Emgea anuncia venda online de 271 imóveis do Governo com até 60% de desconto

Gestora de ativos do Governo está ofertando casas e apartamentos de R﹩ 17.000,00 a R﹩ 1.568.015,00

Durante o mês de março, a empresa pública federal Emgea irá ofertar, via venda direta, imóveis em todo Brasil por meio do site Emgea Imóveis. Serão cerca de 271 ativos, com descontos de até 60%, que podem ser encontrados no valor de R﹩ 17.000 até R﹩ 1.568.015.

Destes imóveis, cerca de 54% são casas e 32% apartamentos. As oportunidades estão espalhadas em diferentes regiões do país e já estão quitadas, não possuindo dívidas a cargo do adquirente.

Segundo Fábio Rito, Presidente da Emgea, a estratégia da empresa está focada em vender a maior quantidade possível de imóveis. O que é uma excelente oportunidade para os brasileiros comprarem com um grande desconto. “As nossas iniciativas para reduzir os gastos vão de encontro com o melhor aproveitamento na gestão e liquidação dos ativos imobiliários, gerando maior valor para a União. Pois esta agilidade que estamos imprimindo na venda dos imóveis proporciona maior eficiência na utilização dos recursos públicos; e assim diminuímos as despesas, e crescemos em receitas”, diz Rito.

Para ver os imóveis à venda, o usuário deve acessar http://emgeaimoveis.com.br/ e aplicar os filtros de acordo com o seu interesse: por região, tipo do imóvel, valor ou situação (ocupado ou desocupado).

RNI realiza Feirão de aniversário com condições especiais em várias cidades do país

otalmente online e promovido simultaneamente em 12 cidades brasileiras, Feirão RNI 30 anos oferece condições especiais de parcelamento além de subsídios do programa Casa Verde Amarela, para quem deseja realizar o sonho da casa própria

Dando início as celebrações dos 30 anos de atuação no mercado Brasileiro a Construtora e Incorporadora RNI, empresa do grupo Rodobens, realiza o seu tradicional feirão imobiliário. Na edição 2021 que será realizada totalmente online e que leva o nome de Feirão RNI 30 Anos, a construtora oferece até o final do mês de março, condições especiais para quem deseja realizar o sonho da casa própria. Com estimativas positivas do setor, a empresa disponibiliza 12 empreendimentos, distribuídos em várias cidades do país.

Segundo a Câmara Brasileira da Indústria de Construção Civil (CBIC), o mercado imobiliário nacional estima crescer de 5% a 10% em 2021, impulsionado pela baixa na taxa básica de juros, a Selic. “Por meio do Feirão RNI 30 anos, temos a oportunidade de atender à crescente demanda que surge no setor, além de possibilitar que os consumidores consigam realizar o sonho da casa própria por meio de condições especiais. A nossa missão é desenvolver empreendimentos imobiliários de qualidade em todo o país, transformando e desenvolvendo as regiões onde atuamos”, afirma Carlos Bianconi, CEO da RNI.

Localizados em diversas capitais e cidades brasileiras, como São Paulo (SP), Cuiába (MT), Goiânia (GO), Palhoça (SC), Feira de Santana (BA), Ourinhos (SP), entre outras; os imóveis da incorporadora possuem plantas diferenciadas para atender as necessidades das famílias brasileiras, além de contar com diversos itens de lazer, como academias, playgrounds, piscinas, quadras esportivas, quiosques com churrasqueiras, salões de festas, entre outras comodidades. Dentre os benefícios e vantagens, durante o Feirão RNI 30 Anos, os clientes poderão obter também parcelamento facilitado do valor de entrada em até 72x, além de subsídios concedidos pelo no programa Casa Verde Amarela, em parceria com o Governo Federal, e o saldo restante financiado pela Caixa Econômica.

