Proptech incorpora solução que promove mais segurança aos corretores de imóveis em suas negociações

Com a recorrência de casos de violência envolvendo operações de compra e venda de imóveis de alto padrão e a vontade de dar ainda mais respaldo para os profissionais parceiros, a Pilar, proptech que busca melhorar o mercado imobiliário deste segmento por meio da valorização dos corretores e incentivo à cultura de parceria, trouxe para dentro do setor imobiliário, uma ferramenta bastante conhecida no mercado financeiro, que permite legitimar o perfil dos contratantes de serviços em investimentos, a “Know Your Client”.

A proptech desenvolveu uma forma para que a KYC seja usada pelos corretores de imóveis, a fim de fornecer a eles  uma compreensão abrangente de seus potenciais clientes. Ela opera através de uma série de funcionalidades desenvolvidas para validar a identidade dos clientes e diminuir os riscos associados à interação com indivíduos desconhecidos. As funcionalidades serão disponibilizadas , apenas para os corretores da rede, em um número oficial de Whatsapp da Pilar e no Pilar Center, plataforma desenvolvida para os parceiros da proptech. 

A KYC da Pilar é multifuncional e apresenta funções essenciais para dar respostas rápidas e certeiras aos corretores imobiliários, um exemplo é a verificação de documentos, realizada por meio de técnicas avançadas de documentoscopia, permitindo validar a autenticidade dos registros fornecidos pelos clientes e assegurar a legitimidade de suas identidades. A tecnologia também conta com uma a possibilidade de validação de corretores, visando evitar situações em que eles se passam por clientes para saber mais informações sobre o imóvel e, dessa forma, tentar uma captação por fora.

“Oferecemos uma visão detalhada do perfil de seus clientes, realizando uma verificação completa do histórico, incluindo possíveis antecedentes criminais, processos judiciais em todos os tribunais e histórico de crédito. Além de informações adicionais, renda estimada, empresas associadas, perfis em redes sociais, endereços relacionados e contatos telefônicos vinculados, ampliando assim o conhecimento dos corretores sobre seus potenciais compradores”, explicou Raphael Sampaio, co-founder e CTO da Pilar.

Com o lançamento previsto para este mês, após um bem-sucedido período piloto com a imobiliária Homesphere, parceira da rede Pilar, o KYC visa transformar a maneira como os corretores imobiliários conduzem seus negócios. Sampaio ressalta que “essa iniciativa representa um marco significativo na busca contínua por soluções inovadoras, a partir do uso de dados e tecnologia, que garantam a segurança e confiança dos profissionais do setor, bem como dos proprietários de imóveis”. 

Tecnologia a serviço dos profissionais imobiliários

Além do Know Your Client, a Pilar trabalha ativamente com um time de tecnologia responsável por desenvolver funcionalidades dentro da plataforma e aplicativo da rede, pioneiros dentro do segmento imobiliário. Isso com base nas necessidades dos profissionais, que precisam cada vez mais de rapidez, eficiência e soluções inovadoras para impulsionar suas vendas e, dessa forma, sair de trás da tela do computador, podendo focar nas vendas, no relacionamento com os clientes e se inserir dentro de um espaço onde ele é o protagonista. 

Números comprovam a eficácia do sistema exclusivo de conexão entre profissionais idealizado pela proptech para impulsionar as vendas de imóveis de alto padrão. As transações realizadas em parceria entre eles fez com que fosse alcançado um VGV de R$400 milhões em 2023, além disso 63 mil parcerias, ou seja,  compartilhamentos de imóveis entre corretores foram registrados dentro da plataforma. 

“Estamos comprometidos em liderar a inovação do setor, garantindo que nossas soluções atendam às necessidades emergentes do mercado e promovam um ambiente seguro e transparente para todos os envolvidos.  À medida que avançamos para o futuro, a Pilar continuará a explorar novas maneiras de aprimorar suas soluções, garantindo assim que os corretores tenham as ferramentas necessárias para prosperar em um mercado em constante evolução”, concluiu o CTO.

Plano&Plano traz conceito de gamificação ao mercado imobiliário em campanha promocional

A Plano&Plano, uma das maiores incorporadoras e construtoras do país, inicia sua grande campanha anual, que sorteará dois apartamentos com vale-compras de R$ 50 mil, para decorar o novo lar, além de promover milhares de prêmios instantâneos reais, sorteados diariamente.  

