Ferramenta tecnológica permite visita virtual a imóveis durante pandemia

Pioneira no mercado imobiliário brasileiro, a plataforma VRM – Visita Remota Mediada reúne, em uma única tela, o comprador, o corretor e o proprietário em uma visita virtual ao imóvel em tempo real. Criada pela startup House Viewer 360º devido à demanda das imobiliárias durante o distanciamento social, a ferramenta vem sendo testada desde setembro e permite uma experiência completa pela interação ofertada com quilômetros de distância separando as pessoas envolvidas.

“Considerando o endurecimento das medidas sanitárias devido à pandemia, a opção de visita virtual se torna interessante para um número maior de pessoas e é uma forma dos trabalhos do setor imobiliário terem continuidade”, afirma Maximiliano Selmi Marques, CEO da House Viewer 360º, sediada em São Carlos (SP). Uma vez que todos estejam conectados à plataforma via celulares, tablets ou notebooks, o corretor pede para o proprietário caminhar pelo imóvel transmitindo as imagens enquanto ele apresenta cada cômodo ao comprador.

O corretor mantém o comando da situação e conversa com o comprador sem que o áudio vaze para o proprietário e vice-versa. “É uma experiência imersiva, qualquer dúvida é esclarecida na hora, assim como é possível mostrar detalhes do acabamento, fazer uma panorâmica da vista da varanda ou dar zoom no lustre, tudo de acordo com a necessidade do cliente”, destaca.

Mesmo com o momento difícil que o país está vivendo devido à pandemia, o mercado imobiliário se manteve em crescimento. De acordo com a Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, em janeiro foram disponibilizados R$ 12,3 bilhões em crédito imobiliário, o melhor janeiro da história, com variação 72% superior ao mesmo período do ano passado.

No acumulado de 12 meses, a oferta em todo o país chegou a R$ 129 bilhões, o que incentivou a aquisição de imóveis para moradia e investimento. Mas com as restrições impostas, as visitas continuaram sendo um grande desafio. A VRM vinha sendo testada por algumas imobiliárias, incluindo a plataforma tecnológica carioca HomeHub, que já tinha parceria com o fornecedor na oferta de tours virtuais.

“Essa nova ferramenta melhora substancialmente a jornada de compra e venda de imóveis em tempos de restrição de movimentação pelas cidades. E qualquer uma das 7 mil unidades do nosso portfólio no Rio de Janeiro podem ser visitadas via VRM nesse período”, explica Fred Judice Araujo, cofundador e head de Produtos, Marketing e Dados da HomeHub.

Lançamentos e vendas da incorporação mantêm ritmo positivo e abrem 2021 em alta

O Indicador Abrainc-Fipe mostra que os lançamentos de imóveis somaram 40.997 unidades no último trimestre móvel (que inclui novembro/2020, dezembro/2020 e janeiro/2021), contribuindo para uma alta de 16,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Considerando esse resultado, o número de unidades lançadas nos últimos 12 meses totalizou 125.538 imóveis novos no mercado, superando em 5,5% a quantidade registrada nos 12 meses precedentes.

Comparativamente, foram vendidas 36.748 unidades no último trimestre móvel, o que representa uma alta de 16,5% em relação ao volume comercializado no mesmo período do ano anterior. Já no acumulado nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, as 141.856 unidades comercializadas superaram em 21% o volume transacionado no período precedente. Acompanhando esse desempenho, as vendas líquidas, que correspondem ao volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período, cresceram 17,4% no último trimestre móvel e 21,8%, nos últimos 12 meses.

Para o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, os dados mostram que os empresários iniciaram 2021 com otimismo em relação ao setor. “O ano passado foi marcado pela recuperação do mercado, após o impacto inicial da pandemia, mas também pela expressiva redução na taxa de juros, que terminou 2020 no piso histórico de 2% ao ano, e um aumento na oferta de crédito, que representou um grande estímulo ao setor. Em janeiro deste ano, o ritmo forte nos lançamentos e nas vendas teve continuidade, demonstrando que os empreendedores estão confiantes num ambiente propício de negócios, com grande atratividade para o investimento de imóveis, em relação a aplicações financeiras tradicionais, e com perspectivas favoráveis para os consumidores interessados na aquisição da casa própria”, afirma.

