Embraed capta R$ 50 milhões por meio de emissão de CRIs

A Embraed Empreendimentos, empresa catarinense referência na construção de imóveis de alto padrão, anuncia a captação de R$ 50 milhões em certificados de recebíveis imobiliários (CRIs). A operação é coordenada pelo banco de investimentos Haitong e securitizada pela Habitasec.

Os recursos obtidos com a emissão dos CRIs serão destinados ao financiamento do plano de expansão da empresa. Nesse sentido, a Embraed vai deixar seu caixa mais robusto para dar início a obras de novos empreendimentos já planejados. Com forte atuação há mais de três décadas na região de Balneário Camboriú, em Santa Catarina, a empresa está em plena implementação de um plano de crescimento para outras cidades, como a catarinense Itapema, e Maringá, no Paraná.

A Embraed projeta atingir um valor geral de vendas (VGV) de R$ 5,2 bilhões para os próximos 5 anos, para atender a alta demanda por seus empreendimentos de alto luxo.

A operação com CRIs é a segunda emissão desse tipo, lastreados em recebíveis da incorporadora, coordenada pelo Haitong para a Embraed — a primeira, de 2018, envolveu R$ 10 milhões. Nesses últimos cinco anos, a empresa captou cerca de R$ 400 milhões por meio de emissão de CRIs, recursos que permitiram seu avanço para outros mercados além do da região de Balneário Camboriú. Atualmente, a empresa constrói em média 27 mil m² por ano, e planeja acelerar o ritmo para chegar a uma média anual de 56 mil m² até 2026.

Para a Embraed, apesar dos desafios enfrentados pelos países em razão do cenário de guerra na Ucrânia e aumentos de custos em todo o mundo, o mercado é favorável para o segmento de imóveis de luxo. O preço médio do metro quadrado vendido pela Embraed teve valorização de 41% nos últimos dois anos.

Governança

“O momento é propício para a expansão de nossas operações, e as novas captações de recursos pela Embraed no mercado de capitais são facilitadas pela sólida estrutura financeira que construímos”, destaca a CEO, Tatiana Rosa Cequinel. A executiva reforça, ainda, o reconhecimento do mercado em relação às boas práticas de governança adotadas pela empresa, confiança traduzida nas frequentes emissões de CRIs lastreados em seus recebíveis.

Tatiana Cequinel conduziu uma reestruturação interna que permitiu à Embraed atrair a atenção do mercado de capitais. O processo de adaptação a uma nova governança corporativa foi iniciado em 2013, quando a executiva assumiu o cargo em substituição ao pai, Rogério Rosa, que fundou a empresa em 1984. Foram incorporadas aos negócios práticas de governança normalmente adotadas por companhias de capital aberto, como a criação de um conselho de administração (para o desenho das estratégias de longo prazo), todas as suas empresas auditadas por uma big four, além de investimentos robustos em sistemas de informação e em pessoas.

Paralelamente ao fortalecimento da governança, a Embraed nos últimos anos priorizou projetos de arquitetura de excelência, com atenção especial ao design e aos acabamentos — dos edifícios e também dos apartamentos. Para isso, a empresa conta com um centro de produção incorporado à própria estrutura do negócio: nesse modelo, designers, arquitetos e engenheiros, entre outros profissionais trabalham exclusivamente para os empreendimentos da Embraed, o que garante maior controle da qualidade de todo o processo.

As mudanças, em conjunto, representaram um acesso mais facilitado da Embraed aos recursos dos investidores. “Mesmo na atual circunstância de crédito caro, conseguimos obter recursos a custos competitivos, nos alinhando a empresas que têm alto nível de governança e forte adesão aos princípios ESG, afirma Tatiana, referindo-se aos fatores ambientais, sociais e de governança, agenda à qual a empresa também dedica muita atenção.

Acessibilidade na construção civil é garantia da dignidade humana

Foto: Envato

Por Eduardo Ueda, engenheiro civil da Yticon, construtora do Grupo A.Yoshii.

Uma sociedade moderna e inclusiva só é realidade quando todos os cidadãos têm os mesmos direitos e oportunidades. Por isso mesmo, você já deve ter ouvido falar em inclusão social e na sigla PcD, que é abreviação de Pessoa com Deficiência (seja física, mental, intelectual ou sensorial). Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, as PcDs representavam quase 7% da população. Mas quando se fala de pessoas que possuem algum grau de dificuldade em pelo menos um dos aspectos citados, chega-se ao número de 46 milhões de brasileiros, ou seja, 24% da população.

