Trisul Lab: construtora lança programa de inovação através da conexão com startups

A Trisul, uma das principais construtoras brasileiras voltadas para o mercado de médio e alto padrão, lançou a primeira edição do Trisul Lab, um programa de inovação através da conexão com startups, gerenciado pela consultoria Innoscience. O projeto foi desenhado a partir da seleção de cinco áreas dentro da empresa, que serão otimizadas e terão seus processos operacionais renovados: Marketing, Engenharia, Personalização, Financeiro e Jurídico. “Essas frentes da companhia passarão por uma reestruturação a fim de garantir melhorias reais tanto para quem atua diretamente nelas, quanto para a empresa como um todo”, afirma Jorge Cury, CEO da Trisul.

Com um portfólio diversificado, o programa trará desafios como a digitalização da promoção de vendas e a otimização do sistema de qualificação de leads e do sistema de gestão de personalização de imóveis. “O Trisul Lab leva para as startups a oportunidade de testar suas soluções com uma das principais construtoras do país, além da possibilidade de geração de negócios de forma rápida”, comenta Maximiliano Carlomagno, sócio-fundador da Innoscience. “Isso sem falar no potencial de escala, networking e visibilidade”, completa.

Para Jorge Cury, o mercado imobiliário é um setor ainda muito engessado e que precisa se reinventar. “Somos parte de um ecossistema da economia que historicamente inova muito pouco. Hoje nossa preocupação é estarmos alinhados com as novas e futuras tendências em moradia, desenvolvendo ambientes e empreendimentos que possam ajudar o morador a viver bem e com qualidade”, comenta.

As startups interessadas poderão se inscrever até 16/09, pelo site trisullab.com.br. As que forem selecionadas serão convocadas para um pitch day, previsto para ocorrer em 06/10. Aquelas que forem aprovadas passarão por um período de imersão na Trisul e deverão executar um projeto piloto ou prova de conceito, em ambiente comercial, para assim validar a aderência de suas soluções às necessidades da construtora. Ao final do programa, as startups participantes poderão se tornar fornecedoras ou parceiras estratégicas da companhia.

“Queremos ir além do cimento e usar a tecnologia para melhorar tanto a nossa produção, quanto a forma de morar das pessoas. O Trisul Lab é a nossa porta de entrada para uma nova forma de ver e operar esse mercado tão carente de boas práticas e ideias, e também perpetuar nossa sobrevivência e solidez no mercado”, finaliza o CEO da Trisul.

Redpoint dobra aposta e investe mais 6 milhões em banco digital para condomínios

O banco digital CondoConta, primeiro do mundo para condomínios, acaba de receber uma extensão da rodada seed realizada pela Redpoint eventures em março deste ano. Com o novo investimento, de R$6 milhões, os aportes do fundo de venture capital, que também investiu em empresas como Rappi, Creditas e Gympass, chegam a R$12,6 milhões. A nova injeção de capital acontece logo após o banco digital quintuplicar a base de condomínios clientes e ser reconhecido entre as melhores fintechs do Brasil pelo jornal britânico Daily Finance.

Segundo Rodrigo Della Rocca, CEO do CondoConta, a Redpoint eventures tem ajudado diretamente na evolução do modelo, cujo volume atual de clientes e operações de crédito eram esperados apenas para o segundo semestre de 2022. “Temos experimentado um crescimento impressionante em novas contas digitais para condomínios e no número de administradoras parceiras, além de uma demanda crescente de grandes atores no ecossistema condominial, como fornecedores de equipamentos para condomínios e construtoras”, afirma Della Rocca.

Para Romero Rodrigues, sócio-diretor da Redpoint eventures, o modelo de negócios é bastante atrativo e inovador, com grande potencial de expansão. “Essa simplificação que o CondoConta possibilita aos condomínios permite que os condomínios se profissionalizem e foquem seus investimentos em outras áreas. A nova rodada poderá proporcionar o crescimento e a chegada da startup a outros mercados, além da contratação de novos talentos para o time, trazendo ainda mais ganhos à empresa”, avalia.

