Síndicos devem estar atentos à lei que torna crime perseguir ou invadir a privacidade do morador

Sancionada em março deste ano, a Lei do Stalking (14.132) vem acendendo o alerta de muitos condomínios. A nova regra trata como crimes perseguir ou invadir a privacidade de uma pessoa, restringir sua locomoção ou ameaçar sua integridade física ou psicológica. O termo stalking significa perseguir de forma insistente. Bruno Gouveia, coordenador da Cipa Síndica, uma das maiores administradoras de condomínios do país, acredita que toda comunidade condominial deva estar atenta para não infringir a norma, principalmente os síndicos, por conta de seu papel à frente da administração.

– Os síndicos devem estar vigilantes em, sem abrir mão das suas funções, exercê-las sem excesso, dentro do limite do razoável. Não podemos ultrapassar a fronteira de uma reclamação justa para algo que possa ser visto como uma perseguição pessoal – avisa Gouveia.

Ele lembra que a Lei trata de perseguição reiterada, algo que pode ocasionar privação e medo. Ressaltando que a prática pode ser exercida por uma pessoa ou grupos e pode ser caracterizada não apenas presencialmente, mas também por meio digital, telefonemas ou livros de ocorrências. O crime pode ser ainda agravado quando cometido contra mulheres, crianças e idosos.

– É fundamental que o síndico tenha acesso ao teor da Lei para identificar e combater o problema. A busca por orientação junto a administradoras pode ajudar muito a impedir que algo desse tipo venha a acontecer. Como forma de prevenção, o síndico deve treinar seus funcionários e colaboradores. Também é importante informar os moradores sobre o conteúdo dessa nova regra – explica Gouveia.

O coordenador da Cipa Síndica avisa que as convenções e regimentos internos podem prever a prática de stalking, com a inclusão de penalidades e multas, seguindo o rito das demais penalidades já instauradas.

Conecta Imobi 2021 está com inscrições abertas para profissionais de todo o mercado imobiliário

Estão abertas as inscrições para o Conecta Imobi 2021, que este ano será 100% virtual. Essa será a primeira edição do evento, após a aquisição do Grupo ZAP, pela OLX Brasil e criação do ZAP+, marca que reúne ZAP Imóveis, Viva Real e OLX Imóveis.

Com a temática #AlémDoMais, o Conecta Imobi 2021 visa promover o desenvolvimento dos profissionais e a transformação do mercado, por meio do conhecimento e da educação. Para isso, as palestras e os workshops abordarão pautas diversas desde, como melhor usar recursos digitais e estratégias de venda e engajamento, até saúde mental e gestão financeira.

“Assumimos com muito entusiasmo e dedicação o Conecta Imobi, que é o maior evento do segmento imobiliário da América Latina. Nossa missão é somar nossa expertise à tradição de sucesso das edições anteriores para surpreender as expectativas dos profissionais do setor. Em nossa liderança de mercado temos o dever de continuar protagonistas na promoção de conteúdos estratégicos e na inspiração de discussões relevantes, desenvolvendo o ecossistema em que atuamos”, explica Marcelo Dadian, vice-presidente de Novos Negócios do ZAP+.

Os profissionais do setor podem optar por três modelos de ingresso: o Livre, gratuito e com cinco palestras por dia; Antenado, por R$ 147 e com mais de 80 conteúdos disponíveis, além de certificado digital, chat privado para networking e sugestões de trilhas de palestras; ou o Conectado, que por R$ 197, permite, ainda, o acesso a uma sala VIP com interações exclusivas entre palestrantes, participantes e patrocinadores.

Os participantes também terão acesso ao novo Conecta Academy, a plataforma de educação mais completa do segmento, que receberá novos conteúdos e um formato mais interativo. A relação completa de palestrantes divididos nos dias 19 (terça-feira), 20 (quarta-feira) e 21 (quinta-feira) será disponibilizada no site do evento, onde os ingressos também podem ser adquiridos.

