Custo de matéria-prima segue como ‘vilão’ e Cavazani vê com preocupação a possibilidade de não adequação de preços para habitação de interesse social

Cecília Cavazani, CEO da construtora

O custo e a falta de matéria-prima seguem como vilões da construção civil e a Construtora Cavazani vê com preocupação a possibilidade de ruptura com a renda da população. A dificuldade foi apontada, no 3º trimestre deste ano, por 54,2% dos empresários pesquisados pela Sondagem Indústria da Construção, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

O problema é apontado pelo quinto trimestre consecutivo. “Para a habitação de interesse social temos uma luz amarela acesa, o aumento dos insumos passa a impactar o preço dos imóveis, o que pode gerar um descasamento com a renda dos consumidores. Aguardamos a implementação das novas regras do programa Casa Verde Amarela para ver se a luz verde voltará a ser acesa”, afirma Cecília Cavazani, CEO da construtora.

“O custo da matéria-prima impacta o preço final do imóvel, mesmo que não haja repasse total para o preço final, essa hoje é nossa maior questão”, complementa.

O índice de evolução do preço médio dos insumos e matérias primas, de acordo com a Sondagem, passou de 77,5 para 75 pontos.

A alta pode ser comprovada pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) – Materiais e Equipamentos, que acumulou, nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano, alta de 30,24%, um recorde para o período, na era pós-Real. Os insumos que mais influenciaram este aumento, segundo o INCC, foram os vergalhões e arames de aço ao carbono, os tubos e conexões de ferro e aço e os tubos e conexões de PVC.

A Sondagem Indústria da Construção indica ainda uma recente preocupação: a elevação da taxa de juros.

Apesar das incertezas, o nível de atividade do setor de construção é o melhor período desde 2010 e o índice de Confiança do empresário da Indústria da Construção permanece em patamar positivo (acima de 50 pontos). Essa confiança está sendo sustentada pelas expectativas em relação aos próximos meses. “Estamos com grandes expectativas para 2022, com a implementação do novo Casa Verde Amarela e também o Caixa Seguro, programa de incentivo a compra do imóvel por profissionais de segurança. A pandemia fez com que as pessoas valorizassem mais ainda a casa, o lar, se as taxas de financiamento permanecerem baixas e o preço dos insumos permanecer estável, acredito que a busca pela casa própria será intensa”, reforça Cecília.

A Construtora Cavazani tem atualmente dois condomínios clube em construção que juntos têm Valor Geral de Vendas de R﹩ 167 milhões, enquadrados no Casa Verde Amarela (CVA). E para os próximos meses, será realizado o lançamento de mais um condomínio clube, com 700 unidades, incluídas no CVA. Além disso, está em fase de aprovação um grande lançamento para o final de 2022.

Mercado de trabalho

Dados do Novo Caged mostram que há oito meses a construção civil tem se destacado quando o assunto é geração de empregos formais. O setor gerou 238 mil novos postos de trabalho.

Com estes números, segundo a pesquisa, a indústria da construção registra o melhor patamar de mão de obra desde o final de 2015, chegando a 2,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada. A Construtora Cavazani ampliou em 15% a equipe em 2021.

Disparada no preço dos imóveis nos EUA favorece fundos imobiliários

A forte demanda por imóveis nos Estados Unidos aliada à alta nos custos de construção levou a um aumento de 19,2% nos preços dos imóveis nos EUA em julho em relação ao mesmo mês de 2020, de acordo com os números mais recentes da Federal Housing Finance Agency (FHFA) daquele país. Com o mercado aquecido, o tempo para venda dos imóveis também tem batido recordes no país. No estado da Flórida, propriedades de valor até US$ 600 mil estão sendo vendidas em média com menos de 20 dias, período que no Brasil chega a 16 meses, segundo levantamento da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (ABRAINC).

O FUND32, da boutique de investimentos imobiliários norte-americana YellowFi, aproveita o ambiente favorável em cidades como Miami, Orlando e Jacksonville. O fundo, que possui uma maioria de cotistas formada por investidores brasileiros, encerrou o primeiro quadrimestre de operação atingindo a marca de US$ 3 milhões em negócios no pipeline. Lançado em maio, o FUND32 financia projetos da D32 Invest, empresa fundada pelo ex-goleiro Doni Marangon especializada em incorporação, construção e venda de casas e apartamentos na Flórida.