Segmentos – Os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA) mantêm sua posição de destaque, sendo responsáveis por 82,9% dos lançamentos e 81,6% das vendas residenciais nos últimos 12 meses. Em termos de unidades lançadas, o segmento registrou alta de 12,1% no último trimestre móvel e de 10%, nos últimos 12 meses. Com respeito às vendas do segmento, a alta registrada foi de 26,2% nas unidades comercializadas no último trimestre móvel, contribuindo para um avanço de 34,2% no acumulado dos últimos 12 meses.

Finalmente, os lançamentos de empreendimentos classificados no segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentaram alta expressiva de 36,3% no último trimestre móvel. Em contraste, considerando os últimos 12 meses, o segmento acumula uma queda de 11,4% na quantidade de unidades lançadas. Em relação à comercialização, as vendas declinaram 11,9% no último trimestre móvel e 12%, no acumulado dos últimos 12 meses.

EmCasa anuncia Ana Clara Alves como nova CFO

EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, acaba de anunciar a chegada da nova CFO da empresa, Ana Clara Alves. A contratação soma ao time de 43% mulheres em cargos de liderança na empresa. Nos últimos cinco meses, a presença feminina cresceu 14% na startup.

Bacharel em Administração com ênfase em Comércio Exterior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ana teve passagens por empresas como P&G, EY, 6 anos no BTG Pactual em Change the Bank e Risco de Crédito, e 3 anos no Investment Banking da XP Investimentos, onde foi peça chave na Distribuição Institucional de Real Estate. Agora, passa a liderar a área financeira da proptech com uma equipe de 4 profissionais.

“Sempre me motivou muito trabalhar em empresas com grande potencial de crescimento e ,foco total no cliente. A EmCasa não apenas tem estes dois pontos de forma muito clara em seu DNA, como também são potencializados pela presença de um leadership muito convicto e realista, além de uma cultura extremamente direcionada a pessoas” compartilha Ana.

Crescimento do emprego na construção civil em fevereiro é positivo, segundo Abrainc

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadas Imobiliárias) considera positivo o saldo de empregos na construção civil em fevereiro, apontado pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira, 30/3, pelo Ministério da Economia. Entre os grupos de atividade econômica, a construção civil foi responsável por 10% dos empregos gerados com saldo positivo de 43.469 postos no mês passado. Em janeiro, 43.498 novas vagas foram criadas na área.

Para o presidente da Abrainc, Luiz França, o resultado é prova de que o setor continua sendo fundamental para a recuperação da economia do país. “Os dados mostram confiança dos empreendedores do setor no ambiente de negócios para 2021. Uma pesquisa recente da entidade mostrou que as empresas pretendem lançar 47% a mais do que em 2020 e o Indicador de Confiança Abrainc-Deloitte ratificou essa expectativa ao indicar que 95% dos empresários entrevistados disseram que pretendiam realizar ao menos um lançamento neste ano, o que reforça a manutenção do crescimento e, consequentemente, dos empregos no setor”, avalia.

No resultado geral do Caged, o Brasil abriu 401.639 vagas de emprego com carteira assinada em fevereiro, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos no período.

VCI investe R$ 1,2 milhão e cria primeira Central de Parcerias do mercado de multipropriedade

A VCI, incorporadora líder de mercado no segmento de multipropriedade e que tem entre suas investidas a 2Share, empresa de venda de frações imobiliárias e serviços de férias, anuncia o VCI Connection, central de parcerias para fomento de vendas de frações de multipropriedade pelo mercado imobiliário.