Por não serem empresas ou pessoas físicas, os condomínios eram pouco atrativos para os bancos tradicionais, até a criação do CondoConta. Liderada por um time que possui três décadas de experiência no mercado condominial, a fintech oferece, além da conta gratuita, com transações e emissão de boletos ilimitados, produtos pensados especialmente para solucionar outras dores dos síndicos e administradoras, como a prestação de contas em tempo real, automação de boletos e balanços, crédito para financiamentos, seguros, antecipação da taxa condominial e uma loja digital de serviços, a CondoShop.

Della Rocca destaca que o CondoConta ainda tem muito espaço para crescer, uma vez que o país tem cerca de 500 mil condomínios e praticamente metade da população brasileira habitando ou trabalhando neles. “As principais dores envolvem o caos financeiro como mola propulsora, e escolhemos começar por elas. Em seguida, temos o relacionamento entre condôminos, pets, carros e manutenção. Nosso roadmap inclui abraçar os condomínios pela gestão financeira para plugar parceiros especialistas em outras frentes”, complementa.

Um dos principais serviços oferecidos pela fintech é o adiantamento da cota condominial. A empresa deixa os condôminos parcelarem o valor da mensalidade em até 12 meses, enquanto garante o dinheiro à vista aos administradores e síndicos, conceito chamado de Buy Now Pay Later. Somente em julho, essa solução, que ajuda condomínios a manterem o fluxo de caixa em dia, teve mais de R$10 milhões em transações antecipadas.

O investimento auxiliará no crescimento da fintech, que deve anunciar novas frentes de produto ainda no segundo semestre de 2021. O objetivo é melhorar a experiência dos condôminos no pagamento da cota condominial, despesa mensal recorrente paga ao longo de toda vida, conceder ainda mais crédito para condomínios que desejam fazer reformas e trazer novos talentos ao time, que está chegando a 100 pessoas.

Atualmente, a fintech está presente em condomínios de 23 estados brasileiros e tem R$ 35 bilhões em gestão de patrimônio condominial. A expectativa é fechar o ano com mais de 100 mil cotas de condomínios geradas e R$ 150 milhões em movimentações.

DataLand recebe aporte de 5 milhões de reais do GHT4

A DataLand, startup que transforma a ocupação urbana a partir da análise inteligente de dados, recebeu um aporte de 5 milhões de reais do GHT4, um multi family office que reúne experientes investidores do mercado como Caio David, Guga Valente, Laércio Cosentino e Rodrigo Vella. O investimento vem em uma rodada de seed money e pode chegar a 25 milhões de reais. A startup utiliza data science para potencializar a performance de investidores e incorporadores na utilização de espaços urbanos, privilegiando o crescimento sustentável.

Atuando inicialmente na cidade de São Paulo, a DataLand digitalizou e estudou aproximadamente os 3,5 milhões de SQL (setor, quadra e lote) em centenas de camadas. Transformamos o plano diretor e as operações urbanas em algoritmos, através do cruzamento de uma série de dados, geramos informações específicas como restrições à construção, regras de zoneamento e tombamento, acessibilidade por meio de transporte público, atividades de comércio e serviço, cobertura da vegetação, segurança pública, ocupação atual e futura.

“Digitalizamos 100% do processo, trouxemos ao mercado uma maior capacidade analítica. Com mais informações e opções em mãos, os clientes conseguem tomar as melhores decisões sobre o estudo vocacional e viabilidade do terreno. Iniciamos em São Paulo, mas nosso modelo é replicável para todo o Brasil, sempre visando auxiliar nossos clientes a potencializar seus negócios” explica Cristina Della Penna, sócia fundadora da plataforma.

ABRAMAT: Indústria de Materiais de Construção mantém otimismo em agosto

Preocupação com impacto das diferentes externalidades continua

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 02, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas permanecem otimistas em relação aos resultados de agosto. Para 57% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado bom e 26% apontam o período como muito bom.

Para setembro, a expectativa é mais equilibrada, com 39% das empresas associadas estimando resultado bom e 35% considerando o período regular. A pesquisa também apresenta dados consolidados de julho de 2021, indicando que o mês foi considerado de bons resultados para setor, com 43% dos associados indicando o período como muito bom, 39% bom e 17% regular.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais de construção. Em agosto, a utilização da capacidade industrial obteve ligeira queda, de 2 p.p. em relação a julho, chegando a 78%, mantendo nível superior ao período pré-pandemia .