Mas, qual a relação da sigla PcD com inclusão? Ou ainda: qual a relação de PcD com a construção civil ou projetos arquitetônicos? Simplesmente, tudo! Desde que a Lei n.º 10.098 entrou em vigor no ano 2000, estabeleceu-se que haja acesso irrestrito aos espaços arquitetônicos e urbanos, à comunicação e à informação, seguindo normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A padronização da sigla segue definição da Convenção Internacional sobre o Direito das Pessoas com Deficiência, da Organização das Nações Unidas (ONU), a qual pontua a importância do uso de um termo que derrubasse preconceitos e estigmas.

Podemos dizer que, no âmbito da construção civil, sempre houve a preocupação em soluções de mobilidade, mas, hoje, acessibilidade de todos os tipos tornou-se ponto certo nos espaços físicos dos empreendimentos. Assim, a acessibilidade se dá de maneira efetiva no ganho de autonomia, uma vez que é possível à PcD usufruir desses espaços e das relações sociais com mais segurança e, de certa forma, comodidade. Para isso, é preciso pensar previamente na total utilização dos espaços com a extinção de qualquer obstáculo físico nas edificações residenciais, bem como nos espaços públicos e privados. Caso contrário, é urgente a necessidade de adequação para aqueles que têm mobilidade reduzida e dificuldade de comunicação temporária ou permanente.

Dentre as medidas mais usadas na construção civil, rampas com inclinação específica, piso tátil, corrimão e patamares intermediários de descanso, e até mesmo elevadores, compõem as rotas acessíveis para as PcDs. Nesse rol, ainda entram os sanitários adaptados com dimensões, barras de apoio, louças e metais de acordo com o previsto pela Norma Brasileira NBR 9050, que garantem a utilização das instalações nas áreas comuns. Não menos importantes, estão botoeiras acessíveis nos elevadores, corrimãos e escadarias de emergência, incluindo a área nos patamares para módulo de resgate, que orientam a circulação segura dos usuários por todo o empreendimento. Já nos estacionamentos, são reservadas vagas com sinalização, faixa de circulação e posicionamento conforme preconizado pela legislação para deficientes físicos. Todas essas ações são realizadas mantendo-se os objetivos conceituais e estéticos do empreendimento.

Nos empreendimentos cujo sistema construtivo restringe modificações, faz-se urgente que as construtoras apresentem opções de planta acessível da unidade privativa, adaptando o banheiro seja com dimensões, barras de apoio ou louças adequadas. Além disso, é importante, também, a instalação de campainhas e interfones com sinal luminoso. Sem dúvida, o avanço da tecnologia na idealização dos projetos e sua execução, tornou essas medidas mais fáceis de serem executadas, incluindo o orçamento. Para os futuros projetos, também é fundamental que os profissionais monitorem as necessidades de mercado e acompanhem as revisões da legislação de acessibilidade, a fim de propiciar os melhores produtos aos clientes, mas, acima de tudo, respeitando a dignidade humana e o exercício da cidadania.

Aluguel em Brasília acumula sete meses consecutivos de alta, segundo Wimoveis

O relatório realizado pelo Wimoveis, maior portal imobiliário do Distrito Federal, mostra que, em maio, o preço médio do aluguel em Brasília fechou em R$ 2.820, subindo 0,9% no mês, acumulando sete meses consecutivos de aumento.

No acumulado de 2022, o valor do aluguel subiu 3,4%, abaixo da inflação (4,9%), o que implica em uma queda real de 1,5% e abaixo do Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M). Já nos últimos 12 meses, o preço médio aumentou 3% – muito abaixo da inflação e do ajuste do IGP-M.

Os dados do relatório mensal de preços do Wimoveis, também chamado de Index, são gerados com base em 100% dos imóveis listados no portal, seja aluguel ou venda, mostrando o preço médio das propriedades.
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Para alugar um imóvel no Distrito Federal, o Setor Hoteleiro Norte é o local com o valor mais alto: R$ 5.510 por mês. Ceilândia Norte ficou como o mais econômico, custando R$ 1.307 mensais.

