Conheça 3 pontos fundamentais para uma gestão de obras mais eficiente

Com o mercado em alta, o engenheiro Fabrício Rossi, criador do site “Pedreirão”, traz dicas para otimizar processos e garantir produtividade e maior margem de lucro

As reformas iniciadas e as obras que não foram interrompidas na pandemia aqueceram o mercado de construção civil e a previsão para 2021 é de um crescimento de 4%, o maior nos últimos oito anos, segundo estimativa da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Em meio ao cenário positivo, muitas empresas estão se adaptando para entregar projetos de qualidade dentro do prazo previsto. Independentemente do tamanho da construção, um dos principais segredos para o sucesso é o gerenciamento do projeto.

Em conversa com a gerente de produto da Feicon, Lúcia Mourad, o engenheiro civil e arquiteto, arquiteto e urbanista, Fabrício Rossi, do site “Pedreirão”, aponta algumas dicas para ajudar profissionais do setor no aperfeiçoamento de seus processos produtivos. Segundo ele, um gerente bem avaliado deve ter bom conhecimento técnico (essência da engenharia e da arquitetura), saber fazer a gestão dos envolvidos e cuidar da parte financeira.

“A administração de toda obra é feita da mesma maneira. Se você é responsável por uma casa, um prédio, um viaduto, um loteamento, o jeito de gerenciar é o mesmo porque você lida com três grandezas fundamentais. Primeiro, você não faz uma obra sem conhecimento técnico. Segundo, não executa um projeto sem pessoas e, terceiro, você precisa saber lidar com dinheiro e com o fluxo de caixa para garantir que a obra esteja dentro do custo e dê lucro no final”, disse.

Gestão de pessoas

                Segundo o engenheiro, com base nas experiências profissionais, em média 80% do tempo em obras está concentrado no gerenciamento das pessoas e 20% na aplicação da engenharia e da arquitetura, por isso, ele defende a importância da habilidade em lidar com os colaboradores, fornecedores, fiscais e vizinhos com clareza, objetividade e respeito. “Em 2021, não cabe mais gerentes de obras estressados e que deixam o ambiente pesado. É preciso saber se comunicar com a equipe, mostrar o caminho para os funcionários e a importância de todos atuarem no cumprimento de cada etapa. É fundamental o profissional prestar atenção em como ele tem feito a gestão de pessoas na construção, no escritório, no ambiente de trabalho”.  

Gestão de prazo

                Muitos profissionais se atentam à data de conclusão da obra desde o início do projeto, isso porque tempo e dinheiro estão muito atrelados na construção civil. O atraso significa diminuição do lucro e, logo, prejuízo. “O prazo é como subir uma escada, tem que seguir degrau por degrau. Não adianta apenas fixar a data final de entrega. O ideal é considerar todas as etapas para atingir o objetivo final sem atraso. Se atrasar um mês, o gasto é maior. Quanto custa um mês a mais da equipe? Esse custo vai sair da margem de lucro”, alerta Rossi. 

Gestão financeira

                Não cabe ao gestor apenas saber administrar o valor destinado à obra e ter em mente a necessidade de evitar atrasos (o que compromete o orçamento). É importante fazer um levantamento dos materiais e produtos que fazem parte da construção, levando em consideração evitar desperdícios e compras desnecessárias. “Se você tem um bom projeto, consegue fazer um bom levantamento de quantitativos. É preciso ter cuidado no cálculo a mais. Isso não pode ser feito de uma forma deliberada. É preciso estar atento ao sobreconsumo”.

                O engenheiro chama a atenção, ainda, para a administração em projetos de pequeno porte como, por exemplo, residências. Nessas construções ou reformas, a margem para orçamento é menor, o que não dá espaço para compras de materiais além do estimado. Por isso a necessidade de um planejamento de qualidade. “Toda decisão em obra, seja durante a viabilidade ou execução, é técnica e financeira”, finaliza Rossi.

live sobre Gestão de obras mais eficientes com o “Pedreirão”, está disponível de forma gratuita, no canal Feiconoficial do Instagram. O episódio tem aproximadamente 42 minutos.

Comportamento dos preços do segmento em capitais como Curitiba, Salvador e São Paulo sustentaram a leve alta no índice

■Análise do último mês: o preço médio de venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² apresentou alta de 0,12% em fevereiro de 2021, mesmo resultado registrado para o preço médio de locação. Como resultado, as variações de preço registrados para o segmento comercial foram inferiores às variações do IPCA/IBGE (+0,86%) e do IGP-M/FGV (+2,53%) no período. No caso específico do preço médio de venda, os aumentos observados em cidades como Curitiba (+1,30%), Salvador (+0,61%), São Paulo (+0,21%), Florianópolis (+0,20%) e Campinas (+0,15%) contrastaram com os recuos registrados em outras localidades, como Brasília (-1,79%), Niterói (-0,71%), Belo Horizonte (-0,22%), Porto Alegre (-0,20%) e Rio de Janeiro (-0,03%). Já no caso do preço médio de locação, Curitiba (+1,52%), Salvador (+1,44%), Belo Horizonte (+0,63%), São Paulo (+0,10%) e Campinas (+0,03%) registraram variações positivadas, ao passo que as demais cidades monitoradas apresentaram queda no preço médio no mesmo período: Rio de Janeiro (-0,76%), Florianópolis (-0,37%), Brasília (-0,15%), Niterói (-0,11%) e Porto Alegre (-0,07%).