Totalmente online – seguindo os protocolos de segurança vigente
Seguindo os protocolos de segurança prevenção vigentes o Feirão RNI 30 Anos será realizado completamente online. Para isso a incorporadora disponibilizou uma plataforma online que permite a visualização das plantas das unidades, a realização de tours virtuais, simulações de financiamento e até o agendamento de visitas ao imóvel decorado do empreendimento

“Dessa forma, o consumidor poderá obter mais informações sobre o Garden RNI sem sair de casa e com toda a segurança necessária. Após a flexibilização das regras de segurança, aos consumidores que quiserem fazer visita ao empreendimento, os atendimentos presenciais ocorrerão apenas com hora marcada, respeitando os protocolos determinados pelas autoridades públicas”, ressalta Henrique Cerqueira, diretor de vendas, marketing e novos negócios da RNI.

Confira abaixo a relação de empreendimentos disponíveis no Feirão RNI 30 Anos:
• Moradas Clube Vicente Bissoni – Rondonópolis, MT
• Moradas Clube Ourinhos – Ourinhos
• RNI Nova Jaçanã – São Paulo, SP
• RNI Nações Unidas – Bauru, SP
• RNI Green Club – Palhoça, SC
• Moradas das Flores – Pacatuba, CE
• Residencial Reserva Sim – Feira de Santana, BA
• Parque Ohara RNI – Cuiabá, MT
• Estação RNI – Goiânia, GO
• RNI Vega Jardim – Aparecida de Goiânia, GO
• RNI Altos dos Jerivás – Pelotas, RS

Aluguel sobe 15,2% em um ano em Belo Horizonte, segundo levantamento do Imovelweb

Dados do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostram que para alugar um apartamento padrão (2 quartos, 65 m² e vaga na garagem) em Belo Horizonte é preciso, em média, R$ 1.491/mês, o que representa um aumento de 1,1% em relação a janeiro. No ano de 2021, o valor já acumula acréscimo de 2,7%. Considerando todo o ano de 2020, o preço de locação na capital mineira subiu 13,7%.Entre fevereiro de 2020 e fevereiro de 2021, o percentual de crescimento é ainda maior: 15,2%.

Nos últimos 12 meses, os bairros onde o preço médio de locação caiu mais significativamente foram Floresta (R$ 1.613/mês, -17,8%), Boa Viagem       (R$ 1.806/ mês, -16,4%) e Esplanada (R$ 1.253/mês, -10,5%). Já os bairros de Belo Horizonte que mais se valorizaram no período foram Havaí (R$ 1.241/mês, +19,3%), Jardim América (R$ 1.266/mês, +19,5%) e Caiçara-Adelaide (R$ 1.239/mês, +19,8%).

Confira a tabela abaixo com os locais onde o preço do aluguel é mais barato e mais caro em Belo Horizonte:


Mais baratos (R$/mês)
Variação MensalVariação anual
Serra Verde (Venda Nova)7821,98%9,37%
Jaqueline (Norte)801-0,41%-5,67%
Ribeiro de Abreu (Nordeste)811-2,34%-2,34%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação anual
Belvedere (Centro-Sul)2.6384,60%11,88%
Carlos Prates (Noroeste)2.6633,25%S/D
Savassi (Centro-Sul)2.9071,54%S/D

Preço do m² sobe 0,9% em um ano

Diferente do aluguel, o m² sobe de forma mais lenta em Belo Horizonte. Em fevereiro, o preço médio do m² na capital mineira era R$ 5.238, o que representa um acréscimo de 0,3% em relação ao mês anterior.  Dessa forma, o relatório do Imovelweb mostra que um imóvel padrão (2 quartos, 65 m² e vaga na garagem) na cidade custa, em média, R$ 340.468. Em um ano, o valor subiu 0,9%.

De acordo com dados do Imovelweb referentes aos últimos 12 meses, os bairros onde o m² mais desvalorizou em Belo Horizonte foram Alto dos Pinheiros (R$ 3.609/m², -16,2%), Europa (R$ 3.126/m², -16,1%) e Parque São Pedro (R$ 3.355/m², -15,7%). Já os bairros que mais se valorizaram foram Savassi (R$ 9.824/m², 16,3%), Jardim Montanhês (R$ 4.586/m², 16,4%) e São Lucas (R$ 6.550/m², 17,9%).