“O VCI Connection vai permitir que corretores de imóveis e imobiliárias, de qualquer parte do país, tenham a possibilidade de vender frações imobiliárias, incluir no seu portfólio hotéis cinco estrelas, como, por exemplo, Hard Rock Hotel, e obter comissões vantajosas”, afirma Ademar Brumatti Jr., CCO da VCI.

A incorporadora conquistou números expressivos nos últimos três anos. Já são mais de 13.000 frações imobiliárias vendidas, totalizando um volume de mais de R﹩ 800 milhões comercializados. Além disso, possui em seu planejamento totalizar cerca de R$ 5 bilhões em VGV disponível para venda nos próximos anos, tornando necessária a diversificação e ampliação da força de vendas qualificada e especializada em seus produtos.

O novo modelo de negócio da VCI, além de prático e vantajoso para imobiliárias e corretores de imóveis, proporciona uma capacitação avançada para atuar no modelo de multipropriedade, que ainda é pouco explorado pelo mercado imobiliário tradicional, além de suporte e o acesso a um CRM completo para agilizar o processo de de vendas 100% online.

“Modelo consagrado internacionalmente e conectado com os conceitos modernos de economia compartilhada, a compra e venda de frações imobiliárias vem se destacando de forma expressiva nos últimos anos e está cada vez mais presente na vida dos brasileiros”, explica Brumatti.

A VCI investiu R$ 1,2 milhão para criar o VCI Connection e é especializada em produtos premium com marcas internacionais de hotelaria, além de possuir dois empreendimentos em fase final de construção, o “Residence Club at the Hard Rock Hotel Ilha do Sol”, no norte do Paraná e o “Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza”, na praia de Lagoinha, em Paraipaba, no Ceará. A incorporadora também conta com diversos projetos de grande porte com breve lançamento em diversas cidades do país, como São Paulo, Natal, Recife e Foz do Iguaçu.

Com o VCI Connection, a VCI estará mais presente na rotina das imobiliárias e corretores, e disponibilizará sua equipe comercial e administrativa para dar suporte completo ao processo de vendas. “Os profissionais e empresas do mercado imobiliário que queiram integrar a Central de Parcerias da VCI contarão com um sistema avançado de capacitação e, após concluírem as principais etapas, serão homologados para começar a comercializar os produtos. Além de um comissionamento atrativo, a incorporadora preparou um plano de benefícios exclusivo para os parceiros que se destacarem nas vendas”, explica Brumatti.

Antenado com o momento atual da pandemia e com a necessidade de redução de encontros presenciais, a plataforma possibilitará os parceiros executarem o processo de vendas 100% online e também possibilitará que eles realizem a venda contando com o apoio total dos consultores especializados da equipe comercial da incorporadora.

A Central de Parcerias

A Central de Parcerias foi desenvolvida e customizada para diversas categorias do mercado imobiliário e contemplará estratégias específicas e treinamentos para cada nicho: imobiliárias, redes, corretores, estagiários, centros de formação, influenciadores e startups farão parte do network comercial da incorporadora. Desta forma, a VCI pretende aumentar substancialmente sua força de vendas, compatibilizando com o VGV disponível para comercialização e acelerando os novos projetos que se encontram em desenvolvimento.

Para se cadastrarem, os profissionais do mercado imobiliário que tiverem interesse em trabalhar com os produtos da incorporadora devem acessar o link connection.vcisa.com e preencher o formulário com informações básicas, para que a equipe responsável pela plataforma inicie o processo de credenciamento e treinamento.

A importância do conforto térmico para a sustentabilidade nas residências

Uma série de fatores nos últimos anos contribuiu com as elevadas temperaturas que nosso país vem enfrentando. De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) , o aquecimento global ainda deve aumentar a temperatura média em 3,2 oC até 2030. Com isso, a necessidade de ambientes climatizados e refrigerados tornou-se quase que fundamental para o bem-estar das famílias. Ao mesmo tempo, a pandemia do novo Coronavírus trouxe recomendações como a preferência por ambientes mais ventilados e com maiores alternativas para circulação do ar. Neste cenário, o conforto térmico dos apartamentos residenciais vem se tornando um dos fatores diferenciais na hora de escolher um imóvel para a compra.

