Em um ano, preço do aluguel no Centro de São Paulo sobe 13,5%

O preço médio do aluguel e do metro quadrado em São Paulo segue crescente. A conclusão é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. De acordo com o levantamento, em outubro de 2020 houve um aumento de 0,9% no preço da locação em relação a setembro. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem) em São Paulo é preciso, em média, R$ 2.019 por mês. Por outro lado, o preço médio do metro quadrado na capital paulista cresceu 0,3%, chegando a R$ 6.328.

Nos últimos 12 meses, o preço médio do aluguel na região Central de São Paulo subiu 13,5%, chegando a R$ 2.828/mês. A região foi a que mais se valorizou em São Paulo, tanto no valor da locação quanto no preço médio do metro quadrado, onde houve um incremento de 3,8% durante o período. Confira a tabela com os dados por região em São Paulo:

 LocaçãoVenda
 Variação AnualVariação MensalValor do AluguelVariação AnualVariação MensalValor do M²
Centro13.5%0,4%R$ 2.828/mês3,8%1,4%R$ 8.252
Leste12,6%1,6%R$ 1.775/mês0,5%0,3%R$ 4.646
Nordeste6,4%1,0%R$ 1.671/mês0,6%0,2%R$ 6.188
Sudeste5,9%0,8%R$ 1.963/mês1,2%0,1%R$ 6.606
Centro-Sul5,6%0,5%R$ 2.976/mês2,2%0,3%R$ 9.341
Oeste5,2%0,3%R$ 2.718/mês2,1%0,3%R$ 8.714
Noroeste4,3%0,6%R$ 1.620/mês-0,4%0,1%R$ 5.502
Sul1,6%1,3%R$ 1.845/mês3,8%0,3%R$ 5.562

Aluguel cresce acima da inflação
Em 2020, o preço dos aluguéis imobiliários na capital paulista acumula um aumento de 5,2%. Entre outubro de 2019 e outubro de 2020, o crescimento foi de 6,7%. O valor está acima da inflação (IPCA 15), que registra um aumento de 3,5% nos últimos 12 meses, mas está abaixo do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que subiu 20,8% durante o período.  
Em outubro, o valor do aluguel cresceu 0,9% em relação ao mês anterior. Os bairros que registraram os maiores aumentos no preço médio do aluguel nos últimos 12 meses foram Belém (24,7%), Jardim Fonte do Morumbi (23,9%)e Vila Cunha Bueno (23,9%). Por outro lado, as maiores desvalorizações foram registradas nos bairros Vila Santo Estéfano (-23,5%), Cidade Jardim (-20,7%) e Jardim Paraíso (-20,5%).
Confira os bairros mais caros e baratos para a locação de imóveis em São Paulo:

Mais baratos (mensal)Variação mensalVariação Anual
Vila Sabrina (Vila Medeiros)R$ 1.0331,2%-14,5%
Jardim Miriam (Itaim Paulista)R$ 1.145-1,1%-17,2%
Guaianazes (Guaianazes)R$ 1.174-2,2%-2,8%
Mais caros (mensal)Variação mensalVariação Anual
Itaim Bibi (Itaim Bibi)R$ 4.7720,8%4,4%
Vila Olímpia (Itaim Bibi)R$ 4.775-0,4%2,6%
Ibirapuera (Itaim Bibi)R$ 4.8948,4%S/D

Parque Ibirapuera segue com o maior valor de metro quadrado em São Paulo

De acordo com o relatório produzido pelo Imovelweb, para comprar um imóvel padrão em São Paulo é preciso, em média, R$ 405.600. Já um imóvel de 95 m², três quartos e uma vaga na garagem custa, em média, R$ 592.800. Em 2020, o preço do metro quadrado subiu 1,7% em São Paulo, sendo que esse também é o percentual de crescimento durante o período de outubro de 2019 e outubro 2020.

Os locais onde o metro quadrado mais se valorizaram entre outubro de 2019 e outubro de 2020 foram Jardim Centenário (R$ 5.337/m², alta de 19,9%),  Vila Azevedo (R$ 8.155/m², crescimento de 19,7%) e Vila Sabrina (R$ 4.883/m², aumento de 18,6%).

