ABRAMAT: Desempenho da Indústria de Materiais de Construção permanece regular em Outubro

A ABRAMAT (Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção) divulga nessa quinta-feira, 03, a nova edição do Termômetro da Indústria de Materiais de Construção. A pesquisa de opinião realizada com as lideranças do setor indica que as empresas associadas acreditam no desempenho regular em outubro. Para 58% dos associados da ABRAMAT o mês apresentará resultado regular, já para 23% o período tende a ser bom. O arquivo completo pode ser baixado pelo site oficial da ABRAMAT. 

Já para novembro a expectativa é que o otimismo cresça, com 42% das empresas associadas estimando resultado bom, e 4% muito bom. A pesquisa também apresenta os dados consolidados de setembro de 2022, indicando que o mês foi de resultados regulares no setor. Para apenas 50% dos associados setembro trouxe resultados regulares, ante 27% considerando bom, e para 23% ruim.

O Termômetro da ABRAMAT também traz informações acerca do nível de utilização da capacidade instalada da indústria de materiais. Em outubro, a utilização da capacidade industrial foi de 73%, na média das empresas associadas, 2 pontos percentuais abaixo em relação a setembro de 2022, e apresentando 8 pontos percentuais a menos do que em outubro de 2021.

As pretensões de investimento em outubro de 2022 apresentam queda, com redução de 2 pontos percentuais em relação ao mês anterior, refletindo cautela nas expectativas sobre a retomada dos investimentos projetados para este ano, com 77% das indústrias de materiais indicando que devem investir nos próximos 12 meses seja para aumento da capacidade produtiva, seja na modernização dos meios de produção. Em outubro do ano passado, este indicador também era de 77%.

Importante ressaltar que a pesquisa da ABRAMAT foi realizada antes do segundo turno da eleição para presidente e, em alguns casos, para governador. Porém, mesmo antes da definição, é possível analisar que há um otimismo moderado e cauteloso ante os associados, justamente pelo fato da maioria dos entrevistados considerarem o desempenho em outubro regular. Além das externalidades, como taxa de juros alta mantida pela última reunião do Copom, temos a indefinição a respeito da equipe do novo governo, que assume em janeiro de 2023”, explica Rodrigo Navarro, presidente da ABRAMAT.