Novos rumos para o crédito imobiliário impulsionam o setor

Por Luiz França, Presidente da ABRAINC – Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias

A semana foi marcada por diversas notícias positivas para o mercado e para o crédito imobiliário. As medidas anunciadas pelo Governo Federal deixam claro a importância da habitação para a geração de emprego e renda no País, mas também seu papel transformador na vida de milhões de pessoas que sonham com a conquista da casa própria. A construção civil foi reconhecida como um importante aliado para minimizar os impactos econômicos causado pela pandemia. Os resultados mostraram o mérito do setor: o nível de empregos na área subiu e hoje soma 7% do total, o que representa 5,9 milhões de brasileiros, segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio), um contingente expressivo de trabalhadores fazendo habitação, uma ação de impacto social importantíssima para a sociedade. O PIB da Construção Civil, que subiu 2,7% no segundo trimestre deste ano e puxou a elevação do PIB nacional, o que reforça= a importância do setor para a economia brasileira.

O programa habitacional Casa Verde e Amarela (CVA), que já beneficiou cerca de 1 milhão de famílias desde 2019, teve seu último ajuste em 2017, sendo que depois disso, só foram feitos ajustes pontuais. Acertadamente, o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) calibrou há poucos dias os parâmetros do programa. Com isso, foram adequados os limites máximos operacionais do FGTS em 10% para empreendimentos dentro de capitais e regiões metropolitanas, 15% para cidades com 50 mil e 100 mil habitantes, e 10% para as localidades entre 20 mil e 50 mil habitantes.

Houve, ainda, uma readequação na curva de subsídios, com valor máximo de R﹩ 47,5 mil para os grupos de renda familiar mais baixa; e redução temporária em 0,5% ao ano na taxa de juros para as pessoas físicas com renda de R﹩ 4 mil a R﹩ 7 mil (faixa 3 do CVA). Também foi disponibilizado um aumento de 0,25% do subsídio concedido para diminuir o valor das prestações para os mutuários com renda familiar mensal de até R﹩ 2 mil, enquadrados no grupo 1 (correspondente à antiga faixa 2 do Minha Casa, Minha Vida).

Os avanços no programa foram muito importantes para atender a população de baixa renda – até mesmo por conta do déficit habitacional brasileiro que hoje gira em torno de 7,8 milhões de moradias -, e tudo indica que o programa será incrementado nos próximos anos, à medida em que o Governo anuncia que o orçamento do CVA será ampliado de R﹩ 56 bilhões em 2021 para R﹩ 61 bi em 2022, R﹩ 64 bi em 2023 e R﹩ 67 bi em 2024.

Para uma família de baixa renda, que, em grande parte das vezes, vive em um ambiente cheio de precariedades, essa mudança pode significar uma oportunidade para darem um salto na vida, um panorama novo que permitirá à família dormir sob um teto seguro, ter acesso a saneamento básico e todas as garantias de uma vida digna.

Para o segmento SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo), a Caixa Econômica Federal trouxe novidades e baixou o spread de 3,35% para 2,95%, somadas à remuneração da poupança, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual, segundo o banco. O movimento é muito importante diante da subida da Selic e mostra o compromisso do Banco com a habitação e seu importante papel na sociedade. Além disso, sempre batemos nesta tecla e vamos continuar enfatizando a relevância dos juros se manterem abaixo de dois dígitos, o que permite que mais famílias acessem o financiamento imobiliário. Com a redução adotada pela Instituição, o mercado pode encontrar um equilíbrio diante da movimentação de bancos privados que estão buscando uma readequação das taxas. Medidas como a adotada pela Caixa vão de encontro à realidade vista em muitos países desenvolvidos, que mantém taxas de financiamento imobiliário em baixos patamares e mercados aquecidos. Para se ter uma ideia, a Numbeo, maior base de dados colaborativa sobre condições de vida em cidades e países, informa que o Brasil ocupa a 76ª posição em um levantamento sobre os valores de taxas de financiamento imobiliário pelo mundo. Na Finlândia, primeiro lugar na lista, a taxa é 1,4% ao ano. Nos EUA, 37º colocado, a taxa anual é 3,99%.

