Gafisa e Hines se unem em projeto de alto padrão ao lado do Parque Ibirapuera

Chamado Ibirapuera Park Houses, empreendimento será lançado em agosto, com unidades de 153m², três suítes e elevador privativo; o projeto conta ainda com soluções tecnológicas e de sustentabilidade

A construtora e incorporadora Gafisa anuncia parceria com a Hines, empresa de desenvolvimento e gestão de investimentos no mercado imobiliário global, a fim de oferecer apartamentos residenciais de alto padrão ao lado Parque Ibirapuera, próximo ao que há melhor em Moema e Vila Nova Conceição. Para projetarem o empreendimento residencial Ibirapuera Park Houses, as empresas convidaram Konigsberger Vannucchi Arquitetos Associados, Fernando Piva Interiores e Mera Arquitetura Paisagística.

Localizado na Alameda Jauaperi, nº 185, o projeto estará posicionado a poucos metros de um dos parques mais visitados da América Latina, o Parque do Ibirapuera, além de shoppings, supermercados, universidades e hospitais. O empreendimento conta também com fácil acesso aos pontos mais importantes de São Paulo através de estações de metrô, linhas de ônibus 24 horas e avenidas como: Ibirapuera, Bandeirantes e 23 de Maio. Além disso, a zona sul da capital paulista é uma das áreas de maior demanda por novas moradias na cidade, isso porque não faltam investimentos de infraestrutura na região que abriga a maioria dos bairros mais nobres da capital.

Serão 54 unidades com duas opções de planta: 153m² com três suítes e duas vagas na garagem, e duas coberturas de 281m² com quatro suítes e três vagas na garagem. O projeto conta com dois apartamentos por andar e disponibiliza depósito e elevadores privativos para cada apartamento. Entre as características estão soluções tecnológicas e de sustentabilidade como iluminação de todas as áreas comuns em LED, espaço para coleta seletiva na garagem residencial, elevadores sociais com biometria, churrasqueiras entregues nas unidades, infraestrutura de ar-condicionado para dormitórios, sala e terraço, tomada para carros elétricos, além da acessibilidade. Tudo planejado para oferecer o máximo de conforto, segurança e modernidade aos moradores.

O Ibirapuera Park Houses propõe uma área de lazer completa, muito bem equipada e decorada, com piscina coberta climatizada, piscina descoberta, fitness, sala de massagem, sauna seca, salão de festas, brinquedoteca, playground e salão de jogos. Todos estes diferenciais contribuem para o conforto dos moradores e proporcionam maior comodidade diante do momento atual, onde lazer e residência, mais do que nunca, precisam estar no mesmo local.

Com previsão de lançamento para agosto, a equipe de vendas da Gafisa receberá os interessados em um stand pensado cuidadosamente para a comodidade dos futuros moradores: maquete, unidade decorada, atendimento exclusivo, espelho inteligente e assistente virtual Alexa, entre outras experiências.

CASACOR São Paulo já tem data para acontecer: De 21 de setembro a 15 de novembro

Vista aérea do Parque Mirante, onde acontece a CASACOR SP 2021. Créditos: Felipe Avarena

Os fãs da CASACOR São Paulo, maior e mais reconhecida mostra do segmento de arquitetura, decoração, design e paisagismo das Américas, já podem marcar a data da edição 2021 na agenda: De 21 de setembro a 15 de novembro .

Durante 2 meses, o público poderá visitar a mostra em seu novo endereço, no mais novo espaço de eventos multiuso da América Latina, o Parque Mirante, na Rua Padre Antônio Tomás, 72, anexo ao Allianz Parque. O local estará preparado para obedecer aos protocolos sanitários e garantir a integridade física de todos nesse período de pandemia, em todas as fases do evento.

Na CASACOR São Paulo 2021, serão apresentados mais de 9.000m² de área construída, com cerca de 60 ambientes, além de casas, estúdios e lofts, assinados pelos principais nomes da arquitetura brasileira e jovens talentos. A mostra vai ocupar todo o rooftop, com vista privilegiada para o Pico do Jaraguá, e mais um pavimento do edifício.

