Pesquisa do DataZAP+ aponta que importância de espaço para home office varia conforme nível de isolamento social

O nível de importância atribuído à disponibilidade de espaço para home office em um imóvel é maior entre aqueles que estão cumprindo mais o isolamento social recomendado durante a pandemia, revela a 4ª rodada da “Pesquisa da Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário Brasileiro” realizada pela DataZAP+, área de inteligência imobiliária do ZAP+.

De acordo com o estudo, o espaço para trabalhar de casa é citado como fator muito importante na busca de um novo imóvel para 43% dos que dizem não sair de casa em hipótese alguma e para 38% das pessoas que responderam sair somente para serviços essenciais. Enquanto para os que saem somente para trabalhar e os que dizem viver sem alterações no dia a dia, o home office é muito importante para apenas 22% e 25%, respectivamente.

Os dados ainda revelam que o impacto da pandemia na renda das pessoas também afeta a importância dada a um espaço para home office: ter um local para trabalhar de casa é muito importante para 39% daqueles que tiveram um efeito positivo nos ganhos.

“Em casos em que o profissional foi demitido ou teve a carga de trabalho reduzida, é natural que o interesse por um espaço para home office seja menor. Da mesma forma, os profissionais que estão saindo de casa para trabalhar, seja por necessidade ou vontade, também priorizam menos essa característica durante a busca por um imóvel”, afirma Danilo Igliori, economista do DataZAP+.

Por outro lado, ao analisar quais itens têm mais importância no momento de escolher um imóvel, compradores e locatários colocaram a necessidade de um ambiente para escritório mais ao final do ranking.

“Com a sobreposição de espaços de trabalho e moradia, a residência desejada passou a refletir outras necessidades, como por exemplo uma cozinha melhor equipada e capaz de facilitar o preparo dos alimentos. Não à toa, os fatores que mais ganharam importância na pesquisa foram imóveis com ambientes mais bem divididos, disponibilidade de varanda, e metragem maior. Caso a tendência do trabalho remoto seja mantida após o fim da pandemia, é possível imaginar que a planta dos imóveis sofrerá mudanças para atender esses desejos”, completa Igliori.

Sobre a pesquisa

A 4ª onda da pesquisa da DataZAP+ foi realizada entre os dias 15 e 22 de março de 2021, e contou com respostas de 2.224 usuários dos portais ZAP+ residentes das regiões metropolitanas do Brasil. A margem de erro é de 2 p.p. considerando nível de confiança de 95%. O mesmo levantamento tinha sido realizado anteriormente em três momentos, permitindo a comparação dos resultados: entre 24 a 29 de março de 2020 (1ª onda), de 27 de abril a 05 de maio de 2020 (2ª onda), e de 29 de maio a 7 de junho de 2020 (3ª onda).

O levantamento é o maior do setor imobiliário e tem como objetivo detalhar o comportamento e expectativas dos diversos agentes do mercado por meio de entrevistas realizadas com cerca de três mil pessoas, incluindo consumidores e profissionais de imobiliárias, incorporadoras e também corretores.

Natuzzi inaugura primeira unidade Ambassador da América Latina em São Paulo

Embaixadora da marca. A tradução literal de Ambassador faz jus ao nome da primeira unidade Natuzzi desta magnitude na América Latina. Hoje (10/06), a marca referência global em estofados de luxo abre oficialmente em um novo endereço no Jardim Anália Franco, bairro nobre de São Paulo. Com mais de 900m2, traz uma verdadeira vivência de design italiano para quem busca exclusividade, tecnologia e conforto.

Com uma ampla variedade de peças, em diferentes acabamentos e tecnologias para explorar, a loja expande a experiência dos clientes. Ao todo, 25 ambientes, em diferentes propostas de lifestyle, trazem o extenso portfólio Natuzzi, composto por estofados, camas, mobiliários e acessórios. Dentre as peças, destaque para o Sofá Infinito, assinado por Marcantonio, pré-lançamento da marca que integra a Coleção 2021 The Circle of Harmony, a ser apresentada no Brasil no segundo semestre.