Para os compradores, em particular, manter os juros do crédito imobiliário em baixo patamar é a garantia do acesso ao imóvel. Em média, cada 1% ponto percentual de queda na taxa equivale em uma redução de 9% no valor da parcela do financiamento. Graças à diminuição dos juros do financiamento nos últimos quatro anos é que uma pessoa, com a mesma renda ajustada pela inflação, consegue comprar um imóvel maior em função das melhorias nas condições de financiamento. O mercado imobiliário está crescendo em opções de produtos, condições de pagamento e competitividade no setor.

Fornecer condições de crédito acessíveis à população é um passo fundamental para a consolidação do sonho de uma moradia digna e segura para todos.

Altre anuncia investimento na maior torre comercial de São Paulo

A Altre anuncia aquisição majoritária em um dos maiores empreendimentos imobiliários de São Paulo. A empresa ficará com 60% da torre comercial do projeto ‘Alto das Nações’, desenvolvido pela WTorre na Marginal Pinheiros, altura da Chácara Santo Antônio, região nobre da capital Paulista.

O empreendimento, que terá a torre mais alta de São Paulo, com 219 metros de altura, tem entrega prevista para 2025 e marca a primeira grande transação da Altre, desde sua constituição neste ano. “Esta aquisição posiciona a Altre como um player relevante no mercado de investimentos imobiliários em São Paulo”, afirma Sergio Malacrida, CEO da Altre. “A empresa já possui ativos importantes na capital, em Votorantim/SP e em Paulista/PE, que já estão em desenvolvimento e que serão marcos urbanísticos”, diz Malacrida.

A Altre atualmente já possui ativos corporativos na parte norte da Marginal Pinheiros, na região da Vila Leopoldina. A participação no projeto ‘Alto das Nações’, marcará a presença da empresa também na parte sul da Marginal. “Bons ativos sempre terão espaço e este é um projeto excepcional. Esta transação nos posiciona em uma das regiões mais estratégica de São Paulo”, conta Haig Apovian, responsável pelo segmento de properties da Altre.

CRIs, lajes corporativas e renda urbana ficam mais atrativos após turbulências no mercado de FIIs, mostram especialistas

A proposta de tributação dos dividendos, inserida na Reforma Tributária apresentada pelo Governo Federal, trouxe incertezas para o mercado de fundos imobiliários no curto prazo e derrubou a maioria das cotações entre junho e julho. No dia em que as propostas de mudanças no Imposto de Renda foram anunciadas, em 25 de junho, o IFIX chegou a cair mais de 3% (fechando o dia com queda de 2,02%) e com alguns fundos caindo mais de 6% no período. Mas o sentimento de “pânico” dos investidores já diminuiu após as primeiras semanas de turbulência: em julho, com balanço positivo de 2,29% até a última semana, o IFIX já sinaliza momento mais atrativo para o mercado – e especialistas veem bom momento para investimentos em segmentos em recuperação, como lajes corporativas, CRIs e renda urbana.

“De maneira geral, a tese de investimento em FIIs se mantém viável observando também o prêmio de risco ao comparar o retorno desses ativos com a curva dos juros futuros. O que vemos no curto prazo, com aumento dos juros nos próximos dois anos, é algo que afeta o mercado, porém o investidor precisa estar focado no longo prazo”, analisa Gabriel Pereira, assessor especializado em Fundos Imobiliários da Acqua-Vero Investimentos.

Mas levando em consideração as preocupações mais urgentes dos investidores, ainda há como preparar uma carteira com fundos que possam se sobressair no segundo semestre de 2021. O especialista destaca fundos de renda urbana, como o TRXF11 – fundo de tijolo que possui mais de 80% do seu portfólio composto por lojas alugadas para redes supermercadistas. “Buscamos gestoras com posição diversificada em quantidade de ativos, localização e, principalmente, observando o risco de crédito dos locatários – seguindo a recomendação de casas de análise como a Eleven Research, que inclui o TRXF11 entre seus papéis recomendados”, explica Pereira.

O assessor também destaca o potencial de fundos de CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), principalmente aqueles com exposição atrelada ao CDI. Estes devem se beneficiar com a estabilização dos pagamentos mensais de dividendos. “Um ativo que acompanhamos desde o início é o RZAK11, que possui mais de 50% da carteira posicionada em juros e tende a ter valorização com os dividendos pagos nos próximos meses, recomendação que também seguimos com base em estudos da Eleven.”