■ Análise do acumulado em 12 meses: o preço médio de venda comercial acumula queda nominal de 1,21% nos últimos 12 meses, enquanto o preço médio de locação desse segmento exibe recuo de 1,08%. Comparativamente, ambos resultados são inferiores às variações acumuladas pelo IPCA/IBGE (+5,20%) e pelo IGP-M/FGV (+28,94%) para esse recorte temporal. Entre as cidades monitoradas, as maiores quedas envolvendo o preço médio de venda comercial foram registradas em: Brasília (-11,64%), Belo Horizonte (-3,75%), Niterói (-3,27%), Rio de Janeiro (-3,18%) e Porto Alegre (-3,14%). Quanto ao preço médio de locação, as cidades que apresentam as maiores quedas nos últimos 12 meses foram: Rio de Janeiro (-7,06%), Curitiba (-3,44%), Brasília (-2,12%), Florianópolis (-0,61%) e Belo Horizonte (-0,28%).

■ Preço médio de venda e locação: em fevereiro de 2021, o valor médio do m2 de imóveis comerciais nas cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial foi de R﹩ 8.423/m2 , no caso de imóveis comerciais anunciados para venda, e de R﹩ 37,10/m2 , entre aqueles destinados para locação. Entre todas as 10 cidades monitoradas pelo Índice FipeZap Comercial, a cidade de São Paulo se destacou com o maior valor médio tanto para venda de salas e conjuntos comerciais de até 200 m² (R﹩ 9.635/m2 ), quanto para locação de imóveis do mesmo segmento (R﹩ 44,16/m2 ). Comparativamente, no Rio de Janeiro, os preços médios de venda e de locação de salas e conjuntos comerciais anunciados foram de R﹩ 9.273/m² e R﹩ 36,82/m², respectivamente.

■ Rentabilidade do aluguel comercial*: pela razão entre o preço médio de locação e o preço médio de venda dos imóveis comerciais, é possível obter uma medida da rentabilidade para o investidor que opta por investir no imóvel com a finalidade de obter renda com aluguel (rental yield). O indicador pode ser utilizado para avaliar a atratividade de salas e conjuntos comerciais em relação a outras opções de investimento disponíveis (como, por exemplo, investimento em imóveis residenciais para obtenção de aluguel e aplicações financeiras). Em fevereiro de 2021, o retorno médio do aluguel comercial (anualizado) foi calculado em 5,43% ao ano, superando a rentabilidade do aluguel do segmento residencial (4,69% ao ano), bem como o retorno médio real de aplicações financeiras de referência. DESTAQUESDO MÊS Preços de venda e locação de imóveis comerciais avançam 0,12% em fevereiro Comportamento dos preços do segmento em capitais como Curitiba, Salvador e São Paulo sustentaram a leve alta no índice.

Os preços considerados no indicador incluem apenas aqueles veiculados em anúncios para novos aluguéis. O Índice FipeZap não incorpora em seu cálculo a correção dos aluguéis vigentes, cujos valores são reajustados periodicamente de acordo com o especificado em contrato. Como resultado, capta-se de forma mais dinâmica a evolução da oferta e da demanda pelo aluguel de espaços comerciais ao longo do tempo.

Preço do m² sobe 1,8% em 2021 no Distrito Federal, segundo Wimoveis, do grupo Imovelweb

Seguindo a tendência de alta, o preço médio do m² no Distrito Federal chegou a R$ 10.202 em fevereiro, de acordo com relatório do Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal. Em relação a janeiro, o preço médio de venda na região registrou um incremento de 0,9%, de forma que no ano o crescimento chegou a 1,8%. Considerando os últimos 12 meses, o aumento foi de 7,2%.

Das regiões avaliadas pelo Wimoveis, entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, as que mais tiveram queda nos preços do m² foram Riacho Fundo (R$ 3.751/m²,  -14%), Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 10.099/m², -9%) e Setor Habitacional Jardim Botânico (R$ 3.914/m², -8%). Por outro lado, as maiores valorizações ocorreram em Águas Norte (R$ 6.801/m², +19%), Centro de Águas Claras (R$ 6.571/m², +20%) e Águas Sul (R$ 6.958/m², 20%).
A tabela abaixo mostra onde o preço do m² é mais caro e mais barato no Distrito Federal:

Mais baratos (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.233-1,3%4,1%
Riacho Fundo II (Riacho Fundo)2.6140,2%11,5%
Grande Colorado (Sobradinho)2.6324,1%5,8%
Mais caros (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Superquadra Noroeste (Brasília)12.5551,8%17,6%
Lago Sul (Brasília)12.8018,3%S/D
Superquadra Sudoeste (Brasília)13.1555,3%S/D

Aluguel sobe 0,9% em fevereiro

O preço do aluguel em Brasília caiu 2,3% entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021. Nos dois primeiros meses de 2021, no entanto, o aumento já é de 1,6%. Dessa forma, para alugar um imóvel padrão (65m², 2 quartos e 1 vaga) no Distrito Federal é preciso em média R$ 2.684/mês0,9% a mais do que o mês anterior.