Com conceito criado pelo marketing da companhia, e desenvolvido por um hub de agências multidisciplinares, a promoção traz o conceito de gamificação, pela primeira vez no mercado imobiliário, e que tem os ‘Planitos’, personagens inspirados em perfis comportamentais dos clientes, como protagonistas.  

O jogo ‘Apê Grátis’ tem como cenário a Planitown, cidade inspirada em São Paulo, local onde a construtora e incorporadora atua há mais de 26 anos. Ele foi desenvolvido com o objetivo de entreter e instruir os jogadores sobre aspectos cruciais da jornada de compra, abordando as dúvidas mais comuns que surgem em etapas como simulação, documentação e financiamento, entre outras. Isso é feito de maneira lúdica, mantendo sempre a possibilidade de transição para situações reais.  

Para participar, é só acessar a landing page da campanha, fazer o cadastro, responder a um quizz rápido para descobrir qual Planito combina mais com a sua personalidade e será seu avatar jogo. Em seguida, escolher em qual região da Planitown deseja iniciar a jornada. Com esses passos, o participante estará oficialmente no jogo, concorrendo com um número da sorte e pronto para explorar a cidade.  Para ampliar as chances de ganhar um dos apartamentos com um vale de R$50mil, basta continuar interagindo com o jogo: acumulando as moedas virtuais, os planocoins, completar missões, ou indicar amigos para participar. Neste ano, em uma novidade em relação aos anos anteriores, clientes atuais da Plano&Plano também podem entrar na campanha, desfrutando de benefícios extras exclusivos dentro do jogo.  

A campanha ‘Apê Grátis – O Jogo’ estreia com um filme de 60’’ protagonizados pelos carismáticos Planitos em famosos pontos turísticos de São Paulo. Neste cenário, os personagens se engajam em interações divertidas com a apresentadora, dançam e cativam o público para se aventurar no jogo. Os participantes concorrerão a dois apartamentos com vale-compras de R$ 50 mil, além de milhares de prêmios instantâneos, tudo de forma gratuita.   

Gafisa encerra o ano com lucro no 4° trimestre, com destaque para alta performance de vendas e redução de despesas

A Gafisa encerrou o ano com lucro líquido de R$ 48 milhões no quarto trimestre de 2023. A empresa também registrou Vendas Brutas de estoque num total de R$ 970 milhões, com aumento de 21% sobre o ano anterior (2022), mesmo tendo optado pela postergação do lançamento de empreendimentos, uma vez que alguns desses projetos serão beneficiados pela revisão do Plano Diretor Estratégico e da Lei de Uso e Ocupação do Solo em São Paulo, o que proporcionará uma melhora expressiva nos indicadores financeiros.

O ano de 2023 foi marcado pelo cenário de altas taxas de juros e baixo crescimento econômico, que fez com que o mercado imobiliário se comportasse de forma conservadora. Mesmo diante deste cenário, a Gafisa segue apresentando crescimento consistente da receita nos últimos anos. No período de 2019-2023, o incremento da receita líquida foi de 156%.

Ao longo do ano, a companhia realizou a entrega de seis empreendimentos, totalizando 238 unidades, que representaram um Volume Geral de Vendas (VGV) de R$ 559 milhões.

“Para 2024, nosso posicionamento de alto padrão nos permitirá acessar novas oportunidades de modelos de negócios, diversificando o formato de comercialização e maximizando a rentabilidade. Continuaremos focados na redução de despesas e demais medidas visando a reduzir a alavancagem financeira”, disse a CEO Sheyla Resende.

Às vésperas de completar seus 70 anos, a companhia foi reconhecida com diversas premiações por suas iniciativas ESG: ISE e CDP Clima, 1º lugar em Governança Corporativa pela Época 360 e selo GPTW, que certifica a empresa como um excelente lugar para se trabalhar.

A Gafisa segue posicionada como uma das principais marcas de referência do mercado imobiliário do país.