Já as maiores desvalorizações foram registradas no Parque do Carmo (R$ 3.709/m²), Conjunto Habitacional Barro Branco II (R$ 2.561/m²) e Jardim Penha (R$ 4.356/m²), com queda de 18,8%, 17% e 16,4%, respectivamente.
Veja a tabela com os metros quadrados mais baratos e mais caros do mês de setembro em São Paulo:


Mais baratos (m²)
Variação mensalVariação Anual
Conjunto Habitacional Santa Etelvina III (Cidade Tiradentes)R$ 2.0461%S/D
Jardim Olinda (Campo Limpo)R$ 2.2580,5%-4%
Conjunto Habitacional Fazenda do Carmo (Cidade Tiradentes)R$ 2.2630,9%6,8%
Mais caros (m²)Variação mensalVariação Anual
Cidade Jardim (Morumbi)R$ 21.899-2,6%-6,6%
Ibirapuera (Moema)R$ 22.4540,94,7%
Parque Ibirapuera (Moema)R$ 23.106-4,8%10,4%

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice subiu para 5,6%. Dessa forma, são necessários 18 anos para obter o valor investido no imóvel, 4,9% a menos que há um ano.

Imóveis da União podem ser comprados online com até 70% de desconto

Os imóveis da EMGEA estão disponíveis para compra direta com até 70% de desconto

A EMGEA (Empresa Gestora de Ativos) realiza a gestão de bens e direitos da União e, dentro do seu plano de desestatização, a instituição está aperfeiçoando seus fluxos internos e passa a vender online seus imóveis, a partir de 29 de outubro, pelo site www.emgeaimoveis.com.br. São eles apartamentos, prédios, casas e salas comerciais retomados a partir da recuperação dos créditos adquiridos. Os imóveis chegam ao marketplace com desconto de até 70%.

A iniciativa possibilita que o consumidor final consiga comprar diretamente estes ativos, tudo feito de forma online graças à parceria da empresa com a startup Resale, outlet imobiliário. A empresa, fundada em 2015 por Marcelo Prata, desenvolve soluções para a gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes das instituições financeiras. A estatal tem um estoque de 2,5 mil imóveis, e já no primeiro tranche de abertura no portal, estarão disponíveis mais de 400 imóveis distribuídos em todas as regiões do país.

“É um passo extremamente importante para nós, que firmamos essa parceria com o Governo Federal, e também para o consumidor, que ganha um canal de vendas revolucionário”, explica Marcelo, CEO da startup. A Resale traz um processo de compra ágil e seguro, pautado em Inteligência Artificial também para portais exclusivos em parceria com instituições financeiras.

Para Vinicius Mazza, Diretor-Presidente da EMGEA, o aumento de capilaridade e velocidade na venda é benéfico ao Estado. “O portal é um canal que vem democratizar uma prática pouco aplicada e muito demorada, que é a venda direta de propriedades estatais. Estamos vivendo um momento histórico”, finaliza Mazza.

Além da venda direta, os imóveis podem ser adquiridos por intermédios das imobiliárias credenciadas na Resale. Para saber mais, basta conferir: https://emgeaimoveis.com.br/

Setor da construção civil premia empresas por boas práticas de combate à Covid-19

Foram anunciados, nesta semana, durante o evento Fim de Tarde Virtual do Sinduscon-MG, os vencedores da 22ª edição do “Prêmio de Segurança do Trabalho”. Iniciativa do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) e seu braço social, o Serviço Social da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Seconci-MG), a premiação homenageou as três construtoras com as melhores soluções práticas e econômicas para prevenção do novo coronavírus nas empresas: Construtora Castor, Emccamp Residencial e Racional Engenharia.

“O prêmio reforça que a saúde e a segurança dos trabalhadores da construção civil são nossas principais preocupações. Destaco, principalmente, a atuação das nossas empresas associadas no desenvolvimento de boas práticas de enfrentamento à Covid-19 e a importância da atividade para a economia e a geração de emprego e renda”, afirmou Geraldo Linhares, presidente do Sinduscon-MG. Eduardo Moreira, vice-presidente de Materiais, Tecnologia e Meio Ambiente do Sinduscon-MG, ressaltou a participação das empresas na premiação. “Estamos felizes com o trabalho de prevenção que elas vêm realizando. A construção civil mais uma vez mostra que é possível ter bons resultados com soluções acessíveis.”