“Faremos uma CASACOR inteligente, um pouco mais compacta do que as apresentadas nos últimos anos, com fluxo de visitação programada e uma grande estrutura de receptivo, bem adequada aos novos tempos”, esclarece Livia Pedreira, presidente do conselho curador.

O tema a ser explorado pelo elenco este ano é a Casa Original. A inspiração para o conceito surgiu antes mesmo da pandemia que nos trancou em casa e impôs novas reflexões sobre o morar contemporâneo. A tendência, captada no mundo pré-pandemia, continua atual. Naquele momento, o mal-estar provocado pelo excesso, pela exaustão digital e pela ansiedade, pedia uma pausa. Como resposta, a Casa Original promove uma série de reflexões, sobretudo pelo evidente desejo de retorno às origens, de buscar na ancestralidade e na simplicidade o necessário equilíbrio entre o passado e o futuro.

Os arquitetos, designers e paisagistas do elenco CASACOR serão convidados a pensar sobre esse novo universo do morar: o lugar de afetos e memórias que celebra nossa identidade. “A pandemia antecipou esse movimento de volta para casa, para os afazeres cotidianos, para a autossuficiência doméstica, mas também nos plugou definitivamente no universo digital”, lembra Livia Pedreira.

A CASACOR 2021 tem patrocínio Master Deca, Coral é a Tinta Oficial, LG é a parceira oficial de tecnologia, patrocínio local Duratex e apoio local Portinari e Allianz Parque.

A pré-venda de convites começa on-line no dia 16 de agosto e terá 15% de desconto para quem adquirir ingressos até o dia 05 de setembro.

Proptech Minha Casa Financiada participará do programa Scale-Up da Endeavor

Os sócios da proptech Filippe Holzer, Diego Carielo e Vinícius Motta

A Minha Casa Financiada, único marketplace de construção financiada do país, está entre as startups selecionadas pela Endeavor para participar do Scale-Up 2021/2º semestre, programa de aceleração de empresas com alto potencial de crescimento e com modelos de negócios e produtos já validados pelo mercado. 

Durante cinco meses, os empreendedores enfrentarão desafios inéditos e contarão com uma rede de apoio, composta de mentorias individuais e meetups, que ajudarão as empresas a subirem de patamar, através da estruturação das bases de crescimento escalável. Além disso, o programa conectará as scale-ups com grandes empresas, viabilizando acesso a novos mercados, capital e conhecimento.

“Creio que seja uma oportunidade única para a Minha Casa Financiada, visto o crescimento das proptechs no mercado e as históricas taxas de juros. Somado a isso, com as conexões adquiridas, poderemos chegar mais longe e mais rápido”, destaca Vinícius Motta, cofundador da empresa.

Lançada em janeiro de 2020, a Minha Casa Financiada é a maior plataforma online de construção financiada do país, trazendo todo o processo de execução também para dentro de seu marketplace. Já conectou mais de 4.200 pessoas a uma base de 3.000 construtores capacitados especificamente para lidar com as oportunidades de projetos que surgem na plataforma. Em menos de dois anos de operação, já viabilizou mais de R$ 1,6 bilhão em crédito para aquisição e construção em lotes residenciais Além de permitir a escolha do terreno, esta modalidade de financiamento oferece até 50% de economia comparada a um imóvel pronto.

“Estamos muito felizes com o reconhecimento e acreditamos que estar entre esse grupo de empresas nos ajudará a desburocratizar ainda mais os processos de financiamento de construção em todo o Brasil”, corrobora Diego Carielo, também cofundador da proptech.

Durante o primeiro semestre do ano, o programa da Endeavor acelerou 204 empreendedoras e empreendedores à frente de 101 scale-ups de 17 estados do Brasil.