6 cuidados na hora de escolher uma casa de temporada

Encontrar uma acomodação para uma viagem de férias, curtir um fim de semana de lazer ou planejar as festas de fim de ano, seja com amigos ou familiares, pode ser uma tarefa desafiadora. À medida que uma dessas ocasiões se aproxima, a busca pelo lugar ideal se intensifica, reduzindo as chances de encontrar uma hospedagem no destino planejado, junto com a possibilidade de cair em golpes e ver os planos frustrados.
 

Segundo um levantamento feito pela Booking.com, destinos como Olímpia (SP), Foz do Iguaçu (PR), Petrópolis (RJ), Poços de Caldas (MG), Brasília (DF), Teresina (PI), Ouro Preto (MG) e Blumenau (SC) estão entre os lugares procurados para 2024.
 

Diante dos desafios mais comuns enfrentados ao alugar acomodações de temporada, algumas situações merecem atenção redobrada para evitar dor de cabeça.
 

1- Disparidade entre o anúncio e a realidade: é muito comum encontrar golpes relacionados à condição da propriedade anunciada e ao local real, principalmente quando o preço de locação de temporada está muito abaixo do valor praticado na região. Um estudo realizado pela OLX mostrou que a publicação de anúncios falsos de casas e apartamentos aumenta principalmente na época de férias e feriados prolongados. De janeiro a maio de 2023, por exemplo, foram identificados 2,8 mil anúncios fraudulentos.
 

2- A casa pode não existir: existe a possibilidade de alugar uma casa que simplesmente não existe. Essa situação ocorre devido a anúncios enganosos ou falta de verificação adequada de plataformas que oferecem o serviço, deixando os locatários em uma posição delicada, sem o lugar desejado para aproveitar as celebrações planejadas.
 

3- Falta de utensílios básicos: a falta de itens essenciais na casa alugada como utensílios de cozinha, lençóis, toalhas e papel higiênico pode ser extremamente inconveniente.
 

4- A localização pode não atender as expectativas: uma localização inconveniente pode impactar diretamente a acessibilidade e a comodidade desejada durante o período de estadia, dificultando o acesso a atrações locais e a locomoção.
 

5- Problemas com a manutenção: é possível que a propriedade se encontre em situação inadequada para a estadia com vazamentos, eletrodomésticos danificados, entre outros problemas que prejudicam a experiência de hospedagem.
 

6- Variações de preço: com a alta demanda em feriados, os preços podem variar muito, principalmente quando a viagem não é planejada com antecedência.
 

Diante disso, optar pela aquisição de uma segunda residência no modelo compartilhado de cotas, como o oferecido pela MyDoor, pode prevenir os viajantes e proprietários de enfrentar esses problemas, pagando uma fração do custo para aquisição, e com possibilidade de viajar para vários destinos diferentes.
 

“A MyDoor se preocupa para que os feriados dos proprietários e hóspedes sejam garantidos com conforto e tranquilidade. O serviço de concierge, por exemplo, garante que os gostos mais específicos de cada proprietário sejam atendidos durante a estadia. Contamos ainda com serviços de hostess e de curadoria do imóvel. Nossas residências estão prontas para receber famílias e amigos sem a necessidade de se preocupar com a gestão e manutenção da casa, já que cuidamos rotineiramente de todos os aspectos que envolvem nossas propriedades, desde a limpeza até a preservação dos bens ali dentro”, afirma Roberto Pinheiro, CEO da MyDoor.
 

Além disso, a empresa proporciona uma oportunidade única em parceria com a Marriott Vacations Worldwide. Esta colaboração estabelece um sistema de intercâmbio no qual os membros têm a possibilidade de trocar uma semana de hospedagem em sua propriedade MyDoor por acomodações em hotéis e cruzeiros renomados ao redor do mundo. Dessa forma, a empresa oferece a flexibilidade de expandir as opções de viagem e experienciar diversos destinos, tornando as celebrações de fim de ano ainda mais especiais.
 

O CEO, Roberto Pinheiro, destaca: “Oferecemos mais do que apenas uma casa; experiências excepcionais. Nosso modelo de compartilhamento de residências promete acabar com a dor de cabeça de manter uma segunda residência. Ainda mais, com nossa parceria com a Marriott Vacations Worldwide, estamos elevando a excelência de nosso serviço, ampliando as opções de luxo e conforto”.