Centro de Taguatinga (R$ 1.037/mês) foi a região que mais se desvalorizou em 12 meses com queda de 19%, seguido do Riacho Fundo (R$ 1.134/mês) e Núcleo Bandeirante (R$ 1.081/mês), ambos com queda de 10%. As maiores altas aconteceram em Quadras Econômicas Lucio Costa (R$ 1.567/mês, +16%), Centro de Guará (R$ 1.541/mês, +18%) e Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 4.963/mês, +18%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais baratos (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Centro (Taguatinga)1.037-2,7%-19,2%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.075-1,4%1,0%
Nucleo Bandeirante (Núcleo Bandeirante)1.081-1,3%-9,7%
Mais caros  (R$/mês)Variação mensalVariação anual
Noroeste (Brasília)3.4574,0%15,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.963Estabilidade18,0%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)5.1112,4%S/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de fevereiro, o índice se manteve em 4,4%. Dessa forma, são necessários 22,8 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 11% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor Hoteleiro Norte10,4%
Setor de Hotéis e Turismo Norte9,1%
Vicente Pires7,3%
Menos rentáveis%
Guara II4,5%
Octogonal4,3%
Sudoeste4,3%

AD Shopping lança plataforma digital de vendas em parceria com a Delivery Center

A AD Shopping, maior administradora independente de shopping centers do País, acaba de anunciar o lançamento de sua plataforma digital de vendas, que será implementada em parceria com a Delivery Center, com a melhor tecnologia em soluções omnichannel, que integra lojas físicas, marketplaces e uma ampla gama de parceiros com shopping centers.

A plataforma chega com o objetivo de trazer para o ambiente digital o mix de produtos de seus 40 empreendimentos, combinado à agilidade e à experiência logística do parceiro no varejo eletrônico, o que resultará em novas oportunidades de negócios para lojistas e conveniência para os clientes. O formato vai muito além de um ambiente em um único marketplace, pois dará a possibilidade aos lojistas estarem integrados aos principais players do comércio eletrônico, como: B2W, Mercado Livre, Rappi, iFood, Uber Eats, Banco Inter, Google entre outros canais conectados no ecossistema da Delivery Center.

“As transformações no comportamento de consumo demandam cada vez mais uma estratégia com atuação omnichannel, especialmente neste cenário em que o setor varejista começa a retomar o crescimento nas vendas, após período de forte crise. Acreditamos e apostamos na conexão do físico com o digital, e algumas análises dessa integração sinalizam que a venda virtual representa entre 10% a 20% do que se vende em uma loja física; com isso, buscamos uma plataforma na qual nossos lojistas poderão impulsionar suas vendas e estabelecer uma nova experiência de relacionamento com os consumidores”, afirma Christian Magalhães, Head de Marketing Corporativo da AD Shopping.

Com uma rede de shoppings que compreende 40 empreendimentos administrados em todo o território nacional, a AD Shopping aposta na aderência de pequenos e médios lojistas, e também no ingresso de grandes redes, já que muitos de seus espaços podem contribuir e facilitar a estratégia logística, como é o caso do Complexo Tatuapé, formado pelos shoppings Metrô Tatuapé e Metrô Boulevard Tatuapé, que está localizado em uma região de fácil acesso e que possui interligação com estações do metrô e da CPTM em São Paulo.

Na fase inicial a plataforma digital será implementada em nove empreendimentos da administradora, sendo no estado de São Paulo no Shopping ABC, Bauru Shopping, Complexo Tatuapé, Shopping Penha, Shopping Praça da Moça e Taubaté Shopping. Em Minas Gerais, o Minas Shopping e no Pará o Shopping Pátio Belém, também são contemplados pelo projeto já nesta primeira fase.   

Esses locais vão contar com um centro de logística presencial da Delivery Center que será o responsável pela gestão e distribuição dos produtos. Para alimentação, o tempo máximo de entrega será de 30 minutos. Já para outros produtos, a entrega será no mesmo dia para compras efetuadas até 17h. 

“Temos como missão transformar o varejo por meio do nosso ecossistema e essa parceria chega para reforçar nosso objetivo e expandir nosso negócio no país. A partir de agora, os lojistas da AD Shopping terão mais de 15 canais digitais diferentes para poderem vender online, proporcionando maiores ganhos e liberdade de escolha. Entendemos que o varejo precisa de soluções que auxiliem na digitalização de lojistas e na conexão com múltiplos canais de vendas e camada logística, e é isso que queremos oferecer”, afirma o Co-fundador e CEO do Delivery Center, Saulo Brazil.

A expectativa é de conectar em sua plataforma, ainda no primeiro ano, mais de 30% de lojistas dos shoppings, de forma a reunir um conjunto de produtos e serviços variados no ambiente digital. Os próximos passos da AD Shopping são expandir o modelo para outros empreendimentos do portfólio da administradora. 

