cujos produtos são destinados à construção civil e avaliar com o Aço Brasil a capacidade da indústria nacional do aço de abastecer o mercado doméstico diante da rápida retomada da economia, especialmente nesse segmento.

No ápice da pandemia de COVID-19 no Brasil, houve forte queda de consumo e a indústria brasileira do aço teve que desligar altos fornos e paralisar outras unidades de produção, chegando a operar com apenas 45% de sua capacidade instalada. Os prognósticos de queda do PIB eram então sombrios não só no Brasil como na grande maioria dos países. Felizmente, a retomada da atividade econômica vem sendo mais rápida do que o previsto. Logo que os sinais de aumento da demanda de aço surgiram, o setor do aço começou a reativar sua produção, para atender com brevidade o retorno dos pedidos dos clientes. Hoje, a utilização da capacidade instalada é a mesma de janeiro deste ano (63%).

Especificamente no segmento da construção civil, um dos maiores setores consumidores de aço, o grande consumo é de vergalhões. A maior parte da produção de vergalhões é originária das mini-mills, plantas que não possuem altos fornos e utilizam, principalmente, a sucata reciclada de aço como matéria prima nas aciarias elétricas. Uma menor parcela da produção de vergalhões é obtida a partir de rota integrada principalmente a carvão vegetal, que produz ferro gusa em fornos de menor porte e, em seguida aço, nas aciarias.

Estas duas rotas de produção são versáteis e de mais fácil operação, respondendo ainda mais rapidamente ao eventual aumento da demanda, como a que acontece no momento atual. Presentemente, as plantas dos grupos siderúrgicos que produzem os vergalhões utilizados na construção civil – ArcelorMittal, Gerdau, Aço Verde Brasil, Sinobrás, SIMEC e CSN – estão em pleno funcionamento, com produções acima dos patamares pré-crise, sendo, pois, infundadas as informações sobre escassez de vergalhões.

A indústria brasileira do aço tem plena capacidade de atender a demanda do mercado doméstico, como já o tem feito, e assegura ser esta a sua maior prioridade.

O Instituto Aço Brasil apresentou, na oportunidade, a revisão da previsão de fechamento dos dados para 2020 , com a redução das expressivas quedas previstas anteriormente para a produção de aço bruto, vendas internas, exportações, importações e consumo aparente.