Na avaliação do fundo, os períodos de lockdown mudaram hábitos de consumo, consolidando a moradia residencial como um ativo essencial para as famílias. A combinação impactou positivamente na performance e na qualidade do portfólio do FUND32, que projeta financiar a construção de até 200 casas com os recursos captados no primeiro ano.

Atualmente, o fundo apoia a construção de cerca de 50 casas na região de Marion County, na parte central do estado, e se prepara para novos projetos nos próximos meses. O volume de negócios já contratado pela Incorporadora e Construtora projeta a entrega de mais de 3,2 mil unidades, com potencial de vendas no valor de US$ 600 milhões.

A National Association of Mortgage Brokers divulgou que em julho existiam cerca de 689.000 casas em construção nos Estados Unidos, maior número desde 2007. Soma-se a isso o fato de que 76,6% das unidades já são vendidas na planta, o que diminui consideravelmente o risco para os construtores e para o ecossistema do mercado imobiliário.

“Na Flórida, sempre tem gente chegando e precisando de mais imóveis, porque a tributação e o clima são mais favoráveis que em outros estados”, afirma Cássio Segura, vice-presidente executivo da YellowFi e ex-presidente do Banco do Brasil Americas.

Os recursos dos projetos financiados pelo FUND32 são investidos na construção de casas na Flórida com valor de venda de aproximadamente US$ 200 mil cada uma. Geralmente compostas por dois quartos e destinadas a famílias com renda mensal de até US$ 5 mil, as residências da D32 seguem um modelo mais acessível, em um padrão conhecido como “workforce housing”, ou “casa para o trabalhador”. Essa faixa representa 85% do mercado imobiliário na Flórida, região que vem recebendo cerca de 1 mil pessoas por dia que decidem se mudar em definitivo para o estado.  

O FUND32 financia 80% do valor de construção de casas vendidas na planta. Cerca de seis meses depois, quando o comprador contrata com um banco o financiamento para custear a casa, o fundo recebe o pagamento integral via cartório, que então poderá transferir a hipoteca ao banco. Os recursos serão, então, reutilizados no financiamento da construção de outras residências.

Relatório do Wimoveis aponta queda de 0,2% nos preços dos imóveis em Brasília

O relatório de preços dos imóveis elaborado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que o preço médio para comprar um imóvel em Brasília é R$ 10.888/m². No mês, houve uma queda de 0,2% no valor do m². Em 2021, no entanto, houve um incremento de 8,6% no preço de compra, enquanto nos últimos 12 meses o aumento foi de 10,8%.

Entre setembro de 2020 e o mesmo mês de 2021, os locais que tiveram maior queda no preço de venda foram Área de Desenvolvimento Econômico – Águas Claras (R$ 2.778/m²,      -9%), Setor Hoteleiro Norte – Brasília (R$ 9.202/m², -6%) e Setor Habitacional Meireles – Santa Maria (R$ 2.940/m², -6%). Já as maiores altas foram em Jardins Mangueiral – São Sebastião (R$ 5.262/m², +19%), Centro – Vicente Pires (R$ 3.715/m², +19%), Superquadra Noroeste – Brasília (R$ 13.874/m², +20%).

Veja os locais onde o preço dos imóveis é mais barato e mais caro:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Residencial Leste (Planaltina)2.331-9,2%S/D
Setor Habitacional Contagem (Sobradinho)2.352-1,3%3,7%
Área de Desenvolvimento Econômico (Águas Claras)2.778-1,4%-9,3%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor De Clubes Esportivos Sul (Brasília)13.456-1,4%7,1%
Lago Sul (Brasília)13.8262,5%S/D
Superquadra Noroeste (Brasília)13.8741,7%19,6%

Preço do aluguel tem nova queda

O relatório do Wimóveis aponta queda de 0,5% nos preços de locação. Assim, para alugar um imóvel padrão (65 m², dois quartos e uma vaga) é preciso, em média, R$ 2.708. O valor registrou um aumento de 2,5% em 2021 e de 1,9% em 12 meses. No mesmo período, as regiões onde o preço do imóvel mais se desvalorizou foram Taguatinga Centro (R$ 1.347/mês, -15%), Centro de Brasília (R$ 1.815/mês, -11%) e Ceilândia Norte (R$ 1.026/mês, -1%). Já as maiores altas ocorreram em Jardins Mangueiral (R$ 1.926/mês, +15%), Samambaia Sul (R$ 1.248/mês, +17%) e Vicente Pires (R$ 1.340/mês, +19%).