MITHUB + Cyrela Challenge abre chamada para encontrar soluções inovadoras para a vida em condomínio

O desafio sob curadoria da Cyrela e MITHUB está com inscrições abertas e busca projetos que facilitem a vida dos moradores

Usar a tecnologia para facilitar a vida da população é o grande objetivo da transformação digital. E quando o assunto é o lugar onde essas pessoas vivem  não dá para não pensar em segurança, conforto e praticidade. É por isso que a próxima edição do MITHUB Challenge Cyrela irá priorizar projetos de startups e  empresas que desenvolvam soluções inovadoras para proporcionar uma maior qualidade de vida dentro dos condomínios. A iniciativa é do MITHUB em parceria com a Cyrela – maior ecossistema de inovação do setor construtivo e imobiliário no Brasil -, que surgiu a partir da união de empresas como Cyrela, Zap+, Duratex, Sienge/Softplan, B3, Gerdau, Superlógica, APSA, entre outras, e tem a Terracotta Ventures como operadora.

De 22 de março até 8 de abril, as startups e empresas que tiverem uma ideia ou modelo de negócio focado neste nicho específico poderão se inscrever gratuitamente no site. O resultado final será divulgado no dia 29 de abril. 

O desafio busca soluções que atendam às áreas de interesses e correlatas abaixo:

  1. Comunidade: Soluções que potencializam a conexão e interação entre os moradores, por meio virtual ou outros canais. Aqui inclui-se redes sociais exclusivas, plataformas de comunicação, entre outros.
  2. Comodidade: Soluções que apresentem facilidades na experiência de morar, contemplando espaços compartilhados, serviços disponíveis no condomínio, áreas específicas para crianças, idosos ou até para trabalho, entre outros.
  3. Segurança: Tecnologias que melhorem a segurança dos moradores e do condomínio, diminuindo os riscos de falhas humanas. Exemplos dessa área de solução são as chaves inteligentes, sensores automatizados para temperatura ou movimento, câmeras tecnológicas e demais soluções.
  4. Serviços: Marketplaces de serviços para condomínios, contemplando serviços ou produtos acessíveis aos moradores por meio de plataformas digitais.
  5. Sustentabilidade: Soluções que impulsionam economia ou reutilização de diferentes recursos, como a economia compartilhada, energia limpa, reciclagem, entre outros.
  6. Smart Homes:  Soluções e tecnologias que controlem, automatizem e otimizem funções residenciais.

“Por meio de nossa plataforma de inovação Next Floor, a Cyrela tem ampliado seus esforços de modernizar e acelerar soluções dentro do mercado imobiliário. O Challenge MITHUB é mais um avanço da companhia em trazer desafios que impactem diretamente nossos clientes a terem uma experiência cada melhor dentro do condomínio e com certeza será um desafio que estimulará novas reflexões sobre o comportamento das pessoas na vida em condomínio”, destaca Guilherme Sawaya, diretor de transformação digital da Cyrela.

A empresa vencedora ganhará um ano de digital membership no MITHUB; o segundo e terceiro colocados ganharão seis meses; e o quarto e quinto colocados três meses de digital membership. As melhores soluções também terão a oportunidade de aplicar seus projetos dentro dos empreendimentos da Cyrela. Os associados do MITHUB recebem feedbacks com executivos e especialistas das áreas técnicas dos grandes players participantes, podem participar do programa de aceleração Equity Free e também de eventos na agenda da comunidade para um vasto networking com a cadeia da construção e mercado imobiliário.

Segundo Marcus Anselmo, Managing Partner da Terracotta Ventures, no Brasil é muito comum ter o condomínio como um mediador de problemas, especialmente por conta do modelo imobiliário. “O condomínio é um conglomerado de proprietários e inquilinos – com interesses divergentes – onde a experiência de morar sempre ficou em segundo plano”.

Para o executivo, a sociedade, hoje, tem uma demanda por experiência. Consumo de vídeo streaming, delivery por aplicativo, compras em marketplace acostumaram o público a facilidade de acesso. Esse modelo de experiência vai chegar ao modelo de moradia. “O condomínio do futuro será uma plataforma que integrará, através da tecnologia, fornecedores e produtos de comodidade, convivência e conveniência, mudando a experiência de se morar. A mesma tecnologia garantirá que essas experiências ocorram em um ambiente seguro para os moradores, e conectará o mundo virtual (de redes sociais) e o físico (de vizinhos), aproximando as pessoas”, finaliza Marcus Anselmo.

Tecnologia gera insights para ajudar na compra do seu imóvel

Plataforma Mudee oferece filtros inteligentes para encurtar o caminho até o lar ideal

Quem busca comprar ou alugar um imóvel já não depende tanto de corretores, imobiliárias ou alguém que oriente sobre o melhor caminho para conquistar o lar ideal. Atualmente, os portais imobiliários permitem buscas por regiões, acesso a fotos e vídeos, projeções em 3D, realidade virtual e uma série de novas ferramentas. “Os consumidores estão em busca de mais autonomia para tomar suas decisões na área imobiliária. Por isso, ferramentas que tornam o processo mais ágil, intuitivo e claro ganham cada vez mais adeptos e importância nesse mercado”, esclarece Vinicius Souto, CEO da Mudee, plataforma digital dedicada ao mercado residencial de alto padrão e de luxo.

