Pesquisa do Imovelweb mostra que a Zona Oeste do Rio é a região mais econômica para se morar na capital carioca

Quem está em busca de uma nova moradia na capital carioca constatou que, em outubro, o preço médio do m² no Rio de Janeiro estava em torno de R$ 8.358, de forma que um imóvel padrão (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) chega ao valor de R$ 543 mil,segundo relatório do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País. Houve um aumento de 0,1%, se comparado ao mês anterior, e de 1,1% no período de 12 meses. Os dados apontam que a região mais econômica para se morar é a Zona Oeste, com o preço médio do m² de R$ 3.511. Já a Zona Sul permanece como a região mais cara, com o valor do m2 de R$13.179/m².

Os bairros onde o preço do m² teve aumento mais considerável nos últimos 12 meses foram Camorim (R$7.612, +15,4%), Vigário Geral (R$ 3.225, +16,5%) e Senador Vasconcelos (R$ 2.768, +18,9%). Já os que tiveram as maiores quedas foram Itanhangá (R$ 6.953, -19,3%), Catumbi (R$3.953, -14,4%) e Complexo do Alemão (R$ 3.095, -14,1%).

Confira os maiores e menores preços de m² do Rio de Janeiro:

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Turiaçu (Zona Norte)2.427-2,7%5,0%
Coelho Neto (Zona Norte)2.4730,6%7,6%
Anchieta (Zona Norte)2.6590,3%8,5%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Vidigal (Zona Sul)17.2195,0%S/D
Ipanema (Zona Sul)19.2480,6%-1,3%
Leblon (Zona Sul)21.770-0,3%1,3%

A seguir o preço do m² por região:


Região
Valor do m² (R$/mês)Variação MensalVariação Anual
Zona Sul13.179-0,1%-0,5%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá7.4540,3%4,1%
Centro6.5480,6%-5,4%
Grande Tijuca6.5340,1%2,3%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina5.0490,5%-2,7%
Grande Méier4.491-0,2%-5,1%
Zona Norte4.0470,2%-0,3%
Grande Bangu3.5930,8%4,9%
Zona Oeste3.5110,1%1,1%

Queda no aluguel

O relatório ainda aponta que houve uma queda de 0,6% no preço de locação em outubro, chegando a R$ 1.867 o valor médio do aluguel na capital carioca. Em 2021, chegou a cair 2,2%. A Zona Sul permanece a região mais cara, sendo que o aluguel de um imóvel padrão (65 m², 2 quartos e 1 vaga na garagem) chegou ao valor médio de R$ 2.631 por mês.

Nos últimos 12 meses, alguns bairros cariocas registraram uma queda no preço de locação, sendo que as mais significativas ocorreram em Higienópolis (R$ 1.117, -17,2%), Penha Circular (R$ 1.068, -15,9%) e Inhoaíba (R$ 901, -12,5%).  Já os bairros Oswaldo Cruz (R$ 1.195, +16,2%), Camorim (R$ 2.013, +16,7%) e Jardim Sulacap (R$ 1.083, +17,4%) foram os que tiveram um aumento mais significativo nesse período.

A tabela abaixo mostra os maiores e menores preços médios de aluguel no Rio de janeiro:

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Senador Vasconcelos (Zona Oeste)8060,0%-0,9%
Inhoaíba (Zona Oeste)901-1,8%-12,5%
Guaratiba (Zona Oeste)929-1,2%-1,6%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Barra da Tijuca (Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá)2.8414,2%S/D
Ipanema (Zona Sul)3.742-1,8%-3,7%
Leblon (Zona Sul)3.825-0,2%-4,2%

A seguir os preços do aluguel por região:

RegiãoValor do aluguel (R$)Variação MensalVariação Anual
Zona Oeste1.0400,4%0,0%
Zona Norte1.1290,5%-3,3%
Grande Méier1.1330,2%-0,3%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina1.2231,2%-1,4%
Grande Tijuca1.457-0,7%-0,7%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá1.5981,2%-3,6%
Centro1.655-2,3%-6,7%
Zona Sul2.631-1,2%-5,5%

Rentabilidade

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. No relatório de outubro, o índice foi de 4,12% bruto anual. Dessa forma, são necessários 24,3 anos de aluguel para obter o valor investido no imóvel, 0,8% a mais que há um ano.

