Passo a passo para perfurar um poço em condomínio

Desde que foi aprovado o Novo Marco Regulatório do Saneamento (LEI 14.026/2020), condomínios residenciais passaram a ter o amparo legal que precisavam para construir poços artesianos em suas dependências e fazer o abastecimento com águas subterrâneas.

Uma luta que teve a intensa participação da ABAS – Associação Brasileira de Águas Subterrâneas que há muito tempo trabalha pela legalização dos poços no Brasil e pelo uso legal e sustentável das águas subterrâneas no Brasil e no mundo.

Mas o que é preciso para realizar a perfuração de poço em um condomínio, com os melhores resultados possiveis?

É o que o presidente da ABAS e CEO da Maxiágtua, geólogo José Paulo Neto fala a seguir.Acompanhe.

1 – Contratação de profissional habilitado e regulamentado

O primeiro passo é a contratação de um geólogo para elaboração da avaliação Hidrogeológica e projeto.

O geólogo é o rofissional habilitado e regulamentado pelos CREAs, para ser responsável por estas empresas e pelos poços. A correta contratação é fornece a garantia de 5 anos de uma perfuração.

2 – Avaliação Hidrogeológica e Estudos preliminares

Nessa fase, o profissional contratado realizará a avaliação Hidrogeológica local e regional, com levantamento de dados existentes sobre outras perfurações e geologia, para elaboração do estudo de viabilidade e projeto de perfuração.

Com a comprovação da viabilidade da perfuração e projeto em mãos se passa a etapa seguinte de obtenção de Licença de Perfuração ou Outorga de Uso (dependendo do Estado)

3 – Projeto e planilha para contratação de empresas e cotação de serviços

Comparar preços da perfuração de poços sem um projeto adequado é algo muito difícil.

Solicitar solicitar um orçamento ter especificado com detaslhes o que deve ser feito é a forma mais comum de se ter problemas graves na perfuração.

Para evitar isso, a recomendação é que seja feita uma criteriosa Avaliação Hidrogeológica prévia e o projeto de perfuração, com todos os dados reais e especificações de materiais.

Dessa foprma o projeto deverá ser encaminhado para as Empresas para que avaliem e cotem exatamente o que está sendo pedido. Dessa forma forma sim, se pode comparar preços.

4 – O bom projeto precisa considerar:

As condições geológicas e hidrogeológicas reais;

• Especificações de materiais, equipamentos e metodologias adequadas à perfuração;

• Demanda de água;

• Distanciamentos entre poços existentes;

• Áreas decretadas como contaminadas;

• A melhor condição geológica (locação mais propícia à obtenção de água);

• As condições de acesso dos equipamentos;

• Distanciamento da rede elétrica, hidráulica e reservatórios;

• Outras particularidades.

5 – A obra

O acompanhamento da perfuração do poço precisa ser feita por Geólogo, com experiência e habilitação na perfuração de poços, e este deve estar presente na Obra no mínimo nas seguintes etapas da perfuração:

• Locação

• Aplicação de revestimentos de proteção sanitária

• Cimentações

• Várias visitas durante a Perfuração

• Aplicação de Revestimentos

• Aplicação de pré-filtro (poços de sedimento)

• Perfilagem geofísica (poços de sedimento)

• Teste de vazão e coleta de Água para análise

6 – Operação e Manutenção do Poço

Um poço é uma obra de baixa manutenção, e dependendo do seu perfil geológico e construtivo se recomenda uma manutenção no poço e bomba a cada 18 a 24 meses. Mas fique atento: a manutenção da bomba é diferente de manutenção no poço. Para as manutenções do poço o presidente da Abas recomenda o produto NO RUST.

A portaria da Água Potável determina anlaise periódica e procedimentos de controle como a cloração..

7 – Testes de Qualidade da Água

A portaria da Água Potável determina anlaise periódica e procedimentos de controle como a cloração..

Para este acompanhamento, e eventual tratamento da água deve-se:

• Contratar uma empresa devidamente habilitada junto ao CREA e CRQ, para tratamento/ cloração da água, e realização dos demais procedimentos, sendo que esta empresa deve ser independente de qualquer laboratório de análises de água, para que assim os serviços sejam auditados e se garanta a idoneidade dos resultados.

• Monitorar os níveis e vazão realizado com empresa Habilitada (pode ser a mesma do tratamento) para melhor operação do poço e atendimento das exigências das Outorgas.