O sofá se sobressai pelo design imponente e revestimento exclusivo, em uma proposta que une estética e sustentabilidade. O tecido Water, desenhado pelo estúdio holandês de inovação têxtil BYBORRE combina fio de lã de altíssima qualidade e PES reciclado. Ambassador também apresenta outra peça da coleção 2021: o sofá Buddie, de Mauro Lipparini, além de peças icônicas da grife italiana, como os sofá Skyline, de Marcel Wanders, e Campus e Cava, também com assinatura de Mauro Lipparini.

Para Fábio Bertuccelli, Gerente de Marketing Regional Brasil e América do Sul, o mercado de mobiliário de luxo segue aquecido, priorizando marcas que ajudam a criar sensações e novas memórias. “Não apenas as novas moradias, mas as atuais seguem passando por um processo de rejuvenescimento. Esse novo jeito de sentir a casa tem ampliado a procura por peças que, além do conforto e estética essenciais, ofereçam tecnologia de interfaces intuitivas, onde somos referência em nossa categoria”, afirma.

A unidade que será referência da marca na cidade de São Paulo tem localização estratégica. O potencial e o desenvolvimento imobiliário do bairro Anália Franco fazem dele a região que mais cresce em São Paulo, incluindo uma demanda expressiva pelo mercado de luxo. Ambassador se soma a outras quatro unidades franqueadas Natuzzi Italia e Natuzzi Editions, em São Paulo, administradas pelo Grupo Mohian.

Em expansão no mercado nacional, outras 14 inaugurações estão previstas para 2021. Natuzzi conta com 86 lojas e galerias no Brasil, com as marcas Natuzzi Italia e Natuzzi Editions. Elas se somam a outros 20 endereços na América Latina. A empresa italiana fundada na Pluglia está presente nos cinco continentes.

Imovelweb aponta queda de 4% no preço do aluguel no Rio de Janeiro

O Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, divulga o seu relatório mensal sobre os preços dos imóveis no Rio de Janeiro, que agora conta com uma nova metodologia, mais robusta e com mais dados. O relatório aponta que o preço médio do aluguel na capital fluminense custa R$ 1.912/mês. O valor registra uma queda de 0,8% e em relação ao mês anterior e de 4,0% no acumulado dos últimos 12 meses.  Considerando somente o ano de 2021, a locação registra um pequeno aumento, de 0,1%.

Em um ano, os bairros onde o preço dos imóveis mais caiu foram Bonsucesso (R$ 926/mês, -16,6%), Glória (R$ 2.323/mês, -14,0%) e Olaria (R$ 1.060/m, -14,0%). As maiores altas ocorreram em Guaratiba (R$ 1.045/mês, +14,1%), Higienópolis (R$ 1.132/mês, +16,0%) e Santíssimo (R$ 1.165/mês, +17,6%).


Confira os bairros onde o aluguel é mais barato e mais caro no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/mês)Valorização MensalValorização Anual
Bonsucesso (Ilha do Governador e Zona da Leopoldina)926-5,01%-16,62%
Praça Seca (Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá)942-1,00%-6,30%
Bangu (Grande Bangu)9670,78%-4,85%
Mais caros (R$/mês)Valorização MensalValorização Anual
Jardim Botânico (Zona Sul)2.8022,88%4,99%
Leblon (Zona Sul)3.730-0,85%-9,45%
Ipanema (Zona Sul)3.820-1,85%-3,11%

A tabela abaixo mostra o preço médio do aluguel por região:

RegiãoPreço médio m² (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Zona Sul2.710-0,4%-6,4%
Centro1.697-2,4%-3,3%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.640-1,0%-2,6%
Grande Tijuca1.4640,1%2,4%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.224-2,8%-8,1%
Grande Méier1.140-1,5%0,4%
Zona Norte1.129-1,9%-2,1%
Zona Oeste1.0580,5%7,5%

M² sobe 0,2% no mês

Segundo dados, o preço médio do m² na cidade do Rio de Janeiro em abril foi R$ 8.697, o que representa um pequeno aumento, de 0,2%, em relação ao mês anterior. No ano, a valorização foi de 0,9% e em 12 meses o preço do m² subiu 1,6%. Assim, um apartamento padrão (65 m², dois quartos e 1 vaga na garagem) na capital fluminense custa em torno de R$ 546 mil. 