Mais baratos (R$)Variação MensalVariação Anual
Ceilândia Norte1.037-0,9%2,0%
Taguatinga Norte1.2033,3%5,3%
Ceilândia Sul1.2161,4%12,2%
Mais caros (R$)Variação MensalVariação Anual
Noroeste3.7090,2%6,5%
Setor de Hotéis e Turismo Norte4.3250,8%3,6%
Setor Hoteleiro Norte5.5100,5%9,6%

Além disso, Cruzeiro Novo, em maio, ficou como a região com maior incremento de preço de aluguel interanual. Taguatinga Sul, por sua vez, obteve um maior retrocesso.

RegiãoValor do m² (R$/mês)Variação anual
Taguatinga Sul1.445-8%
Taguatinga Centro1.368-7%
Octogonal2.415-3%
Ceilândia Sul1.21612%
Guara II1.73613%
Cruzeiro Novo2.18317%

“Ainda estamos vivendo os impactos dos últimos dois anos, com os preços subindo em todos os setores da economia. A nova taxa Selic a 13,25% também influenciará na taxa de financiamento imobiliário. Uma dica é buscar por bancos alternativos, tentando encontrar melhores condições e taxas para realizar o financiamento. Busque por imobiliárias que tenham acesso a mais de um banco, ou plataformas de crédito que lhe proporcionem melhores condições”, afirma Rafael Reis, gerente comercial da Wimoveis.

Imóveis à venda: preços alinhados com a inflação

De acordo com o relatório, os preços dos apartamentos em Brasília subiram 0,6% no mês de maio, fechando em R$ 11.699 por m². Em 2022, os valores aumentaram alinhados com a inflação e muito acima da variação da BOVESPA. Nos últimos 12 meses, acumulou-se uma queda real de 2 p.p., mas subindo muito acima da variação da taxa de câmbio, o que implica em um incremento do preço em dólares.

Setor de Clubes Esportivos é o local mais caro de Brasília na hora de comprar um imóvel, com um preço médio de R$ 14.560 por m². Já o Setor Habitacional Contagem é o mais econômico, com um valor médio de R$ 2.557 por m².

Mais baratos (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Setor Habitacional Contagem2.5572,1%10,0%
Área de Desenvolvimento Econômico2.636-4,1%0,6%
Santa Maria2.768-1,8%-5,8%
Mais caros (R$/m²)Variação MensalVariação Anual
Noroeste13.4710,5%13,4%
Superquadra Noroeste14.2910,5%9,1%
Setor De Clubes Esportivos Sul14.5600,4%3,5%

Rentabilidade em maio

O índice de rentabilidade imobiliária relaciona o preço de venda e valor de locação do imóvel para verificar o tempo necessário para recuperar o dinheiro utilizado na aquisição do imóvel. O relatório de maio apontou um índice de 4% bruto anual, o que significa que são necessários 25 anos de aluguel para reembolsar o investimento de compra, 6,8% a mais que um ano atrás. Centro (Guará) é a região com maior rentabilidade.

Rentabilidade por região:

RegiãoRentabilidade
Guará4,6%
Ceilândia4,7%
Cruzeiro4,7%
Águas Claras5,0%
Taguatinga5,1%
Núcleo Bandeirante5,1%
Samambaia5,6%
Sobradinho5,7%
Vicente Pires6,7%
Riacho Fundo6,9%

IGP-M ou IPCA: Qual o melhor índice na hora de reajustar o aluguel?

Com o IPCA mais alto que o IGP-M, é normal surgirem dúvidas na hora de reajustar o valor do aluguel. Tiago Galdino, CFO do Imovelweb, um dos maiores portais imobiliários do País, mostra o quanto é importante entender a diferença entre os dois indexadores antes de tomar qualquer decisão precipitada.

O executivo explica que o IGP-M é um indicador muito mais volátil que o IPCA, já que está conectado ao dólar, deixando o valor do aluguel refém de qualquer impacto que possa ocorrer no mercado.

“Claro que a alta do IPCA chama atenção, mas é importante lembrar que se acontecer qualquer movimentação na economia internacional, temos efeito direto no IGP-M, fazendo com que varie mais. Logo, se o consumidor assumiu um contrato de 12 meses de aluguel, não conseguirá negociar durante esse período”, afirma o CFO.

Assim, na hora de escolher um indexador, Galdino recomenda o IPCA, que historicamente é mais estável e tende a ser mais baixo que o IGP-M. Além disso, ele indica negociar as taxas diretamente com o proprietário do imóvel.