Em tempos de pandemia, morar em um imóvel com boa divisão de ambiente também contribui para que o local esteja melhor ventilado. De acordo com pesquisa do Grupo ZAP , sete em cada dez entrevistados declaram que morar em um imóvel com ambientes mais bem divididos passou a ser importante ou muito importante depois do isolamento social.

Para se chegar a um desempenho térmico que favoreça o morador é necessário seguir uma série de preceitos estabelecidos pela NBR 15.575 – Norma de Desempenho em Edificações. “Nós verificamos o desempenho térmico dos empreendimentos e verificamos também as horas de conforto caso o edifício seja utilizado sem sistema de climatização“, explica Vanessa de Moraes, Gerente de Projetos da Tarjab, incorporadora e construtora com 37 anos de atuação no mercado paulista.

Ela também explica que existem duas formas para a avaliação do desempenho térmico dos empreendimentos. Uma mais simples, levando em consideração somente a composição dos materiais utilizados no projeto e outra mais complexa, que compreende em realizar simulações a partir de um modelo de referência. Esse método é o adotado pela incorporadora em todos os seus empreendimentos.

Fonte – https://labeee.ufsc.br/NBR15575-2020

Outro componente importante para um bom desempenho térmico é o drywall. “O material reduz a utilização de água, minimiza detritos de obra e melhora a transmissão de calor com a possibilidade da utilização de isolantes térmicos em suas placas”, finaliza.

A atenção à sustentabilidade e com a utilização dos recursos naturais não renováveis é uma preocupação recorrente da Tarjab. A incorporadora detém desde 2017 o Selo AQUA+HQE . O Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional da construção sustentável desenvolvido a partir da certificação francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale) aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini, que chancela as boas práticas da Tarjab, não só em desempenho térmico, mas também pelos desempenhos acústico e lumínico.

Conforto térmico na prática


Localizado em um dos bairros mais arborizados da cidade, tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo (CONPRESP), o Refuge Bosque da Saúde traz o conceito do morar bem, estimulando a convivência por meio da qualidade arquitetônica e do contato com a natureza, além de oferecer uma ampla área de lazer, com quadra recreativa, playground, brinquedoteca, churrasqueira, salão de festa adulto, salão de jogos, piscina adulto e infantil e academia. Além de todos os benefícios de lazer e bem-estar, o empreendimento assegura todos os requisitos de desempenho.

Análise de desempenho térmico – As áreas com pontos em vermelho (canto à esquerda) contam com maior incidência solar. Já os pontos em azul escuro (canto direito inferior), representam as temperaturas mais baixas no ambiente. – Edifício Refuge – Torre B. (Fonte – Tarjab, 2020)

Refuge conta com seis opções de plantas de apartamentos, que recebem todos requisitos de desempenho, além do selo AQUA, que é a primeira norma brasileira para certificação de construções sustentáveis.

eXp Realty atinge 50.000 corretores imobiliários em todo o mundo

 eXp World Holdings, Inc. (Nasdaq: EXPI), a holding da eXp Realty, uma das empresas imobiliárias residenciais e comerciais de maior crescimento, anunciou hoje que ultrapassou 50.000 corretores associados em todo o mundo. Isso representa um aumento de 56% em comparação com o número de 28.449 corretores no mesmo período de 2020.

Este marco segue os resultados financeiros recordes da eXp em 2020, nos quais a receita aumentou 84%, totalizando o montante de US $1,8 bilhão. O crescimento dos corretores imobiliários em 2020 também aumentou rapidamente; o número de novos associados que ingressaram na eXp no ano passado aumentou 63%, alcançando 41.313, em comparação com 25.423 no final de 2019.