• Sempre que possi8vel, verifique junto aos órgãos competentes a situação de seu cadastro, entrega de análises e demais procedimentos para a certeza de que tudo está sendo realizado de maneira correta. Infelizmente algumas empresas cobram valores menores, e não realizam os procedimentos restando para o contratante o ônus de resolver o problema, inclusive com risco da paralização do uso de seu poço.

Como fica o mercado imobiliário após a alta da Selic

Depois de quase seis anos, a Selic voltou a subir. A taxa estava estacionada no piso histórico de 2% ao ano desde agosto de 2020, mas o Comitê de Política Monetária (Copom) quebrou o ciclo e fez o ajuste para os atuais 2,75% a.a. Muitos setores vão ser afetados por esse aumento e com essa mudança, surge uma inquietação sobre um possível sinal de encarecimento para o bolso dos brasileiros e isso não seria diferente para o mercado imobiliário. Segundo Dowglas Melo, dono da Urban House Imobiliária, sócio da Midas Go Land Bank e especialista no mercado imobiliário, esse aumento atrapalha o consumidor que, ainda, tem dúvida na compra de um imovel novo.

“Uma reação que pode ser desfavorável para quem ainda não se decidiu na compra do seu imóvel. Descontos e facilidades tendem a ser reduzidas para diminuir os impactos dos reajustes que podem vir após o aumento da taxa. A dica ideal é: comprar e financiar o imovel o quanto antes”, comenta o especialista no mercado imobiliário.

Seja para quem vai construir como para quem pretende comprar um imóvel, a Selic serve como referência dos juros para parte dos investimentos de renda fixa e para algumas operações de crédito, como o parcelamento. “O financiamento na imobiliária de fato é uma das linhas de crédito que são diretamente e rapidamente afetadas pela alta da Selic. O setor teve grande crescimento no ano passado apesar da pandemia e esse aumento foi motivado pelas quedas das taxas de juros e por vários incentivos para aquisição de imóveis e moradia”, argumenta Dowglas Melo.

Para entender melhor essa relação, é importante frisar que a Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é a taxa média de juros paga pelo governo brasileiro em empréstimos tomados de instituições bancárias. Segundo Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo departamento de Economia e Estatística do Secovi-SPO, em dezembro de 2020 foram comercializadas 8.799 unidades residenciais novas na cidade de São Paulo. O resultado foi 103,2% superior comparado às vendas de novembro (4.331 unidades) e ficou 26,1% acima das 6.980 unidades comercializadas em dezembro de 2019.

Sinduscon-MG oferece cursos de capacitação on-line em diversas áreas

Estão abertas as inscrições para as novas turmas de cursos on-line oferecidos pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), em parceria com a Britto Escola Técnica. As inscrições para as aulas, que serão realizadas ao vivo por meio de plataformas digitais, devem ser feitas pelo site do Sinduscon-MG (www.sinduscon-mg.org.br/cursos2/). Para mais informações, os interessados podem entrar em contato com o Centro de Treinamento da entidade pelos telefones (31) 3253-2662 e (31) 3360-9505 ou e-mail ctreina@sinduscon-mg.org.br.

Nos dias 5 e 6 de abril, das 19h às 22h, será realizado o curso “Orçamento empresarial”. O treinamento tem como objetivo orientar os participantes quanto às ferramentas e funcionalidades do planejamento orçamentário nas empresas. Na mesma data, das 14h às 18h, o consultor empresarial Márcio Balbino vai ministrar o curso “Formação de compradores”, que visa capacitar os participantes para o desenvolvimento das habilidades necessárias para os processos de compras e negociação com fornecedores. No dia 8 de abril, das 8h30 às 12h30, será a vez do curso “Patrimônio de afetação e seus desdobramentos”. A capacitação, ministrada pelos advogados Humberto Rossetti Portela e Natália Meirelles Teixeira, engloba conceitos da legislação, com ênfase nos procedimentos para construção em condomínio patrimônio de afetação e regime especial de tributação.