“Sabemos que, em situações difíceis, o proprietário tende a querer uma estabilidade no contrato, principalmente se o inquilino estiver pagando em dia. Muitos, para não ter que mudar o contrato, negociam o valor independentemente de qual seja o indexador”.

Para o CFO do Imovelweb, esse momento de IPCA acima do IGP-M é passageiro e, a qualquer movimento do mercado, voltará a ficar mais baixo. “Por isso, sugerimos cautela na hora de renovar o contrato para que ninguém fique refém de movimentações abruptas do mercado”, complementa.

Paulistanos trocam apartamentos por casas em bairros residenciais do centro expandido em busca de conforto e áreas ao ar livre

Um novo movimento bastante significativo e crescente, iniciado no contexto da pandemia, tem movimentado o mercado imobiliário paulistano: o aumento pela busca por casas, em vilas e condomínios ou fora dela. É o que apontam os dados das vendas gerais da imobiliária Refúgios Urbanos nos últimos três anos.

Em 2020, primeiro ano pandêmico, 10% das vendas da Refúgios Urbanos foram de casas; em 2021, este número subiu para 14% e, até o momento, em junho de 2022, o índice já está em 17%, ou seja, o número de vendas de casas dentro da imobiliária quase dobrou nos últimos dois anos.

“As pessoas passaram a se atentar mais para suas moradas à medida que têm passado mais tempo dentro delas e, por isso, estão buscando por espaços mais generosos, iluminados, ensolarados, aconchegantes e com espaços ao ar livre”, analisa Camila Raghi, sócia da imobiliária, que tem sede em São Paulo e, agora, também em Santos.

As casas surgiram como uma opção bastante atrativa para os que buscam mais tranquilidade e privacidade — no auge da pandemia, em 2020 e 2021, explodiram as reclamações sobre convívio entre moradores de condomínios e apartamentos da cidade. “Nossa experiência mostra ainda que o movimento acontece de forma mais intensa nos bairros residenciais que giram em torno do centro expandido de São Paulo”, explica Raghi.

Na Zona Oeste, por exemplo, há uma alta procura pelos bairros de Alto de Pinheiros, Lapa, Vila Madalena, Vila Beatriz, Sumaré e Pacaembu. O Jardim Europa também é bastante requisitado, apesar dos preços elevados. E o Butantã é uma grata surpresa, pois conta com casas com terrenos bastante generosos por um custo-benefício bastante atrativo se compararmos aos demais bairros do lado de cá do rio. Na Zona Sul, o movimento também é observado: Vila Mariana, Aclimação, Campo Belo, Brooklin e Alto da Boa Vista também são bairros com alta concentração de casas e tiveram as buscas intensificadas.

Casais na faixa dos 30 e 40 anos, com ou sem filhos, representam a maior parte do público que está movimentando essa mudança de comportamento. Muitos moram atualmente em apartamentos menores, trazem na bagagem uma vivência anterior de morar em casas, quando viviam na casa dos pais, e querem proporcionar a mesma experiência para os filhos: ar livre, quintal e natureza em casa.

Os dados mostram que o perfil dos imóveis também mudou. Até então, as casas mais buscadas eram as casas de vila ou de condomínio, muito por conta de questões atreladas a uma suposta segurança maior. “No entanto, a partir deste ponto de inflexão que foi o início da pandemia, vimos uma busca crescente por casas implantadas soltas no terreno, com bastante quintal e áreas verdes. Quanto mais área externa não pavimentada, melhor. De forma geral, a busca é sempre por um lugar ao sol, com muito verde, seja uma casa, um Garden ou uma cobertura”, finaliza a sócia da Refúgios Urbanos.

Moura Dubeux reúne agentes do mercado financeiro em São Paulo

Depois da oferta inicial de ações, em fevereiro de 2020, a companhia já lançou R$ 3,2 bilhões e comercializou R$ 2,7 bilhões

A Moura Dubeux, maior construtora e incorporadora do Nordeste, promoveu nesta terça-feira (14/06) seu primeiro Investor Day após a oferta inicial de ações (IPO), realizada em fevereiro de 2020. O evento, presencial e voltado a investidores, analistas, jornalistas e formadores de opinião, foi realizado na Casa Itaim, em São Paulo.
 

“O encontro foi muito importante para reforçar nossa preocupação com a transparência da empresa. É importante estar em São Paulo, onde se encontra a maior base de investidores do Brasil e da própria companhia. Com a presença de toda a nossa diretoria e lideranças, apresentamos os resultados e mostramos o que temos feito, transmitindo aos nossos investidores, com clareza e confiança, a real situação que estamos vivendo”, enfatizou Diego Villar, CEO da empresa.
 