Com lucro líquido de R$ 8.4 milhões RNI fecha semestre com melhor desempenho dos últimos cinco anos

Com crescimento de 164% em relação a 2020, incorporadora aposta em regiões do agronegócio, lança cinco empreendimentos e estima gerar 2.500 empregos diretos e indiretos até o final das obras

A construtora e incorporadora RNI, do grupo Empresas Rodobens, que completa 30 anos de atuação no mercado brasileiro, conquistou o melhor desempenho dos últimos cinco anos. Com lucro líquido de R$ 8.4 milhões no primeiro semestre desse ano, desempenho 164% superior em relação ao mesmo período do ano passado, a companhia segue em crescimento. De acordo com o relatório consolidado do 1S21, a empresa alcançou lucro bruto ajustado de R$ 56 milhões, número 25% superior ao 1S20.

Nos últimos 12 meses, os empreendimentos lançados pela RNI dentro do Programa Casa Verde e Amarela e SBPE-Horizontal somaram R$718 milhões, crescimento de 122% em relação ao mesmo período de 2020. Apenas no segundo trimestre de 2021, a companhia lançou R$ 180 milhões no mercado com dois residenciais – Bosque dos Ipês (Campo Grande/MS) e RNI Reserva Igara (Canoas/RS) -, resultado 20% superior ao mesmo período em 2020. No primeiro semestre de 2021 a incorporadora atingiu R$ 401 milhões em VGV em produtos estratégicos, que totalizam 1.940 unidades. Parte dessa conquista se dá ao projeto de expansão nacional que acompanha o crescimento exponencial das regiões do agronegócio.

A receita líquida do semestre de 2021 foi de R$ 183 milhões, resultado 8% superior ao ano anterior. Já a receita a apropriar (REF) alcançou o patamar de R$ 393 milhões no 2T21, resultado 175% maior que o mesmo trimestre em 2020, mantendo margem líquida de 29%. O Landbank do 1S21 foi de R$ 5.6 bilhões para produtos estratégicos, sendo 90% dos terrenos direcionados ao segmento PCVA (horizontal e vertical).

“Nesses 30 anos de atuação da RNI no mercado brasileiro enxergamos que estamos no caminho certo. Os resultados que conquistamos a cada trimestre mostram que a companhia além de realizar o sonho da casa própria, transformando regiões onde atuamos, temos também contribuído no desenvolvimento do setor”, afirma o CEO da RNI, Carlos Bianconi.

Presente em 12 estados brasileiros e 59 cidades, o segredo do sucesso da RNI tem sido entender o perfil do brasileiro em adquirir o seu imóvel, além de investimento nos canais digitais, para uma experiência completa do cliente acima. O programa Casa Verde e Amarela (no segmento faixa 3) tem sido o produto que impulsionou este crescimento.

Lançamentos e conclusão de obras do trimestre

No 2T21, a companhia lançou dois novos empreendimentos – Bosque dos Ipês (Campo Grande/MS) e RNI Reserva Igara (Canoas/RS). Esses dois novos residenciais que somado aos três lançados no primeiro trimestre têm potencial de gerar mais 2.500 novos postos de trabalho até o final das obras, além de aquecer a economia local.

Ainda no 2T21, a construtora entregou dois empreendimentos: o Recanto das Emas (loteamento em Goiânia/GO) e Origem VG (Várzea Grande/MT), somando 1.581 unidades (1.359 lotes e 222 casas), além de R$ 195 milhões em VGV lançado.

Expansão fora dos grandes centros

Ao todo, desde sua fundação, a RNI já lançou 193 empreendimentos, resultando em mais de 73 mil unidades em várias cidades no Brasil. Além disso, a incorporadora segue com sua estratégia de expansão fora dos grandes centros, com foco nas regiões do agronegócio onde o grupo Empresas Rodobens possui marca forte e consolidada a mais de 70 anos. Exemplo disso é o recém lançado empreendimento RNI Bosque dos Ipês que teve 100% dos imóveis vendidos em 30 dias, agregando mais R$ 81,8 milhões ao VGV já lançado no ano.