O curso “Desenvolvimento e gestão de plano de cargos e salários: aplicações práticas”, ministrado pelo consultor Vinicius Souza, vai abordar o passo a passo para o desenvolvimento de um plano de cargos e salários em micro e pequenas empresas, levando em consideração a realidade dessas organizações. As aulas serão realizadas, entre os dias 9 e 16 de abril, das 19h às 22h.  Na semana seguinte, o publicitário Cadu Oliveira ministrará a segunda turma do curso “Como vender no Instagram”. O treinamento, realizado das 18h30 às 21h30, dos dias 12 e 13 de abril, vai abordar os principais conceitos do marketing para atrair clientes e capacitará o participante para gerenciar estrategicamente a conta da empresa na rede social. No dia 13 de abril, das 8h30 às 12h30, o curso “Contratos imobiliários: pressupostos, aspectos e modalidades” vai capacitar os participantes acerca dos principais instrumentos jurídicos imobiliários.

A segunda turma da capacitação “Gestão eficaz de almoxarifado”, nos dias 14 e 15 abril, das 18h30 às 21h30, será conduzida pela especialista em gestão de negócios Manuela Stenner. No mesmo horário, entre os dias 19 e 22 de abril, haverá o curso “Gestão de projetos para obras civis”. Conduzido pela engenheira civil Ana Carolina Ursini Muniz, o treinamento visa aperfeiçoar a atuação de engenheiros e arquitetos por meio de métodos de gestão que otimizam os processos construtivos. Para fechar a programação, nos dias 22 e 23 de abril, das 14h às 17h, será realizada a terceira turma do curso “Vistoria de imóveis”. No treinamento, o corretor Gilberto Britto vai abordar fundamentos técnicos e legais para os procedimentos do termo de vistoria em imóveis novos e usados.

Bait vende todas unidades de residencial no Leblon em apenas 48 horas

Residencial terá unidades de 31 m² a 139 m²

A incorporadora acumula em sete meses dois cases de sucesso com esgotamento de apartamentos de alto padrão antes mesmo do lançamento oficial. O empreendimento Forma, no Leblon, ocupa o lugar onde funcionava a antiga Churrascaria Plataforma. Empresa dos sócios Henrique Blecher, Eduardo Tkacz, Amanda e David Klabin se destaca no mercado imobiliário carioca, com crescimento de 300% em um ano

Bastaram 48 horas de pré-lançamento, com abertura do stand, para 100% das unidades do residencial Forma, no Leblon, serem vendidas. Com preços que partem de R$ 28 mil o metro quadrado, a Bait repete o feito do residencial Atlantico, lançado em 2020, no último terreno livre da orla de Copacabana e que também foi totalmente vendido em três dias. Com quatro empreendimentos lançados nos últimos seis meses, a Bait alcança R$ 380 milhões de VGV lançados, numa performance superior a 80% de comercialização. O crescimento supera 300% em 12 meses.

“Não tem magia”, diz o CEO da empresa, Henrique Blecher. “Nossa fórmula de sucesso é baseada em estudos que identificam os produtos que faltam ao mercado da Zona Sul carioca, considerando localização privilegiada, plantas inteligentes, design e uma estrutura financeira consistente e eficiente. Claro que o cenário de juros baixos tem ajudado muito, já que o investidor enxerga nos ativos imobiliários uma maior rentabilidade que outros investimentos não estão proporcionando. Sem contar que o imóvel é um ativo mais seguro em tempos de incerteza como esse da pandemia”, destaca o executivo Henrique Blecher, que fundou a Bait há quatro anos junto aos sócios Eduardo Tkacz, Amanda e David Klabin.

Mas há outras características que marcam a atuação da Bait, que já é tida como a queridinha do imobiliário carioca. O DNA de mercado financeiro dos sócios tem feito a diferença. Dispostos a investir alto para fazer algo diferente do que o mercado vem fazendo, sem medo de correr algum risco e também com boas relações para angariar os recursos necessários com outros investidores, para, por exemplo, comprar os terrenos mais disputados na cidade, concorrendo com grandes empresas do setor.

A Bait também não mede esforços para contratar escritórios renomados de arquitetura, design de interiores e paisagismo, criando residenciais que se destacam entre os lançamentos da cidade. O Forma é assinado pelo Triptyque Architecture; e o Atlantico foi projetado pelo Bernardes Arquitetura.

