Construção civil e mercado imobiliário estão preparados para enfrentar a crise

Por Clovis Bohrer Filho, fundador da Bohrer Arquitetura

Após a crise econômica, era esperada uma retomada do crescimento do setor da construção civil no segundo semestre de 2019. As incorporadoras já estavam se preparando para este aquecimento, com redução de estoques, aquisição de terrenos e planos para acelerar os lançamentos. 

Porém, a epidemia de Covid-19 interrompeu este cenário e trouxe muitas incertezas. Não é possível saber com certeza quais as próximas perspectivas para os mercados imobiliário e de construção civil. Os desafios são muito grandes e vão desde a gestão financeira das empresas até às mudanças de comportamento e renda dos consumidores. 

Por outro lado, percebo que a maioria das construtoras e incorporadoras do estado do país está com o “caixa” equilibrado, com boa liquidez financeira, fruto do controle gerado pelos vários anos de crise. Além disso, houve um aumento da produtividade do setor no estado, devido aos investimentos feitos há algum tempo nos processos de planejamento e execução dos empreendimentos. 

As incorporadoras e construtoras passaram a perceber as mudanças que podem ocorrer tanto nos produtos imobiliários como nos perfis dos clientes, elas estão atentas ao “novo normal”. Exemplo disso são os investimentos em novas ferramentas de comunicação com o mercado, como infraestrutura digital, realidade aumentada, tour virtual nos apartamento decorados, atendimento remoto, entre tantas outras novidades. Para se ter uma ideia, segundo pesquisa realizada pela Central de Registradores de Imóveis do Paraná, gerida pela Aripar – Associação dos Registradores de Imóveis do Paraná, houve um crescimento de 600% na quantidade de contratos de imóveis protocolados de forma virtual nos meses de fevereiro a abril. 

As transformações puderam ser percebidas logo no primeiro dia de isolamento. A maioria das empresas adotou o home office, fazendo com que as pessoas passassem muito mais tempo em suas casas. Isso gera uma mudança de percepção, com muitos passando a valorizar mais suas moradias, tendo desejos de fazer transformações, tornar os lares mais agradáveis e adaptados ao trabalho remoto. Esta mudança de postura deve ser analisada cuidadosamente pelas empresas. Os consumidores passarão a interpretar com criatividade as novas necessidades de suas casas. 

Outro ponto que me faz ser otimista é a excelente sinergia demonstrada por todos os segmentos doconstrubusiness, incluindo projetistas, fornecedores, construtores, e agentes de crédito. Toda a cadeia produtiva está trabalhando em conjunto e buscando medidas que atenuem essa crise. 

Além do preparo demonstrado pelo setor, algumas outras questões do mercado e da economia dão sinais positivos para o futuro. A baixa taxa de juros traz uma significativa redução das parcelas em financiamentos de longo prazo, encorajando os consumidores a investir em imóveis. Este momento de pausa pode ter gerado um represamento das negociações, que poderão ser retomadas com o fim da quarentena e a volta à “vida normal”. De acordo com levantamento da ADIT Brasil – Associação Para o Desenvolvimento Imobiliário e Turístico do Brasil, 55% das pessoas mantém a vontade de comprar um imóvel próprio, apesar do cenário controverso. 

Uma questão fundamental para este momento foi a inclusão da construção civil nos serviços essenciais, o que permitiu a continuidade das obras, evitando atrasos em entregas de projetos, abandono de obras e perda de empregos. A relevância da atividade é percebida pelos gestores da economia, já que é responsável por uma fatia significativa – entre 8 e 10% – do PIB brasileiro, além de ser uma importante geradora de empregos. 

Na Bohrer, estamos trabalhando com 18 projetos imobiliários. Os prazos de entrega das obras foram mantidos, elas continuam, com as equipes operando seguindo os protocolos de segurança. Estamos focados nas nossas atividades em home office, toda a equipe se encontra trabalhando full time de forma remota. 