Indicador de Confiança Abrainc-Deloitte aponta momento otimista e de crescimento do setor imobiliário residencial

A nova edição do Indicador de Confiança do setor imobiliário residencial, realizado pela Deloitte em parceria com a ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), traz dados referentes ao 2° trimestre de 2021. O relatório, realizado com 50 empresas, indica um aumento na demanda e, consequentemente, nas vendas, principalmente de imóveis de Alto e Médio Padrão (MAP). Esse crescimento superou as expectativas que os empresários tinham para esse trimestre e mostra uma alta em relação aos resultados do 4° trimestre de 2020. Devido ao cenário atual, os imóveis tiveram também um forte aumento de preços principalmente devido à alta no valor dos insumos da construção e pela queda do juro real (descontado da inflação). As expectativas seguem firmes e otimistas para os próximos meses e a longo prazo também, de acordo com os respondentes.

Para o presidente da ABRAINC, Luiz França, o forte aumento na expectativa de elevação de preços dos imóveis por parte dos empreendedores é um ponto relevante para o setor. “Essa percepção está sendo motivada tanto pelo cenário econômico, considerando os juros reais negativos e as taxas de crédito imobiliário em baixo patamar, como também pela alta de valores dos insumos da construção. Esses fatores sinalizam para uma valorização no preço futuro dos imóveis e abrem uma boa oportunidade para o crescimento mais robusto do mercado”, afirma o dirigente.

O levantamento usa uma metodologia diferenciada para interpretar os resultados e facilitar a leitura entre os trimestres. Desse modo, os percentuais de respostas foram transformados em notas variando de 1 (para forte redução) a 3 (para forte aumento) e cada segmento foi classificado dentro desse padrão. As respostas dos participantes da pesquisa indicaram redução, manutenção ou aumento no segundo trimestre de 2021, em relação ao 1° trimestre do ano, tendo como referência os itens: procura, vendas, expectativas para vendas, preços de imóveis, expectativa para o preço dos imóveis, expectativa para o lançamento de novos empreendimentos e aquisição de terrenos para empreendimentos residenciais nos próximos 3 a 12 meses.

Indicador de confiança do setor imobiliário residencial

“Mesmo com o agravamento da pandemia no começo desse ano, e não tendo sido observada melhora expressiva no setor imobiliário no primeiro trimestre, apenas uma manutenção em relação ao último trimestre de 2020, a recuperação está acontecendo e a expectativa para os próximos 12 meses é positiva. O mercado está aquecendo novamente, melhorando o ânimo das empresas do setor”, destaca Claudia Baggio, sócia-líder de Financial Advisory na prática de Real Estate da Deloitte .

Resultados do 2º trimestre e expectativas:

Procura de imóveis (Nota 2,21 = Aumento). No trimestre anterior o índice era de manutenção, mas otimismo no setor. Nesse segundo trimestre, a visão das empresas continua positiva. A nota geral para a procura de imóveis (CVA+MAP) foi de 2,21; já para o setor Casa Verde e Amarela (CVA) a nota é 2,11, indicando uma manutenção.

Vendas (Nota 2,24 = Aumento). As vendas de imóveis no 2° trimestre desse ano aumentaram em relação ao 1°, sobretudo para imóveis residenciais de médio e alto padrão (2,31); no trimestre anterior, esse setor tinha tido uma leve redução nas vendas. Para os próximos três meses, a expectativa é que os setores MAP e Geral continuem com tendência de aumento e o CVA em manutenção.

Expectativas para vendas (Nota 2,26 = Aumento). De acordo com os respondentes, a visão é positiva e irá acompanhar o crescimento que ocorreu nesse segundo trimestre. Nos próximos três meses, as empresas confiam em um aumento, principalmente em MAP (2,34) e o CVA com uma manutenção (2,17). Para os próximos 12 meses, o relatório mostra uma expectativa de aumento para todos os três segmentos.

Preço de imóveis (Nota 2,70 = Forte Aumento). O preço dos imóveis segue com a tendência de alta, apontando forte aumento no 2° trimestre de 2021. O cenário foi favorecido pela queda dos juros reais (juros descontados da inflação). O setor de Médio e Alto Padrão foi o que mais avançou (2,70)

Expectativa para os preços dos imóveis (Nota 2, 70 = Forte Aumento). O levantamento sondou as expectativas para o 2° trimestre de 2021, que continuará em alta para os próximos 12 meses e para os próximos cinco anos. De acordo com a análise, a visão dos respondentes é de que o setor terá uma forte alta de preços de imóveis em todos os setores nos próximos 12 meses (Nota 2,93 no Geral; 2,95 no MAP; e 2,92 no CVA). A visão para os próximos cinco anos também é positiva (nota 2,97 no MPA).