“Já me perguntaram se o nosso sucesso vinha de terrenos icônicos, porque já construímos onde foi uma casa de pedra da Avenida Atlântica, a clínica do Ivo Pitanguy, e agora o terreno onde era a antiga churrascaria Plataforma. Eu falo que esses itens são complementos. O que o carioca precisava mesmo era de plantas funcionais. Viver em espaços pensados nos detalhes para se ter o melhor aproveitamento possível, mesmo em terrenos pequenos como os disponíveis hoje na Zona Sul. Uma casa bem desenvolvida, com design, total aproveitamento de luminosidade, ventilação natural, espaços integrados, agregando valores objetivos e subjetivos ao produto, aliado a uma estrutura de aquisição diferenciada, e com funcionalidades que a tecnologia proporciona, é o que falta. Nós buscamos entender os movimentos da vida contemporânea, desenhar produtos inovadores, com economicidade, conforto, proporcionando qualidade de vida e praticidade com soluções inteligentes no produto e no negócio”, diz Blecher.

Tecnologia em vendas – A Bait também está muito focada em marketing e vendas digitais. Fechamos parte significativa das vendas por sistemas digitais, com clientes do outro lado do mundo podendo ver os projetos pelo celular, por exemplo, via aplicativo assim com outras funcionalidades como: plantas, tour 360º, modelo 3D, book de vendas, filmes, vistas dos andares, imagens animados das unidades e áreas comuns, tudo isso na ponta dos dedos. O Forma atraiu diversos compradores de outros estados do Brasil. Como São Paulo, Goiás, Rio Grande do Sul, Paraná e Maranhão.

Henrique Blecher destaca ainda que os imóveis de alto padrão atingem rentabilidades no aluguel superiores aos imóveis mais antigos. “A locação dos nossos imóveis vai gerar retornos de 8% a 10% por ano, fora a valorização do próprio imóvel. Os mais antigos vão de 3,5% a 6%”, afirma.

A Bait aposta também na forma de viver que as pessoas vão valorizar ainda mais depois da pandemia. “Acreditamos que as pessoas não querem viver isoladas. Depois da vacina, todo mundo vai querer lazer. Somos cariocas e adoramos a liberdade, o sol, o verde. O Rio é um grande lazer a céu aberto, e os nossos empreendimentos são pensados para oferecer ainda mais lazer”.

Ferramenta tecnológica permite visita virtual a imóveis durante pandemia

Pioneira no mercado imobiliário brasileiro, a plataforma VRM – Visita Remota Mediada reúne, em uma única tela, o comprador, o corretor e o proprietário em uma visita virtual ao imóvel em tempo real. Criada pela startup House Viewer 360º devido à demanda das imobiliárias durante o distanciamento social, a ferramenta vem sendo testada desde setembro e permite uma experiência completa pela interação ofertada com quilômetros de distância separando as pessoas envolvidas.

“Considerando o endurecimento das medidas sanitárias devido à pandemia, a opção de visita virtual se torna interessante para um número maior de pessoas e é uma forma dos trabalhos do setor imobiliário terem continuidade”, afirma Maximiliano Selmi Marques, CEO da House Viewer 360º, sediada em São Carlos (SP). Uma vez que todos estejam conectados à plataforma via celulares, tablets ou notebooks, o corretor pede para o proprietário caminhar pelo imóvel transmitindo as imagens enquanto ele apresenta cada cômodo ao comprador.

O corretor mantém o comando da situação e conversa com o comprador sem que o áudio vaze para o proprietário e vice-versa. “É uma experiência imersiva, qualquer dúvida é esclarecida na hora, assim como é possível mostrar detalhes do acabamento, fazer uma panorâmica da vista da varanda ou dar zoom no lustre, tudo de acordo com a necessidade do cliente”, destaca.

Mesmo com o momento difícil que o país está vivendo devido à pandemia, o mercado imobiliário se manteve em crescimento. De acordo com a Abecip – Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, em janeiro foram disponibilizados R$ 12,3 bilhões em crédito imobiliário, o melhor janeiro da história, com variação 72% superior ao mesmo período do ano passado.

No acumulado de 12 meses, a oferta em todo o país chegou a R$ 129 bilhões, o que incentivou a aquisição de imóveis para moradia e investimento. Mas com as restrições impostas, as visitas continuaram sendo um grande desafio. A VRM vinha sendo testada por algumas imobiliárias, incluindo a plataforma tecnológica carioca HomeHub, que já tinha parceria com o fornecedor na oferta de tours virtuais.