Síndicos e Condôminos: como declarar Imposto de Renda

Por Osmar Simões, sócio de Simões Ribeiro Advogados

 

Novamente estamos no período de elaboração e apresentação da declaração de ajuste anual do imposto de renda das pessoas físicas, cujo prazo final é 31 de maio de 2024, relativamente ao ano calendário 2023.

Embora a apresentação da declaração seja uma rotina anual na vida de muitos brasileiros, algumas dúvidas e problemas permanecem ano após ano. Entre essas, temos os valores a serem declarados pelos síndicos e pelos condôminos, com referência a recebimento ocorridos.
 

Inicialmente tratando da pessoa do síndico, usualmente encontramos o síndico profissional e o síndico morador ou condômino.
 

O síndico profissional, em regra, recebe um determinado valor pelos seus serviços prestados, seja na modalidade de salário efetivo ou de prestação de serviços. Em ambos os casos, trata-se de rendimento tributável pelo imposto de renda e que deve assim ser tratado na respectiva declaração de ajuste anual, caso o beneficiário esteja obrigado à apresentação nos termos definidos pela Receita Federal.
 

Já uma situação diferente, mas também comum, é aquela em que o síndico eleito pelos condôminos é morador, ficando por isso dispensado do pagamento da taxa condominial, se tal hipótese estiver na convenção de condomínio. Nesse caso, temos uma dúvida fiscal importante. A Receita Federal do Brasil tem um entendimento claro, que inclusive consta do Manual de Perguntas e Respostas IRPF, segundo o qual o valor da taxa condominial dispensada constitui rendimento tributável do síndico. Na nossa opinião, referido entendimento é totalmente equivocado, uma vez que a dispensa do pagamento de uma despesa não representa renda e nem tampouco acréscimo patrimonial ao beneficiário, logo não há hipótese de incidência do imposto de renda. Na mesma linha de intepretação temos diversas decisões dos tribunais, incluindo do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que em 2019 firmou entendimento de que a dispensa da taxa condominial concedida ao síndico não configura rendimento tributável. Apesar disso, a Receita Federal insiste em seu posicionamento ilegal.
 

Você síndico, caso esteja nessa situação, recomendamos que adote uma medida judicial preventiva, de sorte a evitar a malha fina e que a Receita Federal venha a lavrar auto de infração com acréscimo de multa e juros exigindo o imposto em debate.
 

Uma outra situação fiscal igualmente peculiar aos condomínios é a possibilidade de os próprios condôminos apurarem um rendimento passivo a ser oferecido à tributação. Trata-se do rateio de receitas eventuais auferidas pelo condomínio, tais como aluguel de salão de festas, serviços de lavanderia e locação de espaços comuns entre outras.
 

De acordo com o disposto no artigo 3º da Lei 12.973/2014, o valor das receitas eventuais auferidas pelos condomínios residenciais que ultrapassar R$ 24.000,00 no ano calendário deve ser rateado entre os condôminos e cada um deve oferecer o seu quinhão como rendimento tributável ao imposto de renda. Essa pretensa tributação comporta questionamentos do ponto de vista da legalidade, mas infelizmente ainda não temos um entendimento majoritário dos nossos tribunais.

Santos e Piracicaba foram as cidades paulistas com maior valorização do m2 no estado em 2023

O mercado imobiliário do interior de São Paulo está experimentando uma significativa valorização nos preços do metro quadrado de novos imóveis. É o que aponta uma pesquisa elaborada pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC), com base em dados da GeoBrain. O levantamento analisou o valor médio em diversas cidades do Estado de São Paulo ao longo de 2023.
 

De acordo com o estudo, Santos destaca-se como líder no ranking entre as cidades pesquisadas, apresentando uma valorização significativa de 13,3% no preço médio do metro quadrado, alcançando a marca de R$ 11.609. Vale ressaltar que, neste município, os imóveis dos segmentos MAP (Médio e Alto Padrão) e luxo foram os que mais se sobressaíram, registrando um expressivo aumento de 20% no preço médio por m². No cenário de produtos comercializados em 2023, os imóveis de luxo conquistaram 67% do mercado, representando um crescimento de 38% em relação ao ano anterior.
 

Piracicaba aparece em segundo lugar nessa classificação, com uma valorização de 12,9% e um valor médio do metro quadrado de R$ 5.996. Esses números foram impulsionados, principalmente, pela comercialização de novos imóveis nos segmentos econômico e luxo.
 

