Mitre Realty lança R$241,3 milhões no 2T22 e vendas líquidas chegam a R$342,9 milhões no primeiro semestre do ano

Em prévia operacional, divulgada nesta terça-feira (12), a incorporadora e construtora Mitre Realty reporta o crescimento de suas vendas líquidas em relação a 2021. Com R$ 342,9 milhões no primeiro semestre de 2022, o valor superou em 26,4% o ano anterior.
 

A Mitre ainda contou com o lançamento de dois empreendimentos no mercado, o Origem Penha, primeiro projeto da linha Origem, e o Raízes Alto Freguesia do Ó, que totalizaram R$241,3 milhões de VGV em 565 unidades, um crescimento de 1,8% em comparação ao mesmo período de 2021. Ambos já ultrapassaram a casa dos 30% em vendas.
 

A incorporadora atingiu R$228,7 milhões em vendas brutas no 2T22, o que representa um aumento de 27% em comparação com os R$180,1 milhões do trimestre anterior.
 

“Mantivemos níveis bastante saudáveis nos distratos, que representaram apenas 3,8% do total da carteira de recebíveis no 1º semestre do ano, em linha com os 3,4% no mesmo período de 2021”, explica Fabricio Mitre, CEO da Mitre Realty.
 

“Atingimos um LTV (loan-to-value) adequado também, em 41% na média, que demonstra grande diferencial qualitativo, uma vez que um baixo LTV potencializa a capacidade de obtenção do financiamento imobiliário pelos clientes nos projetos em desenvolvimento”, complementa o executivo.
 

No 2T22, a Mitre ainda obteve venda líquida de R$189,4 milhões, aumento de 23,3%, quando comparada aos R$153,5 milhões do mesmo período de 2021. Além de ter encerrado com 72,3% do portfólio vendido, “ratificando a qualidade dos produtos que continuam sendo um grande diferencial na decisão de compra dos clientes”, afirma o CEO.
 

O Índice de Vendas sobre Oferta no 2T22 foi de 14%, aumento de 2,4 p.p. em comparação ao trimestre anterior, e 15,6 p.p. a menos do que no mesmo período de 2021.
 

“Essa variação é justificada pelo aumento das vendas, quando comparada ao trimestre anterior, e pelo grande incremento de estoque, quando comparada ao mesmo período do ano passado”, explica o executivo. O estoque da construtora é composto de projetos recentes e 68,2% dessas unidades são provenientes de produtos lançados nos últimos 12 meses.
 

A Companhia concluiu o 2T22 com 1.881 unidades em estoque, totalizando R$1,2 bilhão em VGV, mantendo patamares próximos ao trimestre anterior.
 

“Nossos índices permanecem bem posicionados, o que demonstra a ótima performance da Mitre perante o mercado e o motivo de sermos a primeira escolha dos nossos clientes. Para se ter uma ideia, os projetos com previsão de entrega para 2022 já estão 98% vendidos”, finaliza Fabricio.

HM Engenharia eleva a sua produtividade após aplicação da metodologia Lean

A fim de obter melhores resultados operacionais, a HM Engenharia, construtora com 46 anos de experiência em projetos e construção de empreendimentos residenciais, criou em setembro de 2021 a iniciativa HM Transforma, que consiste na aplicação da metodologia Lean.

Com o objetivo de fortalecer a colaboração de seus profissionais e aumentar competitividade no mercado, a ação já apresentou ganhos na produtividade da empresa em atividades de escritório e obras. A consultoria que está desenvolvendo a iniciativa é a Alvarez e Marsal, responsável por auxiliar seus clientes em todo o ciclo de vida de uma construção e, ou, projeto de capital, assessorando-os em estratégias financeiras, otimização de processos, aumento de performance, planejamento estratégicos, programas de inovação, due-dilligences, dentre outros serviços.

Dividida em três frentes — Office, Construction e Gestão de Desempenho -, a HM Transforma está sendo aplicado desde o canteiro de obras, onde há otimização de tempo e redução de desperdícios, bem como a redução de retrabalho, até o escritório, alavancando o aumento da eficiência da construtora em seus recursos e processos. Os profissionais estão sendo qualificados para alavancar essa iniciativa dentro da organização.