Imóveis em São Paulo registram aumento de 4,5% nos valores de venda no primeiro semestre

A valorização dos imóveis em várias cidades brasileiras reforça que o mercado imobiliário é um dos poucos setores da economia que continuam com perspectivas de crescimento ao longo desse ano. Em São Paulo, por exemplo, o relatório mensal do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, aponta um incremento de 0,3% no valor do m2 em julho, se comparado ao mês anterior. Isso significa que um apartamento padrão (65m², dois quartos e uma vaga) custa, em média, R$ 591 mil, considerado que o valor médio do m2 gira em torno de R$ 9.390. No ano, houve um aumento de 4,5% no preço de venda, enquanto nos últimos 12 meses o crescimento foi de 2,5%.
Os dados mostram que as maiores valorizações ocorreram em Jardim Helena (R$ 4.599/m², 14,8%), São Miguel Paulista (R$ 4.735//m², 13,1%) e Jaçanã (R$ 5.216/m²,10,5%). Já os bairros que mais se desvalorizaram foram Pari (R$ 6.496/m², -10,1%), Cidade Dutra (R$ 4.922/m², -6,1%) e Parelheiros (R$ 6.534 /m², -5,8%).

Confira abaixo os locais onde o valor médio do m² é mais alto e mais baixo em São Paulo:


Mais barato (R$/m²)
Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Zona Leste)2.6890,6%6,0%
Lajeado  (Zona Leste)3.8370,0%2,8%
Guaianases (Zona Lese)4.0351,5%3,0%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Moema (Cento Sul)13.4650,3%5,0%
Itaim Bibi (Zona Oeste)13.9390,2%7,1%
Pinheiros (Zona Oeste)14.3420,3%5,6%

A próxima tabela mostra o preço médio do m² por região:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Leste5.1220,4%3,4%
Noroeste5.7520,3%1,8%
Sul6.3700,6%4,5%
Nordeste6.8590,5%2,7%
Sudeste7.3520,4%3,0%
Centro9.4570,2%2,9%
Centro-Sul10.6010,3%5,3%
Oeste11.2480,3%5,4%

Aluguel

De acordo com o Imovelweb, o preço do aluguel médio de um imóvel padrão (65m² e dois quartos) em São Paulo foi de R$ 3.448 no mês de julho, uma queda de 0,3% em relação ao mês anterior. Em um ano, o valor acumula alta de 2,3%, enquanto em 2021 houve uma queda de 0,2%.

O relatório mensal aponta que, nos últimos 12 meses, os bairros onde houve as maiores quedas nos aluguéis foram República (R$  2.983/mês, -15,2%), Pinheiros (R$ 4.065/mês, -9,8%) e Bom Retiro (R$ 1.913/mês, -7,9%). Já os bairros que tiveram os maiores aumentos foram  Jaguara (R$ 1.673/mês, 19,9%), Belém (R$ 2.092/mês, 19,3%) e Vila Andrade (R$ 2.511/mês, 19,3%).

Na tabela abaixo estão os locais onde o valor de locação é mais alto e mais baixo em São Paulo:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Cidade Tiradentes (Leste)1.0150,04%6,72%
Pedreira (Sul)1.2461,78%S/D
Guaianases (Leste)1.332-3,43%3,75%
Mais caro (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Jardim Paulista (Oeste)4.147-0,17%3,85%
Moema (Centro Sul)4.2300,30%6,75%
Itaim Bibi (Oeste)4.802-0,04%-0,44%

A próxima tabela mostra o preço médio do aluguel por região:

Mais barato (R$/m²)Variação mensalVariação anual
Leste1.6600,5%6,7%
Noroeste1.7250,1%5,9%
Nordeste1.7940,3%8,7%
Sudeste2.1640,5%8,8%
Sul2.3651,2%18,3%
Centro3.129-0,9%-3,9%
Centro-Sul3.608-0,1%3,9%
Oeste3.996-0,1%0,7%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de julho, o índice foi de 5,78% bruto anual. Dessa forma, são necessários 17,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 2,3% a menos que há um ano.

Confira a rentabilidade por região de São Paulo:

RegiãoRentabilidade
Nordeste4,8%
Sudeste5,4%
Noroeste5,5%
Centro-Sul5,7%
Oeste5,9%
Centro6,0%
Leste6,0%
Sul6,6%

Com R$ 1,2 bi de VGV em 12 meses, lucro líquido da You,inc soma R$ 163 milhões no período

A You,inc, incorporadora líder no segmento de apartamentos compactos na cidade de São Paulo, obteve crescimento de 85% no lucro líquido acumulado de 2021, em comparação ao mesmo período do ano anterior, somando R$ 57,6 milhões, impulsionado pela execução do seu planejamento estratégico, que também teve sua continuidade com o lançamento de três empreendimentos no período: o DNA Vila Mariana, by You,incPinheiros Hy, by You,inc e o Praça Saúde, by You,inc.