Entre maio de 2020 e o mesmo mês de 2021, os bairros onde o valor médio do m² mais diminuiu foram Cidade Nova (R$ 6.980/m², -19,8%), Pedra de Guaratiba (R$ 2.327/m², -11,80%) e Honório Gurgel (R$ 2.696/m², -11,4%). Já as maiores altas ocorreram em Camorim (R$ 7.249/m², +17,7%), Padre Miguel (R$ 2.975/m², +17,8%) e Vigário Geral (R$ 3.314/m², +18,7%).

Veja a tabela com os bairros mais baratos e mais caros para comprar um imóvel no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Valorização MensalValorização Anual
Pavuna (Zona Norte)2.1793,32%-0,69%
Coelho Neto (Zona Norte)2.324-1,30%0,04%
Pedra de Guaratiba (Zona Oeste)2.327S/D-11,80%
Mais caros  (R$/m²)Valorização MensalValorização Anual
Lagoa (Zona Sul)16.2610,22%1,61%
Ipanema (Zona Sul)19.5900,81%1,07%
Leblon (Zona Sul)22.2030,50%2,49%

A tabela a seguir mostra o preço médio do m² por região:

RegiãoPreço médio (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Zona Sul13.3060,1%0,8%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.2530,6%3,7%
Centro6.782-0,2%1,3%
Grande Tijuca6.433-0,1%2,1%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.094-1,4%-3,2%
Grande Méier4.643-0,4%-0,1%
Zona Norte4.020-0,3%-0,9%
Grande Bangu3.527-1,6%10,8%
Zona Oeste3.506-0,3%-0,9%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice foi 4,15% bruto anual, o que significa que são necessários 24,1 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, 9% a mais que há um ano.

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,5%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina3,7%
Grande Tijuca4,3%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,4%
Centro4,6%
Zona Norte4,8%
Grande Méier4,9%
Zona Oeste5,0%

Assinatura digital: aliada no crescimento do mercado imobiliário

Por Glauco Farnezi, CEO da Facilita

Não há dúvidas de que o mercado imobiliário conseguiu se sobressair diante das dificuldades impostas pela pandemia da Covid-19. Apostando na digitalização de processos e até nos lançamentos de imóveis, o setor cresceu 26% em 2020, de acordo com a Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). Mas, para conquistar esses resultados positivos, houve uma aliada: a assinatura digital.

Para facilitar e desburocratizar as transações e negociações contratuais durante a pandemia foi sancionada a Lei n° 14.063/2020, que promove a validade jurídica nas assinaturas eletrônicas. Como resultado dessa legislação, o processo de compra e venda de imóveis pôde ser reduzido de 40 para dois dias, eliminando, por exemplo, os gastos com tempo e dinheiro nas peregrinações aos cartórios, e, sobretudo, contribuindo para reduzir as possíveis desistências de compras devido à demora na finalização e à burocracia desse processo.

Além deste marco legal representar vendas mais fáceis e ágeis para o mercado imobiliário, ele também trouxe como resultados clientes consumindo diferente, corretores aprendendo a lidar com novas ferramentas e construtoras e incorporadoras reestruturando o backoffice para o digital, fatores que impulsionaram a aceleração da transformação digital imobiliária de três anos para seis meses.

Definido por essa Lei, temos atualmente três tipos de assinaturas digitais: a simples, a qual não há necessidade ou obrigação legal da utilização da criptografia, sendo basicamente um documento eletrônico que é enviado e assinado digitalmente pela empresa contratante e pelo contratado por e-mail; a avançada, que utiliza criptografia, e, principalmente, a identificação digital – aquele cadastro com alguns dados pessoais e até uma “selfie”; e, por fim, a qualificada, conhecida por proporcionar uma experiência semelhante à assinatura avançada, porém mais segura por se tratar da única que segue o ICP-Brasil e, portanto, possui certificação digital, desde que seja emitida por uma empresa autorizada. Todas são válidas, tendo apenas diferenciações em relação ao nível de segurança.