Confira a rentabilidade por região no Rio de Janeiro:

RegiãoRentabilidade
Zona Sul3,3%
Ilha do Governador e Zona da Leopoldina3,8%
Grande Tijuca4,5%
Barra da Tijuca e Baixada de Jacarepaguá4,5%
Centro4,7%
Zona Norte4,9%
Zona Oeste5,0%
Grande Méier5,0%

Fórum da ABRAINC discute inovação no setor e apresenta perfil dos compradores de imóveis no Brasil

Inovação na cadeia da incorporação imobiliária, novas tecnologias que revolucionam constantemente o setor, o papel das proptechs e marktechs no atual cenário, novas metodologias ligadas à produtividade e debate sobre liderança. O 2º Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação (FILI 2021), realizado pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), ontem (11/11), na capital paulista, mostrou que o setor está em constante evolução e trazendo cada vez mais tendências sobre o jeito de morar.

Realizado em formato híbrido, o evento promoveu troca de ideias entre incorporadoras, startups e outros importantes players do setor imobiliário e também trouxe o debate sobre a importância do meio digital para a venda e compra de imóveis e novo perfil dos compradores.

Na abertura, o presidente da ABRAINC, Luiz França, destacou o papel das novas tecnologias e startups, ressaltando, que, no momento, boa parte dos processos de compras de imóveis ocorrem pela internet. “Cerca de 55% dos consumidores realizaram pelo menos uma parte do processo de compra de forma virtual. Já temos plataformas que estão se desenvolvendo, mas a tecnologia ainda precisa superar a burocracia se quisermos acompanhar a tendência de outros mercados”, afirmou.

Compras 100% digitais – O economista e sócio-diretor da Brain Inteligência Estratégica, Fábio Araújo, apresentou o estudo “Inovação na Jornada de Compra do Imóvel”, produzido em parceria com a ABRAINC e que entrevistou 850 pessoas que compraram imóveis nos últimos 12 meses no Brasil.

O levantamento revelou que 6% das compras de imóveis já ocorrem totalmente pela internet e sem a necessidade de que o comprador saia de casa, uma das tendências que mais cresceu durante a pandemia. Além disso, a pesquisa apontou, ainda, que 71% dos compradores levam, em média, 6 meses para finalizar a compra de um imóvel, tempo inferior ao propagado. “O senso comum estima que se leva dois anos nesse processo. Esse período está diminuindo graças ao uso de tecnologias usadas por incorporadoras e imobiliárias”, ressaltou o economista da Brain, durante a apresentação da pesquisa, que trouxe também o preço médio do imóvel adquirido no Brasil: R﹩ 240 mil. Mais um ponto importante apontado no estudo é que 52% dos compradores adquirem seu imóvel por imobiliárias e apenas 14% compram diretamente com proprietários.

O evento contou, ainda, com outros dois estudos. A consultoria Deloitte trouxe uma prévia do estudo Cadeia da Construção e Cristina Penna, sócia fundadora da Dataland, apresentou um levantamento sobre como a inovação pode ajudar na escolha da localização dos empreendimentos.

Prêmio Produtividade 2021 – Por fim, ao final do evento, a ABRAINC apresentou os vencedores do Prêmio Produtividade do Mesmo Lado 2021, iniciativa que premia os melhores cases voltados às boas práticas e que contribuem para o desenvolvimento da cadeia da construção. “O prêmio não simplesmente premia, ele oferece ao mercado novas técnicas e cases porque cada participante pode conferir o trabalho dos outros e aprender novas técnicas”, explicou Luiz França, ao iniciar a solenidade para entrega dos troféus.