Há ainda segmentos que enfrentaram período difícil com a pandemia, mas que devem aproveitar a retomada da economia nos próximos meses. O assessor Maicon Melo, sócio da Online Traders, destaca a atratividade do setor de lajes corporativas após mais de um ano imerso em incertezas. “Estes FIIs sofreram com a vacância de escritórios, mas nas últimas semanas tivemos anúncios de empresas de grande porte, como Amazon e Shopee, em retas finais para locarem grandes espaços da Faria Lima. No segundo trimestre de 2021, tivemos a primeira vez um saldo positivo entre áreas contratadas versus áreas devolvidas nas principais regiões de São Paulo desde o início da pandemia. Temos ainda fundos abaixo de seus valores patrimoniais que seguem pagando dividendos de 6 até 8% ao ano. É um cenário interessante”, avalia ele.

Docol conclui aquisição de fábrica de pias, cubas e tanques da Franke no Brasil

As fábricas da Docol e da Franke são vizinhas em Joinville (SC)

A Docol – maior exportadora de metais sanitários da América Latina e uma das líderes brasileiras na fabricação de louças e metais sanitários – concluiu, nesta sexta-feira, dia 17/09, a aquisição da fábrica de pias, cubas e tanques de inox da Franke Sistemas de Cozinhas do Brasil Ltda, subsidiária no Brasil do grupo internacional da Franke, com sede na Suíça. A planta está localizada em Joinville (Santa Catarina), mesma cidade onde a companhia compradora catarinense está sediada. O movimento faz parte de um ciclo de expansão iniciado em 2019, a partir da aquisição do controle da Mekal, cuja unidade em São Paulo é voltada para a fabricação de pias de cozinha premium em aço inoxidável. O plano da Docol de agora até os próximos cinco anos é investir cerca de R$ 500 milhões em novos negócios e na ampliação da sua produção e do portfólio de produtos.  

O presidente da Docol, Guilherme Bertani, comemora o crescimento neste ano em que a empresa completa 65 anos. “Esse novo momento marca a virada para os nossos próximos 65 anos de história. Até 2028, pretendemos saltar dos atuais R$ 800 milhões de faturamento anual para R$ 2 bilhões. E aquisições como esta contribuirão muito para a Docol ampliar o seu portfólio, que hoje é de 2.400 produtos, e alcançar a liderança também no segmento de pias, cubas e tanques de inox”, conta. O executivo informa ainda que a unidade adquirida tem capacidade produtiva de 40 mil peças por mês, sendo a vice-líder em market share nestes segmentos, empregando cerca de 110 funcionários. 

O crescimento expressivo do setor de construção civil, puxado pelos hábitos dos consumidores na pandemia também sustentam a estratégia de compra das linhas de pias, cubas e tanques. “Ao longo desse período, a cozinha tornou-se o coração da casa. E o inox, como material nobre, estético e de fácil manutenção, chama a atenção pela durabilidade e capacidade de transformação que o aço proporciona”, explica Bertani. 

A integração dos processos de produção e gestão de operações deve levar cerca de 90 dias. “A integração entre as equipes também está sendo planejada com o máximo de cuidado. Entendemos que estamos entrando em um novo mercado e essas pessoas são essenciais para o nosso sucesso. Por outro lado, queremos que o maior número de colaboradores possível, incluindo lideranças, sinta-se em casa o quanto antes”, conclui o presidente da Docol. 

Feirão de Imóveis online da Direcional Engenharia reúne facilidades e até sinal de 100 reais

A Direcional Engenharia, uma das maiores construtoras do país, promove o feirão de vendas do trimestre chamado “Vem Que a Gente Fecha”. A ação reúne promoções de imóveis nas condições do Programa Casa Verde e Amarela e também SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) em todos os estados onde a construtora atua. Durante o feirão, que irá até o dia 30 de setembro, o cliente terá diversas oportunidades de adquirir a casa própria, inclusive dar um sinal a partir de R﹩100,00 e, se necessário para emplacar a compra, uma negociação diretamente com a diretoria da Companhia. Também será possível ganhar descontos conforme o valor do sinal em alguns empreendimentos e, ao adquirir o imóvel, o cliente concorre a sorteios de kits de eletrodomésticos.