A Construtora Castor desenvolveu um totem de álcool em gel feito de canos de PVC, que é acionado pelo pé. A solução foi criada pelos trabalhadores da empresa com material disponível nas obras, abordando duas ações importantes no combate à Covid-19: a higiene das mãos e a falta de contato com superfícies.

Além das campanhas educativas institucionais de prevenção, a Emccamp Residencial realizou a adaptação de pedais para acionar torneiras das pias e saboneteiras. Bebedouros também foram adaptados com o uso de materiais habituais das obras. De fácil reprodução em outros canteiros, a técnica pode ser utilizada em empresas de outros segmentos.

A Racional Engenharia também foi um dos destaques da 22ª edição do prêmio. A prática vencedora foi o fornecimento de três kits de máscaras com cores para cada um dos trabalhadores. Esses kits contêm cinco máscaras de colorações diferentes para troca a cada duas horas, o que estimula o uso efetivo desse tipo de proteção dentro e fora do ambiente de trabalho.

“O objetivo da premiação foi motivar as empresas da indústria da construção, os empregadores e seus empregados a desenvolverem soluções práticas e métodos criativos que contribuam para enfrentar a emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Esse trabalho é essencial para consolidarmos uma cultura prevencionista nas empresas”, destacou a supervisora da Área de Segurança do Trabalho do Seconci-MG, Andreia Kaucher. As empresas vencedoras serão agraciadas com um certificado.

O evento contou com a participação das procuradoras do Ministério Público do Trabalho de Minas Gerais (MPT-MG), Ana Cláudia Nascimento Gomes e Fernanda Brito Pereira. Em seus depoimentos, elas parabenizaram o Sinduscon-MG e o Seconci-MG pela iniciativa da premiação e as empresas participantes pelas boas práticas de prevenção à Covid-19 criadas. Todas as soluções desenvolvidas serão compiladas em uma cartilha, que será distribuída às empresas associadas das duas entidades.

Sienge lança plataforma com integração BIM na Feiconnect Live

Sienge, solução líder no País em gestão na área de construção civil, acaba de lançar uma integração BIM com recursos inéditos. A funcionalidade Sienge BIM possibilita aos clientes integrar projetos diretamente a partir do ambiente do Revit, da Autodesk. Com isso, a integração proporciona um ganho de até 40% no tempo de orçamentação dos projetos para incorporadoras e construtoras.

Com a integração Sienge BIM o cliente não precisa manipular arquivos entre o Revit e o Sienge Plataforma. Afinal, a integração é total e as alterações são refletidas em tempo real entre os sistemas.

“Estruturamos o Sienge BIM para que ele facilite a vida do nosso cliente e aumente sua produtividade. Agimos rápido, contratamos profissionais e investimos em tecnologia para possibilitar a integração no Sienge Plataforma. Foi um sucesso e já estamos em conversa com a Autodesk para disponibilizar nossa integração dentro da sua loja, homologando o Sienge como uma integração oficial”, comenta Giseli Anversa, Lead Product Manager, do Sienge.

O lançamento do Sienge BIM será feito durante a Feiconnect Live, a ser realizada durante os dias 17 e 18 de novembro, pelo site da Feicon. O evento vai contar com palestras da Giseli Anversa em ambos os dias:

• 3º Seminário BIM e a Indústria de Materiais de Construção Avanços nas iniciativas de BIM do Governo – dia 17 e 18, das 15h40 às 16h40;

Para se inscrever e de forma gratuita, acesse o Site da Feicon. Já para saber mais sobre a nova integração Sienge, acesse www.sienge.com.br.

Feiconnect Live
Data: de 17 e 18 de novembro
Horário: das 15h40 às 16h40;
Inscrições:https://www.feicon.com.br/pt-br/feiconnect-club/feiconnect-live.html

Engeform Engenharia assina contrato a SDI e fará a construção do JK Square São Paulo

Com 44 anos de história, a Engeform Engenharia celebra mais uma obra na área de edificações, que será um marco na cidade de São Paulo. Contratada pela SDI, a empresa executará o JK Square São Paulo, com aproximadamente 70 mil m². Trata-se de um complexo no coração do bairro do Itaim Bibi, na zona oeste da capital paulista, que seguirá um conceito mundialmente consagrado, o “Mixed Used Project”.