Sendo assim, diante do cenário atual, acredito que a recuperação pós-pandemia será menos traumática e mais rápida se as empresas e os gestores econômicos tiverem a capacidade de interpretar as dificuldades e fazer o diagnóstico correto da situação econômica que certamente virá após a Covid-19. É preciso analisar as incertezas, tomar ações cautelosas e muito bem-pensadas. Se agirmos assim, 2021 pode nos surpreender positivamente com a retomada. 

HM Engenharia arrecada 340 cestas básicas e R$ 15.000,00 em campanha por famílias em situação de vulnerabilidade social

A HM Engenharia, construtora do portfólio da MOVER, realizou a campanha Mobiliza HM, que arrecadou 340 cestas básicas e R$ 15.000,00 convertidos em cartões alimentação para famílias em situação de vulnerabilidade social em Campinas, no cenário de pandemia da Covid-19. A ação integra o Mobiliza Campinas, da Fundação FEAC, uma das mais importantes organizações de assistência e desenvolvimento social da região.

As doações em dinheiro foram feitas por profissionais dos escritórios da HM, enquanto as cestas básicas foram coletadas em postos de arrecadação em cinco obras da construtora, sendo entregues para famílias cadastradas na associação dos moradores dos bairros Vida Nova, em Campinas, e Vila Zilda, no Guarujá. “Unir forças com uma instituição tão importante para Campinas é motivo de orgulho para nós, ainda mais quando isso resulta em uma ajuda significativa para quem mais precisa neste momento”, afirma Jordana Albuquerque, Superintendente de Gente e Gestão da HM.

Em junho, a campanha Mobiliza HM continua, desta vez para arrecadar roupas, calçados, mochilas e itens de higiene para a Street Store, da ONG Childrens International Summer Village (CISV). Na iniciativa, pessoas em situação de rua podem adquirir os itens como se estivessem em uma loja, mas gratuitamente.

O “novo normal” no mercado imobiliário pós-Covid-19

Por João Teodoro, presidente do Sistema Cofeci-Creci 

Em tempos de COVID-19, muito se tem falado sobre o “novo normal” que teremos depois da pandemia. Não se trata de mera elucubração. De fato, uma nova revolução existencial está por vir. Mesmo antes da pandemia, já dispúnhamos de muitas das atuais ferramentas tecnológicas de comunicação online, hoje largamente conhecidas. Entretanto uma espécie de receio inconfesso nos impedia de utilizá-las. Mas, segundo Ortega y Gasset, o homem é fruto de suas circunstâncias. 

O isolamento social transformou nosso modus vivendi. Hoje, nossa comunicação já não é presencial, mas a distância. Segundo o Instituto de Desenvolvimento Empresarial (IDEBRASIL), o covid-19 influenciará nossos filhos, netos e bisnetos. O advento da vacina certamente acabará com o medo e a insegurança, mas as consequências da pandemia permanecerão para sempre. O home office forçado provou que podemos produzir mais e melhor trabalhando em casa. 

Grandes empresas gastavam fortunas com passagens, hospedagem, alimentação e receptivo para realizar uma simples reunião. De repente, perceberam que muitas dessas reuniões podem ser feitas pela internet, eliminando viagens e todas as suas consequências. Mas o que acontecerá com as companhias aéreas e com toda a infraestrutura dos aeroportos, bares, restaurantes, receptivos e outros, que vivem do turismo de negócios? 

As LIVES hoje produzidas por artistas mostraram que eles podem atingir público imensamente maior do que conseguem com um show presencial, a um custo infinitamente menor, sem cobrar nada de quem as assiste. As grandes empresas e anunciantes já perceberam que, por meio de um desses shows, com muito menor custo, podem levar suas marcas e mensagens a um público muito maior do que conseguiam com qualquer outro tipo de show ou meio de comunicação. 

Tudo isso afetará profundamente muitos setores econômicos, inclusive o mercado imobiliário. As pessoas mais qualificadas, os grandes talentos intelectuais, poderão ser encontradas e utilizadas pelas grandes organizações empresariais a distância, de qualquer parte do mundo, sem qualquer necessidade de deslocamento, tudo por meio da internet. 