Com 39 anos de história, a Moura Dubeux, que tem seu modelo de negócios 100% integrado, desde a sua fundação, já entregou 228 empreendimentos. São 3,6 milhões de metros quadrados construídos e 20 mil unidades entregues. Somente após o IPO, já lançou 34 projetos, cujo Valor Geral de Vendas (VGV) bruto foi de R$ 3,2 bilhões. São 17 projetos de alto padrão, com VGV de R$ 1,7 bilhão. Outros 10 são de médio padrão, somando VGV de R$ 761 milhões, e sete são de segunda residência, com VGV de R$ 737 milhões. Em 2022, até maio, foram lançados sete empreendimentos, totalizando R$ 1,06 bilhão.
 

Também depois da oferta inicial de ações, as vendas efetivadas foram de R$ 2,7 bilhões, com 5.556 unidades comercializadas. São 1.380 no segmento de alto padrão, com valor de R$ 811 milhões, representando 30% do montante total; 1.552 no médio padrão, somando R$ 900 milhões (37%); 2.263 com foco para segunda residência, perfazendo R$ 806 milhões (30%); e 361 unidades comerciais, com R$ 81 milhões (3%).
 

De 2012 a 2021, o mercado voltado para o médio e o alto padrão do Nordeste lançou, em média, R$ 8,7 bilhões. Nesse segmento, o market share da Moura Dubeux é de 20%, com potencial de crescimento para 29%.
 

Referindo-se aos números, Diego Villar afirmou que a empresa tem a obrigação e o compromisso de ser transparente com os clientes e investidores. “Sabemos que boa parte deles não tem a oportunidade de ir ao Nordeste, conhecer os empreendimentos ou viver a dinâmica do nosso dia a dia. Por isso, eventos como este nos ajudam a mostrar a transformação da companhia, tanto de fora para dentro, em termos de colaboradores, pessoas, clientes e processos, quanto de dentro para fora, com o posicionamento atual de mercado e o potencial de crescimento que a Moura Dubeux possui na sua região”, observou.
 

Segundo Marcello Dubeux, diretor financeiro e de Relações com Investidores, o MD Investor Day atingiu as expectativas. “Contamos com forte presença de analistas, equipes de research, bancos parceiros, diversas casas do buy-side e acionistas individuais que acompanham a empresa, obtendo um feedback muito positivo. Além disso, abrimos amplo espaço para perguntas e respostas, o que nos deu a oportunidade de explicar em detalhes nosso case e plano de negócios”.
 

Na apresentação aos investidores, que contou com a participação de toda a diretoria da empresa, a companhia também mostrou que está preparada para enfrentar o ciclo de crescimento que virá pela frente e comentou sobre: suas práticas de governança; sua austeridade com o controle de custos e acompanhamento dos seus projetos; valorização e desenvolvimento de pessoas; ações de sustentabilidade; e compromissos e cuidados em toda a jornada do cliente. Confira aqui a apresentação completa APRESENTAÇÕES – Moura Dubeux – RI e ao vídeo com alguns momentos do evento Videos – Moura Dubeux – RI.

Índice ABRAMAT indica aumento no faturamento da indústria em maio

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa terça-feira, 14, a nova edição da sua pesquisa Índice, elaborada pela FGV com dados do IBGE, apresentando os dados de faturamento do setor. O estudo indica que em maio de 2022, o faturamento deflacionado das indústrias de materiais apresenta aumento em comparação com o mês anterior, com crescimento de 1,6%. O resultado positivo não alterou a retração do setor de 5,6% na comparação com o mesmo mês de 2021 e redução de 9,1% na comparação com o mesmo período do ano passado. Lembrando que o estudo completo pode ser acessado no site da ABRAMAT.

A nova edição da pesquisa também aponta os dados consolidados de abril de 2022. No período, a indústria de materiais de construção teve faturamento 9,7% menor que o observado em abril de 2021. Registrando a oitava redução seguida na comparação interanual.

“Nossa previsão para este ano permanece com crescimento em torno de 1% no faturamento da indústria de materiais de construção em relação ao ano passado. O resultado de maio já mostra uma recuperação do setor. Apesar de termos um ano desafiador pela frente, com inflação em alta e taxa de juros em patamares elevados, seguimos com o otimismo moderado e ciente de que há muito trabalho pela frente em prol do crescimento do setor”, comenta Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.