O empreendimento contará com duas torres, incluindo cinco subsolos e pavimento térreo com 12 lojas, onde será instalado o Podium, uma área de convivência com espaços para circulação e permanência, no estilo open mall. A torre um será composta por 20 pavimentos comerciais, além de um ático e heliponto. Já a torre dois, terá um total de 26 pavimentos que abrigarão um hotel e apartamentos residenciais de alto padrão.

O prédio comercial foi projetado para ser um dos edifícios mais icônicos do bairro, em decorrência de características singulares em seu design, como o formato vertical não retilíneo que evidenciará as fachadas revestidas por vidros laminados. Esse empreendimento será construído com foco em sustentabilidade, atendendo aos requisitos que o concederão a Certificação USGBC (Green Building), na categoria Gold.

A segunda torre, por sua vez, contará com os espaços de um hotel entre o 1º pavimento e o 15º, incluindo toda a infraestrutura de salas de reuniões, administração de eventos, conferências, salas de apoio técnico, operacional e terraço, restaurante, bar, academia, piscina e deck descoberto. A área residencial começará no 16º andar, onde estarão a academia, o terraço e o espaço kids. A partir do 17º até o 24º pavimento estarão os apartamentos; no 25º haverá um ático e, no 26º, a cobertura.

“Fomos pioneiros no Brasil na construção de edifícios com certificação USGBC. O JK Square será nosso quarto empreendimento com esse selo e representa um novo marco em nossa atuação na área de edificações. Moderno, completo em termos de infraestrutura comercial e residencial, e que valorizará o espaço urbano unindo funcionalidade e beleza, está em linha com a crença da Engeform de “fazer com arte”. Estamos muito felizes com a parceria firmada com a SDI e certos de que esse projeto será mais uma grande oportunidade para impactarmos positivamente a vida das pessoas, modernizando o bairro, contribuindo com a qualidade de vida e oferecendo uma experiência excelente aos futuros usuários e moradores do complexo”, destaca André Abucham, diretor-superintendente da Engeform Engenharia.

Com tradição no setor, a Engeform Engenharia se destaca pela execução de obras icônicas de São Paulo. Entre os exemplos estão os edifícios Jatobá, com duas certificações LEED – uma na categoria construção e outra em manutenção e operação -, o edifício SulAmérica e o edifício Arquiteto Carlos Bratke, ambos com certificações e outros prêmios. A empresa foi responsável ainda por trazer para a capital o conceito de lofts comerciais, com o Módulo Fidalga.
Mais informações e todo o portfolio da companhia estão disponíveis em www.engeform.com.br.

Prévia operacional da Trisul mostra otimismo do setor

A Construtora Trisul acaba de divulgar a prévia dos resultados referente ao terceiro trimestre e traz um cenário de crescimento. Os números anunciados mostram uma recuperação e apontam para um crescimento no próximo período. Em relação às vendas líquidas, a Companhia fechou o 3T com um aumento de 42% comparado ao período anterior, o que totaliza um valor de R﹩ 247 milhões.


A Companhia apresentou em Vendas Brutas uma variação de 37% superior ao trimestre passado, o que corresponde a um valor de R﹩ 266 mil em VGV e, se comparado ao 3T19 houve uma queda de 15%, já que no ano passado, o valor finalizado representa um VGV de R﹩ 311 milhões. Já o índice que mede a velocidade das vendas (VSO) foi de 24% no trimestre.

A Trisul traz nessa prévia um total de lançamentos referente a um VGV de R﹩ 249 milhões e a expectativa de cumprir o guidance do ano como foi anunciado ainda persiste. “Concentramos os lançamentos do trimestre no último mês e nossa programação foi adiada por conta da pandemia. Postergamos os lançamentos e tudo que faríamos no trimestre anterior, foi reprogramado para o seguinte e para o primeiro trimestre de 2021” – explica Michel Christensen, diretor adjunto de relações com investidores da Trisul.