Confira os cases vencedores nas seis categorias:

• Replicabilidade: Construtora Planeta – pela criação de um sistema de gestão da qualidade na redução de custos pós-obras;

• Solução Técnica: Rôgga Empreendimentos – por criar uma metodologia combinando alvenaria estrutural com peças pré-fabricadas;

• Impacto na Obra: Gerdau e Brasil ao Cubo – pela construção modular de um prédio de oito andares em 100 dias;

• Votação Popular: Tegra Incorporadora e Blue Sensor – pela elaboração de um sensor de segurança que evita acidentes e aumenta a produtividade da obra.

• Fornecedor/Construtor: Tecverde – pela construção em wood frame (placas de madeira) de um prédio de quatro andares em seis dias;

• Segmento Econômico: TecVerde – pelo mesmo projeto por oferecer à população uma habitação de qualidade, em conformidade com a NBR 15575 e que contribuiu positivamente com a redução do déficit habitacional brasileiro.

Trisul tem aumento de 22% no VGV dos lançamentos no 3T21

A Trisul, construtora e incorporadora paulista divulgou os resultados operacionais do 3T21. O destaque fica por conta dos lançamentos no valor geral de vendas (VGV): foram registrados R﹩ 303,5 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa uma alta de 22% em relação aos lançamentos do mesmo período de 2020. São três novos empreendimentos: Side Alto da Boa Vista, Nattur Nova Klabin e Horizon Paraíso. No acumulado dos nove primeiros meses do ano, os lançamentos somaram R﹩ 1 bilhão, avanço de 84% e total cumprimento do Guidance.

Tais números mostram que a companhia está em sintonia com o setor já que o Indicador da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc-Fipe) aponta que nos últimos meses houve alta de quase 70% nos lançamentos de imóveis e de 12,8% nas vendas, isso comparado ao mesmo período de 2020.

As vendas brutas da Trisul totalizaram R﹩ 190,6 milhões e as entregas R﹩ 213 milhões. Já o VSO trimestral (em unidades) registrou 14%, enquanto o landbank total ao final de setembro somava R﹩ 5,1 bilhões. “Entregamos, mais uma vez, resultados sólidos que revelam a resiliência do setor e apontam a companhia como um bom produto para o investidor. Para o próximo ano, já estamos projetando com otimismo, pois a tendência é de estabilização de toda a indústria da construção”, comenta Michel Christensen, diretor adjunto de RI.

Processo Eletrônico de Curitiba ganha funcionalidade para atender construtoras

O Processo Eletrônico de Curitiba (Procec) ganhou uma nova funcionalidade, que possibilita a consulta do valor unitário do m² do lote para fins de requerimento do Potencial Construtivo.

O Processo Eletrônico de Curitiba (Procec) ganhou uma nova funcionalidade, que possibilita a consulta do valor unitário do m² do lote para fins de requerimento do Potencial Construtivo. A funcionalidade era uma demanda do setor da construção civil e vai ficar disponível até que um simulador, que está sendo desenvolvido pela Secretaria Municipal do Urbanismo, fique pronto, em meados do próximo ano.

A consulta é totalmente online e é preciso acessar o endereço do Processo Eletrônico de Curitiba (na Aba “Urbanismo” clicar no banner “Consulta valor m² do lote”).

No primeiro acesso, ao clicar no banner “Consulta valor m² do lote”, o sistema vai direcionar para o serviço “Valor Unitário do m² do imóvel-Potencial Construtivo”. Ao clicar neste serviço, o sistema vai exigir que a pessoa faça um cadastro de acesso ao Procec. A partir do cadastramento, a solicitação do serviço passa a ser intuitiva com o passo a passo.

A Secretaria Municipal de Finanças salienta, no entanto, que a avaliação é preliminar e com a finalidade de consulta, não vinculada a um possível requerimento formal de obtenção do Potencial Construtivo.

O Procec, em operação há pouco mais de um ano, permite que cidadãos e empresas solicitem, pela internet, serviços e informações às secretarias. O protocolo e seu acompanhamento são feitos de forma eletrônica.