“Essa nova ferramenta melhora substancialmente a jornada de compra e venda de imóveis em tempos de restrição de movimentação pelas cidades. E qualquer uma das 7 mil unidades do nosso portfólio no Rio de Janeiro podem ser visitadas via VRM nesse período”, explica Fred Judice Araujo, cofundador e head de Produtos, Marketing e Dados da HomeHub.

Lançamentos e vendas da incorporação mantêm ritmo positivo e abrem 2021 em alta

O Indicador Abrainc-Fipe mostra que os lançamentos de imóveis somaram 40.997 unidades no último trimestre móvel (que inclui novembro/2020, dezembro/2020 e janeiro/2021), contribuindo para uma alta de 16,5% na comparação com o mesmo período do ano anterior. Considerando esse resultado, o número de unidades lançadas nos últimos 12 meses totalizou 125.538 imóveis novos no mercado, superando em 5,5% a quantidade registrada nos 12 meses precedentes.

Comparativamente, foram vendidas 36.748 unidades no último trimestre móvel, o que representa uma alta de 16,5% em relação ao volume comercializado no mesmo período do ano anterior. Já no acumulado nos últimos 12 meses, encerrados em janeiro, as 141.856 unidades comercializadas superaram em 21% o volume transacionado no período precedente. Acompanhando esse desempenho, as vendas líquidas, que correspondem ao volume de vendas excluindo-se as unidades distratadas no mesmo período, cresceram 17,4% no último trimestre móvel e 21,8%, nos últimos 12 meses.

Para o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, os dados mostram que os empresários iniciaram 2021 com otimismo em relação ao setor. “O ano passado foi marcado pela recuperação do mercado, após o impacto inicial da pandemia, mas também pela expressiva redução na taxa de juros, que terminou 2020 no piso histórico de 2% ao ano, e um aumento na oferta de crédito, que representou um grande estímulo ao setor. Em janeiro deste ano, o ritmo forte nos lançamentos e nas vendas teve continuidade, demonstrando que os empreendedores estão confiantes num ambiente propício de negócios, com grande atratividade para o investimento de imóveis, em relação a aplicações financeiras tradicionais, e com perspectivas favoráveis para os consumidores interessados na aquisição da casa própria”, afirma.

Segmentos – Os empreendimentos participantes do Programa Casa Verde Amarela (CVA) mantêm sua posição de destaque, sendo responsáveis por 82,9% dos lançamentos e 81,6% das vendas residenciais nos últimos 12 meses. Em termos de unidades lançadas, o segmento registrou alta de 12,1% no último trimestre móvel e de 10%, nos últimos 12 meses. Com respeito às vendas do segmento, a alta registrada foi de 26,2% nas unidades comercializadas no último trimestre móvel, contribuindo para um avanço de 34,2% no acumulado dos últimos 12 meses.

Finalmente, os lançamentos de empreendimentos classificados no segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentaram alta expressiva de 36,3% no último trimestre móvel. Em contraste, considerando os últimos 12 meses, o segmento acumula uma queda de 11,4% na quantidade de unidades lançadas. Em relação à comercialização, as vendas declinaram 11,9% no último trimestre móvel e 12%, no acumulado dos últimos 12 meses.

EmCasa anuncia Ana Clara Alves como nova CFO

EmCasa, startup de compra e venda de imóveis, acaba de anunciar a chegada da nova CFO da empresa, Ana Clara Alves. A contratação soma ao time de 43% mulheres em cargos de liderança na empresa. Nos últimos cinco meses, a presença feminina cresceu 14% na startup.

Bacharel em Administração com ênfase em Comércio Exterior pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Ana teve passagens por empresas como P&G, EY, 6 anos no BTG Pactual em Change the Bank e Risco de Crédito, e 3 anos no Investment Banking da XP Investimentos, onde foi peça chave na Distribuição Institucional de Real Estate. Agora, passa a liderar a área financeira da proptech com uma equipe de 4 profissionais.

“Sempre me motivou muito trabalhar em empresas com grande potencial de crescimento e ,foco total no cliente. A EmCasa não apenas tem estes dois pontos de forma muito clara em seu DNA, como também são potencializados pela presença de um leadership muito convicto e realista, além de uma cultura extremamente direcionada a pessoas” compartilha Ana.

Crescimento do emprego na construção civil em fevereiro é positivo, segundo Abrainc

A Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadas Imobiliárias) considera positivo o saldo de empregos na construção civil em fevereiro, apontado pelos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira, 30/3, pelo Ministério da Economia. Entre os grupos de atividade econômica, a construção civil foi responsável por 10% dos empregos gerados com saldo positivo de 43.469 postos no mês passado. Em janeiro, 43.498 novas vagas foram criadas na área.