Em agosto, as pretensões de investimento apresentaram redução mínima, de 1 p.p., ante julho, com 70% das empresas associadas à ABRAMAT indicando investimentos nos próximos 12 meses, seja para aumento da capacidade produtiva, seja para modernização dos meios de produção. Em agosto do ano passado, período do início da recuperação do setor pós primeira onda de casos da pandemia, este indicador era de 81%.

“Os números do último termômetro da ABRAMAT indicam a manutenção do otimismo moderado no setor. Os resultados seguem positivos, no entanto o ambiente de incertezas tem motivado a cautela das lideranças dos nossos associados. A despeito do grande avanço da vacinação em todo país, o setor mostra preocupação com a variante delta da COVID-19 e com a condição macroeconômica do cenário doméstico e internacional. Destacam-se nesse âmbito o aumento na tarifa de energia, a variação do câmbio e o aumento do preço das commodities, reflexo de desequilíbrios relacionados ao reaquecimento gradual da atividade econômica internacional”revela Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

CIDADE MODULAR mostra o futuro da habitação em São Paulo

Maior encontro das indústrias de Construção Modular e Transformação de Containers acontece entre os dias 15 e 18 de setembro de 2021

Mini moradias, residências flutuantes, inteligentes e minimalistas estão entre os destaques da Expo Construção OffSite

A construção modular surgiu com a proposta de tornar a construção civil mais dinâmica e sustentável, aumentando a eficiência, rapidez e flexibilidade das edificações. Trata-se de um tipo de construção que reduz em até 5 vezes o desperdício de materiais, o que contribui, e muito, no impacto ambiental gerado por uma obra. É também o tipo de construção que elimina a demolição permitindo a realocação com perdas mínimas, além de mais economia com água e energia elétrica. 

Entre os dias 15 e 18 de setembro de 2021, a cidade de São Paulo sedia a Expo Construção OffSite (ex-Expo Container City), uma feira que apresenta aos visitantes as novidades do setor de Construção Modular. O evento chega a sua segunda edição mostrando as inovações da construção off-site (processo no qual um edifício, ou parte dele, é construído fora do canteiro de obra de forma modular). Nesta edição, além dos containers transformados, a feira apresenta também empresas do setor modular, produtos que são utilizados na produção dos módulos, serviços de profissionais de legalização, além de fabricantes de containers in natura e de arquitetura especializada.

Ocupando uma área de 15 mil m², a Expo Construção OffSite traz para o Expo Mart mais de 60 expositores com projetos arrojados e prontos para trabalhar ou morar. Os destaques desta edição ficam com as mini moradias e casas flutuantes. 

Espaços criativos para resolução de desafios futuros nas áreas urbanas, as mini moradias oferecerem conforto e segurança, e podem ser transportadas para locais diversos como praia, campo ou para algum grande centro comercial. Nesta edição do evento, o público poderá visitar o projeto Tiny Box, uma casa de 20m² desenvolvida por Breno Lima, um jovem arquiteto paulistano de apenas 23 anos. Outro destaque é a casa Minimal Mood, desenvolvida pelo experiente arquiteto Felipe Savassi. O projeto de 40m² é composto de módulo único em estrutura metálica que pode ser aumentado ou diminuído de acordo com a demanda do comprador.

A Casa Flutuante, projeto da empresa Lafaete, também se destaca nesta edição. Construída de forma industrial pela CMC Módulos Construtivos, ela possui quarto de casal, sala, banheiro, cozinha integrada à sala, uma área externa com um deck de 16m² e ainda toda infraestrutura de placa solar, gerador e mobiliário. Segundo a arquiteta responsável pelo projeto, Isabela Arroio, o lugar ideal para a fixação da casa é em água abrigada (água tranquila). 

A feira também apresenta ao visitante uma réplica de 60m² da Casa Cantareira, obra que está em andamento no Parque Itaguaçu, Serra da Cantareira, zona norte de São Paulo. A residência de alto padrão, que será construída numa área de 1.380 m² em apenas 100 dias, foi idealizada pelo arquiteto Marcos Bueno, CEO da Expo Construção OffSite, e contará com sistema de capitação e reaproveitamento de água, energia solar, ventilação cruzada e aproveitamento total do declive do terreno.

Outras estruturas sofisticadas para escritórios, cozinhas industriais, bares, restaurantes, barbearias, banheiros, enfermarias entre outros projetos, todos construídos com o que há de mais moderno no setor modular, também estarão nesta edição da Expo Construção OffSite.