Em setembro a Companhia anunciou três empreendimentos e 436 novas unidades. Com esses lançamentos, já somam, no ano, aproximadamente um VGV de R﹩ 657 milhões. E, em relação ao landbank, houve a aquisição de novas áreas que correspondem a um VGV estimado em R﹩ 1,9 bilhões, o que representa um aumento de 233% no período de 12 meses, totalizando no final de setembro, R﹩ 5 bi em terrenos para lançamentos futuros.

Apto expande operação e passa a oferecer imóveis fora do Brasil

Apto, plataforma que conecta potenciais compradores de imóveis novos a construtoras e empreendimentos em todo o Brasil, fechou uma parceria com o Grupo YMK, multi-plataforma de negócios e oportunidades de mercado imobiliário, para vender imóveis novos para brasileiros que desejem morar nos Estados Unidos e em Portugal. O objetivo dessa união é trazer novas oportunidades para o investidor imobiliário brasileiro, bem como para as famílias que buscam se estabilizar fora do país.

Atualmente, pelo site do Apto é possível encontrar empreendimentos nos EUA, nas cidades de Miami e Orlando, e também em Portugal, nas cidades de Porto, Estoril e Miraflores. Assim que o comprador escolhe conhecer alguma das unidades, a startup faz a ponte com o Grupo YMK que apresenta o imóvel e os valores, inicialmente online. “Nosso objetivo é expandir nossa operação e trazer cada vez mais opções para os compradores. Nós percebemos que muitos brasileiros desejam morar fora, seja para estudar, buscar novas oportunidades na carreira ou ainda investir em um bem seguro. Assim, procuramos oferecer opções fora do país também”, analisa Alex Frachetta, CEO do Apto.

Para quem deseja morar no imóvel, conhecer o apartamento é fundamental, por isso, a empresa facilita esse processo. “Cerca de 95% dos compradores que desejam residir fora do país, precisam visitar in loco e, para isso, temos profissionais que falam português nessas cidades. Já com aqueles que desejam comprar o imóvel para investir, é o inverso: 99% não precisam visitar e procuram validar números, rentabilidade, idoneidade das construtoras, para seguir com a assinatura de contratos. Todos os contratos podem ser assinados de forma digital, e todo o processo de financiamento e assessoria é feita de forma completa”, explica Daniel Magalhães, CEO da YMK.

A escolha por esses dois países se dá pelos mais variados motivos. Só em Portugal, o número de brasileiros que estão morando por lá aumentou 43% em um ano, passando de 105.423 em 2018, para 150.854, em 2019. “Para Portugal a maior parte do público são pessoas com mais de 50 anos que obtiveram sucesso na carreira, e desejam maior tranquilidade, sem a barreira da língua”, reflete o CEO do Apto.

Segundo o CEO da YMK, o brasileiro gosta muito de Portugal não só pela proximidade com a língua, mas também por não ser um país tão caro, mesmo localizado na Europa. “Existe a identidade do idioma, e também a receptividade dos portugueses, que conta muito. Mas, a verdade é que Portugal é uma porta de entrada para a Europa, por um valor de metro quadrado barato se comparado com outros países do continente. Isso torna o país muito atrativo”, explica Daniel. De acordo com Daniel, o brasileiro financia 50% do imóvel em Portugal por taxas de 1,5% ao ano, o que colabora para quem deseja morar ou investir fora do país.

Já nos Estados Unidos, Alex explica que o perfil é outro e que o acesso a oportunidades é determinante. “O brasileiro que busca ir para cidades americanas, como Orlando, são pessoas mais jovens, com filhos pequenos, mas que também já têm um objetivo traçado para suas carreiras. Percebemos que existe uma procura maior por segurança e estabilidade para quem deseja morar nos EUA”, entende o CEO do Apto.

Segundo os dois executivos, boa parte dos compradores de imóveis internacionais são investidores, que não buscam morar em outro país, mas sim aferir renda e ganho de capital com o investimentos imobiliários em moeda forte. “O perfil investidor é cada vez mais comum entre os compradores aqui do Brasil. Por isso, enxergamos nessa parceria com a YMK uma oportunidade de fomentar este mercado para os brasileiros. É uma parceria pioneira para um nicho que cresce a cada ano que passa”, finaliza Alex.

Indústria de materiais de construção continua recuperação

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 12, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. A associação projeta crescimento do setor em outubro e revisa os dados publicados em setembro, confirmando crescimento acima do esperado.