O que acontecerá com o trânsito? A inevitável diminuição de veículos circulando pelas ruas, além de promover melhor aproveitamento do tempo pessoal, cuja importância se abstrai de sua absoluta inexorabilidade, proporcionará o descongestionamento das ruas, diminuindo a poluição ambiental pelo monóxido de carbono e o número de acidentes, repercutindo na indústria e na venda de veículos e peças automotoras, nas oficinas de reparos e no custo de manutenção da infraestrutura rodoviária municipal, estadual e federal. 

Haverá grande reestruturação no mercado imobiliário. As empresas não mais precisarão de grandes escritórios, com altos custos de alugueres, tributos e manutenção. Boa parte de seus empregados trabalharão em casa, também com grande economia de manutenção, transporte, alimentação e vestuário. Por questões de custos, segurança, poluição, convivência familiar, mobilidade, estresse e outros fatores, muitos optarão por pequenas cidades ou áreas rurais próximas. Este será o novo amanhã! 

CASACOR São Paulo é adiada para 2021

A CASACOR São Paulo, reconhecida como a mais completa mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, tem acompanhado de perto o desenvolvimento da atual pandemia da COVID-19. Engajada no esforço mundial voltado para minimizar os impactos sobre a saúde das pessoas, a CASACOR São Paulo vem pautando suas ações em harmonia com as diretrizes dos órgãos oficiais de saúde nacionais e internacionais, como a Organização Mundial da Saúde. 

Neste cenário, a direção da CASACOR São Paulo se viu obrigada a tomar a difícil decisão de adiar a realização de seu evento, no formato original até então praticado, que estava programado para este ano. ACASACOR São Paulo reconhece e lamenta os eventuais transtornos e frustrações que essa decisão, tomada absolutamente contra o nosso desejo, possam vir a causar aos nossos queridos parceiros, franqueados, funcionários, ao público e a toda a cadeia produtiva envolvida na execução do evento. 

Várias análises de cenários e consultas a instituições da área de saúde foram realizadas antes de nos decidirmos por essa drástica tomada de posição. No entanto, por mais que desejássemos o contrário, tais ponderações nos mostraram que não seria possível a realização do evento sem que fosse colocada em risco a integridade física dos envolvidos, incluindo aí o numeroso público que costumamos receber. 

No entanto, estamos preparando uma edição especial de CASACOR São Paulo, num formato inédito, que apresentará uma reflexão sobre a casa pós-pandemia sob a ótica da arquitetura, do urbanismo e da decoração. Estamos otimistas que conseguiremos mobilizar os melhores profissionais do mercado nesta iniciativa disruptiva. Mais detalhes sobre este novo projeto serão apresentados em breve. 

Até lá, continuaremos a enfrentar juntos este momento de adversidade, trabalhando de maneira coordenada e seguindo as recomendações das autoridades de saúde para trazer a CASACOR São Paulo cada vez mais para perto das pessoas, de forma segura e responsável. 

Startup de moradia, Housi adota home office definitivo

QG da Housi na Bela Cintra 

A Housi, startup de moradia por assinatura, anuncia o home office, de maneira definitiva, mesmo após o fim do isolamento social. Desde o início de março, os mais de 100 colaboradores da organização iniciaram a trabalhar remoto em suas casas. 

A empresa entregou definitivamente o escritório de um coworking, localizado na região da Vila Olímpia, em São Paulo. Os colaboradores poderão trabalhar de casa ou de estações de trabalho disponibilizadas nos cerca de 200 empreendimentos geridos pela Housi em São Paulo. Com essa iniciativa, todo o time estará imerso na experiência de estar em um ambiente do ecossistema Housi. 

Com as áreas de trabalho disponíveis em todos os empreendimentos do ecossistema Housi, a troca de experiências entre o time executivo e o time de campo será muito mais efetiva. “As equipes de marketing, operações, tecnologia e até mesmo do financeiro poderão vivenciar o dinamismo da operação no dia-a-dia, colaborando com novas e ideias e soluções provenientes da sua própria experiência de utilização do serviço”, conta Alexandre Frankel, CEO da Housi. A startup, ainda, prevê flexibilização em relação aos horários dos seus times. 