Da mesma forma como em 2019, o evento realiza um fórum com grandes especialistas e nomes importantes do setor. O “FOCOS” – Fórum da Construção Off-Site, foi desenvolvido para atender a demanda dos interessados neste mercado. Toda a programação foi elaborada para abastecer os visitantes com informações sobre o setor e metodologias de trabalho, além de proporcionar boas oportunidades de negócios e o networking entre empresários e profissionais de todo o país e da América Latina.

A Escola Expo OffSite também é outra novidade, trata-se de um espaço que visa fornecer conhecimento prático e teórico de aprendizado aos interessados nos diversos sistemas construtivos. Entre os cursos oferecidos estão: Introdução à Construção Modular e Construção Modular na Prática. Os cursos serão ministrados por profissionais qualificados durante o evento, e os participantes receberão o certificado de participação emitido pelo Instituto de Tecnologias de Industrialização das Edificações – ITIE.

A Expo Construção OffSite chega em 2021 com mais expositores e mais soluções não apenas para a construção civil, mas também aos interessados em construir com mais responsabilidade ambiental e rapidez. 

PROGRAMAÇÃO FOCOS

15/09

14h15 – Profº Gilberto de Freitas.

Tema: Expansão do mercado de construção off-site e os reflexos na cadeia produtiva.

15h15 – Engº Edson Tateishi

Tema: Novos desafios da indústria de produção de edificações.

Intervalo

17h – Margarete da Silva Correia – Secretária de saúde de São José dos Campos.

Tema: Hospital Retaguarda – Inovação do Setor Público

18h -Alexandre Hiroaki Takara

Tema: Há mercado para construção Offsite?

16/09

14h15 – Ewelina Wozniak-Szpakiewicz –

Tema: Arquitetura Offsite

15h15 – William Moraes

Terma: A compatibilização de projetos de arquitetura para edificações modulares.

Intervalo

17h – Arq. Felipe Savassi

Tema: Arquitetura Modular

18h – Cleandro Nilson  

Tema: A Tecnologia BIM aplicada a Construção Modular.

17/09

14h15 – Engº Alan Dias – DFMA

Tema: Projeto de Fabricação e Montagem

15h15 – Engº Alan Dias – DFMA

Tema: Inteligência Multiconstrutiva

Normas Brasileiras de Light Steel e Wood Framing e a nova fase destes sistemas construtivos.

Intervalo

17h – Engº Ralph Tavares – R&S Tavares Associates, Inc. –

Tema: Edifícios de Múltiplos Pavimentos em Construção

18h – Engº Rafael Motta Kessler

Tema: Os Processos de Produção Offsite e Soluções em Logística.

18/09

14h15 – José Márcio Fernandes

Tema: Industrialização em Light Wood Framing para HIS.

15h15 – Engº Ricardo Matheus

Tema: Industrialização em Sistemas Estruturais Metálicos.

Intervalo

17h – Astra

Tema: Sistemas Hidrosanitários e Elétricos Industrializados.

18h – ITIE

Tema: Rede Offsite de Empreendedorismo.

Serviços:

Expo Construção OffSite 2021

Realização: 15 a 18 de setembro de 2021 – 13h às 20h

Local: Mart Center / Rua Chico Pontes, 1500 – Vila Guilherme – São Paulo.

Credenciamento e informações sobre palestras e cursos acesse: www.expoconstrucaooffsite.com.br

Entrada: Grátis

Estacionamento: R$ 30,00

PIB da construção civil se destaca no segundo trimestre

Presidente do Sinduscon-MG avalia o desempenho do setor em Minas Gerais

O Produto Interno Bruto (PIB) da construção civil no país registrou crescimento de 2,7% no segundo trimestre de 2021 em relação aos três primeiros meses do ano. Nesse período, a economia nacional apresentou relativa estabilidade (queda de -0,1%). Os resultados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, esse resultado pode ser explicado por alguns fatores. “A taxa de juros ainda em patamar mais baixo, o incremento do crédito imobiliário e o novo significado que as famílias deram para a casa própria, diante da pandemia, são alguns dos motivos que estão contribuindo para os resultados positivos do setor.”