Para quem deseja adquirir um imóvel nas cidades de Manaus, Caucaia, Euzébio, Fortaleza, Brasília, Santa Maria, Belo Horizonte, Betim, Contagem, Camaragibe, Campinas, Piracicaba, Ribeirão Preto, Santa Bárbara d’Oeste, São Carlos, Sorocaba, Votorantim, Belford Roxo, Itaboraí, Rio de Janeiro e São Gonçalo, o site https://direcional.com.br/ traz todo o catálogo de empreendimentos envolvidos na campanha. É possível também entrar em contato com um atendente virtual para tirar dúvidas, visitar o decorado de forma online e até efetuar a compra. A campanha é protagonizada por Rodrigo Faro, que participará desta e outras iniciativas de marketing no ambiente digital da construtora durante o segundo semestre.

Ricardo Ribeiro, CEO da Direcional Engenharia acredita que a campanha é uma grande oportunidade para as pessoas que querem adquirir o imóvel próprio. “Sabemos que a demanda existe e segue forte. Ao longo do semestre passado, lançamos mais de 5 mil unidades e batemos recorde de vendas. O sonho da casa própria é muito presente, sobretudo para aqueles que estão em busca do primeiro imóvel, em um momento de melhoria de qualidade de vida e acessando locais e bairros com melhor infraestrutura e mobilidade do que possuíam antes. O feirão oferece muitas condições para que isso se transforme em realidade”, afirma.

No último trimestre, a companhia bateu recorde de resultados, superou custos e obteve a maior rentabilidade desde que entrou na bolsa de valores, em 2009. Os lançamentos acumulados na primeira metade de 2021 totalizaram um VGV (valor geral de vendas) de R﹩ 1,4 bilhão, elevação de 177% na comparação com o mesmo período de 2020. As vendas líquidas do semestre totalizaram R﹩ 1,1 bilhão, valor 62% superior ao primeiro semestre do ano passado.

Vendas 100% Digitais

A Direcional se adaptou às mudanças do mercado rapidamente e atualmente todo o processo de venda pode ser realizado de forma 100% digital, por meio de canais e redes sociais, hotsite, WhatsApp 24 horas, chat online e telefone. O processo pode ser inteiramente online, desde o contato inicial com um corretor, passando pela escolha do empreendimento, pelo envio de documentação, pela aprovação do crédito, até a emissão e assinatura do contrato, com direito a videoconferência com o profissional que o está auxiliando na compra.

Loja Virtual Tenda atinge 1 milhão de acessos mês e expande processo de digitalização nos negócios da companhia

Iniciativa amplia canais de venda e permite que clientes da construtora possam conquistar a casa própria sem sair de casa

Em pouco mais de um ano de funcionamento, a Loja Virtual da Tenda já alcançou mais de 1 milhão de acessos por mês. A ferramenta, que busca transformar a experiência do cliente da construtora, permite que todo o processo para a conquista da casa própria aconteça sem sair de casa. Além de compartilhar os documentos necessários para a compra, a plataforma também dispõe de todas as informações do empreendimento escolhido, como a sua localização, proximidades, planta baixa e 3D, fotos e tour virtual.

Por meio de interface intuitiva e acessível, a plataforma também permite que o cliente possa fazer até a assinatura digital do contrato. Antes disso, o sistema antecipa os questionamentos necessários para que o cliente possa fazer a análise de crédito junto à instituição financeira.

Para alcançar esses números em tempo recorde, a Tenda trouxe a experiência do usuário como principal pilar de acesso da Loja Virtual. Com o auxílio de ferramentas de análise de comportamento dos usuários, a empresa mapeia toda navegação dos clientes e vai qualificando sua jornada, experimentando e aplicando novos insights para melhorar esse processo de maneira contínua. A tática tem surtido efeito, uma vez que apenas no primeiro trimestre, se comparado com o mesmo período do ano passado, houve um aumento de 57% no tempo de permanência na plataforma e uma redução de 23% nas taxas de rejeição, indicando uma evolução contínua no olhar do cliente para o digital

Segundo o Diretor Executivo de Marketing e Tecnologia da Tenda, Luis Martini, além do aumento no volume de acessos, houve também um crescimento substancial na conversão de novos leads. “Se olharmos no comparativo do primeiro tri deste ano versus o de 2020, registramos um aumento de 50% no volume de vendas, enquanto tivemos crescimento de apenas 3% no custo comercial. Isso mostra o quão eficiente e precisa tem sido a transformação digital da Tenda”, explica.