Vejam os locais mais baratos e mais caros para locar um imóvel:

Mais baratos (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Ceilandia Norte (Ceilândia)1.026-2,7%-1,1%
Samambaia Norte (Samambaia)1.139-1,5%3,2%
Ceilandia Sul (Ceilândia)1.1584,9%3,3%
Mais caros (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Noroeste (Brasília)3.502-0,6%9,4%
Setor de Hotéis e Turismo Norte (Brasília)4.3695,2%4,7%
Setor Hoteleiro Norte  (Brasília)5.0080,9%1,4%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de setembro, o índice subiu levemente para 4,2%. Dessa forma, são necessários 24,1 anos de aluguel para obter o valor investido na compra do imóvel, 8,3% a mais que há um ano.

Veja onde encontrar os índices de rentabilidade mais altos e baixos: 

Mais rentáveis
Setor Hoteleiro Norte10,1%
Setor de Hotéis e Turismo Norte7,2%
Vicente Pires7,1%
Menos rentáveis
Areal4,3%
Sudoeste4,3%
Ceilândia Centro4,2%

Novos modelos de trabalho influenciam construções

Coworking está entre os espaços comuns de maior desejo dos compradores; Construtora Pride prevê empreendimentos com foco no comportamento do futuro

A pandemia da Covid-19 alterou muitos comportamentos da sociedade, principalmente, do mercado de trabalho. Não muito comum no Brasil antes da pandemia, o trabalho remoto deixou de ser uma tendência do futuro para se firmar ainda mais na economia.

De acordo com pesquisa do site VAGAS.COM, o crescimento das contratações de forma online obteve crescimento de 300%. Entre as empresas que se adequaram e obtiveram sucesso com a nova realidade está a Construtora e Incorporadora Pride, que durante o período da pandemia contratou mais de 223 pessoas, 102 delas no formato remoto de seleção, admissão e integração. “Tivemos processos seletivos totalmente à distância, muitas pessoas conheceram o espaço físico da empresa algum tempo depois da contratação”, contou a diretora de Recursos Humanos da empresa, Fabiane Alves Rubino.

Mesmo com tantas contratações, a empresa, localizada em Curitiba, não pretende expandir seu espaço físico. “O crescimento de colaboradores, foi de 55%, mas como estamos na modalidade hibrida, com uma equipe em casa e outra no escritório, não sentimos a necessidade da ampliação do espaço físico e isso, no final das contas, interfere diretamente nos rendimentos da empresa, sem nenhuma dúvida”, destacou Rubino.

Para empresas internacionais, o trabalho remoto já era uma realidade e foi acentuado na atual situação. A Mondelez International, por exemplo, já trabalhava com um modelo de trabalho flexível e o home office já fazia parte da cultura da empresa. Mas em 2019, implementou no Brasil 100% do trabalho remoto para os colaboradores elegíveis. Os escritórios agora servirão como um ambiente colaborativos para construção de ideias e integração de time e estarão abertos os funcionários a partir de 2022.

Multifunção: Salão de festas vira coworking

Antenados a essa nova realidade, a Construtora e Incorporadora Pride, incluiu na maioria de seus novos empreendimentos o espaço do coworking, atendendo a esse novo comportamento do mercado de trabalho. “Estamos otimizando as áreas comuns e revendo as funcionalidades desses espaços e em todos os nossos empreendimentos os ambientes possuem multifunções, sendo: período diurno para utilização como coworking e noturno cumpre a função de espaços para convivência e interação. Esse é o novo momento das edificações e estamos atentos a essa tendência”, contou Joilson Tuzi, diretor de projetos, da Pride.

Para o psicólogo credenciado da Paraná Clínicas, empresa do Grupo SulAmérica, Ênio Ricardo Macedo Vilhena, essa divisão de espaços é muito importante para a manutenção da saúde mental daqueles que estão em trabalho remoto. “Ter um espaço separado da casa pode ser uma forma de espairecer, caminhar e separar a vida do trabalho, contribuindo em partes, para o alívio de possíveis tensões do dia-a-dia e auxiliando no bem-estar e qualidade de vida dentro e fora do ambiente de trabalho”, destacou o profissional.