E qual a assinatura utilizada para contratos imobiliários? Depende de cada estágio do processo. Para a compra e venda de imóveis, é possível utilizar desde a assinatura simples até a qualificada, ficando à escolha da construtora ou incorporadora; na análise e contratação de crédito, que é conduzida pelos bancos, o modelo adotado é a assinatura avançada; e o registro do imóvel, realizado pelos cartórios, obrigatoriamente fará uso da assinatura qualificada.

Uma dica para as empresas imobiliárias tornarem este processo ainda mais fácil é optar pela assinatura digital embarcada numa solução tecnológica que atenda às etapas de compra e venda de imóveis de ponta a ponta. O ganho é imediato e, com uma cultura mais digital, é possível obter diferencial competitivo.

A assinatura digital não é o futuro do mercado imobiliário, mas a realidade. A transformação digital é formada por pessoas, processos e tecnologias, sendo que todas essas divisões estão preparadas para o novo formato de compra e venda de imóveis, basta a adesão das empresas imobiliárias. A grande maioria das construtoras e incorporadoras estão utilizando esta facilidade a partir de uma solução integrada e, a parcela que ainda não utiliza, está ficando para trás.

Planet Smart City recebe aportes para listar ações na Nasdaq

Com uma proposta inovadora de construir cidades inteligentes inclusivas, a proptech ítalo-britânica Planet Smart City realizou nas últimas semanas uma operação relevante para a captação de 200 milhões de dólares. O valor até agora arrecadado foi de US$ 53 milhões.

Unindo residências, comércios e serviços em um só projeto, a empresa que já atua no Brasil na construção de quatro cidades no Nordeste e três projetos verticais em São Paulo, pretende fazer uma reorganização para listar suas ações na Nasdaq, bolsa de valores norte-americana. O plano é finalizar a operação em Nova York até o final de 2023.

Na primeira fase das atividades, entraram mais de 300 investidores, incluindo grandes instituições e famílias italianas, como os Rovati, Malacalza, Bormioli, De Negri, Colussi, investidores de empresas europeias.

Fundada em 2015, pelos italianos Giovanni Savio e Susanna Marchionni, a Planet tem como presidente o físico e empresário Stefano Buono, responsável pela listagem do Advanced Accelerator Applications (AAA), listado na Nasdaq e vendido para a Novartis por US$3,9 bilhões. Em um ritmo acelerado de expansão, a Planet Smart City reportou receitas de R$ 262,5 milhões em 2020, representando um crescimento de 160% quando comparado ao ano anterior. Em 2021, a expectativa é faturar R$580 milhões, crescendo muito além do financeiro. Atualmente, os projetos da Planet estão presentes na Itália, na Inglaterra, na Índia e nos Estados Unidos.

“É visível que os números da Planet impressionam positivamente, mas o meu sonho verdadeiro é listar na bolsa uma empresa com propósito, diferente do que estamos acostumados a ver no mercado. Em nossos projetos não há distinção de classes e já vemos a transformação social na prática. Por isso, queremos mostrar ao mundo uma forma de viver diferente, com tecnologia, mas principalmente com oportunidades e foco nas pessoas”, detalha a CEO no Brasil, Susanna Marchionni.

Warren coordena captação de mais de R﹩ 500 milhões em oferta de Fundo Imobiliário da gestora Hectare

Fintech viabilizou um dos menores custos de novas emissões de FII em 2021

Aproveitando o enorme crescimento do interesse em investimento em fundos imobiliários, a Warren se consolida como um player relevante neste mercado. Dessa vez, a empresa foi responsável por coordenar uma das maiores ofertas do ano da gestora Hectare, com a captação de mais de R﹩ 500 milhões e adesão de mais de 40 mil investidores.