Além disso, ele ressalta que, “desde o início da pandemia, o segmento não parou”. “Continuamos produzindo e gerando emprego e renda para o país, mesmo com todas as dificuldades que enfrentamos, como o forte aumento no preço dos insumos. Temos que destacar a importância de Minas Gerais para os resultados positivos da construção nacional. Nos primeiros sete meses do ano, a ‘construção mineira’ registrou o segundo melhor resultado no mercado de trabalho no Brasil.”

Conforme dados do Novo Caged, divulgados pelo Ministério do Trabalho, foram gerados, no estado, 36.137 novos postos de trabalho com carteira assinada na construção. O resultado é inferior somente a São Paulo, que, no mesmo período, contabilizou 54.259 novas vagas. No primeiro semestre de 2021, a construção cresceu 5,8% em relação a igual período do ano anterior.

Líder em Urbanismo e Empreendedorismo, Curitiba aposta na aceleração econômica

Foto: Prefeitura de Curitiba

Capital paranaense se destaca como a terceira cidade mais inteligente e conectada do país, entre os 677 municípios avaliados

Curitiba é a terceira colocada no Ranking Geral do Connected Smart Cities 2021, e também lidera nos eixos de Urbanismo e Empreendedorismo. O primeiro lugar ficou com São Paulo, e o segundo foi para Florianópolis (SC). Na quarta posição, está Brasília (DF), seguida de Vitória (ES). Em sexto lugar, aparece São Caetano do Sul (SP), depois Rio de Janeiro (RJ), Campinas (SP), Niterói (RJ) e Salvador (BA).

O Centro de Convenções Frei Caneca sedia, entre hoje e sexta-feira, a 7a.edição do evento nacional Connected Smart Cities e Mobility, que destaca as cidades mais inteligentes do país com a apresentação do Ranking e ainda com o Prêmio Connected Smart Cities que traz 10 finalistas com negócios inovadores para as cidades. Neste ano, o evento acontece em formato híbrido, presencialmente, nesta quarta e quinta-feira, e ,de forma digital, até sexta, 03.

O resultado do Ranking Connected Smart Cities 2021, estudo elaborado pela Urban Systems, em parceria com a Necta, foi apresentado durante a Cerimônia de Abertura do evento para autoridades, empresários e especialistas nacionais e internacionais. O Ranking mapeia todos os 677 municípios com mais de 50 mil habitantes. O objetivo é definir as cidades com maior potencial de desenvolvimento do Brasil. A edição 2021 do estudo conta com 75 indicadores ( 5 a mais que o ano anterior), que atestam serviços inteligentes nas cidades.

O resultado é apresentado em 4 frentes: posição geral, por eixo temático, por região e por faixa populacional. O estudo é composto pelos indicadores de mobilidade, urbanismo, meio ambiente, tecnologia e inovação, economia, educação, saúde, segurança, empreendedorismo, governança e energia, eixos temáticos discutidos no evento nacional do Connected Smart Cities & Mobility.

“Nesses sete anos de atuação, a Plataforma Connected Smart Cities vem desempenhando papel fundamental junto às empresas, entidades e governos na busca pela inovação, tendo como objetivo fundamental tornar as cidades brasileiras mais inteligentes e conectadas, comenta a CEO da Necta e idealizadora do Connected Smart Cities e Mobility, Paula Faria.

DESTAQUES CURITIBA

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca de Macedo (DEM), cita que os destaques da cidade no Ranking Connected Smart Cities 2021 refletem as ações que a cidade tem priorizado, entre elas o plano de retomada econômica com apoio ao empreendedorismo e à transformação digital. Greca revela ao Connected Smart Cities, em primeira mão, que a cidade lança, no início de setembro, um programa de aceleração econômica.

“Essa posição no ranking e, particularmente, no eixo Empreendedorismo, mostra que estamos no caminho certo. Vamos agora buscar a aceleração econômica, apoiando o empreendedor. Já temos um Fundo de Aval criado pelo Município para garantia de até R﹩ 100 milhões em empréstimos, mas vamos também ajudar o empresário a obter certidão positiva, manteremos a isenção de alvará para e-commerce, ampliamos nossas ações de apoio às startups e fechamos uma nova parceria com o Sebrae para oferecer aos empreendedores consultoria para seus negócios”.