“A partir dos resultados positivos, vemos uma mudança cultural na companhia, estamos empolgados para fazer com que HM Transforma chegue em todas as áreas do nosso negócio”, afirma Lucas Miguel Muzeti, coordenador de Gestão da HM.

Nas obras da construtora, a iniciativa promove um planejamento eficiente e colaborativo, soluções de logísticas considerando layout, materiais, equipamentos e mão de obra, além do desenho do processo padronizado para otimização e redução dos recursos. O desenvolvimento da cultura de melhoria contínua com base em dados e fatos do campo e modelo padrão de otimizações também é um diferencial.

Já no escritório, a HM Transforma impulsiona a melhoria contínua, ressalta o trabalho padronizado, redefine os ritos de gestão desde a criação de indicadores até os momentos em que as reuniões de desempenho devem acontecer.

“Atualmente, todos os nossos profissionais de obras e áreas administrativas estão sendo preparados para aplicar o novo conceito, que já tem trazido resultados positivos. Nossa meta é evoluir e consolidar nossa eficiência, garantindo o crescimento sustentável do negócio”, destacou Jordana Albuquerque, diretora de Gente & Gestão da HM Engenharia.

Além disso, a iniciativa HM Transforma aplica métodos inovadores para a solução de problemas, com foco na gestão de qualidade e no desempenho da construtora. Para 2023, a HM Engenharia pretende expandir esta iniciativa para que ela permeie todas as áreas do negócio.

Setor da construção civil mantém mercado de trabalho aquecido, criando oportunidades de capacitação profissional

Por Guilherme Quandt, Diretor de Marketing e Estratégia do Sienge

O setor da construção civil vem surpreendendo positivamente, principalmente pela continuidade no aquecimento do mercado de trabalho, que segue nesse ano o bom momento registrado em 2021. Segundo dados do último relatório do CAGED — Cadastro Geral de Empregos e Desempregos -, nos primeiros cinco meses do ano, o setor da construção gerou 155.507 novos postos de trabalho, o que representa 63,5% do total de vagas criadas nos 12 meses do ano passado.
 

Essa continuidade de demanda de mão de obra ainda é, em partes, reflexo da queda nas taxas de financiamento vistas entre 2019 e 2020. Mas também se pode pontuar que, por conta do isolamento social, a execução de obras e reformas no começo da pandemia foi interrompida, sendo retomada assim que houve maior liberação no fluxo de pessoas.
 

Por conta disso, conforme observado recentemente no Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), a inflação da mão de obra também apresentou crescimento, alcançando 4,37% no mês de junho. Esse movimento de alta tem como responsável o aumento no preço generalizado do custo de vida e com a demanda tanto para obras quanto para reformas em alta, o trabalhador consegue negociar termos melhores para si.
 

Em um período como esse, de alta demanda por trabalhadores, surge também muitas oportunidades de desenvolvimento e capacitação profissional. Como um setor que vem passando por um promissor movimento de transformação digital, buscar por cursos e conteúdos focados nessas tendências tecnológicas pode ser a chave para se diferenciar ainda mais no mercado.
 

Novas oportunidades na área

Seguir próximo das inovações tecnológicas é um dos passos mais importantes ao decidir em qual área se capacitar. Observar as principais tendências, necessidades e demandas pode facilitar muito a escolha.
 

Atualmente, uma grande exigência no setor é a especialização no BIM (Modelagem da Informação da Construção), que é o processo da criação do modelo virtual, em 3D, que serve para planejar e acompanhar uma obra, permitindo colaboração entre os diversos estágios da construção — de viabilidade, projeto, execução e operação. Com a recente obrigatoriedade da utilização dessa metodologia, estudá-la é essencial.
 

Além do BIM, aprender a utilizar plataformas de gestão da construção também se tornou muito importante, visto que ao agrupar diversas soluções em um só local, é possível controlar todo o processo, do canteiro de obras até o pós-venda. Por meio da integração dessas plataformas com a nuvem, é possível gerenciar todos os processos da construção, mesmo na obra, com um celular. Assim, um pedido de compra feito já gera automaticamente uma ordem de pagamento, por exemplo.
 