Para o presidente da Abrainc, Luiz França, o resultado é prova de que o setor continua sendo fundamental para a recuperação da economia do país. “Os dados mostram confiança dos empreendedores do setor no ambiente de negócios para 2021. Uma pesquisa recente da entidade mostrou que as empresas pretendem lançar 47% a mais do que em 2020 e o Indicador de Confiança Abrainc-Deloitte ratificou essa expectativa ao indicar que 95% dos empresários entrevistados disseram que pretendiam realizar ao menos um lançamento neste ano, o que reforça a manutenção do crescimento e, consequentemente, dos empregos no setor”, avalia.

No resultado geral do Caged, o Brasil abriu 401.639 vagas de emprego com carteira assinada em fevereiro, resultado de 1.694.604 admissões e de 1.292.965 desligamentos no período.

VCI investe R$ 1,2 milhão e cria primeira Central de Parcerias do mercado de multipropriedade

A VCI, incorporadora líder de mercado no segmento de multipropriedade e que tem entre suas investidas a 2Share, empresa de venda de frações imobiliárias e serviços de férias, anuncia o VCI Connection, central de parcerias para fomento de vendas de frações de multipropriedade pelo mercado imobiliário.

“O VCI Connection vai permitir que corretores de imóveis e imobiliárias, de qualquer parte do país, tenham a possibilidade de vender frações imobiliárias, incluir no seu portfólio hotéis cinco estrelas, como, por exemplo, Hard Rock Hotel, e obter comissões vantajosas”, afirma Ademar Brumatti Jr., CCO da VCI.

A incorporadora conquistou números expressivos nos últimos três anos. Já são mais de 13.000 frações imobiliárias vendidas, totalizando um volume de mais de R﹩ 800 milhões comercializados. Além disso, possui em seu planejamento totalizar cerca de R$ 5 bilhões em VGV disponível para venda nos próximos anos, tornando necessária a diversificação e ampliação da força de vendas qualificada e especializada em seus produtos.

O novo modelo de negócio da VCI, além de prático e vantajoso para imobiliárias e corretores de imóveis, proporciona uma capacitação avançada para atuar no modelo de multipropriedade, que ainda é pouco explorado pelo mercado imobiliário tradicional, além de suporte e o acesso a um CRM completo para agilizar o processo de de vendas 100% online.

“Modelo consagrado internacionalmente e conectado com os conceitos modernos de economia compartilhada, a compra e venda de frações imobiliárias vem se destacando de forma expressiva nos últimos anos e está cada vez mais presente na vida dos brasileiros”, explica Brumatti.

A VCI investiu R$ 1,2 milhão para criar o VCI Connection e é especializada em produtos premium com marcas internacionais de hotelaria, além de possuir dois empreendimentos em fase final de construção, o “Residence Club at the Hard Rock Hotel Ilha do Sol”, no norte do Paraná e o “Residence Club at the Hard Rock Hotel Fortaleza”, na praia de Lagoinha, em Paraipaba, no Ceará. A incorporadora também conta com diversos projetos de grande porte com breve lançamento em diversas cidades do país, como São Paulo, Natal, Recife e Foz do Iguaçu.

Com o VCI Connection, a VCI estará mais presente na rotina das imobiliárias e corretores, e disponibilizará sua equipe comercial e administrativa para dar suporte completo ao processo de vendas. “Os profissionais e empresas do mercado imobiliário que queiram integrar a Central de Parcerias da VCI contarão com um sistema avançado de capacitação e, após concluírem as principais etapas, serão homologados para começar a comercializar os produtos. Além de um comissionamento atrativo, a incorporadora preparou um plano de benefícios exclusivo para os parceiros que se destacarem nas vendas”, explica Brumatti.

Antenado com o momento atual da pandemia e com a necessidade de redução de encontros presenciais, a plataforma possibilitará os parceiros executarem o processo de vendas 100% online e também possibilitará que eles realizem a venda contando com o apoio total dos consultores especializados da equipe comercial da incorporadora.