O Índice da ABRAMAT indica que em outubro de 2020 a indústria de materiais de construção teve faturamento 3,4% maior do que o registrado em setembro. O resultado representa um crescimento de 14,5% em relação a outubro de 2019. No acumulado dos últimos 12 meses, o setor registra retração de 2,1% no faturamento deflacionado.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de setembro de 2020. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 10,2% maior que o observado em setembro de 2019. O resultado revisado aponta crescimento de 11,22% do segmento de materiais básicos e 8,9% dos materiais de acabamento em relação ao mesmo período do ano anterior.

“O resultado revisado de setembro ficou acima do que havia sido estimado pelo modelo da FGV, reforçando a tendência de recuperação de resultados do setor iniciada em maio. Os resultados estimados para o mês de outubro refletem os efeitos positivos da flexibilização crescente das atividades e consequente recuperação gradual da economia brasileira, porém é necessária cautela sobre estimativas em relação à evolução do cenário econômico interno e externo para os próximos meses”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT. A associação mantém a projeção para 2020 que aponta queda de 2,8% no faturamento do setor em relação a 2019.

Gerenciamento de empresas no setor imobiliário: 3 tendências para o “novo normal”

Por Regis Souza

Mesmo em meio a pandemia causada pelo COVID-19, o mercado imobiliário começa a retomar e respirar com mais tranquilidade. Após anos de gargalo, enfrentados principalmente na recessão de 2014 a 2016, o setor começa a aquecer devido a medidas do governo, ampliação do crédito e taxas mais baixas de juros, como a Selic que está em 2% ao ano, menor patamar desde 1999. Para se ter uma ideia, as vendas no primeiro semestre de 2020 foram as maiores para o período desde 2014. Foram mais de 61.600 imóveis vendidos entre janeiro e junho, o que representa um crescimento de 10,6% em relação aos primeiros seis meses de 2019. O mês de maio foi o melhor desde março de 2015, com 12.707 imóveis vendidos, segundo a Abrainc e a Fipe. 

É necessário verificar se esses imóveis se enquadram em todas as medidas de segurança e legislação. Para garantir a manutenção das operações e eliminação de multas, além de prejuízos financeiros e de reputação da marca, é necessário que imóveis de uso comercial e industrial estejam legalizados nos Órgãos Públicos. É preciso ter uma clara visualização das necessidades de cada imóvel, realizando o estudo de viabilidade do empreendimento, é possível analisar detalhadamente a legislação afim de obter todo o histórico do imóvel perante aos Órgãos Públicos e os próximos passos na legalização da atividade do cliente. 

O mercado imobiliário e as empresas do setor também devem adotar medidas para se enquadrar na cultura e tendências de um “novo normal”. Tudo se torna cada dia mais digital, o home office passou a ser visto com bons olhos, assim como medidas mais flexíveis de trabalho. As pessoas buscam ainda mais relações humanizadas, de qualidade e com o auxílio da tecnologia, por isso tanto as construtoras, consultorias e incorporações devem adotar processos de qualidade interna e com os clientes.

Abaixo, listo três tendências e pontos que o mercado deve se atentar e adotar para o “novo normal”. Confira: 

1 – Análise da Regularidade Documental do Imóvel: quem aluga imóveis para instalação de suas atividades deve verificar se o local está com as suas licenças em dia e atendendo todas as exigências legais. É preciso verificar se o projeto está aprovado na prefeitura e possui toda documentação atualizada, como o Habite-se, por exemplo. Além disso, fique atento, com documentos como o Auto de Vistoria do corpo de bombeiros, Projeto aprovado em Prefeitura e se a atividade pretendida é permitida na zona do imóvel. 

2 – Utilização da tecnologia: com a revolução tecnológica, torna-se necessário adoção de ferramentas em diversos setores – no setor imobiliário isso não foi diferente. Pensando nisso foi desenvolvido um software pela empresa levando em consideração todas as necessidades do cliente para o gerenciamento dos seus ativos imobiliários próprios e locados, sendo eles Bens de Uso – BDU ou Bens Não de Uso – BNDU. O PropertyDocs permite acesso em tempo real aos imóveis da carteira, além da centralização e facilidade no controle da situação patrimonial de cada imóvel com relatórios e análises gráficas, também permite o controle das pendências e obrigações, assegurando a mitigação de multas e associadas às irregularidades dos imóveis. 