Ademais, entre outras tecnologias que vão sendo integradas ao processo de construção e que também exigem preparo e conhecimento do profissional, podemos citar os drones para inspeção de obras, impressoras 3D, realidade virtual e aumentada, entre outros.

Capacitação pode ajudar em cenários turbulentos

Entretanto, apesar das boas notícias pontuadas acima, é inegável que 2022 trouxe novos desafios para o setor: a elevação da Selic para patamares acima de 13%, reduzindo a procura por novos financiamentos imobiliários e causando uma queda de 42% no lançamento de imóveis residenciais nos primeiros três meses desse ano, segundo levantamento da Câmara Brasileira da Indústria de Construção (CBIC).
 

Com o estopim do conflito na Europa, entre Rússia e Ucrânia, o preço das matérias primas disparou, afetando a inflação de materiais do setor e dificultando novos investimentos.
 

No momento, o setor da construção civil se mostra atrativo para quem trabalha, mas nebuloso para quem investe. Por isso, ainda é difícil prever como será o próximo semestre, já que a economia brasileira precisa mostrar sinais de estabilidade para retornar ao cenário propício para novos investimentos.
 

Porém, se o setor conseguir mostrar sua resiliência, acredito que as boas notícias voltarão a tomar conta. Quando isso acontecer, o profissional que estiver capacitado e preparado para lidar com as tendências tecnológicas disponíveis, com certeza sairá na frente.

Florianópolis ganhará novo parque na região continental

A região continental de Florianópolis ganhará um novo parque urbano. Espaços ao ar livre vem ganhando cada vez mais adeptos, as pessoas estão buscando uma vida mais desacelerada e saudável, com mais conforto, espaço e segurança. Alinhada a essa tendência, a WKoerich anuncia a revitalização de uma área na região continental e a criação do Parque Costa Azul, no Novo Estreito, com 21.606,39 m². A título de comparação, o espaço será 2,5 vezes maior que a Praça Nossa Senhora de Fátima, também na região continental e que foi recentemente revitalizada pela WKoerich.

O termo de cessão de espaço já foi assinado com a Prefeitura Municipal de Florianópolis, assim como o termo de adoção de área, via parceria público-privada. As obras tiveram início na última semana de junho. O projeto do novo Parque Costa Azul contará com playground, pet place, praça de estar, horta, mirante, estação de ginástica, espaço para piquenique, quadras de beach tennis, quadra de futevôlei, quadra de vôlei e quadra de streetball. Tudo isso em meio a uma área extremamente arborizada, que será inaugurado em setembro de 2023.
 

Todo o projeto traz a assinatura da arquiteta e urbanista Juliana Castro, referência catarinense em paisagismo e projetos para espaços públicos e privados de uso coletivo. Formada pela Universidade Federal de Santa Catarina, Juliana também é mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina.

A arquiteta destaca que a todos seus projetos objetivam a ocupação consciente e coletiva dos espaços urbanos. “O sucesso na arquitetura paisagística é levar mais gentileza, levar sutileza para os espaços urbanos que são tão duros”.

O conceito apresentado no Parque Costa Azul conecta todas as escalas de trabalho que é a vida. “O que nos interessa é criar lugares atrativos, vivos e felizes”.

“Minha atuação em paisagismo me permite ser muito feliz no que eu faço. O intuito de cada trabalho que desenvolvo é colocar as pessoas em primeiro plano e conciliar as suas vidas com a natureza. Assim, somos capazes de interferir nos ambientes ao ponto de provocar transformações nas pessoas, na vida delas, no dia a dia delas”, explica.

O empresário Waltinho Koerich, diretor da WKoerich, que assina mais de 30 áreas públicas na Grande Florianópolis, com adoções e revitalizações reconhece que o poder público tem muitas demandas, por isso é importante colaborar. “A nossa maior moeda de troca é passar e ver as praças cheias. A gente ama Floripa e sabe que precisa seguir realizando projetos e investimentos para ela para seguir vivendo bem. A beleza natural da cidade ajuda muito e, se cada um ajudar um pouquinho, tudo avança. Os espaços públicos devem ser ocupados pela cidadania, pelas pessoas”, pontua.

Endereço do Parque Costa Azul: Rua Marcílio Dias, esquina com Rua Eugênio Raulino Koerich — Novo Estreito.