A Loja Virtual da Tenda é parte da estratégia de digitalização da companhia, iniciada em 2019 e que busca romper paradigmas de um setor que é historicamente analógico. Esse desafio levou a empresa a rever os próprios conceitos sobre os consumidores, descobrindo um perfil de clientes conectados e à espera de serviços no ambiente on-line.

Imovelweb aponta queda de 5,4% no valor do aluguel no Rio de Janeiro em um ano

O preço médio para alugar um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) no Rio de Janeiro foi R$ 1.876/mês em agosto, o que representa uma queda de 0,1% em relação a setembro. A informação é do relatório produzido pelo Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, que também mostra uma diminuição de 1,8% no preço do aluguel em 2021 e de 5,4% nos últimos 12 meses.

Entre agosto de 2020 e o mesmo mês de 2021, os bairros que mais se desvalorizaram foram Glória (R$ 2.067/mês, -18,1%), Braz de Pina (R$ 1.024/mês, -16,2%) e Olaria (R$ 988/mês, -15,7%). Já os que mais se valorizaram foram Ramos (R$ 1.169/mês, +12,4%), Quintino Bocaiúva (R$ 1.236/mês, +13,3%) e São Conrado (R$ 2.606/mês, +14,8%).

Na tabela abaixo, é possível ver os bairros mais baratos e mais caros para locar um imóvel na capital fluminense:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)832-1,3%6,1%
Inhoaíba (Zona Oeste)931-2,3%-10,1%
Bangu (Grande Bangu)9371,1%-3,4%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Jardim Botânico (Zona Sul)2.762-3,0%1,6%
Ipanema (Zona Sul)3.762-0,3%-0,8%
Leblon (Zona Sul)3.7991,6%-7,0%

O relatório do Imovelweb também mostra o preço médio do aluguel por região:

RegiãoValor do aluguel (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste1.032-0,5%-1,8%
Zona Norte1.1200,1%-3,1%
Grande Méier1.1350,6%-1,2%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.230-0,6%-7,3%
Grande Tijuca1.4630,2%-0,6%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.612-1,1%-3,4%
Centro1.6870,5%-4,0%
Zona Sul2.639Estabilidade-7,6%

Preço de venda sobe menos de 1% em 2021

O relatório do Imovelweb de agosto aponta que o preço médio de venda na cidade é R$ 8.691/m², 0,2% a mais que o mês anterior. Os preços dos imóveis na cidade diminuíram entre 2017 e metade de 2019, acumulando uma queda de 8% no período. Desde então, registra-se uma tendência de estabilidade. Em 2021, os preços dos imóveis aumentaram 0,9%.

 Em 12 meses, os três bairros onde comprar um imóvel se tornou mais barato foram Catumbi (R$ 3.820/m², -19,3%), Vargem Grande (R$ 5.352/m², -17,2%) e Sepetiba (R$ 5.234/m², -16,8%). Já os bairros onde o valor do m² mais aumentou foram Vila Valqueire (R$ 5.110/m², +13,7%), Realengo (R$ 3.497/m², +16,6%) e Camorim (R$ 7.518/m², +20,0%).

Confira os locais onde é mais barato e mais caro comprar um imóvel no Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Coelho Neto (Zona Norte)2.5290,7%13,4%
Turiaçu (Zona Norte)2.5690,8%11,3%
Pedra de Guaratiba (Zona Oeste)2.607-0,2%4,6%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Vidigal (Zona Sul)16.5486,2%S/D
Ipanema (Zona Sul)19.360-1,1%-1,0%
Leblon (Zona Sul)21.908-0,2%2,2%

A tabela abaixo mostra o preço do m² por região:

RegiãoValor do m² (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste3.4980,1%0,9%
Grande Bangu3.5031,0%2,9%
Zona Norte4.0250,5%-1,1%
Grande Méier4.531-1,4%-4,1%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.009-0,1%-4,4%
Centro6.4860,2%-4,9%
Grande Tijuca6.529-0,3%3,1%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.3871,2%3,2%
Zona Sul13.190-0,1%-0,8%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária do Imovelweb relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de agosto, o índice foi 4,06% bruto anual, o que significa que são necessários 24,7 anos para recuperar o valor investido na compra de um imóvel, 7,9% a mais que há um ano.