A Central de Parcerias

A Central de Parcerias foi desenvolvida e customizada para diversas categorias do mercado imobiliário e contemplará estratégias específicas e treinamentos para cada nicho: imobiliárias, redes, corretores, estagiários, centros de formação, influenciadores e startups farão parte do network comercial da incorporadora. Desta forma, a VCI pretende aumentar substancialmente sua força de vendas, compatibilizando com o VGV disponível para comercialização e acelerando os novos projetos que se encontram em desenvolvimento.

Para se cadastrarem, os profissionais do mercado imobiliário que tiverem interesse em trabalhar com os produtos da incorporadora devem acessar o link connection.vcisa.com e preencher o formulário com informações básicas, para que a equipe responsável pela plataforma inicie o processo de credenciamento e treinamento.

A importância do conforto térmico para a sustentabilidade nas residências

Uma série de fatores nos últimos anos contribuiu com as elevadas temperaturas que nosso país vem enfrentando. De acordo com o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC) , o aquecimento global ainda deve aumentar a temperatura média em 3,2 oC até 2030. Com isso, a necessidade de ambientes climatizados e refrigerados tornou-se quase que fundamental para o bem-estar das famílias. Ao mesmo tempo, a pandemia do novo Coronavírus trouxe recomendações como a preferência por ambientes mais ventilados e com maiores alternativas para circulação do ar. Neste cenário, o conforto térmico dos apartamentos residenciais vem se tornando um dos fatores diferenciais na hora de escolher um imóvel para a compra.

Em tempos de pandemia, morar em um imóvel com boa divisão de ambiente também contribui para que o local esteja melhor ventilado. De acordo com pesquisa do Grupo ZAP , sete em cada dez entrevistados declaram que morar em um imóvel com ambientes mais bem divididos passou a ser importante ou muito importante depois do isolamento social.

Para se chegar a um desempenho térmico que favoreça o morador é necessário seguir uma série de preceitos estabelecidos pela NBR 15.575 – Norma de Desempenho em Edificações. “Nós verificamos o desempenho térmico dos empreendimentos e verificamos também as horas de conforto caso o edifício seja utilizado sem sistema de climatização“, explica Vanessa de Moraes, Gerente de Projetos da Tarjab, incorporadora e construtora com 37 anos de atuação no mercado paulista.

Ela também explica que existem duas formas para a avaliação do desempenho térmico dos empreendimentos. Uma mais simples, levando em consideração somente a composição dos materiais utilizados no projeto e outra mais complexa, que compreende em realizar simulações a partir de um modelo de referência. Esse método é o adotado pela incorporadora em todos os seus empreendimentos.

Fonte – https://labeee.ufsc.br/NBR15575-2020

Outro componente importante para um bom desempenho térmico é o drywall. “O material reduz a utilização de água, minimiza detritos de obra e melhora a transmissão de calor com a possibilidade da utilização de isolantes térmicos em suas placas”, finaliza.

A atenção à sustentabilidade e com a utilização dos recursos naturais não renováveis é uma preocupação recorrente da Tarjab. A incorporadora detém desde 2017 o Selo AQUA+HQE . O Processo AQUA-HQE é uma certificação internacional da construção sustentável desenvolvido a partir da certificação francesa Démarche HQE (Haute Qualité Environnementale) aplicado no Brasil exclusivamente pela Fundação Vanzolini, que chancela as boas práticas da Tarjab, não só em desempenho térmico, mas também pelos desempenhos acústico e lumínico.

Conforto térmico na prática


Localizado em um dos bairros mais arborizados da cidade, tombado pelo Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico da Cidade de São Paulo (CONPRESP), o Refuge Bosque da Saúde traz o conceito do morar bem, estimulando a convivência por meio da qualidade arquitetônica e do contato com a natureza, além de oferecer uma ampla área de lazer, com quadra recreativa, playground, brinquedoteca, churrasqueira, salão de festa adulto, salão de jogos, piscina adulto e infantil e academia. Além de todos os benefícios de lazer e bem-estar, o empreendimento assegura todos os requisitos de desempenho.

Análise de desempenho térmico – As áreas com pontos em vermelho (canto à esquerda) contam com maior incidência solar. Já os pontos em azul escuro (canto direito inferior), representam as temperaturas mais baixas no ambiente. – Edifício Refuge – Torre B. (Fonte – Tarjab, 2020)

Refuge conta com seis opções de plantas de apartamentos, que recebem todos requisitos de desempenho, além do selo AQUA, que é a primeira norma brasileira para certificação de construções sustentáveis.