Outro fator importante da empresa e com destaque neste período de crescimento foi em relação a receita líquida que aumentou 63% em relação ao segundo trimestre de 2020, atingindo R$ 172 milhões. No acumulado do ano, as vendas brutas alcaçaram R$ 398 milhões, quase 100% acima dos primeiros seis meses de 2020.

Nos últimos 12 meses, a You,inc lançou R$ 1,2 bi de VGV. Até o 1º semestre de 2021, a companhia lançou três empreendimentos com VGV de R$ 313 milhões e VSO (velocidade de vendas) de 41%. Neste período, a empresa soma R$ 163 milhões em lucro líquido. Até o final do ano, a empresa totalizará o lançamento de nove empreendimentos, próximos a eixos de mobilidade.

 
“Já lançamos três projetos no ano, e o que temos no nosso pipeline de 2021 é lançarmos um projeto a cada 30 dias, sempre buscando diferenciais”, revelou Tatiana Muszkat, diretora institucional da You,inc. 

A empresa também registrou o EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 73 milhões nos primeiros seis meses do ano, crescimento de 59% em relação ao primeiro semestre de 2020.

Primeira campanha

A You,inc lança sua primeira campanha institucional e aposta no fortalecimento do digital com a assinatura “You, are digital”, como forma de revolucionar o mercado imobiliário e oferecer soluções inovadoras que beneficiam tanto a operação quanto o cliente. Para reforçar esse posicionamento, a incorporadora anuncia a campanha, que terá como protagonista uma das personalidades mais influentes nas redes sociais: Camila Coutinho. A campanha será lançada no dia 16 de agosto e divulgada em canais de TVs, nas principais revistas e jornais do país, em mídia exterior, assim como em diversos formatos de mídia digital.  

Yuca compra 70% de prédio residencial da Idea!Zarvos de alto padrão

Em expansão do portfólio de apartamentos individuais, a startup aposta na compra e gestão de imóveis da Idea!Zarvos

Desde a compra ou aluguel do imóvel até a reforma e a gestão com os proprietários e inquilinos, a Yuca , proptech referência em soluções descomplicadas de moradia, oferece serviços de ponta a ponta no mercado imobiliário. Pensando nisso, a startup anuncia aquisição de 70% da torre de studios Onze22, da incorporadora Idea!Zarvos. As 77 unidades, localizadas na Vila Madalena, representam a expansão do portfólio da Yuca para os apartamentos individuais e a entrada na proptech no mercado de alto padrão.

Os esforços da Yuca refletem a estratégia de negócios impulsionada em junho de 2021, quando a Yuca recebeu um aporte rodada Série A, liderada pelo fundo Monashees, no valor de US﹩10 milhões. “Nosso portfólio de gestão de empreendimentos já conta com 30% de moradia individual. O Onze22, da Idea!Zarvos, chega para complementar a expansão”, pontua Paulo Bichucher, COO e cofundador da proptech.

Projetado pelo conceituado escritório de arquitetura Triptyque, o prédio tem duas torres independentes, uma com studios de 27 a 30 m2 e outra com apartamentos de 37 a 179 m². Com arquitetura moderna e funcional, enquanto os andares baixos oferecem a paisagem de uma praça, os superiores brindam os moradores com uma vista panorâmica da Vila Madalena. O conceito do empreendimento envolve lajes empilhadas com fechamento em vidro piso-teto e os apartamentos têm sacada – cômodo muito valorizado durante a quarentena-, que contorna todo o perímetro do edifício, aumentando a sensação de espaço no local.