Expectativa para lançamento de novos empreendimentos. A expectativa para lançamento de empreendimentos nos próximos três a 12 meses segue positiva, passando dos 90% para todos os segmentos.

Expectativa de aquisição de terrenos para empreendimentos residenciais. A expectativa para esse índice nos próximos três a 12 meses continua alta, ultrapassando os resultados do trimestre anterior em alguns segmentos: CVA marcou 85%, enquanto no 1° trimestre foi 79%. Geral marcou 86%, enquanto no 1° trimestre foi 83%.

Metodologia da pesquisa

O indicador de confiança do setor imobiliário residencial do 2º trimestre de 2021, realizado pela Deloitte em parceria com a ABRAINC, contou com a participação de 50 empresas construtoras e incorporadoras do setor imobiliário residencial, divididas nos seguintes segmentos: 30% Casa Verde amarela (CVA), 32% Médio e Alto Padrão (MAP) e 38% atuantes em ambos os segmentos. O levantamento, realizado entre 21 de junho e 4 de julho de 2021, ouviu executivos de alto escalão (C-Level) das companhias participantes.

Casa do Futuro: estudo inédito aponta o que o brasileiro deseja para sua casa nos próximos 10 anos

Foto: Jonathan BorbaUnsplash

Como será a residência do brasileiro em 2026 e em 2031? Quais serão as prioridades? O que é apontado como principal desejo em relação à tecnologia, conforto, layout e facilidades dentro dos lares brasileiros? Essas perguntas são respondidas com dados da pesquisa Casa do Futuro, realizada pela Hibou – empresa de pesquisa e monitoramento de mercado e consumo, em julho/2021, com 2.398 pessoas de todo país.

Os dados inéditos do estudo revelam que a segurança, por exemplo, é um quesito importante para os próximos cinco anos para 74,5% dos respondentes. Para 2031, o critério também é apontado por 81,3%. Ainda para os próximos dez anos, 89,2% desejam que as residências tenham fios mais protegidos e menos aparentes enquanto conectam aparelhos diversos e 65,5% pretendem ter um escritório ou espaço próprio para home-office.

“A pesquisa aponta mudanças de comportamento e consumo bem interessantes com o passar dos anos, e, vale ressaltar que a simplicidade, o conforto e a segurança do lar estão em alta entre os brasileiros. A casa do futuro reúne a comodidade de uma casa aconchegante e sustentável com as tendências tecnológicas que, em breve, farão parte da maioria dos lares do Brasil, como o painel solar e a automação residencial”, afirma Ligia Mello, responsável pela pesquisa e sócia da Hibou.

O perfil dos lares brasileiros


56,3% dos respondentes declararam morar em residências próprias e 23%, em casas alugadas. 18,1% e 2,6% vivem na residência dos pais ou imóveis emprestados, respectivamente. A longevidade da moradia é alta. 47,3% residem no mesmo endereço há mais de 10 anos; 16,9%, entre 1 e 3 anos; 14,8%, entre 5 e 10 anos; 10,6% menos de 1 ano e 10,4%, entre 3 e 5 anos.

Quando questionados sobre a intenção de compra, embora 42,4% tenham afirmado não terem planos de adquirir um imóvel, 9,3% pretendem fazer este investimento nos próximos 12 meses. 27,6% desejam comprar um imóvel nos próximos 5 anos; 20,8% têm interesse na aquisição a partir desse período.

As casas em 2021, 2026 e 2031


Sobre a intenção de consumo do brasileiro, condicionado ao movimento econômico e ao barateamento das tecnologias conforme curva de adoção e produção, foram comparados os períodos de 2021, 2026 e 2031. As porcentagens são cumulativas e alteradas com o passar dos anos. Com a possibilidade de optar por mais de uma resposta, os participantes informaram variação de comportamento para o período atual e para daqui a 5 e a 10 anos. Os temas abordados foram Tecnologia, Conforto, Layout e Facilities.

