Inside Imob reúne grandes nomes do setor imobiliário em Florianópolis

Entre os dias 15 e 17 de julho, o Inside Imob – Explosão de Vendas Experience levará a Florianópolis 36 horas de conteúdo estratégico, networking e alguns dos maiores profissionais do ramo imobiliário. Organizado pela Neximob, maior licenciadora de inteligência imobiliária do país, fundada e comandada por Edgar Ueda, o evento acontece no Square SC, em Florianópolis, Santa Catarina.

Edgar Ueda será um dos palestrantes e falará sobre o processo de negociar algo difícil de vender e em tempo recorde. Além de palestrante, Ueda  é escritor best-seller de 5 livros, já participou três vezes do TEDx e morou por nove anos no Japão. Há 24 anos começou a empreender.  

Com sua empresa, já gerou mais de R$ 4,2 bilhões em contratos e está presente em mais de 40 cidades do Brasil. Atualmente, a Neximob totaliza 56 empreendimentos de sucesso e mais de 17.500 unidades comercializadas pelo Brasil. Como palestrante, já participou de workshops e seminários, com grandes personalidades, como Jordan Belfort (O Lobo de Wall Street) e Kevin Harrington (Shark Tank).


Além de Ueda, o evento contará com palestrantes, como Fernanda Rocha, que mostrará como precificar seu tempo, Maurício Refatti, que irá ensinar como usar a Neuro Persuasão para ganhar a preferência do cliente, e  o campeão de vendas do século 21, Alfredo Rocha, entre outros nomes nacionalmente reconhecidos no ramo imobiliário.  Além das palestras, haverá mentorias, Networking e uma série de ações para promover a mudança de mindset que você precisa para chegar ao nível dos gigantes do setor imobiliário e fechar contratos milionários.

A Neximob, como organizadora do Inside Mob e outros eventos, já levaram nomes, como Carlos Wizard, Cris Arcangeli, Alexandre Frankel, Rick Chester, Mark Neeleman, entre outros.

Plano&Plano divulga prévia do 2T22 e alcança mais um recorde de vendas

A Plano&Plano Desenvolvimento Imobiliário S.A, listada na B3 (PLPL3), divulga a prévia de seus resultados operacionais do segundo trimestre de 2022 (2T22).

No mês em que celebra seu 25º aniversário na história da construção civil brasileira, e com grande protagonismo nos segmentos de baixa e média renda na Região Metropolitana de São Paulo, a Companhia, mais uma vez, estabeleceu um recorde de vendas líquidas trimestrais, somando R$380 milhões, valor 5,2% superior ao registrado no 2T21 (R$ 361 milhões).
 

No acumulado do ano, as vendas líquidas de R$ 751 milhões representam crescimento de 7,9% em relação ao mesmo período de 2021 (R$ 696 milhões), registrando o melhor semestre da história da Companhia.

Com cinco lançamentos no segundo trimestre, somando um volume geral de vendas (VGV) de R$ 394 milhões, a Plano&Plano apresentou um crescimento de 47,3% em relação aos R$ 268 milhões lançados no primeiro trimestre de 2022. No acumulado do ano, a Companhia já registra R$ 662 milhões de VGV lançado, um crescimento de 45% sobre o mesmo período do ano anterior.
 

“Chegar aos 25 anos com um novo recorde estabelecido em um trimestre é uma demonstração da nossa resiliência, sempre com compromisso de priorizar investimentos para construção de moradias com excelente qualidade e alto índice de satisfação de nossos clientes. Estamos confiantes e esperamos continuar nesta trajetória na conquista de grandes resultados”, comenta João Hopp, Diretor Financeiro da Plano&Plano.
 

Com um landbank concentrado na Região Metropolitana de São Paulo, sendo 98% localizados no município de São Paulo, a Plano&Plano adquiriu no segundo trimestre de 2022 (2T22) cinco novos terrenos. Em 30 de junho de 2022 o estoque de terrenos somou 1,1 milhões de metros quadrados, com potencial de vendas total de R$ 10,2 bilhões.

A Plano&Plano possuía 16.598 unidades em construção ao final de junho de 2022 em 42 canteiros de obras.