“Nossa trajetória de crescimento é uma grande validação de nossa proposta de valor centrada no corretor”, diz Jason Gesing, CEO da eXp Realty. “Os corretores são atraídos por nosso modelo inovador baseado em nuvem com incentivos financeiros claros, tecnologia e treinamento incomparáveis. Somos gratos aos nossos incríveis corretores associados por defender a plataforma e nos ajudar a transformar o setor imobiliário para eles e para os consumidores finais. Estamos entusiasmados por entrar no segundo trimestre tendo alcançado este marco históricos”, completa.

Somado aos seus resultados financeiros recordes e crescimento em 2020, a eXp Realty também se expandiu para cinco novos países, incluindo França, Portugal, México, Índia e África do Sul. Ao final do segundo trimestre de 2021, a eXp estará presente em um total de 16 países. Além disso, pelo quarto ano consecutivo, corretores imobiliários e funcionários nomearam a eXp Realty como o melhor lugar para trabalhar no Glassdoor 2021 Employees ’Choice Awards’ entre grandes empresas dos EUA.

Com quase 3 mil novos apartamentos em 2020, Curitiba segue tendência e se torna uma cidade mais verticalizada

De acordo com a ZAP Imóveis, em 2018, a capital paranaense possuía quase 153 mil unidades do tipo apartamento

A Projeção da População, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em agosto de 2020, apontou que Curitiba é a oitava cidade brasileira mais populosa, com quase dois milhões de habitantes (1.948.626). São 432km² de área na capital paranaense e, para comportar essa quantidade de pessoas, além de seguir uma tendência, o município está ficando cada vez mais verticalizado, ou seja, as pessoas estão morando mais em prédios.

Também segundo o IBGE, são cerca de 10 milhões de apartamentos no país e, de acordo com uma pesquisa da ZAP Imóveis realizada em 2018, Curitiba possui 152.947 apartamentos. A estimativa, no entanto, é que esse número tenha aumentado desde que a pesquisa foi divulgada já que, somente em 2020, foram 56 novos empreendimentos e 2.882 imóveis disponibilizados no mercado, segundo uma pesquisa da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-PR) em parceria com a Brain Inteligência Estratégica. A quantidade comprova a teoria da oferta e demanda.

O arquiteto e urbanista, Gustavo Pinto, da GP Arquitetura, explica que a verticalização de Curitiba está muito ligada ao Plano Diretor relacionado ao zoneamento da cidade. Para ele, da década de 1960 até hoje, Curitiba está seguindo uma tendência de se tornar cada vez mais vertical, visando melhor infraestrutura e modernidade.

“A verticalização das cidades é uma tendência mundial. O maior adensamento com menor ocupação territorial otimiza o investimento em infraestrutura e possibilita a melhora da oferta das áreas públicas como praças e parques. Ainda, a verticalização de algumas áreas da cidade permite um planejamento urbano com ações mais sustentáveis”, comenta Pinto.

Ele ressalta a importância desse processo. “O planejamento urbano é parte fundamental na organização da ocupação territorial das cidades, tendo como objetivo a qualidade de vida da população e garantia do desenvolvimento sustentável. Outros pontos importantes que esse plano urbano desenvolve são: a criação da legislação de uso e ocupação do solo; a organização da oferta de infraestrutura adequada para atender as demandas originadas; e a administração dos processos de produção, estruturação e apropriação do espaço urbano”, finaliza o profissional.

Altura vista como diferencial

Segurança e comodidade são algumas das características mais buscadas por quem opta por viver em um condomínio, mas outros benefícios podem segmentar e conquistar mais o público, como espaço para pets, estacionamento, área de recreação, piscinas e até mesmo a vista que o empreendimento oferece. Trabalhar ou viver em prédios mais altos favorecem a contemplação de toda a cidade.