Com a finalização projetada para julho de 2022, os apartamentos da Vila Madalena serão entregues reformados e prontos para morar. Assim como as demais 500 unidades sob gestão da proptech, os studios estão localizados em centros comerciais e culturais da cidade de São Paulo. “Na Yuca, acreditamos que a qualidade do morar está extremamente relacionada ao viver. Por isso, é essencial ter um lar em um bairro com comércio local e com possibilidade de mobilidade para outros pontos”, comenta Bichucher.

Além da compra das unidades, a Yuca também fará a administração do condomínio junto aos proprietários e oferece facilidades para os inquilinos, que demandam cada vez mais agilidade e menos burocracia do tradicional mercado imobiliário. Por meio da tecnologia, os Yukers – como são chamados os moradores dos apartamentos da startup-, podem solicitar serviços e se comunicar com a equipe da Yuca via app. O pacote fixo mensal de aluguel contempla condomínio, IPTU, contas de água, luz e gás, incluindo internet, manutenção constante e limpeza dos quartos.

Moura Dubeux engata quarto trimestre seguido de lucros e anuncia chegada a Paraíba e Sergipe

A Moura Dubeux, conforme resultados protocolados nesta quarta-feira, 11 de agosto, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), teve lucro líquido de R$ 26 milhões no segundo trimestre de 2021, com margem de 16,9%, e R$ 67,7 milhões nos últimos doze meses. A companhia também reportou sete lançamentos no período, totalizando 1.287 unidades habitacionais, com valor geral de venda bruto de R$ 501 milhões. Com isso, alcançou R$ 1,3 bilhão em novos empreendimentos nos últimos 12 meses.

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, revela que o processo de recuperação da companhia, iniciado em 2019, foi exitoso graças a um forte traço da cultura da empresa: a capacidade de adaptação, característica que ajudou também a incorporadora a atravessar a turbulência provocada pela pandemia.

“Essa estratégia foi fundamental para que a Moura Dubeux fosse capaz de alcançar o patamar de R$ 1,1 bilhão em Vendas e Adesões Líquidas (VAL) nos últimos doze meses. Apenas no mês de junho, alcançamos pouco mais de R$ 200 milhões em Vendas e Adesões Líquidas, um recorde histórico para a empresa”.

Villar acrescenta, ainda, que a Moura Dubeux vem elevando seu patamar de vendas a cada trimestre. “No segundo trimestre de 2021 tivemos R$ 384 milhões em VAL, um salto de 401,2% quando comparamos com o mesmo período de 2020”. A companhia encerrou o trimestre com 5,5% de distrato sobre Vendas e Adesões brutas.

Novas praças


Em função do bom momento, a incorporadora anunciou a entrada em duas novas praças: Paraíba e Sergipe. “A decisão consolida a liderança da Moura Dubeux no mercado do nordeste, permitindo a ampliação de nossa presença geográfica na área que vai da Bahia ao Ceará, além de posicionar a companhia para que, graças ao contínuo crescimento de nosso Market share, sejamos capazes de atingir R$ 2,2 bilhões em VGV potencial de lançamento no médio prazo por ano, destaca Villar.

A Moura Dubeux projeta um VGV bruto potencial nas duas novas filiais de R$ 120 milhões.

Lançamentos e aquisições


Dentre os novos empreendimentos da Moura Dubeux no segundo trimestre deste ano, o “Dumare”, em Salvador, na Bahia, com 84 unidades e dirigido ao público de alta renda, e o “Moinho Recife”, em Pernambuco, com 253 unidades de médio padrão, foram integralmente vendidos. No período, a Moura Dubeux adquiriu oito terrenos, com valor geral de vendas bruto de R$ 721 milhões. Com isso, o estoque de áreas da empresa atingiu R$ 4,1 bilhões.

Diego Villar afirma que a companhia seguirá com seu plano de lançamentos, projetando colocar no mercado um VGV bruto de R$ 400 milhões dentro de suas praças de atuação. A companhia projeta fechar os nove primeiros meses de 2021 com VGV bruto esperado de lançamento de R$ 1,1 bilhão.

ABF anuncia apoio a ação no STF contra o IGP-M em aluguéis

A Associação Brasileira de Franchising – ABF, entidade que representa um mercado com mais de 2500 redes de franquia e 162 mil unidades em todo o País, anuncia seu apoio a ação do Sindilojas-BH e mais 24 sindicatos empresariais no Supremo Tribunal Federal – STF contra a aplicação do IGP-M no reajuste de contratos de aluguéis comerciais.