Confira os empreendimentos com coworking:

Curitiba

Berlin Coliving;

Moradas do Porto;

Moradas de Bragança;

Verttice.

Londrina

London Park;

London Garden;

EOS

Empreendimento residencial de Maringá oferece novas vantagens de financiamento do Programa Casa Verde e Amarela

O governo federal acaba de anunciar mudanças nas diretrizes do programa Casa Verde e Amarela (CVA), que deverão facilitar ainda mais a aquisição da casa própria pela população de todo o País, em especial do Paraná, que possui a maior parceria vigente em habitação com a União. Maringá é uma das cidades com o maior volume de lançamentos de imóveis residenciais compactos neste ano. A construtora Yticon, do grupo A.Yoshii, irá investir mais de R$ 300 milhões nos próximos dois anos (que fazem parte do projeto de expansão que iniciou em fevereiro deste ano na cidade) e deve gerar mais de mil vagas de empregos na região no mesmo período.

O empreendimento mais recente é o Solar das Araucárias, o 2º da construtora na cidade Canção, que terá 320 unidades residenciais distribuídas em cinco torres de oito pavimentos, cada. A entrega do empreendimento está prevista para julho de 2023. Segundo o gerente de unidade da Yticon, Bruno Catarino, o lançamento integra o plano do município de verticalização de “vazios urbanos”, no qual a construtora foi pioneira na parceria com a prefeitura que, com as novas medidas de melhorias de financiamento de moradias anunciadas recentemente pelo Governo Federal, passaram a ser um sonho ainda mais possível de ser alcançado. “O Ministério do Desenvolvimento Regional irá ampliar o número de famílias aptas a participarem do programa, bem como reduzir significativamente a taxa de juros a uma parte dos beneficiários do programa e ampliar o teto do valor dos imóveis.”

Dentre as medidas, o governo federal anunciou seis melhorias nas propostas de financiamento de moradias já disponíveis em todo país. Parte das unidades do Solar das Araucárias são, prioritariamente, destinadas aos cadastrados no programa de habitação do município. As demais integram o programa Casa Verde e Amarela e podem receber subsídio de até R$ 23 mil, com apartamentos que começam com valores a partir de R$ 146 mil. O empreendimento será construído no bairro Jardim Tropical, região em franca expansão, próxima ao Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Avenida Mandacaru. Com duas opções de plantas, cada unidade contará com dois dormitórios, com 45 m² de área privativa e 78 m² de área total, além de sacada.

Infraestrutura

O empreendimento foi planejado dentro do conceito de economia compartilhada, o Compartycon, um serviço inovador da Yticon que possibilita aos moradores compartilhar bicicletas, ferramentas de uso geral e material esportivo. As áreas coletivas do Solar das Araucárias contemplam quadra esportiva, playground, piscinas infantil e adulto, espaço gourmet, churrasqueira e pet place.

Dentro dos novos modelos de consciência ambiental e economia de recursos naturais, o empreendimento terá coleta de água da chuva para limpeza de áreas de lazer e irrigação de jardins, além de sistema inteligente de iluminação – com sensor de presença e lâmpadas de led nas áreas comuns. Os apartamentos serão entregues com piso laminado nos quartos e salas, portas com borracha amortecedora, venezianas nos quartos e bancada do banheiro, louças e metais sanitários com dispositivo economizador de água, todos itens considerados diferenciais neste segmento.

Atenta às mudanças de comportamento e demandas de moradia, a construtora integrou a opção “garden” a algumas unidades. Essa ideia – já praticada em empreendimentos de maior valor – foi incorporada a esse segmento, trazendo um diferencial a mais aos clientes. Nesse tipo de planta, disponível em apartamentos térreos, o morador dispõe de um espaço individual de área verde, que se estende além da sacada. Todas as torres possuem elevador, vagas de garagem, guarita com controle de acesso, cerca elétrica, medidores individuais de água, gás e energia elétrica, além de previsão de baixo condomínio e compromisso de entrega no prazo.