Tecnologia


No quesito Tecnologia, nos três períodos, a pesquisa da Hibou contou com respostas sobre rede elétrica ser mais eficiente para comportar maior demanda de aparelhos, além de maior segurança em relação a pisos antiderrapantes e a comodidade da automação residencial e dos assistentes de voz. Para daqui a dez anos, a segurança, para além da estética na decoração, foi escolha da maioria. 89,2% demonstrou desejo de poder conectar os aparelhos eletroeletrônicos sem que a fiação elétrica fique à mostra e 75,1% indicou pisos com antiderrapante para garantir maior segurança e conforto familiar.

Conforto
Em relação ao conforto do lar, os desejos são direcionados ao uso efetivo da casa e aprendizados provindos da pandemia, período em que notou-se a importância de ter mais espaço para as crianças brincarem e mais organização dos itens em armários. Além destes fatores, as facilidades para a limpeza e maior comodidade para receber os amigos estão entre as principais respostas dos entrevistados.

Layout
A maioria dos brasileiros prefere que haja maior circulação de ar seja atualmente, daqui a cinco ou dez anos. Na sequência, a escolha foi por ter um espaço de convivência para a família. Além disso, a luz natural, o espaço fixo para escritório e o local para guardar itens pouco utilizados também foram citados. O comportamento de higienização de sacolas, bolsas e sapatos foi mantido mesmo para os próximos anos, com o desejo de se ter uma área para higienização dos itens na entrada da residência.

Facilities
Sobre facilities, entre os primeiros lugares está ter mais segurança com o uso de diversos equipamentos, seguido por paredes que sujem menos ou sejam mais fáceis de limpar, além de melhor conforto térmico e isolamento acústico. As facilidades relacionadas à sustentabilidade como reuso de água e energia solar, foram citadas entre aquelas que poderão ser adquiridas nos próximos anos.

“Ficar em casa no período de pandemia fez o brasileiro ter descobertas importantes como o cuidado com a propagação do som – tanto o seu, quanto o do vizinho – ou as variações térmicas que eram desconhecidas antes do período de isolamento”, completa Lígia.

Metodologia pesquisa Casa do Futuro
2.398 brasileiros responderam a pesquisa de forma digital, entre 16 e 18 de julho de 2021, garantindo 95% de significância e 2% de margem de erro nos dados revelados. Entre os entrevistados, 35% têm idade entre 36 e 45 anos, 57,2% são do gênero feminino, 53,5% são casados, 34% se declararam solteiros. 30,8% afirmaram ter renda familiar entre R$3.001 e R$6.000.

Wimoveis aponta crescimento de 7,3% no preço do m² em Brasília durante o primeiro semestre

De acordo com o Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, nos seis primeiros meses do ano o preço do m² teve um aumento de 7,3% em Brasília. O relatório mensal de junho aponta que o valor médio de venda na região é R$ 10.760/m², o que representa um crescimento de 1,3% em relação ao mês anterior. Dessa forma, um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) em Brasília custa, em média, R$ 699 mil.

Em um ano, os preços dos imóveis subiram 12,4% em Brasília. O lugar onde o valor mais subiu foi a Zona Industrial de Guará (R$ 11.813/m²), com aumento de 20%. Guará I (R$ 5.548/m²) e em Areal (R$ 5.012/m²) completam a lista das três maiores valorizações, com crescimento de 19%. No Setor Hoteleiro Norte Brasília (R$ 9.391/m²), Riacho Fundo I (R$ 3.534/m²) e Ceilândia Centro (R$ 3.418/m²), houve queda de -13%, -8% e -5%, respectivamente.

Confira as regiões que, segundo o relatório do Wimoveis, possuem o m² mais barato e mais caro do Distrito Federal:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.3561,3%4,9%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.572-1,8%S/D
Grande Colorado (Sobradinho)2.7800,3%13,1%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Superquadra Noroeste (Brasília)13.2020,8%S/D
Lago Sul (Brasília)13.537-0,5%S/D
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)14.5293,3%8,2%

Preço médio do aluguel cai 0,2%

O Wimoveis mostra que o preço médio do aluguel no Distrito Federal é R$ 2.731/mês, o que representa uma pequena queda de 0,2% em relação a maio. No primeiro semestre, houve um crescimento de 3,4% nos preços dos aluguéis e nos últimos 12 meses o aumento foi de 1,8%.