Prévia da Cury aponta melhor trimestre da história da companhia em lançamentos, vendas e preço médio das unidades lançadas

A Cury Construtora, uma das empresas líderes no segmento residencial no Brasil, registrou recordes de vendas, de lançamentos e do preço médio das unidades lançadas, de acordo com a prévia operacional do 2T22. 

No último trimestre, a companhia lançou sete empreendimentos, cinco em São Paulo e dois no Rio de Janeiro, que podem atingir um Volume Geral de Vendas (VGV) de R$ 1,056 bilhão, aumento de 53,9% em relação ao ano anterior. Na avaliação do semestre, foram 12 novos empreendimentos, oito em São Paulo e quatro no Rio de Janeiro, com um VGV de R$ 1,837 bilhão, alta de 43,9% em comparação ao mesmo período de 2021.

Os lançamentos contribuíram com crescimento do número de vendas. No 2T22, as vendas líquidas chegaram aos R$ 897,5 milhões, maior valor da história da empresa, com aumento de 31,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado dos seis primeiros meses do ano, as vendas líquidas atingiram R$ 1,650,9 bilhão, ampliação de 29,7% contra o mesmo semestre do ano anterior. As novas unidades tiveram uma alta no preço médio e chegou aos R$ 297,7 mil, avanço 40,8% na comparação com o 2T21.

“Os resultados refletem a nossa estratégia de lançar produtos nas faixas superiores do Casa Verde e Amarela, assim como, unidades com valores superiores ao programa federal. Dessa maneira, conseguimos operar com preços médios mais elevados e contornar a alta dos custos dos insumos de construção”, avalia Fábio Cury, CEO da Cury Construtora.

No 2T22, a Venda Sobre Oferta (VSO) líquida foi de 41,6% ante 46,8% no 2T21, e de 41,4% no 1T22. Na avaliação dos últimos doze meses, a VSO foi de 70,1%, redução de 1,8 p.p. em relação aos 71,9% do 1T22, e de 2,8 p.p. menor que a VSO do 2T21.

Fortalecimento do caixa e repasses

No último trimestre, a geração de caixa operacional foi positiva e chegou aos R$ 79,9 milhões, montante 11,6% superior ao apresentado no 2T21. No acumulado do primeiro semestre deste ano, a Cury atingiu R$ 97,5 milhões de geração de caixa operacional, 21,9% acima do registrado no mesmo período de 2021.

Os níveis de repasses também cresceram, tanto em unidades como em VGV e atingiram novo recorde históricoAs unidades repassadas passaram de 2.819 no 2T21 para 3.085 no 2T22, aumento de 9,4% e crescimento de 24,6% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. Na análise semestral, em comparação com o período de 2021, o VGV cresceu 50,6% e a evolução das unidades repassadas foi de 4.363 para 5.560.

Produção e estoque

No último trimestre, a Cury produziu 2.613 unidades, uma alta de 42,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Diante dos números, a companhia encerrou o primeiro semestre deste ano com 4.527 unidades concluídas, aumento de 1.330 unidades em relação aos seis primeiros meses de 2021, crescimento de 41,6%. No final do último trimestre, foram 980 unidades concluídas, número inferior às 1.952 unidades concluídas registradas ao final do 1T22, porém acima das 773 unidades concluídas no 2T21.

A Cury encerrou o trimestre com um estoque de R$ 1.258,4 milhões, com 98% direcionado às unidades lançadas ou em construção. Apenas 2% são relativos a unidades concluídas.

Banco de terrenos

A Cury encerrou o trimestre com um banco de terrenos de R$ 7,097 bilhões em São Paulo e de R$ 2,549 bilhões no Rio de Janeiro. No 2T22, a carteira de terrenos representou R$ 9,647 bilhões em VGV potencial. Os valores representam um total de 41,6 mil unidades.

Imóveis encolhem na metragem para caberem no bolso do consumidor

Muitas pessoas que têm o sonho de adquirir a casa própria encontram desafios como o alto custo do metro quadrado. Sendo assim, uma tendência do mercado imobiliário tem sido proporcionar opções para esse público, com apartamentos com áreas privativas diminutas, porém economicamente mais acessíveis.