Na tabela estão os bairros onde o m² é mais barato e mais caro em Belo Horizonte:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação anual
Conjunto Califórnia II (Noroeste)2.3220,21%S/D
Flávio de Oliveira  (Barreiro)2.3411,96%-1,49%
Solar do Barreiro (Barreiro)2.3580,30%-4,91%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação anual
Santo Agostinho (Centro-Sul)10.697-0,39%2,82%
Braúnas (Pampulha)11.500EstabilidadeS/D
Santa Lúcia Oeste (Oeste)11.690EstabilidadeS/D

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de fevereiro, o índice foi de 3,34% bruto anual. Dessa forma, são necessários 29,9 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 1,2% a menos que há um ano.

Confira os bairros mais rentáveis e menos rentáveis de São Paulo:

Menos rentáveis
Santo Agostinho3,2%
Vila Paris3,4%
Anchieta3,6%
Mais rentáveis
Betânia8,2%
Liberdade8,4%
Carlos Prates12,0%

INCC-M sobe 2,00% em março

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 2,00% em março, percentual superior ao apurado no mês anterior, quando o índice registrou taxa de 1,07%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,04% no ano e de 11,95% em 12 meses. Em março de 2020, o índice variou 0,38% no mês e acumulava alta de 4,34% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 2,14% em fevereiro para 3,76% em março. O índice referente à Mão de Obra passou de 0,03% em fevereiro para 0,28% em março.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 4,44% em março, contra 2,39% no mês anterior. Todos os subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 2,84% para 5,70%.

A variação relativa a Serviços passou de 1,05% em fevereiro para 0,69% em março. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item taxas de serviços e licenciamentos, que passou de 3,10% para 0,00%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra passou de 0,03% em fevereiro para 0,28% em março.

Capitais

Seis capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte Rio de Janeiro, Porto Alegre e São Paulo. Em contrapartida, Recife apresentou decréscimo em sua taxa de variação.

Alta do IGP-M muda a dinâmica dos reajustes nos contratos de aluguel

A alta do IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado), tradicionalmente usado como referência para os reajustes nos contratos de locação, está levando a negociações para tentar adequar o valor à realidade do mercado durante a pandemia. O índice encerrou 2020 com alta acumulada de 23,14%, a maior variação anual desde 2002. Nos últimos 12 meses (entre março de 2020 e fevereiro de 2021), a alta chega a 28,94%.

O aumento exagerado acontece em um momento em que as empresas estão com seus caixas pressionados e em busca de diminuição de custos, considerando, inclusive, a redução ou a devolução dos seus escritórios. Por isso, a negociação tem sido a melhor saída tanto para inquilinos quanto para proprietários, segundo Yara Matsuyama, diretora da Divisão de Escritórios da JLL.

“Os contratos reajustados a partir do último trimestre de 2020 já sentiram o impacto dessa alta. Os inquilinos foram pegos de surpresa no fim do ano, justamente em um momento em que começavam a ficar mais otimistas em relação ao início da vacinação e aos planos de retomada”, diz.

Por que o IGP-M aumentou tanto?

O IGP-M mede a variação de preços e é composto por outros três índices, com pesos diferentes:

–        IPA-M (Índice de Preços por Atacado-Mercado): 60%

–        IPC-M (Índice de Preços ao Consumidor-Mercado): 30%

–        INCC-M (Índice Nacional do Custo da Construção-Mercado): 10%

Segundo Agostinho Pascalicchio, professor de Economia da Universidade Presbiteriana Mackenzie, a alta do IGP-M se deu por três motivos principais. “O IPA-M sofreu os efeitos da desvalorização do real e da alta do dólar, além da falta de matéria-prima para o setor industrial, o que elevou os preços dos insumos. No INCC-M, composto por custos com mão de obra e matéria-prima para construção, também vimos alta em itens como chapas de aço”, analisa.

Por outro lado, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que está ligado aos preços do varejo e é considerado a inflação oficial do país, encerrou 2020 com variação de 4,52%. Essa discrepância entre os índices abre espaço para negociações, de acordo com o professor.