Desde o seu lançamento em setembro de 2020, já foram realizados 46,1 mil protocolos e houve uma redução de custos de R$ 1 milhão somente referente a horas de trabalho envolvendo a manipulação de documentação física ou digital na abertura do processo.

A plataforma já abrange 68 serviços em seis áreas de Finanças. Ao todo são 113 serviços disponíveis, incluindo as secretarias de Urbanismo, Meio Ambiente, Administração e Obras.

Entre os assuntos disponíveis estão ISS, IPTU, ITBI, certidões, obras, uso do solo, publicidade, alvará comercial, recursos hídricos e saneamento, regularização de tributos, eventos, cadastro de ONGs ambientais e patrimônio.

Fonte: Prefeitura de Curitiba

Pesquisa ABRAINC-Brain revela que 6% das compras de imóveis já ocorrem 100% pela internet

A tecnologia está cada vez mais presente na aquisição de casas e apartamentos. Um levantamento inédito da ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias) e da Brain Inteligência Estratégica revela que 6% das compras de imóveis já ocorrem totalmente pela internet sem a necessidade de que o comprador saia de casa. O dado faz parte do estudo Inovação na Jornada de Compra e foi apresentado nesta quinta-feira (11/11), no 2º Fórum de Inovação e Liderança da Incorporação (FILI 2021), realizado pela ABRAINC na capital paulista. O levantamento ouviu 14 mil brasileiros, dentre eles 850 pessoas que compararam imóveis nos últimos 12 meses.

Os dados também mostram que o preço médio das propriedades compradas por brasileiros é de pouco mais de R﹩ 240 mil e que apenas 31% dos entrevistados conseguem adquirir sua moradia com preços superiores a R﹩ 250 mil, e, quando o fazem, são, na maioria, compradores com renda salarial acima de R﹩ 16,5 mil.

A pesquisa aponta, ainda, que 52% das pessoas compram imóveis diretamente por imobiliárias e apenas 14% adquirem com proprietários. E, nas capitais, 51% dos compradores optam por apartamentos, mas esse número cai para 34% quando quem efetua a compra está em cidades no interior.

Tempo, Tecnologia e financiamento

Segundo o levantamento, 71% dos compradores levam, em média, 6 meses para finalizar o negócio com o vendedor. “O senso comum estima que se leva dois anos nesse processo. Esse período está diminuindo graças ao uso de tecnologias usadas por incorporadoras e imobiliárias”, ressaltou Fábio Araújo, sócio-diretor da Brain, durante a apresentação do estudo.

Luiz França, presidente da ABRAINC, destacou que boa parte dos processos de compras ocorrem hoje pela internet e lembrou que 55% dos consumidores usam algum tipo de experiência digital na hora de adquirir uma casa ou apartamento, mas apenas 1% chegam a assinar a escritura pela internet o que pode ser fruto da burocracia. “Apesar de o setor estar cada vez mais informatizado, processos burocráticos precisam ser enfrentados, pois dados apontam que 62% dos compradores tiveram algum tipo de obstáculo na hora de comprovar renda ou em outras etapas contratuais”, disse. “Acho que já temos as plataformas que estão se desenvolvendo, mas tecnologia precisa superar a burocracia se quisermos acompanhar a tendência de outros mercados”, pontou o executivo.

Investimento versus Moradia

A pesquisa também mostrou que 71% dos brasileiros compram um imóvel para sua própria moradia e apenas 28% como investimentos, enquanto 1% adquirem para seus filhos ou parentes.

imobles recebe aporte de R$ 7 milhões para expandir atuação com modelo de Buyer’s Agent no Brasil

Paulo Prado, Ronal Balena, Douglas Balena e Leonardo Lopes

Liderada pela holding americana Feba Capital, a rodada Seed ainda conta com participação da Terracotta Ventures