O prédio conceito da Housi, localizado na Bela Cintra, será adotado como QG da startup ou seja, o ponto central para reuniões de times e integração de colaboradores. Os empreendimentos são destinados à locação e tem uma ampla área de uso comum com cozinha, coworking, restaurante e jardim. 

A Housi é uma plataforma de serviços de moradia por assinatura planejada com o conceito on demand, que traz uma visão disruptiva ao mercado, integrando serviços, proporcionando experiências e vivência em comunidade. Para os locatários, a Housi atua como um serviço de desburocratização de locação residencial. O interessado em alugar uma casa, seja por um dia, uma semana ou até um ano, basta acessar o site da Housi, selecionar o imóvel, o período de estadia, realizar o pagamento via cartão de crédito e, claro, morar. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e 20 mil usuários desde que foi criada, em 2019. 

Para o investidor, que compra o apartamento com a finalidade de alugar para rentabilizar, a Housi atua como uma plataforma de gestão patrimonial eficiente, proporcionando rentabilidade e tranquilidade ao proprietário. Funciona da seguinte forma: a Housi distribui a unidade em todas as suas frentes digitais – site e app Housi, além dos parceiros Airbnb, Booking.com, Zap e Imóvel Web, que direcionam os interessados para os canais da Housi. 

No último mês, Índice FipeZap Comercial registrou variações de -0,03% e +0,09%, respectivamente, no preço médio de venda e de locação do segmento

■ Análise do último mês: os preços médios de imóveis comerciais oscilaram perto da estabilidade em maio, encerrando o período com variação de -0,03% (venda) e +0,09% (locação). Comparativamente, o comportamento dos preços de salas e conjuntos comerciais de até 200m² superaram a deflação apontada pelo IPCA/IBGE no mês (-0,38%). Dentre as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, 4 apresentaram variação do preço de venda no campo positivo: Curitiba (+0,57%), Niterói (+0,50%), São Paulo (+0,07%) e Campinas (+0,01%), enquanto, entre os imóveis para locação, os avanços foram registrados em 6 dos 10 municípios, com destaque para Niterói (+1,55%), São Paulo (+0,34%) e Belo Horizonte (+0,28%). Em contraste, as quedas mais expressivas foram observadas em Salvador (-0,51%), Belo Horizonte (-0,41%) e Porto Alegre (-0,28%), entre imóveis à venda, e em Brasília (-2,49%), Curitiba (-0,53%) e Florianópolis (-0,45%), entre imóveis para locação.

■ Análise dos últimos 12 meses: o preço médio de venda de imóveis comerciais acumula queda nominal de 2,41% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação comercial apresentou variação de -0,41% no mesmo horizonte. Para fins de comparação, a inflação acumulada nos últimos 12 meses superou as variações registradas pelo Índice FipeZap – alta 1,88% (no caso do IPCA/IBGE) e de 6,51% (de acordo com o IGP-M/FGV). A queda nominal observada no preço médio de venda de imóveis comerciais foi influenciada, nesse horizonte, pelo recuo do preço médio em cidades como: Porto Alegre (-5,38%), Rio de Janeiro (-4,12%) e Curitiba (-3,18%), superando – na média – os avanços captados em Salvador (+1,85%), Brasília (+1,39%) e Florianópolis (+0,45%). Já com respeito ao preço médio de locação do segmento comercial, os aumentos de preço foram registrados em cidades como: Campinas (+3,88%), São Paulo (+2,04%), Niterói (+1,78%) e Curitiba (+0,63%), contrastando com o comportamento do preço nas demais cidades, entre as quais: Salvador (-7,86%), Brasília (-6,93%), Rio de Janeiro (-2,78%) e Florianópolis (-1,71%).