CURITIBA EM NÚMEROS

Com 4 polos tecnológicos e 7 incubadoras de negócios, a cidade de Curitiba registrou, no período analisado, crescimento de 4,76% no número de empresas de tecnologia, 0,51% das empresas de economia criativa, e expressivo crescimento de 25% entre as microempresas individuais. Em Urbanismo, destacam-se as recentes revisões do Plano Diretor e da Lei de Uso e Ocupação do Solo da cidade. O investimento em Infraestrutura e Mobilidade na cidade foi de R﹩594 por habitante, além da disponibilização ao cidadão do cadastro imobiliário.

Em Meio Ambiente, apesar do déficit brasileiro, Curitiba atingiu a universalização dos domicílios urbanos, do abastecimento de água, do atendimento de esgoto sanitário e da coleta de resíduos residenciais. A cidade conta ainda com monitoramento eletrônico de áreas de risco e índice de recuperação de materiais recicláveis de 1,92%.

Destaque para 100% de cobertura 4G no município, densidade de 100,2 acessos de banda larga para cada 100 domicílios, sistema de agendamento de consulta da rede pública de saúde e nota 9,6 na Escala Brasil de Transparência.

A capital paranaense, além dos recortes de Urbanismo e Empreendedorismo do Ranking Connected Smart Cities, destaca-se também nos eixos de Meio Ambiente, como a terceira cidade mais bem posicionada, e Tecnologia e Inovação, na 5ª colocação.

DESTAQUES RANKING CONNECTED SMART CITIES 2021

A região Sudeste concentra as cidades mais inteligentes e conectadas, seis municípios estão entre os 10 mais bem colocados. Duas cidades da região Sul, e uma do Centro-Oeste também são destaques. A região Norte conta com Palmas (TO) entre as 10 mais em 2021. A capital tocantinense está na 35ª colocação no Ranking Geral.

Na classificação por região, Brasília (DF), no Centro-Oeste, é a 1ª colocada no Ranking. No Nordeste é Salvador (BA). Palmas (TO) representa a região Norte. São Paulo (SP) lidera no Sudeste, e Florianópolis (SC) se destaca no Sul. Jaguariúna (SP) aparece em primeiro lugar entre as cidades de 50 a 100 mil habitantes, e, de 100 a 500 mil, está Vitória (ES). Acima de 500 mil habitantes, novamente, São Paulo é a líder.

Para o Presidente da Urban Systems e sócio da Plataforma Connected Smart Cities, Thomaz Assumpção, o Ranking Connected Smart Cities, ano a ano, vem auxiliando as cidades a entenderem o seu nível de desenvolvimento inteligente e sustentável, oferecendo parâmetros para que as cidades possam se planejar e criar estratégias para tornarem-se mais humanas e propiciar qualidade de vida a seus habitantes.

“A edição 2021 do Ranking, mesmo com as alterações de indicadores, trazendo alguns que refletem as soluções já implantadas, apontou que algumas cidades permanecem em posições de destaque, mostrando que estas estão no caminho de trazer qualidade de vida aos seus habitantes, enquanto outras, mesmo com alteração no estudo, permanecem distante das posições ideais e precisam olhar com atenção ao planejamento da cidade”, disse Assumpção.

OS VENCEDORES POR EIXO TEMÁTICO

O primeiro lugar em Urbanismo foi para Curitiba; Mobilidade e Acessibilidade: São Paulo (SP); Meio Ambiente: Balneário Camboriú (SC); Empreendedorismo: Curitiba(PR); Economia: Barueri (SP); Tecnologia e Inovação: Rio de Janeiro (RJ); Saúde: Belo Horizonte (MG); Educação: Vitória (ES); Segurança: São Caetano do Sul (SP); e Governança: Niterói (RJ).

PRÊMIO CONNECTED SMART CITIES

O Prêmio Connected Smart Cities consiste em reconhecer e premiar negócios inovadores que colaborem para que as cidades possam ser mais inteligentes. A apresentação dos empreendedores e as soluções das categorias Negócios em Operação e Negócios Pré-Operacionais, assim como o anúncio dos ganhadores em cada categoria, acontece amanhã, 02, a partir das 09h.