Tokenização e ocupação de imóveis: uma relação benéfica para todos

Por Marcelo Magalhães, CEO da Ribus, plataforma de integração blockchain voltada ao mercado imobiliário

tokenização já é uma realidade para muitos setores e, pouco a pouco, começa a ganhar espaço em um mercado tradicional, mas ao mesmo tempo carente de inovação e agilidade: o imobiliário. Os primeiros projetos com criptoativos começam a surgir, estimulando novos negócios e possibilidades tanto para as empresas integrantes desse ecossistema quanto para os clientes. Entretanto, diferentemente do que muitos pensam sobre o tema, os tokens não servem apenas para agilizar negociações envolvendo a venda de imóveis na planta. Pelo contrário, o que se observa aqui no Brasil é a possibilidade de dar novas utilidades para propriedades que já possuem dono e que não estão à venda.

Para entender como isso funciona, primeiro é preciso elencar alguns conceitos. No mercado brasileiro, o processo de tokenização, isto é, transformar em ativo digital algum bem físico, não garante a propriedade física do imóvel – há movimentação para criação de um marco regulatório que pode possibilitar isso no futuro. Sendo assim, os tokens que ganham espaço por aqui são os utility (de utilidade), que até possuem valor financeiro, mas têm como objetivo principal servir de porta de entrada para diferentes produtos e serviços desse ecossistema – o que inclui, até mesmo, as propriedades.

Essa distinção é importante porque enquanto o token (ainda) não dá direito à propriedade de um imóvel no Brasil por não servir como moeda principal da negociação, ele pode ser usado como direito de uso de uma determinada casa ou apartamento graças ao conceito de NFT (token não fungível). Isso significa, na prática, que determinado criptoativo pode conceder o direito ao uso de uma propriedade para seu detentor e dentro das regras estabelecidas no Smart Contract que cada token carrega consigo. É quase como um aluguel de curta temporada, mas sem a presença de intermediários.

Isso traz duas vantagens essenciais para o mercado imobiliário. A primeira delas, evidentemente, é movimentar todo o setor, uma vez que imóveis parados podem ser utilizados para diferentes fins, gerando receita para seus donos e comodidades para quem detém os tokens que dão acesso. O segundo e, talvez, mais importante benefício é a criação de uma cultura que estimula a inovação e oferece novas formas de negócios. Ao garantir acesso a propriedades exclusivas para suas férias ou viagem de fim de semana, a pessoa enxerga valor nos tokens – o que, por sua vez, coloca esse ativo em posição de destaque na estratégia das organizações.

Imagine, por exemplo, um lindo apartamento em Copacabana, no Rio de Janeiro; o proprietário só o utiliza duas ou três vezes no ano. Ele pode tokenizá-lo e, quem adquirir esse token, tem direito a utilizá-lo por um determinado período de tempo. Ou ainda um galpão industrial, que pode tokenizar parte de sua estrutura para outras empresas que desejam usar o espaço. E até mesmo uma chácara ou terreno, que pode tokenizar seu espaço para realização de eventos – e ainda englobar outros serviços. Como se vê, as possibilidades são inúmeras.

Os tokens atendem a muitas funcionalidades, e diferentes setores já perceberam essa característica. No caso do mercado imobiliário, eles representam uma ótima oportunidade para desburocratizar o setor e, claro, trazer mais agilidade e segurança nos negócios. Se o direito de propriedade ainda é um assunto nebuloso dentro da legislação brasileira, já há espaços para que esse ecossistema inove e apresente todos os benefícios inerentes aos ativos digitais – inclusive com a ocupação de imóveis que estão parados. É um novo modelo em que todos têm muito a ganhar. 

Venda de imóveis no Rio fecha semestre com queda de 10%

Após 2021 apresentar níveis de comparação altos, a alta na SELIC dificultou bons resultados para o setor em 2022

O mercado imobiliário do Rio de Janeiro fechou o primeiro semestre de 2022 com queda, que se configurou de formas variadas em cada região da cidade. Em geral, houve no município uma pequena alta de 2,1% nas vendas em comparação a junho e maio deste ano. Entretanto, o comparativo com junho do ano passado mostrou uma queda de 8,6% nas vendas. Os dados foram divulgados pela imobiliária figital HomeHub, que analisou a venda de imóveis na cidade ao longo do mês de junho, como foram os fechamentos do semestre e as expectativas para o segundo semestre do ano.