■ Preço médio de venda e locação : em maio de 2020, o valor médio do m2 de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap foi de R$ 8.480/m2 , no caso de imóveis comercias colocados à venda, e de R$ 37,48/m2 , entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R$ 9.557/m2 ), quanto para o aluguel do mesmo tipo de imóvel (R$ 43,65/m2 ). No Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação comercial foram R$ 9.497/m² e R$ 39,55/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (incluindo, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel e aplicações financeiras). Com ligeiro avanço em 2020, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi estimado em 5,46% ao ano em maio, superando a rentabilidade do aluguel de imóveis residenciais (4,86% ao ano), bem como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência no período.

Mercado imobiliário refloresce na zona oeste de São Paulo

Por Fernando Nekrycz

Boêmia, universitária e jovem, mas, ao mesmo tempo, tradicional. Essa é a zona oeste da capital paulista, plena facilidades, serviços e lazer para quem nela habita. Na área de transportes, é servida por grandes avenidas, linhas de ônibus que a conectam a toda a cidade, por várias estações de metrô e até mesmo por um terminal rodoviário, o da Barra Funda. Oferece várias opções gastronômicas, de bares e de compras em sua área, com shoppings, supermercados e lojas de todos os tipos. A região tem sido palco de um grande número de lançamentos de bom padrão e de várias tipologias, inclusive na Avenida Rebouças. Entretanto, é preciso saber aproveitar as vantagens imobiliárias que oferece por meio de plataformas e corretores que conhecem os locais mais valorizados e em alta. Conheça os atrativos de quatro bairros da região.

Pinheiros – Considerado por muitos como o bairro mais antigo de São Paulo, começou a surgir em 1562, quando índios ocuparam o local que hoje conhecemos como Largo da Batata. No entanto, o desenvolvimento do bairro situado ao longo do Rio Pinheiros só ocorreria a partir do início do século 20. Hoje, apresenta elevado padrão, tem agitada vida noturna com bares e restaurantes para todos os gostos bem como apresentação de espetáculos e peças no Sesc Pinheiros. Localizado perto de importantes avenidas, como Brigadeiro Faria Lima, Nações Unidas, Eusébio Matoso, Rebouças e Marginal Pinheiros, tem boas opções de transporte público. Abriga estações de metrô como Pinheiros, Faria Lima e Fradique Coutinho; é servido por shopping, supermercados, farmácias e comércio em geral. Vale lembrar que o nome do bairro é atribuído à suposta grande quantidade de araucárias que existiam na região.

Vila Madalena – Essa área de Pinheiros se tornou uma região boêmia pela grande oferta de bares e restaurantes, lojas e serviços sofisticados. Abriga até galerias de arte. A estação de metrô mais próxima é a Vila Madalena. Tem recebido lançamentos imobiliários residenciais e comerciais diferenciados em sintonia com o aspecto jovial e descolado do bairro.

Perdizes – Tradicional, é conhecido por ser um bairro de classe média e por abrigar a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Tanto ela quanto seu teatro, o Tuca, foram focos de resistência ao regime militar. Com boa infraestrutura de serviços e transporte, deverá abrigar estações da linha 6-Laranja do metrô. Hoje, pode ser acessado por meio das estações de metrô Sumaré, Clínicas e Barra Funda. Em sua área se encontra o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, que também é palco de shows internacionais, o Parque da Água Branca e shoppings. Lançamentos imobiliários de elevado padrão também têm aparecido por lá.

Pompeia – Outro bairro tradicional, tem sido palco de um movimento de rejuvenescimento, pois apresenta uma grande atividade boêmia, com bares que atraem público jovem e boas opções gastronômicas. Além disso, está atraindo um grande número de lançamentos imobiliários que vão renovar o aspecto do bairro. Em sua área se encontra o Sesc Pompeia, um grande polo de atividades culturais, e uma boa infraestrutura de serviços e transporte. Pode ser acessado de metrô por meio das estações Barra Funda e Vila Madalena.

Fernando Nekrycz, CEO da Xaza, plataforma de intermediação imobiliária que facilita a compra e venda de imóveis exclusivos

Yuca dá dicas de como modernizar e otimizar imóveis antigos

Yuca, proptech brasileira referência em co-living, promoveu seu primeiro webinar para convidados transmitida de dentro de um apartamento Yuca. A live tour guiada pela Paula Blankenstein, head de arquitetura da Yuca, e Sergio Fontes, gerente de Supply da startup, compartilhou algumas dicas da Yuca para transformar imóveis antigos e valorizar o ativo, otimizando a planta para facilitar a venda. 