Mesmo em segmentos em que a consultoria ou o tratamento VIP – através dos chamados private brokers – são comuns, como a área residencial de alto padrão e de luxo, a independência na busca e o apoio da tecnologia é cada vez maior. “Hoje, as ferramentas tecnológicas dão todos os insights para quem quer comprar ou alugar uma casa de forma mais assertiva”, explica Souto. O idealizador da Mudee conta que todo o sistema da plataforma foi pensado para, mesmo no ambiente digital, valorizar a exclusividade, usando para isso os principais critérios do público-alvo para encurtar a sua busca até o imóvel perfeito, que esteja totalmente dentro dos seus critérios.

Um dos filtros mais usados na plataforma Mudee atualmente é a busca por bairro preferido, que mapeia na região escolhida todos os imóveis qualificados e com o perfil do cliente, em opções de locação, compra e lançamentos. A busca por tipos de imóveis, com as características e dependências exigidas pelo consumidor (lofts, coberturas, com condomínio ou área de lazer, por exemplo), também gera resultados qualificados, segundo Souto. Propriedades anunciadas com excelentes fotos e descrições precisas também traduzem com mais clareza o imóvel – riqueza nos detalhes é um dos pontos chave para a boa experiência do usuário nos portais. “É a primeira visita ao imóvel”, considera Souto.

Tantas inovações fazem o consumidor ganhar bens preciosos, como tempo e, muitas vezes, dinheiro. Isso porque, com os recursos tecnológicos disponíveis, é possível comparar e visitar vários imóveis em um curto espaço de tempo, ajudando a levar à melhor decisão e evitando ainda aquelas surpresas desagradáveis de visitar imóveis “no escuro”, orientadas apenas pela indicação de alguém que quer fechar um negócio. Para o CEO da Mudee, a revolução digital tem proporcionado cada vez mais mudanças nos hábitos de consumo também área imobiliária; os clientes estão mais exigentes e anseiam por serviços mais rápidos e eficientes.

O mercado imobiliário, no entanto, permanece como um dos mais tradicionais e ainda envolve, na maioria das vezes, transações burocráticas – o que a tecnologia também vem ajudar. Tour virtual, contratos digitais, chatbots, placas com QR são algumas soluções tecnológicas que hoje favorecem tanto o consumidor, como o corretor e as imobiliárias. “Essas tecnologias agilizam os processos, logo são favoráveis para todos os envolvidos na transação imobiliária”, explica o CEO da Mudee.

Em meio à proliferação e especialização dos sites de busca voltados para a área imobiliária, destacam-se aqueles que oferecem diferenciais. A plataforma Mudee, por exemplo, além de se dedicar a uma área específica do ramo imobiliário – os imóveis de alto padrão e de luxo de regiões privilegiadas –, também possibilita que o consumidor entre em contato direto com o anunciante imediatamente, com total segurança e privacidade, para acelerar os processos de negociação. “Diferentemente de outros portais, nossos resultados não são genéricos e destacam atributos que realmente interessam. Esse atendimento personalizado cria insights tecnológicos que outros canais não oferecem, sem dispensar o fundamental do relacionamento e interação humanos”, diz Souto.

Dessa maneira, no cenário atual, plataformas e aplicativos surgem como grandes tendências mundiais do setor imobiliário e a tecnologia já se transformou, em muitos casos, na maior parceira da empreitada em buscar uma nova morada ou investimento. Além de conforto e agilidade, as plataformas dão acesso a um público ainda maior para cada imóvel – dessa forma, as chances de compra, aluguel e venda crescem exponencialmente, numa escalada sempre apoiada pelo melhor da tecnologia.

Setin Incorporadora adota práticas de ESG internas e nos empreendimentos

Com iniciativas que integram os pilares de ESG (Meio Ambiente, Social e Governança) já há alguns anos, a Setin, incorporadora especializada em empreendimentos residenciais, comerciais de médio e alto padrão na cidade de São Paulo, está reforçando o compromisso com ações de impacto social, ambiental e de governança. Para isso, a empresa criou, em outubro de 2020, o Comitê de ESG com o objetivo de avaliar a exposição a riscos, gerenciá-los e implementar políticas de mitigação, assim como de  desenhar práticas sustentáveis a serem implementadas a partir de 2021. 

A diretora de Operações, Bianca Setin, lidera a iniciativa na companhia, e conta, no comitê, com o apoio de colaboradores de diversas áreas, como Gestão de Pessoas, Jurídico, Marketing, Obras, Projetos e Produto. São realizadas reuniões periódicas para acompanhar os resultados dos trabalhos, avaliar novas perspectivas, diante dos cenários em constante mudança e a implementação de novos programas, além de campanhas de endomarketing para conscientizar toda a empresa sobre a importância das iniciativas adotadas e o andamento de cada uma das ações.

“Nossa primeira iniciativa de ESG na esfera Social foi o programa social ‘Heróis do Cotidiano’, realizado em parceria com a ONG Mestres da Obra para transformar os canteiros de obras da Setin em um espaço de conhecimento, com aulas e trocas sobre sustentabilidade e arte voltadas aos profissionais da construção civil”, descreve Bianca. 