Qual é a saída para o IGP-M alto?

O mercado tem buscado alternativas para conciliar o reajuste dos contratos de locação ao momento econômico delicado, segundo a executiva da JLL. Uma das saídas é utilizar índices substitutos, como o IPCA, mas isso não é uma regra.

“Há casos de proprietários mais resistentes em substituir o IGP-M pelo IPCA, principalmente aqueles que já haviam dado concessões anteriormente, como desconto no valor de aluguel, pois entendem que é uma forma de equilibrar contratos defasados”, alerta Yara.

Outra opção que vem sendo discutida é incluir nos contratos um limite máximo para o reajuste pelo IGP-M. Esse mecanismo de limitação já foi utilizado em outras ocasiões, como quando o índice ficou negativo em 2017, e entrou em cena a cláusula que considera apenas a variação positiva para reajuste.

“O que deve prevalecer é o bom senso. A inflexibilidade dos proprietários pode levar à vacância do imóvel neste momento em que o mercado apresenta muitas opções para os inquilinos”, analisa a diretora da JLL.

Rio de Janeiro é mais afetado

Em alguns lugares, a situação é ainda mais sensível, caso do Rio de Janeiro, que já sofria com a desaceleração do segmento corporativo desde 2017. A cidade fechou 2020 com vacância elevada, de 39% no acumulado do ano, e a recuperação deve ser mais lenta do que em São Paulo, por exemplo.

“O Rio de Janeiro tem suas particularidades. Há um descolamento entre o preço pedido e o preço fechado. Ao acessar o mercado carioca, em um primeiro momento, não fica clara a flexibilidade dos proprietários. É preciso entrar em negociação para encontrar oportunidades”, analisa Yara.

84% das construtoras apontam desabastecimento de aço

Levantamento sobre escassez de insumos foi realizado com 206 construtoras; presidente do Sinduscon-MG alerta para o impacto na atividade da construção


A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) realizou um levantamento com construtoras de todo o país para verificar a real situação do problema da escassez de insumos. Entre as 206 empresas consultadas, 84% disseram que há desabastecimento de aço em suas regiões.

A CBIC também perguntou às empresas quais materiais estão com o prazo de entrega maior que o habitual. Para 82,9% delas, a resposta foi o aço. Questionadas sobre o prazo médio de entrega das usinas em suas regiões, 39,3% das empresas responderam “entre 30 e 60 dias” e 25,7% disseram “entre 60 e 90 dias”.

O desabastecimento e a insegurança com relação aos custos de vários materiais podem prejudicar a atividade da construção, que, no início do ano, projetava crescer 4% em 2021 e gerar 200 mil novas vagas de empregos. “O aumento do preço de insumos da construção civil impacta o planejamento e o ritmo de obras das construtoras, assim como a manutenção do emprego e renda e o preço dos imóveis. O setor é essencial para o crescimento da economia e estamos atuando com afinco na pacificação dos valores desses insumos”, reforça Geraldo Linhares, presidente do Sinduscon-MG.

Durante reunião no Ministério da Economia com representantes da cadeia produtiva do aço e entidades representativas dos principais compradores do país, a CBIC propôs ao governo a redução do imposto sobre a importação do produto para tentar resolver o problema do desabastecimento. “Precisamos de um choque de oferta para restabelecer o equilíbrio entre a oferta e a demanda. Nossa proposta é a redução imediata do imposto de importação”, disse José Carlos Martins, presidente da entidade.

A CBIC apresentou ao secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos da Costa, os resultados de pesquisa com empresários mostrando a percepção deles em relação ao desabastecimento. Para Martins, enquanto a oferta e a demanda não forem normalizadas, não será possível estabilizar preços. “Quando a construtora tenta comprar da siderúrgica e não consegue, vai à distribuidora e se depara com um valor muito alto”, disse.