A cidade do Rio como um todo apresentou queda tanto na comparação trimestral quanto na semestral. O segundo semestre de 2022 registrou 13,4% menos unidades vendidas do que no mesmo período de 2021. O primeiro semestre que se encerrou teve uma queda de 10,7% em unidades vendidas em relação ao primeiro semestre do ano passado. Nesse momento vale lembrar que 2021 estabeleceu níveis altos de vendas e que 2022 está vivenciando altas taxas de juros.

Ao analisar as regiões separadamente, o destaque positivo foi o desempenho do mercado na Zona Sul e o destaque negativo foi na Zona Oeste. A Zona Sul registrou estabilidade nas comparações com 2021, mesmo o ano passado tendo colocado altos níveis de comparação, o que demonstra um ótimo desempenho. A região também apresentou o terceiro mês seguido de alta na média móvel de três meses, chegando às 770 vendas de imóveis por mês. É possível que essa movimentação reverta a tendência de queda da média móvel de seis meses a partir do mês que vem, enquanto a média móvel de 12 meses deve permanecer estável na casa dos 800 imóveis vendidos por mês.

Já a Zona Oeste registrou uma queda de 11% em comparação com o mês anterior e 25,4% em comparação com junho de 2021. Os registros de queda seguem também nas comparações do segundo semestre deste ano em relação ao ano passado (27,5%) e do primeiro trimestre de 2022 em comparação com o mesmo período em 2021 (25%). A média móvel que apresentou alta em maio mostra agora um movimento de estabilidade, sem dar um sinal claro da reversão de tendência de queda das médias móveis de seis e de doze meses.

A Zona Norte apresentou uma atuação intermediária, com estabilidade em relação a maio e 13% de queda em relação a junho de 2021. Ao comparar o segundo trimestre e o primeiro semestre com os mesmos períodos de 2021, houve uma queda não tão expressiva quanto na Zona Oeste: 11% e 9%, respectivamente. Assim como a Zona Sul, a Zona Norte apresentou alta na média móvel de três meses pelo terceiro mês seguido, superando a média móvel de seis meses pelo segundo mês seguido. Seguindo esse movimento, a média móvel de seis meses deve apresentar alta a partir do mês que vem, assim como a média móvel de 12 meses deve alcançar uma estabilidade em torno das 345 vendas por mês.

De todos os bairros analisados, só seis apresentaram alta em relação a 2021, sendo eles: Flamengo, Botafogo, Méier, Copacabana, Leme e Jardim Guanabara. Santa Teresa registrou estabilidade e todos os outros bairros registraram queda na venda de imóveis.

Considerando que a Taxa SELIC saiu de uma média de 2,57% ao ano no 1º semestre de 2021 para 11,14% no 1º semestre deste ano e que o ano de 2021 teve resultados altíssimos, os resultados da Zona Sul e da Zona Norte são bastante positivos mesmo sem apresentarem altas.

Já o segundo semestre pode apresentar altas mesmo reservando grandes acontecimentos como as eleições presidenciais e a Copa do Mundo. “Em 2018, que foi o último ano eleitoral que tivemos, os resultados do segundo semestre tiveram alta de 13% em comparação com o primeiro semestre. Guardadas as diferenças entre 2018 e 2022, onde cada ano tem seus trunfos e dificuldades, é possível que o semestre que se inicia agora apresente um crescimento de mercado entre 15 e 20% em relação ao que acabou de se encerrar”, afirma Fred Judice Araujo, sócio e cofundador da HomeHub.

Construção civil tem ‘boom’ em financiamentos para projetos de investimento

Uma das empresas que buscou crédito para expandir as atividades foi a Inova Concreto, com sede em Jacupiranga (SP)

Um dos setores que não parou durante a pandemia, a construção civil foi fundamental para manter a economia brasileira de pé durante a crise sanitária. Em 2021, o Produto Interno Bruto (PIB) do setor cresceu 9,7%, o maior crescimento anual desde 2010. Diante desse cenário, a construção civil teve um ‘boom’ de financiamentos do Desenvolve SP para novos projetos. Desde o início da pandemia, em março de 2020, até maio deste ano, os financiamentos da agência de fomento para o setor somaram R$ 215,6 milhões em 190 operações de crédito.