O apartamento decorado pode ser visitado no Plantão de Vendas em Maringá, localizado na Avenida Mandacaru, 1.947. Para mais informações, o contato de telefone e WhatsApp é: (44) 99107-8438.

Índice Nacional de Custo da Construção sobe 0,80% em outubro

O Índice Nacional de Custo da Construção – M (INCC-M) subiu 0,80% em outubro, ante 0,56%, no mês anterior. Com este resultado, o índice acumula alta de 12,88% no ano e de 15,35% em 12 meses. Em outubro de 2020, o índice havia subido 1,69% no mês e acumulava alta de 6,64% em 12 meses. A taxa do índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços passou de 0,83% em setembro para 1,45% em outubro. O índice referente à Mão de Obra variou 0,10% em outubro, ante 0,27%, em setembro.

Materiais, Equipamentos e Serviços

No grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a taxa correspondente a Materiais e Equipamentos subiu 1,68% em outubro, após variar 0,89% no mês anterior. Três dos quatro subgrupos componentes apresentaram acréscimo em suas taxas de variação, destacando-se materiais para estrutura, cuja taxa passou de 0,78% para 2,12%.

A variação relativa a Serviços passou de 0,56% em setembro para 0,36% em outubro. Neste grupo, vale destacar o recuo da taxa do item projetos, que passou de 0,40% para 0,11%.

Mão de obra

A taxa de variação referente ao índice da Mão de Obra variou 0,10% em outubro, ante 0,27% em setembro.

Capitais

Seis capitais apresentaram acréscimo em suas taxas de variação: Salvador, Brasília, Belo Horizonte, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Em contrapartida, apenas Porto Alegre apresentou decréscimo em sua taxa de variação.

Fonte: FGV

Incorporadoras registram aumento de 69,5% nos lançamentos e de 12,8% nas vendas no trimestre móvel

O Indicador Abrainc-Fipe do último trimestre móvel (maio, junho e julho) aponta uma alta de 69,5% nos lançamentos de imóveis, ante o mesmo período de 2020. Neste intervalo, foram lançadas 35.047 unidades habitacionais. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à entidade.

Quando consideramos os sete primeiros meses de 2021, o indicador Abrainc-Fipe mostra que o volume de novos imóveis lançados é 58,7% superior ao mesmo período do ano passado e já totaliza 68.754 unidades. Ao somarmos os últimos 12 meses, encerrados em julho, os números saltam para 146.508 novas unidades oferecidas no mercado, o que corresponde a um aumento de 35,4% em relação ao intervalo precedente.

Os bons resultados também são verificados nas vendas: foram comercializadas 39.355 unidades no último trimestre móvel (maio, junho e julho). O número significa um salto de 12,8% quando comparado ao mesmo período de 2020. Entre janeiro e julho, 85.690 unidades foram negociadas, representando um crescimento de 19% sobre igual período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, 152 mil unidades foram vendidas pelas incorporadoras, um crescimento de 25,7% em relação ao intervalo anterior.

Segmentos – Os empreendimentos do programa Casa Verde Amarela (CVA) representaram 74,8% dos lançamentos e 82,7% das vendas nos últimos 12 meses. No trimestre móvel, houve um aumento na comercialização de imóveis do segmento da ordem de 8,9%. Já no acumulado do ano, os números subiram 18,5% e, nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 28,4%,

No mesmo sentido, o segmento residencial de Médio e Alto Padrão (MAP) teve no trimestre móvel uma elevação nos lançamentos de 477,7%, se comparado ao mesmo período de 2020, e uma alta de 235,6% no acumulado ano. Foi observado, ainda, uma elevação de 117,1% em 12 meses. As vendas também apontam para uma subida de 41,7% em relação ao mesmo período de 2020; 23,8% entre janeiro e julho de 2021 e 16,8% quando considerados os últimos 12 meses.

“O setor imobiliário segue consistente e os números comprovam isso: nos últimos 12 meses foram comercializadas mais de 152 mil unidades pelas incorporadoras, o que demonstra a solidez e o potencial da atividade no processo de recuperação econômica brasileira. O nosso horizonte é o de crescimento, geração e manutenção de empregos e investimentos”, destaca Luiz França, presidente da ABRAINC.