Segundo Gustavo Kosnitzer, head da área de Mercado de Capitais da Warren, o excelente resultado se deu pela qualidade da gestão da Hectare e resultados que o fundo HCTR11 vem entregando aos cotistas, mas também pelo custo eficiente da oferta que a Warren conseguiu viabilizar. “Nosso propósito é o alinhamento total com o cliente, sejam eles investidores ou empresas ou gestoras buscando acesso ao mercado de capitais”, afirma.

Para Eduardo Malheiros, sócio-diretor da Hectare, o custo de distribuição de uma oferta como esta é pago pelo cotista, mas é o gestor que tem a capacidade e também a obrigação de negociar para minimizá-la. “Com a Warren conseguimos uma excelente equação para os nossos cotistas”, declara Malheiros.

Kosnitzer ainda conta que o mercado de FIIs está em plena ebulição com mais de 1.300,000 investidores. Somente no ano passado, foram mais de R﹩ 30 bilhões em novas emissões e, para este ano, há o potencial para passar de R﹩40 bilhões.

“Ha um interesse imenso pelos Fundos Imobiliários, mas o mercado está questionando muito o custo das novas ofertas, pois apesar do crescimento da indústria não houve uma otimização de custos. Queremos nos posicionar como um dos principais players do setor, levando as melhores opções de investimento e sem conflito de interesse”, conclui.

Sustentabilidade na construção civil nos EUA

Por Douglas Strabelli, Fundador e CEO da Sagewood Construction

Sustentabilidade é palavra de ordem nos dias de hoje no mundo todo, principalmente no segmento da construção civil. Aqui nos Estados Unidos, onde a Sagewood opera há 20 anos, desde 2005 vemos o mercado da “construção sustentável” crescer. O país, inclusive, lidera o ranking mundial do Green Building Council (GBC), rede de organizações, presente em 150 países, dedicada a estimular e certificar obras que reduzam o impacto ao meio ambiente, otimizando todos os princípios de reaproveitamento em cada etapa.

O princípio de uma casa sustentável ecológica, no entanto, é relativamente novo. Ganhou força a partir do século XXI, com a percepção de que problemas como aquecimento global estavam tomando uma proporção jamais vista, como uma verdadeira ameaça à Terra. A ideia, então, foi começar a pensar em novas alternativas para acabar com o desgaste de recursos e frear fenômenos naturais perigosos.

Mas é preciso dizer que há muito mais por trás de uma construção sustentável que apenas usar materiais que não agridam o meio ambiente. Estamos falando de durabilidade, economia de recursos, otimização de materiais, reutilização e reciclagem.

Temos que lembrar ainda da eficiência energética graças ao uso de energia solar, de telhados verdes, jardins verticais e iluminação natural. Do reaproveitamento da água das chuvas. E ainda temos a vantagem da geração de pouco lixo e esgoto através do controle de resíduos. Ou seja, além da responsabilidade em preservar e administrar melhor os recursos naturais, sustentabilidade é um bom negócio do ponto de vista econômico.

Nesse sentido, inovações como automação para economia de luz, com cortinas que abaixam para manter a temperatura amena, reduzindo gastos com ar-condicionado, por exemplo, são tecnologias que vieram para ficar.

Exemplo de sucesso

Entre as obras recentes que a Sagewood entregou e que tem foco na sustentabilidade cito uma casa de alto padrão nos Hamptons, região de aldeias e vilas de altíssimo luxo na cidade de Southampton, no estado de Nova York.

O projeto da mansão – que levou dois anos e meio para ficar pronta – foi concebido pelo arquiteto Christopher Coy. O design ficou por conta do premiado designer italiano Massimo Castagna.

Com um estilo moderno e sofisticado, a residência foi criada para receber o máximo de luz natural por meio de paredes retráteis de vidro que oferecem a vista da orla de quase todos os cômodos da casa e, mais do que beleza, garantem uso de iluminação natural durante todo o dia. Foram utilizadas no projeto double glass window, janelas de vidro duplo que fornecem uma barreira maior contra as temperaturas externas, representando uma vantagem significativa no que diz respeito à eficiência energética.