Segundo dados do Secovi-SP, sindicato do setor, na última década o tamanho médio dos apartamentos em São Paulo reduziu 27% e a procura por compactos de até 45m² é a mais popular.

Murilo Marchesini, CEO da Verticale Desenvolvimento Imobiliário, empresa sediada em Jundiaí – SP, com mais de 50 anos de tradição, explica que o setor já vem se adaptando ao perfil de cliente que prefere pequenas propriedades e áreas de lazer e espaços de uso compartilhado mais completos, com preços que cabem no bolso.

“A partir do aumento abrupto do custo de obra e taxa de juros, bem como, a queda da renda pós pandemia, o mercado imobiliário vem se adaptando a nova relação entre o valor dos imóveis e o poder de compra dos clientes. Uma das estratégias mais utilizadas vem sendo a busca por plantas mais compactas e eficientes, priorizando áreas de lazer e uso compartilhado mais completas. Sendo assim, o cliente paga um valor inferior pelo apartamento se adaptando a nova realidade e a partir da economia compartilhada, dilui o custo das áreas de uso comum com os demais condôminos. ”, comenta.

A.Yoshii participa da construção da maior planta industrial de pet food da América Latina

default

Com investimentos que ultrapassarão R$ 1,1 bilhão, nova fábrica da PremieRpet®, construída pela A.Yoshii em Porto Amazonas (PR), possui 92 mil metros quadrados e capacidade produtiva de 660 mil toneladas de alimentos para cães e gatos ao ano

A A.Yoshii Engenharia acaba de concluir as obras civis da nova fábrica de pet food da PremieRpet®, empresa líder no segmento de alimentos de alta qualidade para cães e gatos, A unidade está localizada na cidade de Porto Amazonas (PR) a construtora ficou responsável por todas as fases do projeto referentes à engenharia, suprimentos e construção das estruturas civis.

De acordo com o engenheiro da A.Yoshii responsável pela obra, Cleon Quadros, cerca de 180 colaboradores da construtora estiveram envolvidos no projeto, com duração de 19 meses. “A obra nos demandou uma equipe multidisciplinar, pois fomos responsáveis por todas as fases de construção (concepção, dimensionamento e compatibilização de projetos), pelos suprimentos (aquisição e controle de materiais) e pela construção (segurança do trabalho, qualidade e prazo). Ficamos muito felizes em participar de um projeto desse porte, especialmente porque iniciamos com uma parte do projeto apenas e ampliamos o escopo.”, afirma Cleon.

Para a planta em questão, a A.Yoshii aplicou métodos construtivos de ponta, que asseguram ao cliente aplicar tecnologia 4.0 nas linhas de produção. “Um dos aspectos mais relevantes na aplicação de novas tecnologias é o aumento da produtividade. Com a automação, a análise de informações e controle das operações geram melhores resultados para a empresa. Com isso, proporcionamos melhorias contínuas dos processos, otimização de custos e chances reduzidas de incidir em erros e retrabalhos”, explica Cleon. Essa evolução tecnológica na construção civil ainda facilita o gerenciamento de obras, visto que é possível organizar e analisar o alto volume de dados gerados, criar gráficos de controle, centralizar informações e acessá-las rapidamente sempre que necessário. 

A indústria fica às margens da rodovia BR 277, na Região dos Campos Gerais, e será responsável pela produção de alimentos para cães e gatos. Segundo o diretor industrial da PremieRpet®, Cássio Macedo de Toledo, a nova planta já gera 330 empregos diretos e 700 indiretos. Ao final do projeto de implantação, terá capacidade de produção de 660 mil toneladas por ano, tornando-se a maior unidade produtiva de pet food da América Latina. “Esse empreendimento ainda vai beneficiar direta e indiretamente Porto Amazonas e arredores, tanto na geração de empregos e renda como na área de logística”, complementa. 

O gerente de projeto da AGE Engenharia, Conrado Garcia, afirma que a escolha pelos serviços da construtora se deu pelo conhecimento técnico amplamente reconhecido pelo mercado. “Conhecemos a reputação da A.Yoshii, que preza por qualidade, pontualidade e relacionamento próximo com o cliente. O Cleon Quadros e todos os colaboradores trabalharam ao nosso lado durante todo o processo de planejamento e construção, e isso fez toda a diferença”, explica Conrado. 