Com o objetivo de movimentar o mercado imobiliário, a Yuca surgiu para ressignificar o conceito de moradia oferecendo apês compartilhados em pontos centrais da cidade, aumentando a proximidade do trabalho ou de áreas onde há opções de cultura e lazer. Os apês Yuca estão localizados em bairros onde os preços são elevados para morar sozinho – como Brooklin, Pinheiros, Campo Belo, Vila Olímpia -, mas que são importantes polos econômicos da cidade de São Paulo. 

A proposta da Yuca é oferecer apartamentos de personalidade, com espaços modernos e que garantem a individualidade de cada Yuker, entregando também acesso à cidade. “Nosso padrão Yuca é não ter um padrão. Entendemos que cada apartamento é único e precisa de reformas e conceitos diferentes”, comenta a head de arquitetura da empresa. 

A maioria dos apartamentos Yuca são dos anos 50 e 60, inicialmente projetados para famílias, tendo a característica central de contarem com espaços muito amplos para longos períodos de tempo em casa e com dinâmicas hoje ultrapassadas. Por isso, os arquitetos atualizam sua arquitetura, adaptando os espaços à contemporaneidade e à tendência de moradia compartilhada e ao modo de vida urbano. Os apartamentos que contavam com um banheiro, por exemplo, passam a ter de dois a três, valorizando o ambiente. 

Os quartos que antes eram maiores agora diminuíram, porém com um espaço melhor aproveitado. A exemplo, a arquiteta Paula apresentou de um apartamento de 94m² na Alameda Santos, que antes tinha 2 quartos e 1 banheiro e conta agora com 4 quartos e 2 banheiros. 

“As pessoas precisam de espaços flexíveis. Nesta unidade, espelhamos a sala, fizemos uma área de transição com cimento queimado e sem muita elaboração para facilitar o aluguel. Adicionamos um banheiro, que valoriza o imóvel e atrai a atenção de pessoas que moram em co-livings”, comenta Paula. 

Além de integrar espaços de convivência e abrí-los de maneira que os torne mais amplos, os apartamentosYuca contam com muitas janelas e iluminação natural. Todos os quartos possuem colchões de padrão de hotel e chuveiro a gás de alta vazão. “Quando conversamos com os primeiros clientes, as principais exigências eram uma noite bem dormida e um bom banho”, conta o gerente Sérgio. 

Vamos às dicas! 

Aproveitar o espaço. Para a Yuca, é importante preservar o micro e o macro espaço do morador, deixando-lhe sempre confortável no imóvel que compartilha. As áreas comuns incentivam a companhia, enquanto os quartos garantem a privacidade. 

Preservar. Na reforma dos apartamentos a Yuca respeita a história do que já esteve ali. Detalhes como revestimento, que garantem a essência do apê, são reaproveitados, assim como lad icônicos. 

Modernizar. A Yuca tem uma linguagem visual moderna e própria que harmoniza e cria uma unidade entre seus apartamentos, mas faz questão de manter traços únicos para que tenham personalidade. Nenhum apê Yuca é igual ao outro e, essas decisões podem ser inspiradas pelo nome do edifício ou por um elemento inusitado do espaço, como um banheiro com azulejos retrô. 

Com 180 quartos ocupados, a Yuca pretende ter mais 200 apartamentos sob gestão até o final do ano. Para se adaptar aos novos yukers, a startup identificou uma nova tendência: casas. Com a época de quarentena e isolamento social, houve aumento na demanda por lugares com quintal para tomar sol e usufruir da dinâmica do espaço. Outra tendência trazida pela pandemia foi a necessidade de contar com uma rede de apoio e de ter pessoas por perto, algo que o compartilhamento resolve muito bem. 