Outras cidades – Campinas eAraraquara experimentaram juntas uma alta de 12,6% no preço médio do m², agora avaliado em R$ 9.403. Esse aumento foi impulsionado principalmente pela valorização do padrão econômico, que experimentou um crescimento significativo de 15% e 12%, respectivamente, no preço médio do metro quadrado.
 

Na sequência, aparecem Bauru, com valorização de 11,5% (R$ 6.857) e São José do Rio Preto com 9,8% (R$ 6.658). No caso de Bauru, o aumento foi impulsionado pela ascensão dos imóveis de padrão luxo, que alcançaram 21% de participação de mercado, alta de 19% em relação a 2022. Em Rio Preto, valorização maior se deu nos imóveis de padrão MAP, que apresentaram um aumento de 16%, seguidos pelo padrão luxo.

Em Ribeirão Preto-SP, a valorização em 2023 atingiu 6,3%, sendo conduzida principalmente pelos imóveis econômicos, que registraram um aumento de 8% em relação ao ano anterior, seguidos pelo segmento MAP.

Para Luiz França, presidente da ABRAINC, o padrão econômico, em média, destacou-se como o principal impulsionador da valorização nas cidades avaliadas, desempenhando um papel crucial nos aumentos de preços. No entanto, embora em uma magnitude menor, a alteração no mix de produtos para categorias mais elevadas foi um fator importante para o desempenho superior dos segmentos MAP e luxo em algumas cidades, com destaque especial para Santos, que registrou uma elevação de 20% no preço médio do m² nesta categoria.
 

Na avaliação do executivo, os dados da pesquisa revelam que o investimento em imóveis no interior paulista segue altamente atrativo. França ressalta que esse fenômeno é impulsionado pelo crescimento econômico da região, resultando em uma significativa valorização nos preços dos novos empreendimentos. “A tendência é que, com o tempo, o preço dos imóveis no interior de São Paulo fique mais próximo ao da capital. Isso proporciona uma grande oportunidade de valorização para quem investir no setor em grandes cidades do interior paulista”, afirma o presidente da entidade.

Dexco lança revestimento inédito, feito com resíduos da produção de louças sanitárias

A Dexco, empresa multinegócios de materiais de construção, reforma e decoração, dona das marcas Deca, Portinari, Hydra, Duratex, Castelatto, Ceusa e Durafloor, acaba de lançar seu mais novo produto criado com base em conceitos de economia circular. Trata-se de um brick – tipo de revestimento de parede que cria o visual de tijolinhos aparentes – lançado pela Castelatto e que leva em sua composição mais de 70% de materiais sustentáveis.

A economia circular é um conceito econômico que se baseia no prolongamento da vida útil e na reincorporação de resíduos no ciclo produtivo, por meio da reciclagem. No caso do novo brick da Castelatto, o material é produzido a partir do pitcher (resíduos de louças) de produtos da Deca que apresentaram defeitos estéticos e que foram trituradas, em vez de irem para o mercado. É uma alternativa ao tradicional sistema linear, reforçando a busca da marca Deca pela maior preservação de recursos naturais, por eficiência energética e pelo combate ao desperdício, que está alinhada à sua estratégia ESG que permeia o “design para viver bem” em todos os aspectos.

“Nós aproveitamos o pitcher da nossa marca Deca, que até então não era utilizado, e acabava sendo descartado como um resíduo do processo produtivo, e transformamos em uma solução, como matéria-prima, para a Castelatto, marca especializada em revestimentos de concreto arquitetônico, que atende um público exigente, sempre atento às tendências contemporâneas de design”, conta Raul Guaragna, VP de Revestimentos e Acabamentos para Construção da Dexco.

“Não só conseguimos dar uma destinação mais nobre para o pitcher, contribuindo para minimizar impactos ao meio ambiente ao evitarmos o envio para aterro sanitário, mas também geramos uma linha de produtos única, muito bonita, com produção mais econômica e sustentável”, ressalta o executivo.  

Reaproveitamento e economia

A economia se explica porque a empresa reduz seus custos com a destinação do pitcher para o aterro, entre outros ganhos logísticos. Além disso,a Castelatto, ao substituir os agregados que costuma usar na linha produtiva por pitcher, está deixando de comprar areia, pedra, entre outros, utilizando de forma mais eficiente os recursos naturais e trazendo ganhos financeiros a cada tonelada de pitcher que é reaproveitada. É gerado para a companhia como um todo, uma economia de R$ 240 mil a cada mil toneladas de pitcher reaproveitado.