Graças a instalação de geradores de energia geotérmica, a climatização do ar do interior da casa é feita a partir de dutos subterrâneos. No inverno o ar do ambiente fica mais quente graças ao calor da terra, enquanto no verão ocorre o contrário.

Para completar, no rooftop foi instalado um ecotelhado ou telhado verde, mais uma ferramenta que contribui com a redução do uso do ar-condicionado, e painéis solares que garantem 30% da energia da casa. Ao gerar eletricidade limpa, reduzimos de imediato a nossa pegada ecológica, através da redução da emissão de carbono.

O sistema de automação geral do imóvel possibilita ainda o controle de iluminação, som e temperatura, irrigação, acionamento de persianas e diversos outros sistemas, resultando em uso eficiente de energia.

Por fim, quando o assunto é a economia de água, o sistema de cisternas promove o aproveitamento da água da chuva e também da água de reuso, garantindo redução da pegada hídrica .

Tendências para o futuro

Reduzir, Reutilizar e Reciclar. As possibilidades de utilização dos “3 Rs” da sustentabilidade na construção civil são várias. Boa parte dessas tendências já é uma realidade e a expectativa é que, a cada dia, surjam novidades, ferramentas e materiais para o setor.

Uma construção consciente e sustentável, além de evitar todos os prejuízos que uma obra normal traria ao meio ambiente, pode diminuir o custo final do projeto e até o seu tempo de conclusão.

Empresas que atuam com o conceito de sustentabilidade não ajudam apenas a proteger o ecossistema, mas ganham diferencial competitivo, agregam valor à marca. Ser sustentável não é moda, é atitude.

Plataforma on-line para compartilhamento corporativo chega ao DF

Precisa de um espaço para trabalhar, mas está sem tempo para procurar e sem dinheiro para investir em estrutura própria? Conheça a Claves e encontre o melhor espaço pronto para um consultório ou escritório e alugue pelo tempo necessário, sem burocracia. 

Está cada vez mais comum o compartilhamento de espaços e serviços por meio de plataformas digitais, desde casas, apartamentos, viagens e até piscinas em casas de desconhecidos. Empresas como Uber, Airbnb, Buser, já fazem parte da vida das pessoas há algum tempo. Mas você já precisou de um espaço para atender seu paciente, se reunir com um cliente em um lugar mais reservado? A Claves ajuda o cliente a encontrar o lugar certo ou a alugar os horários ociosos dos espaços corporativos.

A Claves é uma empresa genuinamente brasiliense e é a primeira plataforma digital a oferecer o serviço de aluguel de espaços corporativos na capital federal. O modelo de negócio já é usado por diferentes sites em outros países, mas é pioneiro no Brasil.

Criada no início de 2021, o serviço prestado pela Claves ainda está no começo, mas já conta com mais de 10 opções de espaços corporativos disponíveis para aluguel por temporada. De acordo com uma das sócias da empresa, a ideia é expandir o número de Hosts (quem disponibiliza o espaço para aluguel) e de Clavers (quem aluga os espaços disponíveis).

“A Claves foi criada após escutarmos vários amigos reclamarem da dificuldade de se investir em espaços próprios e na deficiência de encontrar espaços prontos onde eles desejassem trabalhar”, explica Larissa Mesquita, sócia-proprietária da empresa. Segundo a empresária, existe um público carente de espaços mais exclusivos, “Muitos profissionais como psicólogos ou médicos não atendem todos os dias da semana em consultórios, o que gera tempo e custo alto para manter um espaço próprio. Por outro lado, achar um espaço para alugar por período não é tão simples. Hoje só é possível dentro da sua rede de relacionamentos”, explica a empresária.

Um dos objetivos da Claves é ajudar todos os profissionais a escolherem de forma simplificada o melhor lugar para se trabalhar. “Sugerimos as clínicas, escritórios, hotéis, coworking a alugarem seus espaços de forma prática e automática, reduzindo seus custos. A ideia é compartilhar espaços já prontos para uso com outros profissionais da mesma ou demais áreas”, afirma.

Como funciona a Claves?