Independentemente da configuração e do tamanho, a Yuca promove reformas que incorporam e valorizam as pequenas imperfeições do local. Mostrando a sua beleza, reaproveitando recursos e ampliando ambientes sem descaracterizar os imóveis. Ao mesmo tempo, design e conceitos diferentes são aplicados em todas as renovações, garantindo a singularidade de cada conjunto. 

Negociações dos contratos de locação comercial em tempo de pandemia

Por Daniel Cerveira 

A pandemia da Covid-19 impactou frontalmente o setor varejista, o que demandou a tomada de diversas providências pelos lojistas, sendo uma delas a redução dos custos fixos até a retomada da normalidade. Dentro destes gastos existe o chamado “custo de ocupação”, formado pelo aluguel e encargos locatícios oriundos das locações dos pontos comerciais. 
Diante do cenário gerado pelas quarentenas decretadas pelos Poderes Públicos, as quais acarretaram na interrupção das vendas no comércio físico ou em drástica redução, os lojistas procuraram seus locadores com o objetivo de negociarem ajustes temporários nas bases dos seus contratos de locação de seus estabelecimentos. Frise-se que os contratos de locação continuaram e continuam normalmente vigentes, bem como que o inadimplemento pelo inquilino autoriza que o locador promova as medidas de despejo e de cobrança. 

Naturalmente, verificou-se negociações bastante variadas, ou seja, alguns senhorios concordaram em abonar o aluguel dos dias parados, outros ofereceram descontos em patamares diversos (25%, 50%, 75% etc.) ou somente aceitaram postergar os vencimentos das prestações, sendo que uma minoria negou qualquer concessão. No universo dos shopping centers, onde o custo de ocupação é constituído pelo aluguel, condomínio, fundo de promoção, encargos específicos e outras despesas, observou-se que uma boa parte dos empreendedores isentaram o aluguel para os dias sem funcionamento, bem como cobraram valores reduzidos de condomínio e fundo de promoção (alguns centros de compras também isentaram ou postergaram o pagamento das verbas do fundo de promoção). 

Quanto aos aluguéis, uma outra fatia de empreendimentos por enquanto unicamente suspendeu a sua exigibilidade para posteriores cobranças e há ainda uma parte de locadores de espaços em shoppings que aceitaram aplicar descontos em determinados patamares. Cumpre destacar que muitos centros de compras condicionaram as isenções e descontos ao regular pagamento das quantias exigidas, bem como que existem notícias de lojistas que, uma vez que não conseguiram adimplir as prestações nas datas dos vencimentos, “perderam” os abonos e agora estão sendo cobrados pelos valores totais. 

Nas hipóteses em que não há a celebração do acordo, impõe destacar que o Código Civil traz dispositivos que tratam da revisão judicial ou a rescisão sem ônus dos contratos, independentemente de sua natureza, quando ocorrer um fato imprevisível, extraordinário e superveniente que desequilibre a relação, tornando a “prestação” excessivamente onerosa para uma das partes e gerando extrema vantagem para a outra, ou na hipótese de sobrevier desproporção manifesta entre o valor da prestação devida e o do momento de sua execução. 

O Código Civil prevê ainda a hipótese de caso fortuito e força maior como excludentes de responsabilidade, bem como traz o artigo que trata da redução do aluguel quando o bem locado sofre deterioração (possível a sua aplicação por analogia). Assim, a partir do momento que a Covid-19 acarretou na suspensão ou na diminuição do faturamento dos lojistas é cabível defender que os contratos de locação dos respectivos pontos comercias merecem ser ajustados temporiamente até que a situação seja normalizada (entenda-se até que seja observada retomada do nível de faturamento pré-crise) e que os inquilinos têm o direito de rescindi-los sem qualquer penalidade. 

Daniel Cerveira, sócio do escritório Cerveira, Bloch, Goettems, Hansen & Longo Advogados Associados

Construtora doa mais de uma tonelada de alimentos para pessoas em vulnerabilidade social e promove campanha do agasalho

A disseminação da Covid-19 interferiu no aumento da desigualdade social e econômica no território brasileiro. A população em situação de vulnerabilidade é uma das mais afetadas pela pandemia, ficando mais exposta ao contágio e com menos alternativas para se manter financeiramente no período de crise.