Claudio Hermolin é novo Country Manager da eXp Brasil

Executivo com 29 anos de experiência no mercado imobiliário em diversos segmentos como construção, incorporação e intermediação, liderando empresas como Brasil Brokers, PDG e Even, e em posições de liderança de entidades de classe do setor como SECOVI-SP, CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), ADEMI RJ e Sinduscon Rio.

A eXp Realty, imobiliária digital que mais cresce no mundo, acaba de anunciar Claudio Hermolin como novo Country Manager da companhia no Brasil. À frente da eXp Brasil, o executivo tem a missão de apoiar o crescimento exponencial da empresa, que em seu primeiro ano no País conquistou mais de 200 agentes imobiliários para sua base, além de fomentar a democratização de tecnologias para o mercado imobiliário brasileiro.  

“A eXp chegou ao Brasil em 2021, já estamos em mais de 10 estados brasileiros e o grande crescimento conquistado em seu primeiro ano prova que ainda há muito para ser explorado. Desde antes de entrar na empresa, eu já vinha acompanhando a trajetória de sucesso da eXp global e acredito no potencial de evolução do negócio. Para mim, é fundamental investirmos no que acreditamos, por isso, decidi assumir essa nova posição e mergulhar de cabeça nesse novo desafio. Tenho certeza que o mercado imobiliário ainda vai ouvir muito falar da eXp e terei orgulho de contar que fiz parte dessa história”, conta o executivo.

Com quase 3 décadas de atuação no mercado imobiliário, Hermolin traz para a eXp uma sólida experiência em gestão de inovação nos segmentos de construção, incorporação, intermediação imobiliária e distribuição de energia. O executivo acumula passagens importantes no setor, como a Presidência da Brasil Brokers Participações S.A, entre 2016 e 2020, a função de Diretor e VP na PDG, Even, Calçada, Equatorial e Agenco e, em paralelo, cargos de liderança em diversas entidades de classe, como a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), ADEMI-RJ e SECOVI-SP, interagindo em discussões estratégias do setor com o poder público nas esperas municipal, estadual e federal. Além de liderar as operações da eXp no Brasil, o executivo segue à frente da presidência do Sinduscon Rio e com o cargo de Conselheiro da Primaz Corporate e da Morar Construtora e Incorporadora.

Empreendimentos imobiliários levam modernidade e movimentam a economia da Zona Leste de São Paulo

São Paulo, a maior economia brasileira, tem hoje, mais de 12 milhões de habitantes. Ainda que maioria deles resida na Zona Sul, a região Leste é a maior em número de distritos, com 32 bairros. Por isso, sua localização estratégica e a quantidade de terrenos a espera de uma destinação certa, faz dela a menina dos olhos para a expansão do mercado imobiliário. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2022, a Zona Leste recebeu um total de 396 novas unidades, e foi a segunda colocada em negócios fechados, com 849 unidades vendidas, entre novas construções e moradias já existentes, de acordo com o último levantamento do Secovi-SP.

Uma das construtoras e incorporadoras que tem se destacado na região, levando moradia de qualidade, em empreendimentos com áreas de lazer e de serviços, é a Plano&Plano. Com 25 anos de atuação no mercado imobiliário, a Companhia fala com orgulho que a Zona Leste é o local onde há mais produtos de seu portfólio.

Já foram construídos 53.287,09 m², e mais 46.301,81 m² estão em construção, para receber inúmeras famílias, que sonham com a casa própria. “Lançamos nosso primeiro empreendimento na região, em 2007 e, este ano, passaremos de 14 mil unidades da Plano&Plano na Zona Leste (9% do total lançado na região). Teremos muita capilaridade por ali, pois, logo cedo, percebemos a vocação estratégica do local para o nosso negócio. É um bairro com grande potencial para desenvolvimento e crescimento ordenado urbanístico, por seus atributos geográficos. Lá, há vias que levam ao Centro e aos bairros vizinhos da região, características que muitos clientes olham ao buscar o primeiro imóvel próprio”, pontua Rodrigo Luna, presidente do conselho administrativo da Plano&Plano.