Na Claves é possível reservar um espaço corporativo de forma simples e segura. Ao entrar em nossa plataforma você pode conhecer nossos espaços disponíveis para aluguel por temporada. Na busca é possível usar filtros como cidade, bairro, dia e local e refinar a pesquisa.

Após encontrar o espaço ideal e informar na plataforma, o Host (dono do espaço) será avisado do interesse. Em seguida, é só efetuar o pagamento e pronto, seu local ideal de trabalho estará pronto para te receber.

Na Claves, é possível atender o cliente onde for mais conveniente, com espaços selecionados, levando facilidade ao seu dia a dia. “Nunca foi tão fácil ter um espaço incrível de atendimento em poucos cliques, sem a burocracias de um aluguel convencional”, ressalta Ana Beatriz Portela, sócia-proprietária da Claves.

Setor de incorporação encerra 1º trimestre com alta de 39% nos lançamentos e de 21% nas vendas

O Indicador Abrainc-Fipe do 1° trimestre de 2021 segue a tendência positiva observada no levantamento feito ao final de 2020. Os resultados do ano passado, considerados os melhores da série histórica desde 2014, mostraram um crescimento de 26,1% nas vendas e de 1,1% nos lançamentos de imóveis novos no País.

Confirmando a trajetória favorável para o mercado imobiliário, o primeiro trimestre de 2021 encerrou o período com uma alta de 39% nos lançamentos de imóveis novos, em comparação com igual intervalo de 2020, decorrente da oferta de 26.384 novas unidades no Brasil. Se considerarmos o período de 12 meses, encerrado em março de 2021, o número de imóveis lançados pelas incorporadoras totalizou 128.445 unidades novas, superando em 10,6% a quantidade registrada no estudo anterior.

De acordo com 18 empresas associadas à Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), as comercializações também registraram um bom desempenho no primeiro trimestre deste ano, seguindo a tendência de alta verificada no final de 2020. Nos três primeiros meses do ano, foram comercializadas 34.823 unidades, o que representa um crescimento de 21% em relação ao volume vendido no mesmo período de 2020. Já no acumulado dos últimos 12 meses, encerrados em março, as 144.688 unidades comercializadas superaram em 27,1% o volume transacionado no período precedente. Em paralelo, as vendas líquidas, que correspondem ao volume de comercializações excluindo-se as unidades distratadas no período, cresceram 22,3% no primeiro trimestre de 2021 e 28,3%, nos últimos 12 meses.

Para o presidente da Abrainc (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), Luiz França, o bom ritmo de lançamentos e vendas neste primeiro trimestre demonstra que a confiança dos empreendedores no bom desempenho do setor permanece inalterada, assim como dos consumidores interessados na aquisição da casa própria. “O ambiente de negócios permanece propício, com grande atratividade para o investimento em imóveis, em relação às aplicações financeiras tradicionais. Também são favoráveis as perspectivas para quem busca a primeira moradia, por conta das taxas atrativas, sinalizando que o mercado deve se manter aquecido ao longo dos próximos meses”, afirma.

Segmentos – Os empreendimentos participantes do programa Casa Verde e Amarela (CVA) mantiveram sua posição destacada no mercado, sendo responsáveis por 82,3% dos lançamentos e 83,8% das vendas residenciais nos últimos 12 meses, encerrados em março.

Em termos de unidades lançadas, o segmento registrou alta de 30,6% no primeiro trimestre de 2021 e de 12,1% nos últimos 12 meses. Com respeito às comercializações, houve aumento de 25,9% nos três primeiros meses, colaborando para impulsionar as vendas, que contaram com um avanço de 37,3% no volume transacionados em 12 meses.

Já os lançamentos de empreendimentos classificados no segmento de Médio e Alto Padrão (MAP) apresentaram um acréscimo de 64,7% no primeiro trimestre de 2021, subsidiando a alta de 4,4% no volume lançado em 12 meses. Em relação à comercialização, contudo, as vendas do segmento no primeiro trimestre foram 4,1% inferiores ao mesmo período de 2020; além de recuarem 7,3% no horizonte de 12 meses.