Fadinha do skate é a nova moradora da Housi

Rayssa Leal, a “fadinha do skate”, é a mais nova moradora da Housi, primeira plataforma de moradia por assinatura do mundo. A atleta, que conquistou medalha de prata na Olimpíada de Tóquio,  chega a São Paulo, depois de garantir mais uma vitória na primeira etapa do circuito mundial da modalidade street em Salt Lake City, nos Estados Unidos. Fadinha se mudou para a nova moradia apenas com a mala de roupa e o skate no pé.

O apartamento cedido pela Housi por tempo indeterminado tem tudo o que a atleta precisa. Todos as unidades da startup são prontas para morar e já vêm equipadas com mobília, utensílios domésticos e enxoval de cama, mesma e banho. Além disso, a plataforma oferece diversos serviços e facilidades para os usuários, como limpeza, manutenção, suporte 24hs, Netflix, IFood, personal trainer, entre outras dezenas de soluções que otimizam o dia a dia dos moradores.

Reinvenção do conceito de moradia

Por ser uma empresa completamente inovadora em seu mercado, a Housi é considerada a mais promissora proptech no setor de moradia. A startup nasceu com o objetivo de reinventar a moradia e veio atender aos novos hábitos de consumo reforçados pela pandemia em todo o planeta, oferecendo uma plataforma para locação 100% digital e sem burocracia, com imóveis mobiliados e diversos serviços agregados.  Não por acaso, o investidor da Housi é um fundo de investimento californiano – o primeiro a investir na Netflix.

Com R$10 bilhões de imóveis sob gestão em 2020, a empresa prevê atingir R$ 30 bilhões de imóveis sob gestão até o final de 2021. A startup já contabilizou mais de nove mil locações e possui cerca de 150 mil pessoas cadastradas em sua base. Vale destacar que, desde o início da quarentena, em 2020, o volume de buscas no site da empresa aumentou em 214% e a Housi já está presente em 70 cidades do Brasil.

“O mundo hoje funciona por demanda. As pessoas não querem mais ter a posse, mas a experiência, o serviço, e a liberdade de mudar de endereço de acordo com o momento de vida”, afirma Alexandre Frankel, CEO da Housi.

Virgo Ventures anuncia aporte na proptech Hent e inaugura novo produto de capital de giro para loteadores

A Virgo Ventures, vertical de Corporate Venture Capital da empresa de serviços e soluções financeiras para o mercado de capitais Virgo, acaba de realizar um aporte de R$ 500 mil na startup Hent. Fundada em 2019, a proptech possui um software que automatiza processos de administração de loteamentos imobiliários e deseja avançar em produtos financeiros para esse segmento. Localizada em Recife, a Hent já impacta positivamente o cenário imobiliário local e mira expandir a atuação no Brasil. Este é o segundo investimento da Virgo Ventures, que pretende investir até R$ 20 milhões em cerca de 20 startups nos próximos 12 meses.

O aporte na Hent faz parte de uma rodada bridge de R$ 10 milhões, que antecede o Series A da companhia a ser realizado em breve. O objetivo da Virgo com o investimento é ter acesso a uma ferramenta que irá otimizar os controles de recebíveis imobiliários ao integrar informações em tempo real sobre os recebíveis, que servem de lastro ou garantia de suas operações, ao seu sistema proprietário, o Galáxia. Com isso, investidores e cedentes terão acesso às informações online, de forma muito mais rápida, simples e transparente. Além disso, a Virgo irá desenvolver, em parceria com a Hent, um módulo do sistema que será focado em securitização para oferecer uma melhor experiência para todos os stakeholders.

Outro propósito do investimento é ajudar a startup no desenvolvimento de novos produtos de capital de giro para loteadores, com base na agenda de recebíveis dos mesmos dentro do sistema da Hent. Estes produtos poderão inclusive ser disponibilizados para loteadores que já são clientes Virgo e desejam fazer operações de capital de giro com tickets menores, de R$ 50 mil a R$ 500 mil. O diferencial do produto é que ele poderá ser mais recorrente para o loteador do que a emissão de um CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) ou a cessão de uma carteira, que usualmente ocorrem apenas uma ou duas vezes ao ano.

Com a parceria, a Hent também terá a possibilidade de financiar o GiroHent, produto proprietário de capital de giro para loteadores, a partir de soluções já oferecidas por meio do marketplace de acesso a capital da Virgo, o Virgo Soluções Financeiras.