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,5%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina4,0%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,1%
Centro4,3%
Grande Tijuca4,4%
Zona Norte4,6%
Grande Méier4,9%
Zona Oeste5,0%

CAIXA anuncia redução de taxas do crédito imobiliário

A CAIXA anunciou a redução de taxas de juros do crédito imobiliário, nesta quinta-feira (16/09), em evento para o setor da construção civil realizado na CAIXA Cultural Brasília (DF).

O evento contou com a participação do presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, e de representantes de entidades da construção civil.

A partir de 04/10, já será possível realizar as simulações com as novas condições da linha de Crédito Imobiliário Poupança CAIXA, pelo app Habitação CAIXA ou no site www.caixa.gov.br. As contratações se iniciam em 18/10. A modalidade contará com taxas a partir de 2,95% a.a., somadas à remuneração da poupança, o que representa uma queda de 0,4 ponto percentual.

Com a redução, a CAIXA apresenta aos clientes as melhores condições de financiamento imobiliário do mercado, por meio da modalidade Poupança CAIXA: menor taxa e maior prazo, com até 35 anos para pagamento, além da opção de carência de seis meses para início da parcela de juros e amortização.

Resultados Históricos

No evento, também foram destacados os resultados históricos da CAIXA.  O banco alcançou a marca de R$ 300 bilhões contratados na atual gestão e segue como o maior financiador da casa própria no país, com 67,1% de participação no mercado, uma carteira de crédito habitacional com volume de R$ 534,6 bilhões e cerca de 5,8 milhões de contratos, o que representa um crescimento de 20,4% em comparação com 2018.

Somente em agosto de 2021, mês de maior contratação na história da CAIXA, foram R$ 14,01 bilhões em novos contratos, sendo R$ 9,04 bilhões com recursos SBPE.

De janeiro de 2019 a agosto de 2021, foram iniciados mais de 6 mil novos canteiros de obra, movimentando o setor da construção civil e gerando mais de 2,1 milhões de empregos diretos e indiretos. No mesmo período, a CAIXA proporcionou o sonho da casa própria para cerca de 6 milhões de pessoas, por meio do financiamento de 1,6 milhão de imóveis, totalizando R$ 300 bilhões em créditos concedidos.

O banco também segue como principal agente financeiro do Programa Casa Verde e Amarela, sendo responsável por 99,99% da aplicação dos recursos.

Condições aos Clientes CAIXA

A CAIXA prioriza a liberdade de escolha dos seus clientes e oferece quatro opções de linhas de financiamento imobiliário com recursos SBPE, para aquisição de imóvel novo ou usado, construção e reforma: TR, IPCA, Poupança CAIXA e Taxa fixa.

Desta forma, o cliente pode identificar, entre as linhas de crédito habitacional oferecidas, aquela mais adequada ao seu perfil.

Fonte: CAIXA

Zap Imóveis sugere venda sem corretor e gera revolta no mercado imobiliário

Um anúncio feito pelo portal Zap Imóveis gerou uma onda de revolta entre imobiliárias e corretores em todo o Brasil. A peça mostra uma calculadora que calcula quanto um proprietário poderia economizar ao vender um imóvel sem intermediação.

A novidade teria causado uma onda de pedidos de cancelamento de anúncios no portal e já levou entidades do setor a repudiar a atitude.

Veja a nota do Creci-RJ:

Nesta quinta-feira, 16, recebemos a informação que o portal de imóveis ZAP, do Grupo OLXBR, disponibilizou para proprietários de imóveis uma calculadora que apontava o quanto poderiam economizar em comissão se anunciassem sem a intermediação de um corretor de imóveis.