O Poder de Transformação das Construtechs

Por Marcos Campos Bicudo , presidente da Vedacit

Crescimento exponencial significa crescer com potência, de forma escalável, multiplicando as bases do negócio com geração direta de impacto no mercado. Este é um cenário grandioso, o qual temos a oportunidade de vivenciar na construção civil, graças à tecnologia alavancada pelas construtechs, que são startups do setor.

Para se ter uma ideia do potencial deste segmento, de acordo com o último “Mapa das Construtechs e Proptechs” divulgado pela Terracotta Ventures, esse ecossistema registrou aumento de 235% nos últimos cinco anos. Hoje temos muitas Construtechs e Proptechs no Brasil. Ou seja, trata-se de um movimento de transformação impulsionado pelo processo de inovação proposto por essas startups e seus respectivos empreendedores diretamente às construtoras e incorporadoras.

Sabemos que o mercado de trabalho na construção tem impacto direto na economia do país pela sua representatividade e potencial. Porém, o setor experimenta taxas elevadas de desperdício de recursos e matérias primas pelas construtoras e baixa produtividade dos trabalhadores. Enfrentamos também todas as questões da falta de segurança desses profissionais. Este é um cenário totalmente decorrente do atraso tecnológico que o setor sofre. Imagine o potencial de transformação e seu respectivo impacto no meio ambiente e no país!

Muitas construtoras e incorporadoras mantêm equipes internas dedicadas ao estímulo para conexão com startups para compartilhar as suas “dores”. E assim poder buscar a inovação e a tecnologia para influenciar positivamente seus processos de gestão. Mas, a transformação digital ainda encontra resistência de ordem cultural para ganhar a dimensão que precisa para transformar este mercado.

O artigo “Which Industries Are the Most Digital (and Why)?”, publicação da Harvard Business Review, aponta que a construção civil é o segundo setor da economia que menos adota medidas tecnológicas em seus processos. Essa informação nos provoca uma importante reflexão sobre as mudanças de paradigmas que precisamos para fazer do presente um caminho de evolução para o futuro: impulsionar a eficiência, sugerindo uma evolução rápida, dinâmica e descentralizada está entre os papéis das construtechs, totalmente alinhado com as estratégias necessárias para o crescimento do setor.

Esses também são os efeitos da melhora na comunicação entre os profissionais, que resulta na eficiência do acompanhamento e da coordenação dos projetos. Neste sentido, a tecnologia impacta tanto no tempo de execução e entrega quanto para minimizar riscos e retrabalhos.

Isto inclui ainda um importante grau de redução na geração de resíduos nos canteiros, já que uma gestão de alta performance influencia na execução de todo o ciclo de vida da edificação. É por isso que ter o controle dos dados durante a gestão é fundamental para a aplicação de melhorias.

A ConstruCode, por exemplo, construtech que atua do escritório ao canteiro, chega a alcançar uma redução de papel gasto com projetos impressos de forma geral superior a 90%. Para se ter uma ideia, uma única obra chega a gerar mais de 120 mil impressos. Com a digitalização, essa startup evita a emissão de 12 toneladas de CO2 e preserva 34 árvores (por obra). Se fosse necessário imprimir todos os projetos nesse canteiro, o montante equivaleria ao estádio do Pacaembú (em São Paulo) totalmente revestido de papel.

Contar com as soluções desenvolvidas pelas construtechs é também uma maneira eficaz de contribuir para a implantação do modelo ESG (sigla em inglês para governança corporativa, social e ambiental), melhorando consideravelmente o índice de produtividade das construtoras e incorporadoras, por meio do uso de novas tecnologias focadas na digitalização dos projetos e em uma interface mais transparente e imediata entre seus executores.

A gestão ESG na construção civil deve contemplar aspectos do desenvolvimento de projetos porque é fundamental observar o impacto da obra sobre os recursos naturais e as comunidades onde estão inseridas. Mais do que erguer uma edificação, é preciso respeitar o consumo consciente dos insumos e a realidade socioeconômica da região, bem como garantir que todo o ciclo seja virtuoso.