Entre junho de 2020 e junho de 2021, as regiões que mais registraram aumento nos preços foram Samambaia Sul (R$ 1.212/mês, +17%), Centro de Taguatinga (R$ 1.186/mês, +18%) e Samambaia Norte (R$ 1.249/mês, +19,5%). As maiores quedas ocorreram no Centro de Guará (R$ 1.447/mês, -7,4%), Setor de Hotéis e Turismo Norte (R$ 4.030/mês, -6,6%) e Cruzeiro Velho (R$ 1.933/mês, -2,4%).

Na tabela estão os locais onde o aluguel é mais barato e mais caro:

Mais barato (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.0250,9%-0,6%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.0991,4%-1,2%
Taguatinga Norte (Taguatinga)1.1581,5%9,8%
Mais caro (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.5181,0%11,2%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.030-3,5%-6,6%
Setor Hoteleiro Norte (Brasília)4.951-1,5%-1,5%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de maio, o índice se manteve em 4,2%. Dessa forma, são necessários 23,7 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 10,8% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis%
Setor Hoteleiro Norte9,7%
Vicente Pires7,8%
Jardins Mangueiral6,8%
Menos rentáveis%
Ceilândia Centro4,7%
Guara II4,6%
Sudoeste4,4%

Startup focada em condomínios dobra mercado de atuação e chega a mais cinco estados

A Engelink (www.engelink.com.br/), proptech que auxilia condomínios na contratação de fornecedores, ignora a crise e consegue mais que dobrar o seu mercado de atuação, já consolidado no eixo Rio-São Paulo. Mesmo com o colapso sanitário e financeiro que atingiu todo o mercado, a plataforma conseguiu chegar a quatro outros estados mais o Distrito Federal apenas no primeiro semestre de 2021, sendo eles Minas Gerais, Bahia, Paraná e Rio Grande do Sul.

O sucesso deste crescimento está diretamente ligado aos investimentos capitaneados em 2020 pelo grupo de tecnologia Nexaas e  pelo fundo de investimento carioca Acrux Capital. Agora em 2021, ambas as investidoras complementaram a rodada, com mais R$ 4,2 milhões, e chegaram a um total R$ 7.2 milhões em aportes.

De acordo com Jander Martins, cofundador da Cassis Capital Investimentos e CEO do Grupo Neexas, a escolha de investir na startup se deu por ela preencher três princípios básicos: “O primeiro é que a Engelink conta com um time experiente e altamente capacitado, o que dá segurança para o investidor de sua capacidade de entrega. O segundo ponto é que ela resolve um problema real de um mercado imenso, que garante uma demanda contínua de usuários. E por fim, as oportunidades de negócios que pode gerar de forma direta e indireta com sua rede de relacionamento formada por síndicos, fornecedores e prestadores de serviço”, explica.

“Estamos muito animados com esta nova etapa da Engelink. Conseguimos perceber uma dor de milhares de síndicos e gestores prediais espalhados pelo Brasil que não tinham o domínio técnico para realizar a contratação de serviços prediais complexos, e otimizamos este processo com nossa plataforma e nosso suporte de engenharia gratuito nos últimos 3 anos”, comenta o CEO e fundador da plataforma, o engenheiro Ricardo de Castro.

No próximo ano, a expansão geográfica vai continuar, e mais dez estados devem ser beneficiados com a extensão da startup, que ajuda síndicos condominiais e compradores da área de facilities em todo processo de contratação de fornecedores de serviços com apoio de uma equipe multidisciplinar de engenheiros. 

Números

A Engelink pretende aproximar cada vez mais a indústria e os condomínios, um mercado responsável por movimentar mais de R$100 bilhões todos os anos no Brasil. Para isso, a eliminação de intermediários é o principal objetivo da proptech para o primeiro semestre de 2022. “O próximo passo é eliminar intermediários e aproximar a indústria deste importante cliente, com auxílio de tecnologia, levando benefícios tanto para condomínios quanto para as fábricas. Isso vai reduzir custos para todos os tipos de produtos, desde materiais de limpeza e materiais de construção até equipamentos de segurança eletrônica, por exemplo”, explica o CEO.