Para se ter ideia de quanto o valor desembolsado para a construção civil após o início da crise sanitária é expressivo, desde a criação do Desenvolve SP, em 2009, foram desembolsados R$ 333,7 milhões para a construção civil. Ou seja, 64% do total aportado pela agência de fomento para o setor foram financiados após o início da pandemia.

“A construção civil é um setor fundamental para a economia brasileira e para o estado de São Paulo, responsável por um volume elevado de empregos e por viabilizar projetos de infraestrutura. O Desenvolve SP ampliou os aportes ao setor nos últimos dois anos e contribuiu ativamente para manter as atividades da construção civil em alta”, afirmou o presidente do Desenvolve SP, Sergio Gusmão Suchodolski.

Do montante financiado pela agência de fomento ao setor, R$ 167,3 milhões foram destinados para projetos de investimento, equivalente a cerca de 80% do total. Ou seja, a grande maioria dos recursos foi aportado para ampliação dos negócios. Os demais desembolsos tiveram como finalidade capital de giro (R$ 32,1 milhões) e aquisição de máquinas e equipamentos (R$ 3 milhões).

Uma das empresas que buscou linha de crédito para diversificar e expandir as atividades foi a Inova Concreto, indústria da construção civil localizada no município de Jacupiranga, na região de Registro. O financiamento foi realizado no ano passado, no auge da pandemia, através do programa Vale do Futuro, linha de crédito para empresas e municípios do Vale do Ribeira com juros subsidiados.
 

“Buscamos o recurso para instalar uma central de concreto e para adquirir uma bomba de concreto, ampliando o portfólio da empresa e os negócios na região. E utilizamos os recursos para uma outra empresa nossa, que é uma mineração de areia, para construir uma nova uma draga e aumentar em 30% a nossa produção”, explicou o diretor da Inova Concreto, Anderson Reigota.

Housi expande atuação em Curitiba

Você já pensou em investir em um imóvel, em Curitiba, no bairro Portão? E morar nesse mesmo bairro, que tem lojas de diversos segmentos, supermercados, bancos, hospitais, escolas e os shoppings Palladium e Ventura? O Thereza Bley é um empreendimento da JR Silva e da Profit e que será gerido pela Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura, e ficará pronto em julho.

São 30 apartamentos de um dormitório com área privativa de 24m2 até 28m2 tendo a vaga de garagem coberta e descoberta disponíveis para aquisição; também contarão com espaço gourmet, lavanderia automatiza da OMO, espaço fitness, um minimercado dentro do prédio e Rooftop com churrasqueira. Além disso, o morador poderá contar com ecossistema de serviços que a Housi oferece em seu appspace, como: descontos em empresas de produtos para pets, aluguel de carro, aluguel de bicicleta, aluguel de produtos do Magazine Luiza, entre outros. Basta ter o aplicativo da Housi em seu celular.

O modelo de moradia flexível traz para o investidor receita de hotel e custo de um residencial tradicional. Além disso, a Housi fica na linha de frente do contato com o locatário, cuidando de qualquer problema relacionado à manutenção, limpeza, e outras questões do dia a dia de um imóvel. Toda informação sobre a rentabilidade fica disponível em tempo real na tela do celular do proprietário. Transparência, recorrência e segurança são novas fronteiras disponibilizadas pela tecnologia da Housi.

De acordo com Alexandre Lafer Frankel, CEO da Housi, a aposta para o setor imobiliário é a transformação no modelo de moradia. Hoje, muitos preferem pagar pelo tempo de uso e não mais adquirir um bem ou pagar anos de financiamento. “A Housi veio para atender o investidor que precisava de alguém para fazer o gerenciamento da unidade e trazer mais renda. E o inquilino-morador, que quer alugar um apartamento sem burocracias, como: fiador, cartório, contrato fixo de 30 meses”, afirma o executivo.