Personalização dos serviços na propriedade compartilhada de bens de alto padrão

Por Marcus Matta, CEO da Prime You

A experiência do cliente nunca esteve tão em evidência como hoje, levando empresas a orientarem suas ações de marketing para que ela seja a mais satisfatória e encantadora possível. E quando falamos no segmento de bens de luxo, os requisitos para tornar esta uma experiência inesquecível são ainda maiores, pois estamos falando de padrões já elevados de consumo. Por outro lado, mesmo os mais ricos perceberam que a satisfação de usufruir um bem de luxo – seja um jato executivo, um helicóptero, uma embarcação, um imóvel de alto padrão ou um carro esportivo -, não precisa se restringir aos ativos próprios, adquiridos com exclusividade, e tampouco, na ponta oposta, à contratação dos mesmos por meio de locação ou reservas temporárias, como um hotel de luxo, para que a experiência seja a melhor.

É nesse contexto que se consolida o mercado de compartilhamento de bens de luxo, no qual um determinado bem possui três, quatro ou cinco cotistas que alternam a sua utilização, evitando a ociosidade natural e recorrente que costuma cercar o uso de ativos com esse perfil, e mais do que isso, garantindo aos proprietários de cotas a possibilidade de usufruírem de experiências premium, sem se preocupar com a sua administração, aspecto que, em geral, torna o bem exclusivo oneroso – não só sob o aspecto financeiro, mas principalmente no que se refere ao tempo e aos contratempos que essa gestão requer.

Na Prime You, a oferta de um conjunto de serviços únicos e exclusivos fazem com que o cotista se sinta especial em todos os momentos ao usufruir do seu ativo, seja um jato, helicóptero, embarcação, casa de veraneio ou de campo ou carros esportivos. Na área de Real Estate, este é um conceito inclusive novo, introduzido pela Prime You, pioneira na comercialização de cotas de casas de altíssimo padrão, localizadas em pontos nobres do litoral de São Paulo ou do Rio de Janeiro.

No segmento de Real Estate Duo, por exemplo, no qual o cotista pode usufruir do conjunto casa de luxo e embarcação, a Prime You oferece uma infraestrutura completa de comodidades que se assemelha a dos hotéis de luxo de cinco a sete estrelas, na qual todo o serviço é customizado de acordo com as preferências e estilo do cotista, desde a decoração do imóvel à contratação do staff que o acompanhará durante a sua estadia no empreendimento, o que inclui conciergechef de cozinha, mordomo, tripulação para embarcação, profissionais para cuidar da arrumação e limpeza. A fim de que essa experiência seja perfeita, antes do cliente chegar ao local, a equipe de cada imóvel já tem todas as informações sobre detalhes como predileções gastronômicas e restrições alimentares de hóspedes.

Para as outras modalidades, os serviços são adequados a cada tipo de ativo, mas sempre atendendo as preferências do cotista, que incluem baú de amenities para personalização das embarcações e disponibilidade de jornais e revistas para leitura nas aeronaves de acordo com as preferências indicadas.

Essa personalização e os cuidados com o bem-estar dos cotistas têm como objetivo garantir a melhor experiência ao proprietário, para que ele usufrua e tenha as melhores experiências com o seu investimento no ativo, seja a lazer ou negócios, sem se preocupar com a burocracia de gerenciar e administrar um bem de alto padrão, como as manutenções preventivas, contratação e treinamento de equipe, marinheiro, piloto, entre outros aspectos.

Essa gama de serviços únicos e customizados de acordo com o perfil de cada cliente, além das vantagens financeiras – que iremos tratar em outro artigo -, tem sido fundamental para a migração da propriedade exclusiva para a compra compartilhada de bens de alto padrão. E a Prime You, mais uma vez, está na liderança deste segmento, ao oferecer um conjunto de ativos diferentes, permitindo que não só a propriedade de um único ativo seja compartilhada, mas que o cotista usufrua da incrível experiência de compartilhar o uso de mais de um bem simultaneamente, com todo o luxo e tranquilidade desejados.