Outra ação social é o Programa Acolher, lançado em fevereiro de 2021, que traz uma consultoria especializada em saúde emocional, para proporcionar aos colaboradores rodas de conversas temáticas sobre estresse, ansiedade e adaptabilidade à mudança, além de suporte individual e personalizado. Busca-se, assim, com o Programa Acolher, melhorar as condições de trabalho, cuidando da saúde mental dos colaboradores.

Outras ações de impacto ambiental

A executiva destaca outras ações de impacto ambiental nos empreendimentos da incorporadora, com a finalidade de proteger recursos naturais, tais como água de reuso para rega de plantas e lavagem de calçadas, bem como instalação de painéis solares e sistema flexível de distribuição de água. “Também vamos doar equipamentos eletrônicos utilizados nas obras para escolas ou instituições públicas próximas”, explica. “Os tapumes iluminados são outras iniciativas de impacto social, uma vez que contribuem para a iluminação pública.”

Para diminuir o volume de resíduos produzidos, a incorporadora ainda decidiu pela não utilização de copos plásticos no escritório – iniciativa que evitará o descarte de cerca de 71.500 copos plásticos no período de dois anos. A empresa ainda busca diminuir e tratar o próprio lixo.

Tempo Assist, empresa do grupo Carlyle e Swiss Re, adquire a startup Fix por 210 milhões de reais

Nos últimos anos a Tempo Assist, plataforma líder do mercado de assistências em serviços emergenciais e de conveniências para veículos, imóveis e pessoas, vem investindo na transformação tecnológica para ampliar seu diferencial competitivo e atender as necessidades dos brasileiros.

Com os processos mais estruturados e oferecendo uma jornada cada vez mais digital para os seus clientes, a Companhia encontrou oportunidades de crescimento mesmo durante a pandemia. Foi exatamente esse pensamento que fez a companhia adquirir a Fix, delivery de serviços, lançado em 2017, pelo empresário Eduardo Basile Quadrado.

Os investimentos previstos na startup podem atingir a soma de R$ 210 milhões nos próximos cinco anos, vinculados a metas de desempenho pré-estabelecidas. Isto porque a equipe da Fix terá um alto grau de independência em sua gestão, mas com níveis de governança e integração que permitirão à Tempo Assist potencializar os pontos fortes da empresa. “Além de sinergias e do investimento para acelerar o crescimento das operações, a Tempo Assist está levando para a Fix sua rede de mais de 22 mil prestadores de serviços, expertise no setor, qualidade e um histórico robusto de desenvolvimento tecnológico e automação”, afirma Roberto Rittes, CEO da Tempo Assist.

A Fix, que hoje possui mais de 48mil serviços solicitados em sua plataforma digital, proporcionará à Tempo Assist a oportunidade de explorar um mercado B2C de aproximadamente R$16 bilhões, com potencial relevante de receita e ampliação da exposição aos consumidores de todo o Brasil.

Atualmente, a Fix já tem a Cyrela como uma de suas investidoras, e opera nas cidades de São Paulo e Grande São Paulo, Porto Alegre e Curitiba. “Essa aquisição é fundamental para a expansão nacional da Fix, pois traz um aporte que vai nos auxiliar, além da entrada em novas cidades, no crescimento do time e na aceleração das inovações tecnológicas em toda a jornada do cliente e do profissional. Além disso, o investimento vai permitir uma expansão em nível nacional, sendo em 2021, Ceará, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Campinas e Brasília. Em 2022, vamos expandir para todo o território nacional”, afirma o Eduardo Basile, empreendedor serial e fundador da Fix.

Além do seu marketplace B2C, a Fix tem como canal parcerias estratégicas com imobiliárias, administradoras de condomínio e construtoras, e conta com um aplicativo mobile que conecta clientes e prestadores de serviço de forma rápida, segura e 100% online. Recentemente a empresa foi a vencedora no prêmio da 100 Open Startups da categoria de Construtechs, que elege todo ano, as startups favoritas do mercado de construção civil.

Soul Design Summit apresenta palestras de arquitetos e profissionais internacionais na Expo Revestir

Entre os dias 22 e 26/3, os empreendedores Thiago Sodré e Fábio Ordones, sócios no Grupo A2, centro de inteligência, tecnologia e investimento para o setor de arquitetura, decoração e design, comandam o Soul Design Summit, um hub de conteúdo voltado para o setor da arquitetura e decoração, que será apresentado na Expo Revestir 2021, a maior feira de revestimentos da América Latina que acontece virtualmente este ano e de forma gratuita.

O público terá acesso a palestras com executivos e especialistas, nacionais e internacionais, que abordarão temas como a transformação na arquitetura corporativa; design pelo mundo; acessibilidade no design e mudanças no mercado de trabalho, entre outros assuntos. Thiago, que também é CEO do Club&Casa Design, e Fábio, presidente do Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design, participarão do painel de encerramento sobre liderança, gestão 4.0 e transformação no mercado da arquitetura, ao lado do editor-chefe da Forbes Brasil, José Vicente Bernardo. “Nossa ideia é trazer conteúdos de qualidade para vários profissionais e lojistas do segmento de arquitetura e decoração”, explica Thiago Sodré. “Pensamos em uma programação diversificada e atual para atender a todos”, ressalta Fábio Ordones.