Segundo Guaragna, a oportunidade floresceu em 2023, devido a uma conjunção de fatores externos e internos: o aumento da demanda do mercado por produtos sustentáveis ea economia circular despertando cada vez mais a atenção do consumidor, aliados à demanda da própria marca por um produto mais sustentável e único.

“A área de design da Castelatto já estava solicitando alguma inovação da linha Mosaico, que são vários quadradinhos em diversas cores, que podem ser combinados. Atrelada a isso, a empresa lançou uma chamada interna em busca de ideias dos colaboradores que unissem inovação, sustentabilidade e tecnologia, através do programa Imagine, seu veículo de intraempreendedorismo que reconhece e premia os inovadores da companhia”, explica Raul Guaragna. Esta ideia de circularidade surgiu na campanha interna lançada durante o Mês ESG na Dexco, batizada de Desafio da Inovabilidade, e foi apresentada por dois colaboradores de negócios diferentes que se uniram na liderança do projeto, Gabriel Veloso, de Deca Louças Jundiaí, e Rodrigo Vieira, da Castelatto. “A existência de uma comissão ESG na companhia também ajudou a facilitar a aprovação de todo o processo”, completa Raul.

Para chegar na formulação final do revestimento, o projeto piloto começou a ser executado em julho do ano passado. Em dezembro, os primeiros produtos finais ficaram prontos, e os resultados surpreenderam: a utilização de pitcher na massa se mostrou viável em uma porcentagem maior do que o dobro da ideia inicial (chegando a 70%) e os testes de resistência comprovaram que a nova fórmula é mais resistente do que já era, além de apresentar menor absorção de água e líquidos.

O lançamento da nova linha vai ao encontro de um dos indicadores de desempenho da Estratégia de Sustentabilidade da Dexco, que trata do uso eficiente de insumos e matérias-primas. “Esta nova linha de produtos da Castelatto é um bom exemplo de como a circularidade pode trazer ganhos aos nossos processos. Ao utilizar um material que já consumiu recursos naturais e energia para ser produzido, mas teria que ser destinado para um aterro sanitário, conseguimos dar um novo uso para ele e reduzir a demanda da Castelatto por novos insumos, contribuindo para que tenhamos operações cada vez mais ecoeficientes”, comenta Guilherme Setubal, Gerente de ESG e RI da Dexco.

De acordo com um estudo realizado pelo Mercado Livre, com dados coletados de usuários do Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai, entre abril de 2022 e março 2023, o consumo de produtos sustentáveis com impacto positivo no meio ambiente cresceu 40% no Brasil, ficando acima da média da América Latina, cujo crescimento foi de 30%. Uma pesquisa da Opinion Box no último ano mostra que 67% dos consumidores brasileiros possuem o hábito de procurar sobre as práticas ESG de uma empresa antes de adquirir seu produto. 

Essa não é a primeira iniciativa da Dexco voltada para a economia circular. A companhia já realiza, desde 2021, a compensação de embalagens de seus produtos por meio da utilização de créditos de reciclagem. Estes créditos são gerados por cooperativas que coletam e destinam para reciclagem quantidade de resíduos equivalente ao peso das embalagens que chegam ao consumidor final. Em 2022, compensou 9,7 mil toneladas de materiais referentes a 2021. Em 2023, foram compensadas 9,9 mil toneladas, o que representa 100% das embalagens plásticas e de papelão dos produtos Deca Louças e Metais, Hydra, pisos Durafloor e Revestimentos Ceusa, Portinari e Castelatto que chegaram ao consumidor final ao longo de 2022, em todo o Brasil.

A casa do futuro é regenerativa

De acordo com o estudo “O Futuro do Morar” feito pela Dexco em parceria com a consultoria de tendências e inovação Spark:off, evitar que os materiais terminem como resíduos em aterros sanitários continua a ser um objetivo fundamental para os fabricantes de superfícies. Assim, materiais reciclados se tornam cada vez mais bonitos e populares, sendo utilizados em interiores comerciais e residenciais.