Cury lança segunda fase do Orla Recreio

No dia 7 de outubro, a Cury Construtora abriu o stand para apresentar a segunda fase de vendas do Orla Recreio. Na primeira etapa, as 353 unidades disponíveis foram vendidas em apenas uma semana, comprovando que investir no bairro foi uma decisão estrategicamente acertada. Agora, a expectativa é repetir o sucesso para os 280 apartamentos do condomínio Prainha. Estão disponíveis unidades de um, dois ou três quartos, a partir de R$ 264 mil. O objetivo é atender famílias com renda familiar superior a R$ 6 mil mensais. O sucesso é decorrente do alto padrão oferecido nos empreendimentos da construtora, além de condições de pagamento atrativas e diferenciadas, em relação à concorrência.

“A Cury vem diversificando seu portfólio, a fim de se consolidar não apenas no segmento supereconômico e econômico, mas também nas faixas superiores. Nós sempre acreditamos e investimos em promover o acesso à moradia de qualidade a quem achava que não conseguiria adquirir a sua casa própria. Além disso, nossos empreendimentos ajudaram a levar infraestrutura a muitos bairros até então abandonados, transformando diversas regiões das cidades do Rio e de São Paulo. Agora, estamos ampliando nosso leque e levando nossa expertise e nossos negócios a novos mercados”, explica Leonardo Mesquita, vice-presidente comercial da Cury Construtora.

O lançamento no Recreio dos Bandeirantes está dentro desse novo perfil. Com uma localização privilegiada, a 400 metros da praia, rodeado pela natureza, em um bairro cercado por ampla rede de comércio e serviços, com muitas opções de entretenimento, ao melhor estilo carioca. Além de terem acesso ao lazer completo com piscinas, churrasqueira, espaço bola, playground, brinquedoteca, salão de festas, salão de festas infantil, salão de jogos, coworking, pet place, lava pranchas, academia e bicicletário. Os imóveis variam de 47,46m² a 61,33m².

Nesta etapa, quem adquirir uma unidade ganha piso laminado nos quartos e poderá usufruir do programa de fidelidade “Chega Mais”, onde a cada seis parcelas mensais consecutivas pagas em dia, uma é por conta da Cury. Para ter acesso a mais informações sobre o empreendimento e as condições de compra, os interessados podem visitar o Espaço Cury Orla Recreio, que fica na Av. das Américas, 16.620.

Onde: Espaço Orla Recreio – Av. das Américas, 16.620 – Recreio dos Bandeirantes

Horário de atendimento do stand: 8h às 20h

Atos e Johnson Controls anunciam parceria para acelerar a jornada de edifícios net zero

A Atos, líder global em transformação digital, e a Johnson Controls (NYSE: JCI), líder global em edifícios inteligentes, saudáveis e sustentáveis, anunciaram uma parceria global. As empresas ajudarão os clientes dos setores público e privado a acelerar sua jornada de net zero, fornecendo um conjunto exclusivo de serviços de consultoria, recursos digitais e outras ações essenciais de descarbonização para apoiar as companhias a formular e alcançar suas estratégias de redução de emissões de carbono em prédios comerciais, industriais e escritórios.

Na próxima década, as emissões globais de gases de efeito estufa precisam ser reduzidas em 45% para cumprir a meta do Acordo de Paris de 2015 de conter o aquecimento global para 1,5° C. Diante da crise climática, governos em todo o mundo estão introduzindo novas legislações e padrões ambientais para atingir metas net zero. Em regiões como a Europa e os Estados Unidos, a descarbonização de edifícios é parte integrante da solução, pois eles representam cerca de 40% das emissões globais.

A Atos e a Johnson Controls planejam alavancar os principais recursos de cada empresa para ajudar os clientes a melhor avaliar, planejar, gerenciar, relatar e prever o desempenho de carbono dos edifícios. O portfólio Net Zero Transformation da Atos apresenta soluções de consultoria Atos EcoAct, como Avaliações de Descarbonização Digital (DDA) e estratégia de sustentabilidade e desenvolvimento.

Os serviços serão complementados pelo portfólio Open Blue Net Zero Buildings da Johnson Controls, que permite às organizações atingir suas metas de sustentabilidade que podem levar a 50% ou mais na melhoria da eficiência energética e emissões de carbono correspondentes.