Em que pese toda a relação de parceria que o Conselho sempre nutriu com o portal, o Creci-RJ vem a público repudiar veementemente a ação propagada pela empresa, que tenta ludibriar proprietários, apelando à questão financeira, com mensagens que diminuem o trabalho do corretor de imóveis, como se a atuação deste profissional se restringisse apenas ao anúncio de um imóvel.

O ZAP, sem levar em conta toda a gama de serviços que o profissional da intermediação imobiliária proporciona aos proprietários, causa um enorme prejuízo de imagem a toda uma categoria que tem atuado diariamente para entregar sonhos e realizações a milhões de clientes no país inteiro, com um trabalho digno, correto e honesto.

Além disso, esta ação promove um desserviço generalizado a toda a sociedade, que pode colocar em risco incalculável seu patrimônio e suas finanças. A infeliz ideia de tentar escantear o trabalho do corretor de imóveis coloca em risco até mesmo a sobrevivência do próprio portal, que tem entre seus clientes a ampla maioria sendo de corretores e imobiliárias.

A segurança que um corretor de imóveis proporciona a um cliente é a mesma que um médico, advogado ou engenheiro também entrega dentro de suas respectivas áreas de atuação. O conhecimento técnico da documentação imobiliária é primordial e basilar para que uma negociação ocorra sem risco para nenhuma das partes e somente com anos de estudo e com o devido registro é possível garantir essa tranquilidade a qualquer cliente.

Como destacamos em nossa nova campanha digital neste mês, o Creci não é apenas um número. O registro é fruto de dedicação, estudo e de especialização técnica. O registro é a comprovação de que o profissional é preparado e qualificado. O Creci é a chave para o sucesso do negócio, tanto para o comprador, quanto para o proprietário.

O Creci-RJ  já entregou o caso ao setor do jurídico do Conselho. 

O Creci-RJ entrou em contato com a empresa para entender o ocorrido e recebeu a seguinte nota:

“Nossa parceria com corretores, imobiliárias e incorporadoras é fundamental. Reforçamos o nosso posicionamento como parceiro do mercado imobiliário, criando oportunidades e apoiando o papel dos corretores.

Já retiramos a comunicação equivocada de nossa plataforma e tomamos as medidas necessárias internamente para que o nosso conteúdo continue a apoiar o desenvolvimento do mercado. Reiteramos nossas desculpas pelo ruído provocado.”

Novo empreendimento da Incorporadora e Construtora Piemonte é lançado em Curitiba

Solenne apresenta projeto arquitetônico singular, que reúne elegância e agrega valor ao imóvel

O bairro do Juvevê em Curitiba é reconhecido pela sua excelente infraestrutura e pelas diversas áreas de verde, sendo considerado um dos mais nobres e importantes bairros da capital paranaense. E agora em setembro, recebe o lançamento da Incorporadora e Construtora Piemonte, o Solenne, com uma arquitetura moderna, conectada à natureza e à vida urbana, inspirado no conceito de solenidade, o transforma num projeto singular na cidade.

O projeto arquitetônico do Solenne, localizado na Rua Bom Jesus, 928, tem uma plasticidade, onde apresenta elementos de fachada que parecem se movimentar com um proposital desalinhamento, proporcionando integração visual dos andares e iluminação. A geometria do edifício contempla uma solução de visual e integração adequando para que os futuros moradores desfrutem de uma grande qualidade de vida.

Já o projeto de decoração reúne classe e elegância, agregando valor ao empreendimento, com espaços atemporais e mobiliários sofisticados e ao mesmo tempo despojados, criando assim, uma experiência única. O paisagismo foi pensado em cada detalhe, desde a vegetação e cada ambiente com o propósito de um convite para explorar a natureza.

As plantas do Solenne atendem as necessidades das pessoas em ficarem mais tempo em casa, desfrutando do lar, com opções de 78m² a 163 m², com plantas tipo Garden, Duplex e Cobertura Duplex, com opções de living estendidos com até 90m² de terraço privativo descoberto.

Os apartamentos possuem varandas gourmet, plantas com integração entre cozinha, estar e jantar, área de serviço separada da cozinha, sacada privativa para suítes em algumas unidades, plantas flexíveis que possibilitam personalização, tubulações antirruído nos banheiros, infraestrutura para instalação de ar-condicionado tipo Split nos quartos e sala de estar, persianas integradas nos dormitórios.