“Entendemos que as moradias e as construções irão passar por uma série de transformações em função da migração para uma economia de baixo carbono. Novos sistemas construtivos e materiais mais eficientes terão grande demanda, e o maior valor estará na capacidade de entregar soluções de baixo impacto ambiental”, conclui Guaragna.

INCC-M varia 0,24% em março

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) registrou um aumento de 0,24% em março, marcando uma leve aceleração em comparação com a taxa de 0,20% observada no mês anterior. Este movimento sinaliza uma tendência de estabilização nos custos da construção no curto prazo. Acumulando um crescimento de 3,29% nos últimos 12 meses, o índice reflete uma descompressão significativa dos custos quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que viu uma expansão anual de 8,17%.
 

A componente do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) referente a Materiais, Equipamentos e Serviços evidenciou uma modesta aceleração em seu crescimento, passando de 0,23% em fevereiro para 0,25% em março. Esse movimento sugere estabilidade nos custos dos insumos e dos serviços no setor. Por outro lado, o setor da Mão de Obra apresentou uma variação de 0,23% em março, acelerando em relação à taxa de 0,16% registrada no mês anterior.


Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo de Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,26% em março, marcando um incremento em relação à taxa de 0,20% vista em fevereiro. Esse movimento reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos, crucial para a execução de projetos de construção. Notavelmente, metade dos subgrupos que compõem essa categoria exibiu incrementos em suas taxas de variação. Um destaque particular foi o subgrupo “materiais para acabamento“, que viu sua taxa aumentar significativamente de 0,22% para 0,40%.
 

No âmbito do grupo de Serviços, observou-se uma redução significativa na variação, que passou de 0,49% em fevereiro para 0,14% em março. Esta diminuição foi reflexo no item “projetos“, que viu sua taxa de variação recuar de 0,69% para 0,34%.
 

Mão de obra

A variação do índice de Mão de Obra registrou 0,23% em março, marcando uma discreta aceleração quando comparada ao índice de 0,16% observado em fevereiro.
 

Capitais

As taxas de variação do Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) em diferentes cidades brasileiras apresentaram um quadro misto de desaceleração, estabilidade e avanço em março. Brasília, Recife e São Paulo experimentaram uma desaceleração em suas taxas de variação, indicando uma moderação nos custos de construção nessas cidades. Por outro lado, Salvador e Belo Horizonte registraram um avanço em suas taxas de variação. Já Rio de Janeiro e Porto Alegre apresentaram estabilidade em suas taxas de variação.

PATRIANI projeta R$ 1,7 bilhão de faturamento em 2024, cerca de 55% acima do ano anterior

A CONSTRUTORA PATRIANI, referência no segmento imobiliário de médio e alto padrão, projeta R$ 1,7 bilhão de faturamento em 2024, marcando o terceiro ano consecutivo com valores acima do bilhão. Em 2023, a empresa atingiu R$ 1,1 bilhão em vendas líquidas. Ou seja, neste ano o crescimento previsto está em cerca de 55%.

“Comemoramos o terceiro ano consecutivo com faturamento acima do bilhão, o que reforça nossa presença e solidez no mercado, bem como demonstra o crescimento consistente e orgânico da PATRIANI no setor imobiliário. Se o VGV que atingimos em 2023 foi relevante, e evidencia nosso compromisso contínuo com o desenvolvimento e a excelência em nossos projetos, nosso crescimento será ainda mais expressivo em 2024″, afirma Bruno Patriani, CEO da construtora.

Para este ano, a PATRIANI planeja expandir suas praças de atuação. Já presente em dez cidades do Brasil, e com protagonismo nas cidades do Grande ABC, a construtora lançará seu primeiro empreendimento em Indaiatuba (região de Campinas). Além disso, visando impulsionar seu crescimento, a companhia aposta em metragens diversificadas, com imóveis variando de 85m² a 203m², incluindo o lançamento inédito de um empreendimento com plantas de 200m².

Essa pluralidade traz ainda o compromisso com práticas inovadoras. Um exemplo é a oferta de infraestrutura elétrica, em uma das vagas, que possibilita recarga de veículos. Com essa infraestrutura, o morador poderá instalar, em sua vaga, um carregador wallbox. Essa rede elétrica estará conectada a um sistema inteligente de gerenciamento de demanda e medição individual, de acordo com a legislação vigente e os órgãos competentes na época da sua utilização e seu uso deverá seguir a convenção condominial. A instalação elétrica segue a norma ABNT NBR 17019 de 11/04/2022, que trata de instalação para carregar veículos elétricos.