A ABF já vinha acompanhando este tema desde o ano passado, tendo orientado seus associados em negociações, especialmente com shopping centers, e contratado um parecer jurídico que já demonstrava a total inadequação deste índice para a área de aluguéis.

Mais recentemente, duas instituições de renome, a FGV e a consultoria Finance divulgaram notas técnicas explicando o porquê da severa elevação do IGP-M nos últimos meses, corroborando a inadequação deste índice, ainda mais no atual contexto. Diante deste cenário, a ABF irá ingressar como amicus curiae na Ação por Descumprimento de Preceito Fundamental proposta pelo PSD (Partido Social Democrático) proposta no Supremo Tribunal Federal. Com isso, a associação poderá dar ainda mais subsídios para avaliação do tema sob a ótica do franchising.

Azevedo & Travassos capta R$ 153,26 milhões em nova subscrição de capital

A construtora Azevedo & Travassos concluiu de forma exitosa a segunda rodada de aumento de capital junto à sua base de investidores. O processo de subscrição, que se encerrou no dia 09 de agosto, alcançou a cifra de R$ 153.268.500,00, conforme o Fato Relevante divulgado em 07 de junho de 2021, com a emissão de 11,55 milhões de ações ordinárias e 23,1 milhões de ações preferenciais.

“A Azevedo & Travassos é uma Companhia listada que está posicionada para atender as demandas de Engenharia no setor de Infraestrutura do Brasil e, devido à falta de concorrentes em bolsa neste ramo que atendemos, acreditamos que temos muito valor a agregar para a classe de investidores em renda variável”, afirma Gustavo Rocha, presidente da Azevedo & Travassos, ao destacar que, com os recursos captados, a Companhia pretende reforçar a sua estrutura de capital para suportar o seu Plano de Crescimento.

Este foi o segundo aumento de capital realizado pela Azevedo & Travassos desde que a Rocket Capital assumiu o controle da Companhia, em 2019, e iniciou o seu processo de reestruturação. Na primeira rodada, realizada no fim do ano passado, a construtora também alcançou o patamar máximo estabelecido, de R$ 43,2 milhões. Com a captação realizada agora, a empresa encerra o processo de reestruturação financeira e se prepara para ter uma participação ativa no novo ciclo de investimentos em infraestrutura na economia brasileira.

LafargeHolcim investe na produção de areia artificial para argamassa

Com investimento de R$ 17 milhões, Projeto Cajamar traz produto inovador e de alto valor agregado ao mercado brasileiro

A LafargeHolcim deu início em julho à implantação de infraestrutura para um novo módulo de operação destinado à produção de areia artificial na unidade de Cajamar (SP), para atender demanda de empresas de fabricação de argamassa. Com investimento de R$ 17 milhões, o projeto vai gerar cem empregos diretos na fase de implementação da planta. A previsão é que o produto esteja disponível, a partir de outubro, para atender clientes da Região Metropolitana de São Paulo. A companhia estima produção anual de 240 mil toneladas, com receita de R﹩ 20 milhões.

A areia artificial, produzida a partir de brita, destaca-se por sua vantagem em relação à comum e pelo alto valor agregado. O novo produto apresenta coloração e qualidade mais estável e menor umidade em relação à areia natural, o que reflete na redução não só do custo, mas também nas emissões de carbono no processo de secagem. Destaca-se ainda a questão logística, uma vez que a areia comum que atualmente abastece o mercado é transportada por caminhão, por cerca de 200 km.

“A tecnologia para o desenvolvimento deste produto inovador está alinhada à questão da sustentabilidade, pilar da Lafargeholcim em suas operações. O processo de extração da areia natural por si só já é agressivo ao ambiente. Além disso, estamos eliminando o deslocamento da areia transportada em caminhões, vindos do interior de São Paulo. E o mais importante, a umidade da areia industrial é de 2%, bem inferior aos 10% da natural. Esse fator reduz consideravelmente o tempo de secagem, economizando energia no processo e reduzindo as emissões de CO2”, explica Eduardo Sales, diretor de concreto e agregados.