O empreendimento Thereza Bley fica localizado na Rua São Mateus, 156 – Portão.

Mitre Realty lança R$241,3 milhões no 2T22 e vendas líquidas chegam a R$342,9 milhões no primeiro semestre do ano

Em prévia operacional, divulgada nesta terça-feira (12), a incorporadora e construtora Mitre Realty reporta o crescimento de suas vendas líquidas em relação a 2021. Com R$ 342,9 milhões no primeiro semestre de 2022, o valor superou em 26,4% o ano anterior.
 

A Mitre ainda contou com o lançamento de dois empreendimentos no mercado, o Origem Penha, primeiro projeto da linha Origem, e o Raízes Alto Freguesia do Ó, que totalizaram R$241,3 milhões de VGV em 565 unidades, um crescimento de 1,8% em comparação ao mesmo período de 2021. Ambos já ultrapassaram a casa dos 30% em vendas.
 

A incorporadora atingiu R$228,7 milhões em vendas brutas no 2T22, o que representa um aumento de 27% em comparação com os R$180,1 milhões do trimestre anterior.
 

“Mantivemos níveis bastante saudáveis nos distratos, que representaram apenas 3,8% do total da carteira de recebíveis no 1º semestre do ano, em linha com os 3,4% no mesmo período de 2021”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.
 

“Atingimos um LTV (loan-to-value) adequado também, em 41% na média, que demonstra grande diferencial qualitativo, uma vez que um baixo LTV potencializa a capacidade de obtenção do financiamento imobiliário pelos clientes nos projetos em desenvolvimento”, complementa o executivo.
 

No 2T22, a Mitre ainda obteve venda líquida de R$189,4 milhões, aumento de 23,3%, quando comparada aos R$153,5 milhões do mesmo período de 2021. Além de ter encerrado com 72,3% do portfólio vendido, “ratificando a qualidade dos produtos que continuam sendo um grande diferencial na decisão de compra dos clientes”, afirma o CEO.
 

O Índice de Vendas sobre Oferta no 2T22 foi de 14%, aumento de 2,4 p.p. em comparação ao trimestre anterior, e 15,6 p.p. a menos do que no mesmo período de 2021.
 

“Essa variação é justificada pelo aumento das vendas, quando comparada ao trimestre anterior, e pelo grande incremento de estoque, quando comparada ao mesmo período do ano passado”, explica o executivo. O estoque da construtora é composto de projetos recentes e 68,2% dessas unidades são provenientes de produtos lançados nos últimos 12 meses.
 

A Companhia concluiu o 2T22 com 1.881 unidades em estoque, totalizando R$1,2 bilhão em VGV, mantendo patamares próximos ao trimestre anterior.
 

“Nossos índices permanecem bem posicionados, o que demonstra a ótima performance da Mitre perante o mercado e o motivo de sermos a primeira escolha dos nossos clientes. Para se ter uma ideia, os projetos com previsão de entrega para 2022 já estão 98% vendidos”, finaliza Fabricio.

HM Engenharia eleva a sua produtividade após aplicação da metodologia Lean

A fim de obter melhores resultados operacionais, a HM Engenharia, construtora com 46 anos de experiência em projetos e construção de empreendimentos residenciais, criou em setembro de 2021 a iniciativa HM Transforma, que consiste na aplicação da metodologia Lean.

Com o objetivo de fortalecer a colaboração de seus profissionais e aumentar competitividade no mercado, a ação já apresentou ganhos na produtividade da empresa em atividades de escritório e obras. A consultoria que está desenvolvendo a iniciativa é a Alvarez e Marsal, responsável por auxiliar seus clientes em todo o ciclo de vida de uma construção e, ou, projeto de capital, assessorando-os em estratégias financeiras, otimização de processos, aumento de performance, planejamento estratégicos, programas de inovação, due-dilligences, dentre outros serviços.

Dividida em três frentes — Office, Construction e Gestão de Desempenho -, a HM Transforma está sendo aplicado desde o canteiro de obras, onde há otimização de tempo e redução de desperdícios, bem como a redução de retrabalho, até o escritório, alavancando o aumento da eficiência da construtora em seus recursos e processos. Os profissionais estão sendo qualificados para alavancar essa iniciativa dentro da organização.