As construtechs nos oferecem este novo olhar sobre como construir, considerando aspectos de inteligência que nos convidam a um novo patamar de desenvolvimento tecnológico. É para este cenário que temos que caminhar se queremos gerar impactos socioambientais positivos trazendo eficiência e sustentabilidade para a construção civil no Brasil.

ABRAINC promove a segunda edição do Match de Inovação e reúne 26 startups e incorporadoras associadas para rodadas de negócios

A segunda edição do Match de Inovação foi realizada na parte da tarde do FILI 2022, nesta terça-feira (05/07), e reuniu renomadas startups dos segmentos de Construtech, Fintechs e Martechs para networking e relacionamento com grandes incorporadoras associadas ABRAINC e empresas do setor da construção civil. Foram 158 reuniões one on one com duração de 20 minutos entre cada empresa/startup participante e os representantes das incorporadoras.

A organização do Match de Inovação utilizou uma pesquisa realizada com as empresas associadas ABRAINC, que são as maiores incorporadoras do Brasil, para conhecer as demandas e selecionar os melhores fornecedores.

As startups participantes foram: Analize, Approva Fácil, Aqua, Bluestorm Studios, Comunica 3D, Construtor de Vendas, DocuSign, Electric Mobility Brasil, Eletricus, Eternal Robotics, Hiperdados, Isket, iTeleport, Lumattek, Magikey, Propriettá, Terreno Livre, Saint-Gobain Acústica e Design, Saint-Gobain Nextera, Seazone, Sistemas Urbanos, Sto Brasil, Super Drones, Urbit, Web Rocks e WeBro Pay.

Moura Dubeux apresenta patamar de vendas líquidas  acima de R$ 300 milhões pelo quinto trimestre consecutivo

As vendas e adesões líquidas foram de R$ 307 milhões no segundo trimestre e totalizaram R$ 708 milhões no semestre

A Moura Dubeux, maior incorporadora do Nordeste, protocolou na tarde desta quinta-feira, 07 de julho, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), sua prévia operacional relativa ao segundo trimestre de 2022, período no qual reportou quatro lançamentos com valor geral de vendas (VGV) líquido de R$ 561 milhões. No semestre, foram sete novos projetos no total, com VGV líquido de R$ 915 milhões, um crescimento de 54,6% sobre o mesmo período do ano passado. Já nos 12 meses encerrados em junho de 2022, a empresa lançou R$ 1,4 bilhão.
 

Os empreendimentos lançados no período foram os seguintes: Lanai, em Alagoas, e Florata, no Rio Grande do Norte, ambos de alto padrão; Platz, no Ceará, de médio padrão; e Beach Class Rio Vermelho, na Bahia.

“Com esses quatro últimos lançamentos, atingimos a marca de 34 projetos colocados à venda desde nosso IPO, em fevereiro de 2020”, destaca o CEO da Moura Dubeux, Diego Villar. “É uma marca importante, que reflete a liderança da companhia no mercado de incorporação da região Nordeste.”
 

Quanto às vendas e adesões líquidas, o número foi de R$ 307 milhões no segundo trimestre e de R$ 708 milhões no primeiro semestre. Neste último indicador, a Moura Dubeux registrou um crescimento de 12,8% sobre igual período de 2021.
 

O Índice VSO (Vendas sobre Oferta) nos últimos doze meses foi de 55,9%, em linha com o segundo trimestre de 2021. Já o VSO líquido do segundo trimestre foi de 20,8%, valor 6,1 pontos percentuais menor do que o registrado no mesmo período do ano passado. A explicação para a redução do ritmo de vendas foi a concentração dos lançamentos sob o regime de incorporação.
 

“Considerando que o modelo de Incorporação possui velocidade de comercialização mais lenta que o de Condomínio, a manutenção dos índices VSO acima de 50%, para últimos 12 meses, e de 20% no trimestre, mostra que nossos produtos seguem bastante atrativos no mercado”, diz Villar.
 

No trimestre, a Moura Dubeux adquiriu 11 terrenos que, somados, possuem VGV bruto potencial de R$ 1,5 bilhão. “Neste segundo trimestre tivemos mais lançamentos, iniciamos mais canteiros de obras e compramos mais terrenos do que o primeiro trimestre. Ainda assim, conseguimos gerar 14 milhões de caixa”, destaca o CEO.