Com a chegada do inverno no mês de junho, o Instituto A.Yoshii, entidade do Grupo A.Yoshii voltada à responsabilidade social, vem mobilizando colaboradores para ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade, por meio de uma campanha interna. O objetivo é arrecadar agasalhos femininos, masculinos e cobertores que serão doados para entidades nos locais onde a construtora atua: Londrina (PR), Maringá (PR), Curitiba (PR) e Campinas (SP). A campanha acontece até dia 10 de julho e o objetivo é arrecadar mais de 600 peças.

“Nosso objetivo é ajudar a comunidade a passar por esse período difícil, principalmente as pessoas em situação de rua. Para este inverno, estamos arrecadando agasalhos para tentar amenizar o impacto do frio na população, reduzindo a exposição a outros problemas de saúde, como resfriados, gripes e pneumonia. Esperamos que a ação gere impacto inclusive na redução de pessoas que ocupam os leitos de hospitais”, explica a presidente do Instituto A.Yoshii, Simoni Bianchi.

Além da mobilização entre os colaboradores, a A.Yoshii convida a população a contribuir com a campanha. Os pontos de coleta são os showrooms nas cidades onde a construtora está instalada. Ainda, em Campinas, o Mercatto Gourmet Claudia Porteiro e o Tênis Clube de Campinas são parceiros para arrecadação. Em Curitiba, os interessados podem levar suas doações, também, nas unidades do salão de beleza Torriton Presidente Taunay, Torriton Men e Torriton Sete de Setembro.

Doação com responsabilidade

Os doadores podem fazer o repasse dos itens já higienizados. Contudo, para garantir a segurança de todos, as doações somente serão manuseadas após cinco dias do recebimento. “É necessário que os itens sejam contabilizados antes de doarmos, para controle interno da campanha e para termos um número final de peças e de arrecadações. Desta forma, evitamos qualquer possível propagação do novo coronavírus”, diz Simoni.

As entidades atendidas serão: Lar Bom Samaritano, em Londrina; Lar Preservação a Vida, em Maringá; Fundação de Ação Social (FAS), de Curitiba, e Sociedade Educativa de Trabalho e Assistência em Campinas.

Arrecadação de alimentos

Durante o mês de maio, os colaboradores da A.Yoshii Engenharia também se mobilizaram para amenizar os efeitos do novo coronavírus na população, com a doação de 1,5 tonelada de alimentos para pessoas em situação de vulnerabilidade social. A ação envolveu mais de 90 colaboradores.

Na unidade de Londrina (PR), foram arrecadados 1,1 tonelada de alimentos, destinados para a Guarda Mirim. Em Maringá (PR), os 200 quilos recolhidos foram entregues ao Instituto Isis Bruder, que realiza diversas ações sociais na cidade. O município também recebeu da A.Yoshii a doação de 10 mil máscaras, entregues ao Provopar, que serão destinadas a profissionais essenciais, como médicos e enfermeiros, além de pessoas em situação de vulnerabilidade, como catadores de lixo e pessoas em situação de rua. Já na capital paranaense, os 200 quilos arrecadados foram entregues à Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), destinados a 45 famílias do programa de Menor Aprendiz.

“Os colaboradores da A.Yoshii são muito engajados socialmente. Com uma causa tão nobre, que é o combate à Covid-19, os colaboradores e seus familiares estão se envolvendo de forma voluntária para ajudar entidades e reduzir o impacto na comunidade local”, explica o diretor de Recursos Humanos do Grupo A.Yoshii e vice-presidente do Instituto A.Yoshii, Aparecido Siqueira.

No estado de São Paulo, a construtora aderiu à campanha #MobilizaCampinas, que criou uma rede com mais de 60 Organizações da Sociedade Civil (OSC), visando atender mais de dez mil famílias. Cada uma delas está recebendo R$ 200 por mês, via cartão de alimentação, para a compra de alimentos e produto de higiene, durante cinco meses.