Com landbank de R﹩ 5 bilhões, Trisul mantém preços pré-Covid-19

Construtora paulista possui 32 terrenos que custam entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia – e continua comprando

A Trisul encerrou o ano de 2020 com oito empreendimentos, totalizando um VGV de R﹩ 1 bilhão, em 1.181 unidades. Dessa maneira, a construtora e incorporadora paulista cumpriu o seu guidance de lançamentos proposto para 2020 (de R﹩ 1.0 a 1.3 bilhão). Com empreendimentos de alto e médio padrão, o cenário favorável para o setor mostra que 2021 está começando com o pé direito para a empresa, com um landbank muito bem localizado em regiões aspiracionais da zona sul e oeste de São Paulo, área mais rica da América latina.

A construtora possui um landbank de 32 terrenos, totalizando R﹩ 5 bilhões – o que é suficiente até 2023 e está com preços pré-Covid-19, algo entre 25% a 30% a menos que o pós-pandemia, ainda assim, seguem comprando, com uma média de adquirir entre 10 e 12 terrenos por ano. Para Jorge Cury, presidente da Trisul, o setor imobiliário foi um dos que sentiu com menos intensidade os efeitos da Covid-19: “Apesar de termos sido pegos de surpresa, de fazer adaptações de atuação em tempo recorde, o cenário econômico, como a taxa de juros em baixa histórica, possibilitou que a queda no volume de vendas registrado nos primeiros meses fosse recuperada com rapidez e não trouxesse um grande prejuízo para os resultados de 2020. Muito pelo contrário, ajudou na recuperação”, comenta.

Com 11 projetos para lançar em 2021, entre imóveis de alto e médio padrões, a perspectiva é encerrar o ano com um VGV de mais de R﹩ 2 bilhões. O maior foco da construtora será no alto padrão, com dois terços dos lançamentos, porém o terço restante será destinado à linha Side, com produtos de 45 a 65 metros quadrados, na faixa de R﹩ 250 mil a R﹩ 500 mil e voltados a famílias com renda mensal entre R﹩ 6 mil e R﹩ 12 mil.

Loft capta US$ 425 milhões em nova rodada de investimento

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O aporte é liderado pelo D1 Capital, fundo norte americano que investe em empresas privadas e listadas em bolsas. A rodada conta com a entrada de grandes investidores globais como Advent International, Altimeter Capital, CPPIB, DST Global, GIC, Silver Lake, Soros, Tarsadia Capital, e Tiger Global além de investidores que já haviam participado das rodadas anteriores como Andreessen Horowitz, Caffeinated Capital, Fifth Wall Ventures, Monashees, QED Investors, Vulcan Capital and Zigg Capital.

Com essa rodada, a Loft se torna a plataforma de compra e venda de apartamentos residenciais de maior tamanho e que mais cresce no mundo, fora dos Estados Unidos e da China. E fica entre as 10 maiores de todo o mundo.

Entre outros objetivos, a série D vai permitir que a Loft intensifique o aumento da densidade da oferta de apartamentos em cada bairro que opera. Mate Pencz, fundador e co-CEO da Loft fala um pouco sobre:

“Quem procura um apartamento num determinado bairro de uma cidade, geralmente considera cerca de 20 imóveis com as mesmas características dentro da mesma área onde pretende morar. Por isso, nossa expansão seguirá focada no aumento da oferta de apartamentos por bairro, para entregar o que o cliente precisa”.

Florian Hagenbuch, também fundador e co-CEO da Loft reforça a importância da densidade:

“Ter mais imóveis por bairro no portfólio é mais importante para o consumidor do que ofertas de poucos imóveis em muitas cidades. Diferente de outros business, em que a territorialidade é o mais importante, o nome do atual jogo imobiliário é densidade”, completa. 

Florian explica que, além do adensamento da oferta de apartamentos nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde a empresa já está presente, é possível que a Loft abra operações em mais capitais brasileiras ainda este ano. “Nosso foco principal é quintuplicar o portfólio de apartamentos em São Paulo e Rio, assim como o número de clientes, que hoje gira em 6 mil em dados anualizados de fevereiro de 2021, considerando todos os produtos imobiliários”. 