A startup, que trabalha com assinaturas recorrentes, com preço médio de R$ 6,5 mil por ano para pequenas e médias empresas de Engenharia (condomínios não pagam), ao expandir sua atuação para sete estados em fevereiro de 2021, viu sua receita dobrar. Em apenas cinco meses, os números saltaram para R$ 2,5 milhões anuais. Com a expansão geográfica planejada para os próximos 12 meses, a empresa espera atingir R$ 12 milhões de receita recorrente anual já em 2022.

Eternit tem novo Diretor Industrial

A Eternit tem novo Diretor Industrial. José Ricardo Reichert foi eleito pelo Conselho de Administração do grupo e exercerá o cargo a partir de agosto. Atualmente, Reichert é Superintendente Industrial da empresa, tendo ingressado na companhia em 2019.  

“Darei sequência às atribuições da área industrial, agora em uma dimensão maior ainda ao fazer parte da diretoria da Eternit”, destaca Reichert. 

Metas e desafios 

Entre os principais projetos em vista pelo novo diretor está a modernização das fábricas, que já está em andamento. “Temos ainda o inovador projeto de telhas fotovoltaicas em curso e metas de expansão na região Nordeste/Norte com a possibilidade de uma nova unidade. Além disso, no curto prazo, estamos muito focados em ganhos de capacidade via melhorias de performance (OEE). Tudo isso para tornar nossa empresa ainda mais forte e competente dentro do mercado de fibrocimento”, complementa. 

Com vasta experiência na indústria de construção civil, o executivo é formado em Engenharia Mecânica pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos/RS e tem pós-graduação em Planejamento e Gestão Organizacional pela Universidade de Pernambuco.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção indica continuidade no crescimento

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa sexta-feira, 30, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção (anexo ao final do release). A pesquisa realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas permanecem com otimismo moderado em relação aos resultados do setor. Em julho os resultados são avaliados de forma majoritariamente positiva, com 52% dos associados da ABRAMAT declarando resultado bom e 24% apontando o período como muito bom.

Para agosto, a expectativa de 38% das empresas associadas é de resultado bom e 33% considerando o período regular. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de junho de 2021, indicando que o mês foi de resultados positivos pelo setor. Dentre os associados da ABRAMAT, 24% consideraram que o mês de junho trouxe resultados muito bons, 52% bons, e para 19% o mês foi regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em julho, a utilização da capacidade industrial obteve ligeiro aumento de dois pontos percentuais em relação ao mês anterior, passando de 78% (junho) para 80% (julho), mantendo um patamar acima do registrado no período pré-pandemia.

Outro indicador que também contou com ligeiro aumento em julho de 2021 foi a pretensão de investimento, com acréscimo de 4 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo a manutenção do otimismo moderado do setor. Ao todo, 71% dos associados da ABRAMAT indicaram intenção de investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em julho do ano passado, ainda sentido os reflexos da crise do COVID-19, este indicador apontava 59%.

Com os números do termômetro da ABRAMAT é possível notar que o setor caminha para confirmar nossa revisão positiva da expectativa de crescimento da indústria de materiais de construção no ano. O bom desempenho nas vendas ao mercado interno, indicado pelas nossas associadas, contribui para o aumento na utilização da capacidade instalada e reforça a percepção de aquecimento no mercado da construção, fomentando os investimentos que estão sendo realizados. Esses pontos estão relacionados ao andamento da vacinação em todo país, que vem acelerando, e também se devem ao trabalho propositivo das entidades que compõem o ecossistema da construção, fundamental para o país. É preciso ressaltar que ainda há muitas incertezas, variáveis e externalidades que podem trazer impactos, como aumento na tarifa de energia, câmbio e flutuação do preço internacional das commodities, mas estamos trilhando o caminho certo para ter diagnósticos precisos, baseados em dados, com um diálogo transparente e propostas concretas”, aponta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Baixa produtividade e falhas tecnológicas são os principais gargalos do setor de construção

Hub de inovação em construção digital (hubIC) surge como alternativa para melhoria de cenário apontado pela McKinsey Global Institute

A construção civil tem se caracterizado pela baixa produtividade nos últimos anos – estando muito atrás do setor de manufatura e da economia como um todo. A boa notícia é que o ponto de inflexão parece ter chegado graças à digitalização.