3 – Mais humanização e qualidade nos processos internos: com o crescimento do setor e a migração para o digital é necessário garantir a otimização de processos e a agilidade no desenvolvimento de produtos para levar satisfação aos clientes, colaboradores e empresas. A tendência de crescimento do setor é uma realidade, por isso é importante adotar a ISO 9001, um sistema de gestão da qualidade, focado em garantir que o negócio forneça um nível consistente de qualidade aos seus clientes, oferecendo processos e procedimentos bem definidos e regularmente revistos. Esse sistema também se integra aos procedimentos de negócios já presentes e ainda se torna parte da cultura dentro da organização. 

Também é preciso olhar para oito princípios essenciais de negócios, entre eles: foco no cliente, liderança, envolvimento de pessoas, processos de abordagem, abordagem do sistema à gestão, melhoria contínua, abordagem factual para a tomada de decisões e relações mutuamente benéficas com fornecedores. Além disso, é preciso focar na gestão do negócio assim como na gestão das demandas dos clientes. 

Regis Souza, CEO da Property Management

Portabilidade de crédito imobiliário pode ser benéfica ao consumidor, diz PROTESTE

Os clientes bancários têm o direito de transferir suas dívidas de um banco para outro, gratuitamente, conforme estabelece o Banco Central. Esse procedimento é conhecido como portabilidade, e pode ser aplicado, inclusive, no caso de financiamentos imobiliários.

“Hoje, a Selic, que é a taxa de juros básica utilizada para cálculos de crédito, está em 2%, ou seja, um índice 40% mais baixo do que era há cinco anos. Então, quem contratou um financiamento com juros maiores pode se beneficiar com a portabilidade para outro banco”, afirma Henrique Lian, diretor de relações institucionais da PROTESTE. “Afinal, quem contratou um financiamento imobiliário com taxa de 10%, por exemplo, terá esse índice até a quitação”, explica.

No entanto, segundo Henrique, o consumidor precisa ficar atento a alguns detalhes. “O financiamento imobiliário tem a taxa de juros inspirada na Selic, mas outros fatores também compõem o índice final: histórico de pagamentos do cliente, avaliação de riscos, avaliação do imóvel , taxa de contratação, análise de documentos dos vendedores e dois seguros, um de morte e invalidez do contratante (em caso de falecimento de quem contratou, a dívida é quitada) e o outro de segurança do próprio imóvel”, destaca.

Como saber se a portabilidade é vantajosa?

De acordo com Henrique, com a baixa da Selic, muitos consumidores estão procurando a portabilidade da dívida. Porém, ele alerta que os interessados devem avaliar também os demais itens cobrados antes de efetivar a transição.

“É importante que o consumidor analise todos os itens citados, que compõem o chamado custo efetivo total do imóvel”, orienta. “Em geral, a portabilidade vale a pena, mas o novo banco fará novamente a mesma série de procedimentos de análise que o anterior já fez. Afinal, um imóvel adquirido há alguns anos pode ter sofrido mudanças de mercado, e toda a documentação precisará ser analisada novamente. O banco poderá ou não cobrar uma taxa por isso”, diz Henrique, ressaltando que a portabilidade é gratuita, o que pode ser cobrado é esse custo de avaliação.

Confira uma simulação feita pela PROTESTE

Um financiamento de R﹩ 500 mil em 20 anos, contratado por uma taxa média de 11% (índice comum antes de 2019), pode passar para uma faixa de 7% de juros ao ano com a portabilidade. Isso significa uma economia de R﹩ 185 mil, ou mais de um terço do valor total do imóvel. Já um financiamento de R﹩ 700 mil em 25 anos, também passando de 11% para 7%, a economia será de R﹩ 245 mil.

“O consumidor deve avaliar se as outras taxas estão compatíveis, mas via de regra a portabilidade é vantajosa. Vale ressaltar que o interessado não é obrigado a se tornar cliente do banco para o qual migrou seu financiamento”, explica Henrique. “No entanto, nossa orientação é de que, antes de pedir a portabilidade, o consumidor analise as opções oferecidas por outras instituições e busque renegociar o financiamento com o seu próprio banco”.