Já o empreendimento possui uma completa área de lazer, com praça coberta, horta, workspace, fitness externo, espaço zen, piscina aquecida com sistema quebra gelo, estrutura completa para carros elétricos e espaços para pequenas manutenções de veículos.

O principal foco dado pela Construtora e Incorporadora Piemonte nos lançamentos é o destaque para algo que já fazia parte de todos os empreendimentos, que nada mais é do que espaço. Ou seja, hoje os clientes procuram por espaços próprios para trabalhar sem ter de sair de casa, seja nas áreas comuns ou em seu próprio apartamento, uma necessidade que se intensificou nos últimos meses. “Há algum tempo já incluíamos espaços de workspace nas áreas comuns, mas passamos a dar maior destaque a esses ambientes através de mais imagens e textos nos nossos materiais de venda. E dentre as opções de planta e de personalização que já oferecíamos, salientamos que era possível ter um espaço de trabalho apropriado dentro de seu próprio apartamento”, explica o diretor da Incorporadora e Construtora Piemonte Nelson Eugênio Silva.

Baixa taxa de juros e oportunidade de investimento

A pandemia acelerou a procura pelos empreendimentos, em especial aqueles que ofereciam apartamentos maiores ou condomínios de terrenos. Tal comportamento do consumidor, acredita-se que se deu após a necessidade e a oportunidade de as pessoas ficarem mais tempo em casa, desfrutando do lar. “Aqueles que moravam em apartamentos menores passaram a buscar por unidades maiores; e houve aqueles que moravam em apartamentos e optaram por buscar um lote para construir e mudar para uma casa, tendo mais espaço e ar livre”, salienta Nelson.

“O Solenne apresenta, como em todos os empreendimentos da Piemonte, uma qualidade na sua obra e segurança pelo know-how da construtora. E hoje, esse lançamento é uma oportunidade para àqueles que querem investir, devido ao momento de mercado, com taxas de juros baixas e possibilidade de financiamento direto com a construtora, sendo uma excelente oportunidade para quem sonha com o seu primeiro imóvel”, reforça Nelson.

O diretor ainda explica que, além do momento propício do mercado para investimentos imobiliários, o cliente precisa, além de avaliar a questão financeira, observar a localização do empreendimento e suas facilidades. “Nesse quesito, o Solenne é completo, por estar em um dos bairros mais valorizados, com uma privilegiada área verde e com uma área de lazer completa”, ressalta.

Empreendimento Sustentável

É impossível pensarmos em qualquer empreendimento sem cuidados mínimos com a escassez de água, um problema global. E nesse aspecto, todas as obras da Piemonte, inclusive o Solenne oferecem soluções sustentáveis nos empreendimentos, como por exemplo, as caixas de contenção de cheias, um mecanismo que tem a função de reter a água da chuva e lançar em galerias pluviais lentamente, evitando enchentes.

O empreendimento também apresenta reaproveitamento de água da chuva, onde toda a coleta de água pluvial em cobertura e sacada é direcionada para um reservatório específico para o uso nas áreas comuns, como jardins e limpeza. Além disso, é previsto a drenagem do subsolo.

Outro fator levado em conta nos empreendimentos é a questão energética. Segundo Rafael Medeiros, Gerente de Engenharia da Construtora e Incorporadora Piemonte, durante toda fase de concepção dos empreendimentos, a empresa conta com consultorias especializadas que realizam um estudo de desempenho energético e enquadram o projeto de edificação nas faixas desejáveis da NBR 15575. “Buscamos sempre encaixar no projeto esquadrias maiores para trazer maior luminosidade natural, utilização de placas fotovoltaicas geradoras de energia, aquecimento solar de piscinas e pontos para carregamento de carros elétricos nas garagens”, ressalta. Hoje nos empreendimentos da Piemonte, o principal foco tem sido o uso de placas fotovoltaicas gerando energia para as áreas comuns do empreendimento.

“Desde os canteiros de obra fazemos o uso de energia renovável”, explica Rafael. Segundo o engenheiro, é uma tendência que veio para ficar. “O reuso da água da chuva já é um requisito das prefeituras para a aprovação dos projetos e a geração de energia em um empreendimento por meio de placas fotovoltaicas deverá ser o próximo passo”, alerta.