Atuar exclusivamente do lado do comprador de imóveis, com serviços que contemplam todas as etapas da jornada de compra. Essa é a proposta da imobles, startup que pretende consolidar no Brasil a figura do Buyer’s Agent, assim como acontece no mercado imobiliário americano. Com uma plataforma 100% focada em fornecer informações e ferramentas para o comprador, a startup tem se destacado no mercado de Goiânia e, agora, se prepara para expandir o seu serviço para mais cinco cidades. Para isso, neste mês, a proptech levantou um aporte de R$ 7 milhões em uma rodada Seed liderada pela americana FEBA CAPITAL, com participação da Terracotta Ventures

A imobles foi fundada em 2019, pelos empreendedores Ronal Balena, Douglas Balena, Luciano Costa, Robledo Ribeiro e Leonardo Lopes. Com base tecnológica em Florianópolis, atualmente a startup foca sua operação no mercado goianiense, onde vem avançando a passos largos com um crescimento de mais de 300% ao ano. Este é o segundo aporte da startup, que no fim de 2020 já havia recebido uma rodada pré-seed de R$ 1 milhão, encabeçado pela Potato Valley Ventures com participação da Darwin Startups. Ronal Balena, CEO e cofundador da imobles, explica que com esta nova rodada o time pretende investir em um plano de crescimento em que o valor recebido será aplicado em dois pilares, considerados essenciais para o avanço do negócio: expansão para novas praças e investimento em tecnologia e desenvolvimento. 

Moura Dubeux lucra R$ 27 milhões no terceiro trimestre e engata quinto período consecutivo de ganhos

A Moura Dubeux, conforme resultados protocolados nesta quarta-feira, 10 de novembro, na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), teve lucro líquido de R$ 27 milhões no terceiro trimestre de 2021, com margem de 16,6%, e R$ 79 milhões nos últimos 12 meses. A companhia também reportou cinco lançamentos no período, totalizando 756 unidades habitacionais, com Valor Geral de Venda (VGV) Líquido de R$ 336 milhões. Com isso, alcançou R$ 1,4 bilhão em novos empreendimentos lançados nos últimos 12 meses.

Diego Villar, CEO da Moura Dubeux, ressalta que os seguidos lucros registrados pela companhia são explicados por uma característica da Região Nordeste que, ao contrário do Sul e Sudeste, não vivenciou, recentemente, nenhum “boom” imobiliário. “Passamos tantos anos sem lançamentos, com muitas companhias deixando o mercado por conta da crise de outrora, que os estoques foram a patamares tão baixos, que nem de longe conseguimos atender à demanda”.

Villar acrescenta que, apesar da crise provocada pela Covid-19, a Companhia permanece vivenciando uma demanda atípica. “As principais capitais da região chegam a não ter sequer três meses de estoque (a média nacional atual é de 10 meses). Em número de unidades vendidas, já estamos em patamares iguais à Região Sul e abaixo apenas do Sudeste do Brasil”.

Lançamentos e aquisições
Os empreendimentos da Moura Dubeux lançados no terceiro trimestre deste ano apresentaram forte índice de Venda sobre Oferta (VSO) de 41,9%. No período, a companhia adquiriu cinco terrenos, com VGV Bruto de R$ 734 milhões. Com isso, seu estoque de áreas atingiu R$ 4,5 bilhões. Diego Villar afirma que ainda não existem motivos para desacelerar e que a Companhia seguirá com seu plano de lançamentos.

MRV é a empresa do ano na experiência com cliente

Construtora com mais de 40 anos de mercado vence o 8º Prêmio CONAREC. Além de empresa do ano, companhia se destacou nas categorias Referência em Atendimento e Construtoras e Incorporadoras.

A MRV é uma das grandes vencedoras do Prêmio CONAREC, maior reconhecimento de inteligência relacional e de engajamento entre os players do mercado de relacionamento com clientes. A companhia, que tem mais de 40 anos de mercado e atuação em mais de 160 cidades brasileiras, foi vencedora em três categorias: Empresa do Ano, Empresa Referência em Atendimento e Construtoras e Incorporadoras.