“A partir dos resultados positivos, vemos uma mudança cultural na companhia, estamos empolgados para fazer com que HM Transforma chegue em todas as áreas do nosso negócio”, afirma Lucas Miguel Muzeti, coordenador de Gestão da HM.

Nas obras da construtora, a iniciativa promove um planejamento eficiente e colaborativo, soluções de logísticas considerando layout, materiais, equipamentos e mão de obra, além do desenho do processo padronizado para otimização e redução dos recursos. O desenvolvimento da cultura de melhoria contínua com base em dados e fatos do campo e modelo padrão de otimizações também é um diferencial.

Já no escritório, a HM Transforma impulsiona a melhoria contínua, ressalta o trabalho padronizado, redefine os ritos de gestão desde a criação de indicadores até os momentos em que as reuniões de desempenho devem acontecer.

“Atualmente, todos os nossos profissionais de obras e áreas administrativas estão sendo preparados para aplicar o novo conceito, que já tem trazido resultados positivos. Nossa meta é evoluir e consolidar nossa eficiência, garantindo o crescimento sustentável do negócio”, destacou Jordana Albuquerque, diretora de Gente & Gestão da HM Engenharia.

Além disso, a iniciativa HM Transforma aplica métodos inovadores para a solução de problemas, com foco na gestão de qualidade e no desempenho da construtora. Para 2023, a HM Engenharia pretende expandir esta iniciativa para que ela permeie todas as áreas do negócio.

Setor da construção civil mantém mercado de trabalho aquecido, criando oportunidades de capacitação profissional

Por Guilherme Quandt, Diretor de Marketing e Estratégia do Sienge

O setor da construção civil vem surpreendendo positivamente, principalmente pela continuidade no aquecimento do mercado de trabalho, que segue nesse ano o bom momento registrado em 2021. Segundo dados do último relatório do CAGED — Cadastro Geral de Empregos e Desempregos -, nos primeiros cinco meses do ano, o setor da construção gerou 155.507 novos postos de trabalho, o que representa 63,5% do total de vagas criadas nos 12 meses do ano passado.
 

Essa continuidade de demanda de mão de obra ainda é, em partes, reflexo da queda nas taxas de financiamento vistas entre 2019 e 2020. Mas também se pode pontuar que, por conta do isolamento social, a execução de obras e reformas no começo da pandemia foi interrompida, sendo retomada assim que houve maior liberação no fluxo de pessoas.
 

Por conta disso, conforme observado recentemente no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), a inflação da mão de obra também apresentou crescimento, alcançando 4,37% no mês de junho. Esse movimento de alta tem como responsável o aumento no preço generalizado do custo de vida e com a demanda tanto para obras quanto para reformas em alta, o trabalhador consegue negociar termos melhores para si.
 

Em um período como esse, de alta demanda por trabalhadores, surge também muitas oportunidades de desenvolvimento e capacitação profissional. Como um setor que vem passando por um promissor movimento de transformação digital, buscar por cursos e conteúdos focados nessas tendências tecnológicas pode ser a chave para se diferenciar ainda mais no mercado.
 

Novas oportunidades na área

Seguir próximo das inovações tecnológicas é um dos passos mais importantes ao decidir em qual área se capacitar. Observar as principais tendências, necessidades e demandas pode facilitar muito a escolha.
 

Atualmente, uma grande exigência no setor é a especialização no BIM (Modelagem da Informação da Construção), que é o processo da criação do modelo virtual, em 3D, que serve para planejar e acompanhar uma obra, permitindo colaboração entre os diversos estágios da construção — de viabilidade, projeto, execução e operação. Com a recente obrigatoriedade da utilização dessa metodologia, estudá-la é essencial.
 

Além do BIM, aprender a utilizar plataformas de gestão da construção também se tornou muito importante, visto que ao agrupar diversas soluções em um só local, é possível controlar todo o processo, do canteiro de obras até o pós-venda. Por meio da integração dessas plataformas com a nuvem, é possível gerenciar todos os processos da construção, mesmo na obra, com um celular. Assim, um pedido de compra feito já gera automaticamente uma ordem de pagamento, por exemplo.
 