Desde 2017, aliás, a construtora já entregou mais de 1.148 vagas com essa tecnologia e atualmente outras 4 mil unidades estão sendo construídas, com a entrega prevista de 1.123 delas ainda este ano. Esse recurso, pioneiro ao antecipar uma tendência imobiliária e de evolução do mercado automobilístico, evitou que os condôminos arcassem com custos adicionais de adaptação das instalações.

Aliando estratégias como esta para impulsionar seu reconhecimento no mercado, a PATRIANI antevê uma rentabilidade este ano superior a de 2023. A companhia entregará durante este ano, 11 empreendimentos e lançará outros 8.

Um exemplo concreto recente do sucesso da PATRIANI foi o recorde de vendas alcançado com o lançamento do SPLENDOR JARDIM, em Santo André, onde foram comercializadas 162 unidades em 96 horas. “Esse empreendimento se tornou um grande case de sucesso. E não apenas pela marca extraordinária de vendas em tempo recorde, mas também por mostrar a nossa capacidade de atender às demandas do mercado de forma rápida e dinâmica, o que consolida a eficiência de nossa abordagem estratégica e operacional”, conclui Bruno.

 Confiança da Construção cai em março, com a avaliação mais negativa do ambiente de negócios

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE caiu 1,0 ponto em março, atingindo 96,6 pontos, revertendo mais da metade de alta observada no mês passado. Na média móvel trimestral, o índice ficou relativamente estável ao variar 0,2 ponto.
 

“O avanço dos dois últimos meses não se sustentou: a confiança setorial caiu com a avaliação mais negativa em relação ao ambiente de negócios. As dificuldades de acesso ao crédito e à mão de obra qualificada continuam afetando parcela expressiva das empresas. No entanto, o setor se manteve otimista em relação à demanda dos próximos meses. Vale destacar o segmento de Preparação de terrenos, que é antecedente ao ciclo de produção, que registrou melhora expressiva da atividade em março, reforçando as perspectivas mais favoráveis para o setor. Na comparação com o último trimestre de 2023, o primeiro trimestre deste ano termina com melhora da confiança,” observou Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE.
 

O resultado do ICST, deste mês, foi influenciado pela piora das avaliações sobre o momento atual e das perspectivas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual (ISA-CST), que teve maior influência na queda, recuou 1,4 ponto, para 94,1 pontos. Esse declínio foi exclusivamente atribuído ao indicador de situação atual dos negócios, que caiu 3,2 pontos, para 93,5 pontos. Por outro lado, o indicador de volume da carteira de contratos teve aumento de 0,3 ponto, alcançando 94,6 pontos.
 

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou uma queda mais modesta de 0,3 ponto, para 99,4 pontos. Os dois indicadores que compõem o índice tiveram variações opostas: o de demanda prevista para os próximos três meses subiu 1,0 ponto, para 100,5 pontos, enquanto o indicador de tendência dos negócios nos próximos seis meses cedeu 1,6 ponto, para 98,2 pontos.
 

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção variou 0,2 ponto percentual, para 78,3%. O NUCI de Mão de Obra permaneceu estável neste mês, mantendo-se nos 79,7%, enquanto o NUCI de Máquinas e Equipamentos cedeu 0,8 p.p., para 73,5%, respectivamente.
 

Expectativas com a demanda impulsionam a confiança do segmento de obras residenciais

As empresas do segmento de Infraestrutura, especialmente, de Obras Viárias, chegaram ao fim do primeiro trimestre com os maiores índices de confiança. No entanto, na comparação com o último trimestre de 2023, a maior alta relativa ocorreu entre as empresas do segmento de Obras Residenciais. Nesse segmento, o Índice de Expectativas (média do trimestre) avançou mais de 22 pontos, refletindo o otimismo dessas empresas com a demanda prevista. “Se em 2023, o mercado imobiliário mostrou grande resiliência ante as altas taxas de juros, em 2024, há forte expectativa de retomada mais vigorosa das vendas,” observou Ana Castelo.