Bela Vista e Cambuci: bairros paulistanos mais procurados na OLX

Levantamento realizado pela OLX Brasil apresenta ranking dos bairros mais buscados para alugar ou comprar imóveis na cidade de São Paulo em 2019. São eles, respectivamente: Bela Vista, Cambuci, Tatuapé, Vila Mariana e Santo Amaro. 

A plataforma também mostra que, enquanto os apartamentos dominam as buscas na Liberdade (91%), Bela Vista (88%) e Cambuci (79%), em Americanópolis, 88% dos usuários preferem casas. Já estabelecimentos comerciais têm busca mais pulverizada na capital, com a maior concentração de interessados em Santana (22%), Mooca (18%) e Tatuapé (16%). 

Em relação ao tipo de aquisição, dentre as pessoas que procuraram imóveis em São Paulo em 2019 na OLX, 60% preferem alugar. Os bairros que lideram a intenção de aluguel são Liberdade (74%), Bela Vista (73%) e Cambuci (73%). Já entre os interessados em comprar, as regiões de maior interesse são Santo Amaro (75%) e Tatuapé (49%). 

Entre todas as capitais do país, a cidade de São Paulo ocupa o segundo lugar no ranking de volume de buscas por residências e estabelecimentos comerciais na OLX durante o ano de 2019, atrás apenas do Rio de Janeiro. 

Trisul realiza venda totalmente online de seus empreendimentos

Neste momento de instabilidade, onde a avaliação da compra e investimento num imóvel torna-se uma das opções mais seguras, quem estava planejando a compra de um imóvel pode se perguntar: com a determinação das autoridades para que todos evitem sair de casa, como comprar um imóvel de maneira não presencial? A boa notícia é que as Construtoras estão se adaptando ao cenário atual e oferecem toda a estrutura necessária para quem está buscando um empreendimento. 

A Trisul, Construtora e Incorporadora há mais de 30 anos no mercado, reforçou sua equipe de corretores trabalhando remotamente: “o comprador entra em contato com um corretor através do site da construtora ou da mídia que preferir, como Whatsapp ou teleconferência, e recebe todo o atendimento e apresentação do projeto, assim como tour virtual de todos os decorados. A negociação, todo o trâmite comercial que envolve a compra de um imóvel é realizada pela internet, sem qualquer contato físico”, explica Lucas Araújo, superintendente de marketing da empresa. 

A venda totalmente online de suas unidades fez a Trisul adotar como rotina o uso da assinatura eletrônica. “Um dos momentos mais importantes de uma transação imobiliária é a assinatura do contrato. A alternativa paraadiantaro andamento do processo sem sair de casa é a assinatura eletrônica. Ao adotar essa prática, não é mais necessário reunir as partes em um mesmo local, gastar com papel, nem se deslocar”, comenta Lucas. 

Esse meio eletrônico de autenticação de aceites em contratos e documentos se dá através de verificação eguarda de informações digitais – serão essas informações que irão indicar que a assinatura e o contrato são confiáveis e válidos. Entre as vantagens, está um procedimento seguro, onde todos os documentos são criptografados, não é preciso imprimir diversas folhas de papel, não há tempo de espera, não é necessário a conciliação de agenda com o corretor e os compradores. 

“É possível a assinatura simultânea quando há mais de um comprador, a via do contrato é entregue com muito mais rapidez, sem contar que o contrato pode ser assinado de qualquer dispositivo, inclusive do próprio smartphone”, continua Lucas. A validade da assinatura eletrônica é determinada pelo artigo 10 da MP 2.200-2/2001 , havendo diversos termos de jurisprudência que ratificam a sua legalidade em documentos e contratos como sendo de mesma validade da assinatura manuscrita. “Dessa maneira, o processo inteiro pode ser realizado online, o que facilita a vida de quem quer comprar um imóvel, sem precisar lidar com burocracias nem sair de casa”, finaliza Lucas Araújo. 