Sobre o Soul Design Summit 

Evento reúne grandes nomes da arquitetura e do design na Expo Revestir 2021

A primeira edição do Soul Design Summit terá palestras e bate-papos sobre múltiplos assuntos que englobam desde design pelo mundo a liderança e gestão 4.0 com foco no segmento de arquitetura e decoração

Entre os próximos dias 22 e 26 de março, acontecerá a primeira edição do Soul Design Summit, um evento online e gratuito, focado em conteúdo para o setor de arquitetura e decoração, que será apresentado dentro da Expo Revestir, a maior feira de revestimentos da América Latina, que, este ano, será totalmente digital. 

Realizado pelo Grupo A2 e promovido pelo Club&Casa Design, o hub de conteúdo terá palestras e bate-papos com executivos e especialistas renomados, nacionais e internacionais, que abordarão temas como design pelo mundo, transformação na arquitetura corporativa; acessibilidade no design e liderança, gestão 4.0 e transformação no mercado da arquitetura, entre outros assuntos. 

A programação começará no dia 22/3 (das 10h às 12h), com o tema Transformação Digital. Neste painel, o CEO do Club&Casa Design, Thiago Sodré, conversará com Flávio Valiati, executivo de vendas do Zoom, uma das maiores ferramentas de videoconferência do mundo. Serão abordados temas como as mudanças no mercado de trabalho – com foco no setor de arquitetura e design – e as principais adaptações com a pandemia. Flávio também é fundador do Vamos Subir, startup social que ajuda mais de 100 mil jovens em início de carreira a ter mais sucesso por meio da mudança de atitudes e comportamentos. 

No dia 23/3, o grande destaque do evento será a palestra Design pelo Mundo, sob curadoria do BOOMSPDESIGN, que será realizada às 10h, com relevantes nomes internacionais: Matteo Cibic, um artista italiano, mestre em trabalhar o luxo com diversão, e que tem suas obras exibidas em museus, instituições e galerias em todo o mundo; Sharon Prince, CEO e fundadora da Grace Farms Foundation, um espaço de 80 acres em Connecticut, Estados Unidos, feito sob a ideia de que os ambientes se comunicam e podem inspirar as pessoas a colaborar para o bem comum (com um prédio, ganhador do prêmio Pritzker, feito pelo escritório SANAA); e Paul Clemence, um fotógrafo brasileiro-americano que se concentra em registrar o lado expressivo da arquitetura e do ambiente construído e que fez um trabalho fotográfico incrível na Grace Farms.

No dia 24/3, das 10h às 12h, será abordado o tema Transformação na Arquitetura Corporativa, com curadoria do Office Connection, evento de networking e conteúdo para profissionais e empresários que atuam na Arquitetura Corporativa Comercial. O painel terá como mediador o arquiteto Márcio Mazza, e como curadores, Gustavo Sigolo e Luis Carlos Onaga, do Office Connection. Como participantes deste enriquecedor bate-papo, estão o arquiteto Carlos Rossi; a arquiteta Claudia Andrade; o sócio-diretor da Buildings, Fernando Didziakas; o arquiteto Lula Gouveia (Superlimão Studio); a neuroarquiteta Priscilla Bencke e a arquiteta Tânia Costa.

No dia seguinte, 25/3, às 10h, haverá apresentação do tema Acessibilidade no Design, com curadoria da Casa Mollde + Conteúdo_, projeto pensado para que grandes marcas do mercado brasileiro possam mostrar seus produtos e novidades a um público exclusivo, gerando conexões e networking. A ação tem curadoria de Newton Lima, designer de interiores e cenógrafo, levando tecnologia e inovação com todo o aconchego de uma casa de verdade. Nesta mesa redonda, também haverá curadoria do designer de produtos Victor Leite, e participação da pesquisadora, artista e designer Fabiana Queiroga e do designer de produto Rapha Preto, para discutir a Acessibilidade no Design em todos os seus âmbitos, inclusive no apelo social, dando boas dicas de experiência de vida e como se estabelecer no mercado de design.

Para encerrar o evento com chave de ouro, no dia 26/03 às 10h, haverá um painel sobre liderança, gestão 4.0 e transformação no mercado de arquitetura, mostrando a pluralidade de assuntos que podem interessar o profissional de arquitetura e design. A palestra terá participação de José Vicente Bernardo, editor chefe da Forbes Brasil, e dos fundadores do Grupo A2, Thiago Sodré, idealizador do Club&Casa Design, e  Fábio Ordones, presidente e idealizador do Núcleo Metropolitano de Arquitetura e Design. Sodré também irá conversar sobre criar uma comunicação inovadora nas empresas com o mentor em comunicação ativa e assertiva Ricardo Silva Voz. 

“Temos uma parceria antiga e sólida com a Expo Revestir e será um grande prazer realizar e promover um dos eventos-âncora da feira. Propusemos uma programação rica e plural, totalmente focada no segmento de arquitetura e de decoração e com nomes importantes deste mercado. Dessa maneira, esperamos impactar e trazer conteúdo de qualidade para milhares de profissionais e lojistas do segmento”, explica Thiago Sodré, CEO do Club&Casa Design e sócio do Grupo A2. 