Além disso, as empresas planejam trabalhar juntas para fornecer novos recursos digitais, reunindo os benefícios do Digital Decarbonization Exchange (DDX) da Atos, construído com base no Atos Digital Hub, com a plataforma OpenBlue da Johnson Controls e a solução Net Zero Advisor, que vão oferecer monitoramento em tempo real habilitado para IA e relatórios de métricas de sustentabilidade, bem como energia limpa.

A colaboração conjunta em dados e serviços permitirá que os clientes obtenham uma compreensão inicial detalhada de seu uso de energia imobiliária e construam uma estratégia e um programa de implementação de soluções para atingir a redução de energia em linha com suas ambições net zero.

“Nossos clientes têm o objetivo claro de reduzir as emissões de carbono como parte do esforço global para combater as mudanças climáticas, com muitos lutando pela descarbonização até 2030”, comentou George Oliver, presidente e CEO da Johnson Controls. “Com a Atos, vamos trazer um poderoso conjunto de soluções complementares de descarbonização e plataformas de tecnologia aberta para ajudar clientes e negócios a reduzir as emissões de carbono enquanto criam ambientes para pessoas e um planeta saudável”, acrescentou.

“Construções sustentáveis são vitais tanto para as comunidades quanto para as empresas. Além da redução de custos diretos, elas podem fornecer benefícios ambientais e de bem-estar, tornando-se agentes de mudança positiva. A parceria entre a Johnson Controls e a Atos representa um novo passo em direção a essa ambição coletiva, tornando reais estratégias de descarbonização e trajetórias net zero”, explicou Elie Girard, CEO da Atos.

CR2 Empreendimentos Imobiliários retorna ao mercado com lançamentos previstos para 2022 no Rio e em São Paulo

Mesmo com a pressão da inflação e o aumento dos juros, empresa enxerga solo fértil para o segmento nos próximos meses

Dez anos após o sucesso de lançamentos residenciais no Rio de Janeiro, São Paulo, São Gonçalo (RJ) e Nova Iguaçu (RJ), a construtora CR2 Empreendimentos Imobiliários anuncia seu retorno ao mercado sem perder o seu foco em produtos econômicos compactos próximo a modais de transporte e imóveis espaçosos em áreas além dos centros de bairros.

Nos últimos meses, a companhia passou por uma reestruturação interna e redefiniu seu planejamento estratégico com o olhar para o ciclo de vida do cliente e com o propósito de desenvolver imóveis de qualidade, versatilidade e personalização. “Queremos acompanhar o cliente em todo os momentos da sua vida e de sua família, pois acreditamos que a entrega das chaves é o inicio da jornada do nosso cliente e não o término”, explica Newman Brito, diretor-presidente da CR2. “Nosso foco é voltado para o desenvolvimento de produtos e serviços com DNA formado por premissas como proporcionar o desfrute do imóvel, a versatilidade de adaptações para atender aos diversos perfis de famílias, a performance operacional para ter baixos custos de manutenção e a valorização e liquidez do imóvel para revenda ou locação. Nosso objetivo é mostrar ao mercado que é possível investir em imóveis econômicos e, seguramente, ter retornos mais altos que em imóveis de alto padrão ou comerciais”, completa o executivo.

Constituída em 2006 após oito anos como gestora de empreendimentos imobiliários, a construtora lançou IPO na bolsa em 2007. “Era a melhor estrutura de financiamento à época e houve um movimento nesse sentido com a grande liquidez no mercado internacional e as altas taxas de juros”, relembra o CEO.

Apesar de um mercado extremamente competitivo, a CR2 prepara lançamentos para no Rio de Janeiro em 2022 e enxerga bons ventos em direção ao setor de habitação. Para isso, três fatores contribuem: a demanda por um novo imóvel por conta das mudanças sociais dos ciclos das famílias; o crédito, que é diretamente proporcional à taxa Selic, fazendo com que as taxas de financiamento sejam menores, possibilitando mais pessoas com capacidade de compra; e o índice de intenção de compra. “A coragem de comprar só é possível ter quando se pensa a longo prazo, com estabilidade de emprego e renda. A crise sanitária do Coronavírus atrasou o alinhamento desse tripé, mas agora, passado o pior, quem se manteve com a renda já se encoraja novamente”, finaliza Brito.