“A MRV tem seus valores muito fortes e muito arraigados em sua cultura. Entre esses valores estão: Nosso cliente é o nosso compromisso e inovamos para transformar. Acredito que por levarmos a sério esses preceitos é que chegamos aqui hoje, com 1 a cada 150 brasileiros morando em um de nossos apartamentos e sendo reconhecidos por nossa busca incessante pela melhor experiência do cliente. Isso sem dúvidas se deve a um time muito comprometido que reforça um outro valor da MRV que é: Nosso time é a nossa força”, fala Junia Galvão, Diretora Executiva de Administração e Desenvolvimento Humano da MRV.

O Prêmio CONAREC é pioneiro na avaliação da gestão de parcerias estratégicas e está presente há oito anos no mercado. Em 2021 o foco do prêmio foi avaliar o atendimento digital e a experiência do cliente. A coordenação técnica do Centro de Inteligência Padrão (CIP) fez novas abordagens na avaliação, contextualizadas à pandemia, buscando compreender e mensurar a relação entre empresas, em um mercado cada vez mais digital, e onde a experiência do cliente tem-se colocado em evidência.

Além do CONAREC …

MRV também foi destaque este mês na 21ª edição do Prêmio ABT, que busca valorizar as melhores práticas de relacionamento com o cliente. A companhia foi prata na categoria Inovação em Produtos e Serviços ao Cliente com o case Visita à Obra em Casa.

“Para não deixar de encantar nossos clientes, mesmo em um ano desafiador diante da pandemia, criamos uma forma nova de aproximação ao futuro endereço. Iniciamos uma verdadeira corrida em busca de uma solução inovadora, que nos permitisse continuar proporcionando que o momento de conhecer o residencial, mesmo que não pudesse ser feito de forma física, continuasse emocionante. Assim surgiu a Visita à Obra Em Casa: um tour virtual em que o cliente conhece as áreas comuns do empreendimento e um apartamento semelhante ao seu. Isso é feito por meio de vídeos com duração de 10 a 15 minutos”, explica Joice Cristina, Gestora de Relacionamento Com Clientes da MRV.

Mitre Realty atinge marca de R$ 1,02 bilhão em lançamentos em 2021

Balanço da incorporadora e construtora Mitre Realty, divulgado na terça-feira (9), evidencia capacidade operacional da Companhia, que atingiu R﹩ 1,02 bilhão em lançamentos no ano, sendo R﹩ 646 milhões nos primeiros nove meses de 2021 e R﹩ 369 milhões já lançados em outubro.

A receita líquida da Mitre, por sua vez, foi de R﹩ 403,9 milhões nos 9M21, um crescimento de 57,5% em relação ao mesmo período de 2020. Já as vendas líquidas atingiram a marca de R﹩ 418,4 milhões nos primeiros nove meses de 2021, valor 28,9% superior ao mesmo período do ano passado.

“Seguimos cumprindo rigorosamente nosso planejamento de negócios, que tem como foco adquirir os melhores terrenos da cidade e entregar os melhores produtos de cada região, com excelência e qualidade”, destaca Fabricio Mitre, CEO da Mitre.

A incorporadora reportou ainda que o lucro líquido recorrente atingiu R﹩ 38,9 milhões nos primeiros nove meses do ano, um aumento de 49% no comparativo com o mesmo período de 2020. No 3T21, a Mitre apresentou ganho de 1,5 p.p. na margem bruta de incorporação, que atingiu 36,7%, e reportou uma margem a apropriar (REF) de 42,5%.

A velocidade de vendas registrada foi de 20,3% no trimestre e de 54,6% nos últimos 12 meses. Ainda no trimestre, foi realizada a entrega do Haus Mitre Butantã, empreendimento com 256 unidades e que está 98% vendido. O projeto teve 98% de aceite na 1ª vistoria, um excelente indicador que reforça a posição da Companhia em entregar os melhores produtos, sempre com foco total no cliente.