“Paralelamente, vamos considerar abrir novas cidades, com o mesmo objetivo de oferecer aos consumidores uma boa quantidade de opções de bons apartamentos por bairro e a melhor experiência do mercado em compra e venda de imóveis”, complementa.

Fonte: Loft

Como serão os apartamentos do futuro?

Há algumas décadas, o desenho animado sobre os Jetsons trazia no imaginário das crianças – os adultos de hoje – como seria a vida no futuro: completamente tecnológica, com carros que transitam pelos ares e se transformam em pastas compactas de trabalho, apartamentos que funcionam com simples toques em botões. Mas, quando se atenta aos dias atuais, a rotina espacial do cartoon não condiz com a realidade que sinaliza para o apartamento do futuro, que, aliás, tem traços já muito fincados no presente. Silvio Kozuchowicz, CEO da incorporadora SKR, afirma que o apartamento do presente já dispõe de grande parte do que já se imaginava nos últimos anos em termos de tecnologia. “Ele já atingiu um patamar de digitalização no que diz respeito ao papel do celular, à Inteligência Artificial, Internet das Coisas, entre outros quesitos. A tecnologia é um fio condutor que alinha as tendências, mas o apartamento do futuro vai além disso”.

Na visão de Silvio, esse conceito hoje está mais ligado aos princípios de vida das pessoas do que necessariamente com as questões tecnológicas. “Ele não é aquele imóvel que conta com uma cama que tem um botão que você aperta e se transforma em um sofá. Atualmente, o apartamento do futuro está mais ligado com à sustentabilidade, com a evolução das normas de durabilidade, segurança, conforto acústico e térmico. Ou seja, tudo o que pode melhorar a vida e assegurar a nossa paz”, reflete o CEO da construtora.

O mobiliário do apartamento tem design adequado, mas traz uma grande preocupação de seus moradores quanto à origem de seus materiais e reaproveitamento, assim como com os projetos imobiliários. “As pessoas estão percebendo que existe um custo social no consumo das coisas. Por isso, a unidade terá poucas peças, porém bem trabalhadas, ergonômicas, politicamente corretas e sustentáveis e que conversam entre si”, enfatiza Silvio.

Com os pés no futuro, os empreendimentos dos dias atuais já trazem três aspectos importantes que guiam o morar do futuro: a interação, o compartilhamento e os serviços. Com um forte DNA voltado na busca por mudanças possíveis no modo de vida, a SKR sempre pensou à frente em seus projetos. Nos últimos anos, desenvolveu edifícios que se relacionam com a cidade de forma mais aberta, criando áreas privativas, mas também públicas e semi-públicas. “Nós passamos a fazer prédios menos engaiolados, com acessos mais fluidos, mas isso não quer dizer que não sejam seguros”, diz Silvio.

Um dos grandes exemplos de “pé no futuro” da SKR é o empreendimento MOOU, que está sendo entregue pela incorporadora, com apartamentos de 1 e 2 dormitórios. O local se destaca em vários pontos, como a integração das áreas comuns, com pés direito alto e altamente equipadas, além da presença de uma praça e comércio local. “Nós nos preocupamos em criar ambientes de alta qualidade, com espaços integrados multiuso, nos quais as pessoas podem ficar trabalhando, batendo papo ou passeando”, explica o CEO. “Não adianta ter o apartamento do futuro sem ter o condomínio do futuro”, complementa.

Essas áreas possibilitam ao morador fazer delas a extensão da sua casa no seu dia a dia. “Não entregamos somente uma sala de ginástica. Equipamos o espaço com aparelhos de última geração, pesos com design ergonômico, som ambiente de acordo com a playlist do morador, além de elementos que permitam às pessoas terem aulas virtuais. Há acesso direto para o jardim, com mesas nas quais elas podem colocar seu notebook e trabalhar, com serviço de wi-fi liberado para uso”, ressalta Silvio.