Ademais, entre outras tecnologias que vão sendo integradas ao processo de construção e que também exigem preparo e conhecimento do profissional, podemos citar os drones para inspeção de obras, impressoras 3D, realidade virtual e aumentada, entre outros.

Capacitação pode ajudar em cenários turbulentos

Entretanto, apesar das boas notícias pontuadas acima, é inegável que 2022 trouxe novos desafios para o setor: a elevação da Selic para patamares acima de 13%, reduzindo a procura por novos financiamentos imobiliários e causando uma queda de 42% no lançamento de imóveis residenciais nos primeiros três meses desse ano, segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC).
 

Com o estopim do conflito na Europa, entre Rússia e Ucrânia, o preço das matérias primas disparou, afetando a inflação de materiais do setor e dificultando novos investimentos.
 

No momento, o setor da construção civil se mostra atrativo para quem trabalha, mas nebuloso para quem investe. Por isso, ainda é difícil prever como será o próximo semestre, já que a economia brasileira precisa mostrar sinais de estabilidade para retornar ao cenário propício para novos investimentos.
 

Porém, se o setor conseguir mostrar sua resiliência, acredito que as boas notícias voltarão a tomar conta. Quando isso acontecer, o profissional que estiver capacitado e preparado para lidar com as tendências tecnológicas disponíveis, com certeza sairá na frente.

Florianópolis ganhará novo parque na região continental

A região continental de Florianópolis ganhará um novo parque urbano. Espaços ao ar livre vem ganhando cada vez mais adeptos, as pessoas estão buscando uma vida mais desacelerada e saudável, com mais conforto, espaço e segurança. Alinhada a essa tendência, a WKoerich anuncia a revitalização de uma área na região continental e a criação do Parque Costa Azul, no Novo Estreito, com 21.606,39 m². A título de comparação, o espaço será 2,5 vezes maior que a Praça Nossa Senhora de Fátima, também na região continental e que foi recentemente revitalizada pela WKoerich.

O termo de cessão de espaço já foi assinado com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, assim como o termo de adoção de área, via parceria público-privada. As obras tiveram início na última semana de junho. O projeto do novo Parque Costa Azul contará com playground, pet place, praça de estar, horta, mirante, estação de ginástica, espaço para piquenique, quadras de beach tennis, quadra de futevôlei, quadra de vôlei e quadra de streetball. Tudo isso em meio a uma área extremamente arborizada, que será inaugurado em setembro de 2023.
 

Todo o projeto traz a assinatura da arquiteta e urbanista Juliana Castro, referência catarinense em paisagismo e projetos para espaços públicos e privados de uso coletivo. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, Juliana também é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

A arquiteta destaca que a todos seus projetos objetivam a ocupação consciente e coletiva dos espaços urbanos. “O sucesso na arquitetura paisagística é levar mais gentileza, levar sutileza para os espaços urbanos que são tão duros”.

O conceito apresentado no Parque Costa Azul conecta todas as escalas de trabalho que é a vida. “O que nos interessa é criar lugares atrativos, vivos e felizes”.

“Minha atuação em paisagismo me permite ser muito feliz no que eu faço. O intuito de cada trabalho que desenvolvo é colocar as pessoas em primeiro plano e conciliar as suas vidas com a natureza. Assim, somos capazes de interferir nos ambientes ao ponto de provocar transformações nas pessoas, na vida delas, no dia a dia delas”, explica.

O empresário Waltinho Koerich, diretor da WKoerich, que assina mais de 30 áreas públicas na Grande Florianópolis, com adoções e revitalizações reconhece que o poder público tem muitas demandas, por isso é importante colaborar. “A nossa maior moeda de troca é passar e ver as praças cheias. A gente ama Floripa e sabe que precisa seguir realizando projetos e investimentos para ela para seguir vivendo bem. A beleza natural da cidade ajuda muito e, se cada um ajudar um pouquinho, tudo avança. Os espaços públicos devem ser ocupados pela cidadania, pelas pessoas”, pontua.

Endereço do Parque Costa Azul: Rua Marcílio Dias, esquina com Rua Eugênio Raulino Koerich — Novo Estreito.