Em relação aos lançamentos, no 3T21, a Mitre lançou dois projetos: o Haus Mitre Vila Clementino e o Haus Mitre Aclimação. Juntos, eles totalizam R﹩ 290 milhões de VGV em 336 unidades e estão 29% e 28% vendidos, respectivamente.

A Mitre ainda concluiu o 3T21 com um banco de terrenos de R﹩ 5,9 bilhões em VGV potencial, com aquisição de R﹩ 332,7 milhões no período.

“Seguimos otimistas na capacidade da Mitre em manter margens saudáveis, entregando resultados financeiros e operacionais sólidos para todos os nossos clientes e stakeholders”, finaliza o CEO.

Patrimar alcança R$549 milhões de receita líquida até outubro e supera em mais de 120% o valor total conquistado em 2020

Dados fazem parte do Resultado Operacional do 3º trimestre no ano da construtora e também dos primeiros nove meses de 2021

O Grupo Patrimar divulgou recentemente os resultados referentes ao terceiro trimestre (3T21) e aos primeiros nove meses (9M21) de 2021. A empresa conquistou R$549 milhões em receita líquida de janeiro até outubro, superando em 26,1% o valor total do ano de 2020. Isso representa um crescimento de 88,7% no 9M21 comparativamente ao mesmo período de 2020. O bom desempenho proporcionou também aumento no lucro líquido de 76,1% no 9M21 ao Grupo.

O relatório aponta que, nos últimos 12 meses, o retorno sobre patrimônio foi de 22,6% e a geração de caixa no mesmo período foi de R$43 milhões. Com isso, o Grupo Patrimar têm posição de caixa superior a R$ 300 milhões, um valor maior do que a dívida total consolidada da empresa. “Isso mostra a solidez do nosso negócio, qualidade do nosso produto e disciplina para o crescimento”, explica Felipe Enck Gonçalves, Diretor de Finanças e Relação com Investidores do Grupo Patrimar.

Os números mostram ainda que, entre contratos assinados a desembolsar e outros em negociação, existem cerca de R$860 milhões a serem captados pela Companhia para financiar as obras, além de uma carteira de recebíveis de quase R$ 800 milhões. Além disso, seguindo o PX2 – plano da empresa de dobrar de tamanho até 2024 – o Landbank ganhou mais cinco terrenos distribuídos entre os estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro, atingindo R$ 9,9 bilhões em setembro deste ano.

Considerando as vendas realizadas até 15 de outubro, o total de vendas contratadas pelo Grupo Patrimar foi de R$820,9 milhões, um recorde histórico para a companhia mineira. Esse boom de vendas contratadas é mérito do empreendimento Oceana Golf, que marca a entrada da construtora no segmento de luxo do Rio de Janeiro, localizado na Barra da Tijuca, Zona Oeste. O projeto alcançou um percentual elevado de vendas em poucos dias.

O sucesso do empreendimento foi tanto que a empresa precisou antecipar para a primeira fase uma torre que estava prevista apenas para a 2ª fase do empreendimento (com as duas torres remanescentes), que foi lançada neste final de semana (6 e 7 de novembro).”É o maior lançamento imobiliário na história do mercado carioca, com quase R$ 1 bilhão em valor geral de vendas. Já realizamos o lançamento de todas as torres do empreendimento que, em pouco tempo, é um projeto muito bem sucedido”, destaca Alex Veiga, CEO do Grupo Patrimar.

Até o último dia do mês de setembro, a empresa tem aproximadamente R$ 2,4 bilhões em projetos já aprovados para lançamento. “O relatório traz mensagens muito positivas que estão alinhadas à nossa estratégia. A empresa fará ainda novos lançamentos no 4T21, que tem tudo para ser o recorde histórico de vendas e lançamentos em um trimestre para a empresa. Além disso, também esperamos um 2022 promissor para o Grupo Patrimar”, aposta Felipe.

Clique aqui para acessar o Resultado Operacional 3T21 e 9M21 na íntegra.