Já nos espaços privativos -nas unidades – a integração dos espaços é um dos destaques, com a criação de cozinhas abertas que fazem parte do living e a criação de divisórias – como portas de correr, por exemplo – que separam os ambientes, tornando-os compartimentados quando necessário. “O design já sendo implementado não somente pelo mobiliário, mas pelas características dos apartamentos que são multiuso”, reforça Silvio.

Outro aspecto importante que traduz o condomínio do presente/futuro é o edifício como núcleo de recepção e expedição de produtos. A Construtora instala, nos empreendimentos, pontos de consumo de conveniência para que os moradores, através das ferramentas de tecnologia, inseridos na entrega do empreendimento (Compass), possam fazer compras básicas dentro do próprio condomínio (como se fosse uma loja de conveniência mesmo). “O local tem um preparo específico para os moradores receberem o delivery, suas encomendas e seus prestadores de serviço sem precisar sair de casa. Ou ele pode descer na área comum e consumir um refrigerante, por exemplo, que estará disponível na escala certa”, aponta o CEO.

O MOOU conta com diversos serviços como diferenciais como a presença de lockers na recepção, serviço de locação de bikes elétricas, aluguel de carro compartilhado, lavanderia profissional, ponto de abastecimento para carros elétricos em cada unidade de garagem, link de internet de alta velocidade no edifício, aquecimento das piscinas, projeto de sustentabilidade customizado específico já implementado no condomínio para lixo, recicláveis e compostagem, entre outros. “Faremos palestras sobre como operacionalizar esse projeto de sustentabilidade para que o prédio possa acontecer conforme o planejado”, conclui Silvio.

Igor Freire assume como novo CRO da scale-up Resale

Proptech, acelerada pelo BTG, contrata ex-Lello com vasta experiência em Real Estate como C-level para ampliar suas operações de geração de renda

Como mais uma etapa de seu constante crescimento a Resale, outlet de imóveis que desenvolve soluções para gestão e venda de imóveis que retornam ao mercado provenientes das instituições financeiras, grandes empresas e Governo, anuncia a chegada de um grande especialista no mercado de imóveis para seu quadro de C-levels, que já conta com o CEO Marcelo Prata e o CTO Paulo Nascimento, ambos fundadores. Igor Freire assumirá o posto de CRO (Chief Revenue Officer, diretor de receitas) com o objetivo de alavancar toda estratégia de geração de receita da proptech.

Com mais de 12 anos no mercado de imóveis, e com pós-graduação pelo MTI em Inovação e Design Thinking e também em Marketing Digital pelo Esade, na Espanha, Igor já atuou em empresas como Ambev, HP (Hewlett Packard ), Lopes, Tenda, Direcional Lello – sua última experiência, onde era diretor nacional de vendas. “Fui convidado pelos cofundadores e pelo BTG para assumir essa nova diretoria, focada na geração de receita. Passei por todos os setores do mercado imobiliário, mas ainda não havia atuado numa scale-up. Apesar do crescimento exponencial que já existe na Resale, meu objetivo é focar na gestão dos setores que lidam com a geração de receita, seja na atração de usuários, prospecção ou no pós – venda com o cliente”, explica Freire.

A tecnologia da Resale cria marketplaces para instituições como Banco do Brasil, BTG Pactual e a Empresa Gestora de Ativos do Governo (Emgea) para terem mais agilidade na venda de sua base de imóveis. Além de conectar essa base com mais de 40 leiloeiros em todo o Brasil e milhares corretores de imóveis e imobiliárias É uma solução com interface intuitiva, pela qual o comprador faz a triagem dos imóveis por cidade, valor, tipo de compra (leilão ou venda direta), entre outros fatores. 

“O Marcelo e o Paulo (cofundadores) fizeram um trabalho incrível até aqui, trazendo a empresa do zero até o ponto dela ter como sócio, o maior banco de investimentos da América Latina, o BTG Pactual. É nesse momento que eu chego com o desafio de trazer inovação e novos processos na área comercial, criando uma relação incrível com nossos clientes e olhando toda a jornada de compra, tornando o digital cada vez mais humanizado e focado nos seus desejos e necessidades”, finaliza o novo CRO.