Com todos os diferenciais citados acima, somado à piscina com correnteza e ponto de carregamento de carros elétricos, a GT Building, uma das principais incorporadoras imobiliárias do Paraná, irá construir, na Rua Martim Afonso, nº2.888, no Champagnat, o Casa Milano, edifício que promete ficar entre os mais altos de Curitiba com 142,4m de altura a partir do térreo. Do ático do empreendimento de 33 andares, é possível ter vista panorâmica do Parque Barigui, do Centro da cidade e de outros bairros além do Bigorrilho/Champagnat.

Atualmente, a primeira posição é ocupada pelo Universe Life Square, no Centro, que tem 44 andares e 152m de altura.

ABRAMAT: resultado de março demonstra diminuição do otimismo da Indústrias de Materiais de Construção

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa terça-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas estão divididas em relação aos resultados em março. Para 37% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 37% apontam o período como regular.

Já para abril a expectativa é que o otimismo diminua, com 52% das empresas associadas estimando resultado regular, 26% bom e apenas 7% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de fevereiro de 2021, indicando que o mês foi de bons resultados do setor. Para 27% o segundo mês do ano trouxe resultados muito bons, para 40% bom, e para 20% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em março, a utilização da capacidade industrial foi de 80%, na média das empresas associadas, 1 ponto percentual abaixo em relação a fevereiro de 2021, mas 15 pontos percentuais a mais do que em março de 2020.

As pretensões de investimento em março de 2021 também seguem mais elevadas, mesmo com a queda de 10 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a execução de muitos dos investimentos projetados, com 67% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em março do ano passado, início da crise do COVID-19, este indicador era de apenas 38%.

“As pesquisas conduzidas pela ABRAMAT demonstram a manutenção do aquecimento observado no final de 2020. O panorama geral ainda é muito incerto e precisamos ter cautela a respeito do impacto das diversas externalidades na economia doméstica, e a atual edição do termômetro da ABRAMAT indica um início de 2021 moderado e cauteloso para o setor. Apesar das incertezas, a indústria de materiais de construção vive um momento importante de modernização, aumento de produção e investimentos, buscando ainda maior produtividade, de forma a exercer plenamente seu papel de um dos mais relevantes pilares para a retomada da economia, tanto em potencial de geração de empregos como de atração de investimentos”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Alta do IGP-M mantém cenário favorável para migração do aluguel para aquisição da casa própria, avalia Credihome

Com aumento de 31%, em 12 meses, índice que reajusta contratos de aluguel contrasta com taxas de juros em patamares muito baixos, mesmo com retomada de alta da Selic

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), utilizado como base para o reajuste dos contratos de aluguel, registrou alta de 2,94% em março, percentual superior ao apurado em fevereiro, de 2,53%. Com isso, o índice acumula alta de 31,1%, em 12 meses. A forte alta do indicador, segue contrastando com a ainda reduzida taxa básica de juros, sendo um dos fatores que têm incentivado a troca do aluguel pela casa própria, destaca Bruno Gama, CEO da Credihome, plataforma digital de crédito imobiliário multibanco.

Levantamento da Credihome apontou que mais de um terço dos financiamentos imobiliários originados pela empresa, em 2020, corresponderam à migração do aluguel para a aquisição da casa própria. “Muita gente tem feito as contas e concluído que a parcela do financiamento ficou mais vantajosa que o aluguel”, explica Gama.

Ainda que a Credihome projete uma Selic de 4%, ao final deste ano, em linha com a projeção do mercado, Gama considera que as taxas de financiamento devem seguir baixas, bastante influenciadas pelo aumento da concorrência entre grandes bancos e fintechs nesse produto de crédito. “A queda da taxa de juros contrastou com o forte aumento do IGP-M e foi um dos fatores que contribuiu com o crescimento dos financiamentos imobiliários e estimulou a migração da locação para a aquisição”, afirma Gama. A Credihome encerrou 2020 com R﹩ 1,2 bilhão em financiamentos contratados no período, valor três vezes maior que o apurado no ano anterior.