A inscrição para o evento é gratuita e já está disponível no site: https://materiais.clubecasadesign.com.br/souldesignsummit-cadastro 

Apartamentos compactos: veja como aproveitar pequenos espaços

Arquiteta dos decorados da construtora Yticon apresenta soluções criativas com mobiliário sob medida

A pandemia causada pela Covid-19 acentuou a maneira que os brasileiros se relacionam com sua casa, seja em busca de mais conforto, praticidade no dia a dia ou formas de ocupação do espaço. Por isso, mais do que nunca, o significado de “morar bem” não está relacionado ao tamanho do imóvel, mas às inúmeras possibilidades que podem ser aplicadas para trazer a sensação de bem-estar. É o caso dos apartamentos compactos, que, cada vez mais, chamam atenção daqueles que pretendem adquirir um imóvel com preço mais acessível, já que a metragem privativa é menor, mas que não abrem mão do conforto e da praticidade.

A arquiteta dos apartamentos decorados da construtora Yticon, Cristina Cardoso, ressalta que a utilização do imóvel compacto pode ser ainda mais surpreendente quando há planejamento. “Em posse da planta de layout do apartamento, é possível fazer uma leitura e indicação do tamanho ideal e da disposição dos móveis, objetos de decoração e eletrodomésticos dentro do orçamento e perfil do morador”, diz. 

Ela lembra ainda que devem ser analisados os hábitos diários, estilo de vida, dinâmica familiar e projetos futuros. “Além disso, neste planejamento, o profissional irá apontar inúmeras aplicabilidades de materiais, como vidros, espelhos, metais e madeiras, muito utilizados para a integração, otimização e estética dos ambientes”, completa.

Móveis sob medida

No apartamento decorado do Solar das Laranjeiras, primeiro empreendimento da Yticon na cidade de Maringá (PR), foram aplicadas técnicas como a utilização de vidros e de móveis planejados, integrados à disposição da planta. Segundo Cristina, móveis feitos sob medida ajudam neste processo, pois vão possibilitar que o espaço seja aproveitado ao máximo. “Avaliamos sempre o custo x benefício e intenções futuras do morador, como o desejo de ter filhos ou trabalhar em casa. Também consideramos o fato da reutilização de alguns móveis. Se eles devem ou não ser usados no novo apartamento. Porém, para um melhor resultado, é preciso ser racional e não emocional”, explica. Além disso, no planejamento são consideradas o máximo de funções possíveis aos móveis, tornando-os multifuncionais, como sofás camas, camas com gaveteiros, pufes com baú, mesinhas móveis, portas de correr, entre outros.

Os apartamentos do Solar das Laranjeiras possuem 45 m² de área privativa e a arquiteta explica que os tipos de materiais, bem como os móveis foram pensados de forma a não dividirem o ambiente. Foram escolhidos mobiliários únicos que ocupassem toda a extensão da parede e dessem maior sensação de fluidez entre os cômodos. “Na sala de estar, adotamos apenas um sofá maior, em vez de duas poltronas, para aproveitarmos todo o espaço sem interrupção”, explica. 

Criatividade

Apesar do ganho de espaço estar diretamente relacionado ao mobiliário, a arquiteta pontua que, com criatividade aplicada ao conhecimento, as ideias são multiplicadas. Como exemplo, Cristina explica que é possível utilizar, de forma inteligente, locais que são subestimados – como cantos das paredes, área superior e atrás das portas, bem como parte acima do vaso sanitário – com a aplicação de armários e prateleiras. “Muitas vezes, também vale a pena investir na aquisição de alguns eletrodomésticos específicos, como uma máquina de lavar com abertura frontal, que se torna uma bancada para outros eletrodomésticos ou objetos e, também, deixa espaço para uma prateleira logo acima. Utilizei essa técnica na área de serviço que fica anexada à cozinha no apartamento do Solar das Laranjeiras e funcionou muito bem”, ressalta. 

Multifuncionalidade

Já nos quartos, a arquiteta salienta que preferiu obter mais funções ao espaço, que vão além de um dormitório. “No quarto infantil, criamos um ambiente lúdico e relaxante, onde as crianças podem brincar, descansar e estudar”. A utilização de uma beliche não convencional possibilitou a colocação de um closet menor, bem como gavetas para roupas e prateleiras para brinquedos embaixo de uma das camas. Um simples cordão de luz de led deu ainda mais charme para o cômodo. “Essas são ideias que podem ser ampliadas ou adaptadas de acordo com a necessidade do morador”, detalha Cristina. 

Todas as soluções apresentadas no apartamento decorado visam, principalmente, a harmonia e a utilização adequada do espaço dos ambientes, com a multifuncionalidade do mobiliário. No entanto, ela ainda lembra que medidas mais simples e pontuais ajudam, e muito, na composição do apartamento. “Algumas aplicações de materiais reflexivos, como vidros, espelhos e pontos de iluminação, podem transformar completamente o espaço, pela amplitude visual que causam. Lembrando que determinados tipos de pintura (até mesmo artística), texturas e cores criam ilusões de ótica e dão a sensação de maior amplitude quando bem realizadas. Já utensílios domésticos e caixas organizadoras podem fazer parte da decoração utilitária”, exemplifica a arquiteta.