As informações são de um estudo feito pela McKinsey que avaliou 100 megaprojetos no país para identificar os gargalos que impedem a construção civil brasileira de alcançar níveis de produtividade semelhantes aos de países mais desenvolvidos. De acordo com o levantamento, 80% deles tiveram aumento de custo e atrasos de quase 20 meses no cronograma de entrega da obra.

Segundo Kevin Nobels, um dos responsáveis pela pesquisa, o aumento de produtividade na construção civil brasileira tem potencial para melhorar 50%, desde que adotadas boas práticas, novos conceitos e que se invista em tecnologia. As medidas sugeridas para reverter esse cenário são reforma das regras e aumento na transparência, reforço no quadro contratual, melhoria nos processos de design e engenharia, melhoria na aquisição e gerenciamento da cadeia de suprimentos, adesão de tecnologia digital, treinamento e capacitação de profissionais.

O projeto hubiC, primeiro espaço cooperativo de inovação e construção digital de base industrial do Brasil, surge como uma alternativa eficiente na reversão desse cenário. Resultado de uma parceria entre Universidade de São Paulo (USP), Escola Politécnica (Poli) e a Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP), a plataforma é uma iniciativa inédita que une o mercado a favor do desenvolvimento de P,D&I – pesquisa, do desenvolvimento e da inovação.

“O crescimento da indústria da construção e a sua competitividade passam pela evolução PD&I, com novos padrões produtivos, novas tecnologias/processos e implementação de uma gestão orientada para a excelência e sustentabilidade. Os resultados dessa iniciativa para a cadeia produtiva e para a sociedade pode proporcionar maior competitividade e qualidade, dentro dos padrões ambientais vigentes”, comenta Valter Frigieri, diretor de mercado da ABCP e um dos coordenadores do hubiC.

Industrialização da construção civil

Em encontro realizado recentemente entre os participantes da cátedra, um dos principais pontos abordados foram exatamente o processo de industrialização da construção civil e os gargalos apontados no relatório McKinsey.

Considerada a potência que mais investe no desenvolvimento de novas tecnologias, a China está entre as principais referencias na implementação de inovações e superação dessas dificuldades. Por isso, foram discutidas as principais iniciativas que estão impulsionando a indústria da construção civil no país.

A impressão 3D, por exemplo, é uma tecnologia que permite a construção de edifícios de forma rápida e eficiente através da implementação de um sistema automatizado conectado a um programa de execução. Ou seja, o projeto em desenhos bidimensionais é substituído pela leitura de arquivo digital, o que minimiza erros e reduz custos.

Alinhado ao processo de impressão, os chineses ainda contam com a utilização do UHPC, concreto de alto desempenho, resistente e durável. Essa união pode reduzir em até 60% o volume de concreto utilizado comparado a construções convencionais, além de garantir um acabamento de alta qualidade e durabilidade.

No Brasil, o uso do UHPC ainda é usado exclusivamente em estudos, tendo a Lafarge -integrante do hubic – como única empresa autorizada a comercializar o produto.

Por fim, a implementação de tecnologias e mão de obra qualificada e atualizada precisam ser adotadas. Os constantes avanços tecnológicos em um cenário de profundas mudanças sociais e culturais, exigem que a indústria da construção civil avance na busca por maior qualidade, produtividade e sustentabilidade. Ou seja, o grande desafio é construir mais em menor tempo, com menor custo, sem comprometer a qualidade e o meio ambiente.

Esse é o caminho que o hubic deve seguir para alcançar a produtividade e progresso do setor da construção civil no Brasil, oferecendo uma nova percepção empresarial e de gestão, em que se promova tanto o desenvolvimento de novos mecanismos de produção como de indicadores eficazes na construção.