“Atualmente, as operações que envolvem recebíveis imobiliários, como lastro ou garantia, são acompanhadas apenas uma vez por mês, em geral no mês seguinte aos recebimentos dos créditos. Isso traz um leadtime grande até que se consiga conciliar os valores. Com a solução da Hent passaremos a ter acesso diário ao comportamento da carteira e aos valores recebidos e em aberto dos clientes. Ainda vamos conseguir trabalhar com a Hent para oferecer operações menores e mais recorrentes para os nossos clientes, inclusive otimizando as garantias já vinculadas às nossas operações tradicionais e absorvendo a demanda por captações maiores dos próprios clientes da startup. É uma relação ganha-ganha, a essência do que entendo ser um Corporate Venture Capital bem sucedido”, explica o CEO e Head de Transformação Digital da Virgo, Daniel Magalhães.

A estratégia desenhada com o investimento é que a Virgo e a Hent trabalhem em conjunto por serviços e soluções financeiras cada vez mais simples e acessíveis para loteadores, cuidando de todo o ciclo financeiro desses clientes, desde a compra de terrenos, busca por equity para projetos, financiamentos dos custos de aprovação dos projetos, custos de lançamentos e obras até a securitização das carteiras.

“Encontramos na Virgo um mindset completamente diferente de outros Corporates da ‘Faria Lima’. A companhia está genuinamente empenhada em construir um mercado de capitais muito mais acessível para médias empresas e projetos e em apoiar e acelerar startups que possam contribuir com esse movimento. Acreditamos que podemos ir muito mais longe junto com a Virgo e o aporte confirma que a Hent está no caminho certo para simplificar o mercado de capitais e dar oportunidade para pequenos e médios loteadores acessarem produtos financeiros inovadores e de alta qualidade. A Hent e a Virgo compartilham da mesma visão, e estamos sempre nos provocando para entregar, à quatro mãos, soluções melhores a cada dia”, comenta o CEO da Hent, Leonardo Pinho.

Apartamentos semimobiliados: tendência visa praticidade no aluguel

A vida moderna está resumida na facilidade das atividades do cotidiano. Na hora de planejar a mudança de moradia, por exemplo, esse ponto também norteia as decisões sobre as características do espaço ideal, que traga conforto e praticidade. É nesse momento que os apartamentos semimobiliados chamam atenção e se tornam cada vez mais tendência no Brasil.

Entre os atributos que o conceito oferece, o custo-benefício tem forte peso na decisão. Segundo Ricardo Laham, engenheiro civil e CEO da Vila 11 empresa nacional que desenvolve, administra e opera residências para locação long-stay em São Paulo, optar por alugar um imóvel que já conta com itens essenciais, como eletrodomésticos e armários, se tornou uma solução para diminuir os gastos. “Os custos de compra de aparelhos como geladeira, fogão ou ar-condicionado, por exemplo, são elevados e, muitas vezes, resultam em uma preocupação com orçamento que adiam ou até inibem as decisões por mudanças. Quando o apartamento oferece todos estes itens básicos mais caros e mais inecessários, o planejamento para o morador pode ser muito mais fácil, se reduzindo apenas aos itens mais pessoais”, explica.

Para Laham, outra vantagem da modalidade é a adaptação do espaço às necessidades do morador atual. “Em comparação aos apartamentos totalmente mobiliados, os semimobiliados oferecem a vantagem de permitir a adaptação dos ambientes às prioridades das pessoas e, ainda, refletir a sua personalidade na decoração da casa”, complementa Laham.

A facilidade também está presente na assistência dos itens disponibilizados. Muitas empresas especializadas em aluguel são responsáveis pela manutenção periódica ou assistência, caso algum eletrodoméstico precise de conserto. Desta forma, além de suporte, também oferecem o conforto para que o morador não precise se preocupar com custos extras, muitas vezes, não previstos no orçamento.

Em casos de mudança, os apartamentos semimobiliados também oferecem vantagens. “Existe uma preocupação com gastos e transporte dos móveis. Neste caso, o morador terá um volume menor para carregar, consequentemente, custo mais baixo, sem contar que não haverá risco de danos aos aparelhos mais sensíveis, como geladeira, fogão ou microondas, por exemplo. A troca de moradia passa a ser mais tranquila e com menos dores de cabeça”, finaliza o engenheiro civil e CEO da Vila 11 .