44% vão preferir comprar uma casa ao invés de apartamento após pandemia, aponta pesquisa

O terceiro levantamento exclusivo feito pela DataZAP, braço de inteligência imobiliária do Grupo ZAP, sobre o mercado imobiliário e os efeitos do coronavírus no setor, revela que, por causa da pandemia, morar em uma casa ao invés de um apartamento passou a ser considerado como importante ou muito importante para 44% dos consumidores que desejam comprar um imóvel e para 32% dos que desejam alugar. O estudo foi realizado com 3.469 entrevistados. 

A pesquisa “A Influência do Coronavírus no Mercado Imobiliário” mostra que, entre os atributos que as pessoas passaram a julgar como importantes ou muito importantes na compra de um imóvel após a pandemia estão: em primeiro lugar ter vista/visão desimpedida (65%), em segundo ter varanda (64%) e em terceiro estar localizado em uma vizinhança com mais comércios e serviços (63%). 

Para Deborah Seabra, economista do Grupo ZAP, a importância de imóveis maiores, com mais dormitórios, mais banheiros, vista livre, varanda e em um condomínio com área de lazer é mais percebida pelo público com interesse em compra. “Já a proximidade ao trabalho e a vizinhança com mais comércios é mais mencionada pelos que desejam alugar um imóvel”, explica a economista. 

Visitas presenciais ao imóvel desejado 

No estudo foi perguntado aos consumidores que, supondo que a quarentena acabasse hoje, em quanto tempo ele voltaria a realizar visitas presenciais nos imóveis que está buscando (incluindo visitas a stands de vendas). Para 38% dos consumidores, as visitas presenciais aos imóveis voltariam a ser feitas em até 30 dias após o fim da quarentena. Além disso, 1 em cada 5 dos entrevistados informou já estar realizando visitas presenciais nesse momento. 

“Dentre os que voltarão a realizar visitas presenciais aos imóveis em 1 semana, é também significante a diferença entre os perfis de consumidores (11% para compra e 19% para locação)”, finaliza Seabra.