Entre os 18 empreendimentos atualmente em construção na Zona Leste, os destaques do momento são o lançamento da última fase do empreendimento Plano&Parque do Carmo e do Plano& Jacu Pêssego Augusto Carlos Bauman II, que contará com um total de 458 unidades de dois dormitórios. Neste projeto, a Plano&Plano priorizou alguns diferenciais para adequar as necessidades dos clientes que escolhem o local para morar, tais como: áreas de lazer comum, bicicletário, espaço fitness, salão de festas, churrasqueira, playground, espaço petcare, brinquedoteca e Coworking.

Protagonismo e benfeitorias

Uma das características que tem dado à Plano&Plano um protagonismo na Zona Leste de São Paulo é a escolha dos terrenos. “Nosso landbank — expressão em inglês para banco de terrenos — vem sendo pensado estrategicamente há alguns anos, olhando para o futuro da nossa cidade. Levamos em consideração a mobilidade urbana do local, sempre com uma distância de até 1 km de linhas do metrô ou CPTM, ou com uma estrutura de ônibus que permitem acesso as estações em minutos. Além de nos certificarmos sobre a acessibilidade, estudamos também a proximidade de supermercados, centros de compras, escolas. Nosso cliente busca cada vez mais qualidade de vida, e poder transitar facilmente até seu trabalho e suas atividades em família, é primordial”, acrescenta Luna.
 

Ciente de que o seu papel é fazer a diferença na vida do seu cliente com moradia de qualidade, a Plano&Plano também investiu em melhorias nas ruas ao redor dos empreendimentos da empresa, o que valoriza o próprio empreendimento e promove o orgulho e a autoestima dos moradores. Entre alguns dos feitos estão a construção de estação elevatória de esgoto, assim como rede e tratamento de esgoto e água, recapeamento de ruas, obras de drenagem urbana e preservação de áreas verdes com manutenção e plantio de árvores.

Para receber esse público, que sonha com o tão desejado imóvel, a Companhia tem investido na estrutura de lojas, com equipe de vendas e em opções de apartamentos decorados por estúdios e arquitetos. Cinco lojas atendem a região, uma delas dentro do Shopping Itaquera, a mais nova está a poucos metros do metrô Tatuapé, e dão apoio aos lançamentos da Mooca e região Central de SP.

Vendas de imóveis sobem 6,2% no primeiro trimestre de 2022, aponta indicador ABRAINC-FIPE

O número de novos imóveis comercializados no Brasil aumentou 6,2% no primeiro trimestre de 2022, quando comparado com o mesmo período de 2021. Ao todo, foram vendidas 36.982 unidades de janeiro a março deste ano. Os dados referem-se ao levantamento realizado com 18 empresas associadas à ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), em parceria com a FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
 

Os lançamentos seguiram a mesma direção de alta e cresceram 2,2% no trimestre, chegando a 26.973 novas unidades, ante as 26.380 lançadas do mesmo intervalo de 2021.
 

Segmentação – Nos três primeiros meses de 2022, os lançamentos de imóveis de Médio e Alto Padrão (MAP) seguiram em ampla expansão e cresceram 35,6%, com a chegada de 10.013 unidades no mercado. No mesmo período, os lançamentos do programa Casa Verde e Amarela (CVA) totalizaram 16.960 unidades (-10%).

Em relação às vendas, o MAP registrou um acréscimo de 109% no número de imóveis comercializados no 1° trimestre (9.553 unidades). O CVA somou 26.942 unidades vendidas (-9%).
 

12 Meses- Considerando os últimos 12 meses, encerrados em março de 2022, o número de unidades lançadas subiu 20,1%, ante o mesmo período de 2021, e totalizou 154.315 novos imóveis. As vendas realizadas entre abril/21 a março/22 também superaram às ocorridas no período anterior em 0,7%, com 145.735 unidades comercializadas.
 

O presidente da ABRAINC, Luiz França, avalia que as vendas e lançamentos mantiveram um bom comportamento no primeiro trimestre do ano e o mercado imobiliário segue como um dos protagonistas no processo de recuperação da economia brasileira. “O brasileiro vê a compra do imóvel como uma forma de proteger parte do patrimônio da alta inflacionária, assim como obter ganhos reais no longo prazo. Os empreendimentos atraem cada vez mais compradores e investidores, que veem maior interesse neles em relação às aplicações financeiras tradicionais. Isso explica o fato de uma recente Pesquisa de Intenção de Compra feita pela Brain, em parceria com a Abrainc, revelar que 34% dos entrevistados têm a intenção de comprar imóveis nos próximos 12 meses”, finaliza o executivo.