MRV adere ao pacto “60 dias sem demissões”


Rafael Menin, presidente da MRV

Diante da pandemia global do novo coronavírus (COVID-19), a MRV, empresa que lidera o mercado brasileiro de soluções habitacionais, e a LOG CP, uma das maiores desenvolvedoras e locadoras de galpões logísticos do Brasil – ambas controladas pela família Menin – acabam de anunciar um compromisso firmado juntamente a outras grandes empresas para garantir que seus colaboradores diretos tenham estabilidade no emprego nos próximos 60 dias.

“Com esse pacto, garantimos que nenhum colaborador direto seja demitido durante este período, pois o nosso compromisso com o time continua sendo um valor inegociável, mesmo diante dos desafios que enfrentamos neste momento”, diz Rafael Menin, copresidente da MRV. Já Sergio Fischer, presidente da LOG CP afirma que “é nosso dever, como uma grande empresa, encontrar soluções para que nossos colaboradores não sejam prejudicados com essa pandemia”.

Desde o início da pandemia, ambas as empresas estão tomando uma série de medidas em prol da sociedade, desde doações ao Governo de Minas Gerais até implementações de processos que visam a segurança e o bem-estar de seus colaboradores e clientes.

Cosentino lança concurso internacional para estudantes de arquitetura: Design Challenge 14

O Grupo Cosentino, líder mundial em superfícies inovadoras para o mundo da arquitetura e do design, lançou o concurso Design Challenge 14, no qual alunos de arquitetura e design competirão entre si com projetos inovadores em duas categorias distintas – Arquitetura:Ocupando o espaço urbano e Design: Cosentino e a Tradição Local – O Design contemporâneo. 

Com prêmios que contemplam até $1000,00 euros, os agraciados pelos primeiros lugares receberão uma menção especial, além de um diploma simbólico disponibilizado pelo renomado Grupo Cosentino Espanha. 

Os projetos criados pelos estudantes poderão ser submetidos até dia 01 de junho de 2020, e os detalhes sobre as regras do concurso devem ser conferidos por meio do site oficial: www.cosentinodesignchallenge.org ou pelo e-mail idea@cosentinodesignchallenge.org

O que podemos esperar do mercado imobiliário depois do coronavírus?

Por Alex Frachetta, CEO do Apto

O mercado imobiliário começou 2020 com o pé direito: a expectativa dos especialistas reforçava uma alta de 3%, destacando o setor como um dos motores da economia para este ano. Além disso, segundo o IBGE, o PIB (Produto Interno Bruto) da Construção Civil aumentou 0,3% em 2019, a primeira alta desde 2014. Esses dados geraram muito otimismo para construtoras, incorporadoras e imobiliárias. No entanto, essa confiança deu lugar a cautela. Toda a economia começa a se preparar para o novo cenário que se desenha com a propagação do coronavírus no país. Então, o que podemos esperar do setor de imóveis? 

O Brasil já enfrentou diversas situações e teve que se adaptar a diferentes períodos da economia mundial e nacional. Em 2008, por exemplo, a crise imobiliária dos Estados Unidos refletiu de forma negativa em todo o mundo. Mas, foi justamente neste pós-crise que a economia brasileira começou a dar sinais de prosperidade. De acordo com levantamento global feito em 54 países pelo Banco de Compensações Internacionais (BID, na sigla em inglês), instituição que funciona como o banco central dos bancos centrais, a valorização imobiliária no Brasil foi de 121% nos cinco anos seguintes ao período de 2008. Entre 2008 e 2011, a valorização anual ficou acima dos 20%. 

E não para por aí: passamos por outra crise mais recente, que começou em 2014, originado pelo enfraquecimento na economia nacional, além das incertezas políticas. Até 2018, a crise econômica enfrentada pelo Brasil fez com que a taxa básica de juros Selic, por exemplo, chegasse à casa dos 14%, em 2015. Esse valor altíssimo teve um efeito negativo na oferta de crédito. Com isso, qualquer um que buscasse financiamento imobiliário precisava pagar juros muito volumosos, o que diminuiu a procura. Os primeiros sinais de melhora no setor vieram, no primeiro semestre de 2018. 

Essa recuperação deu fôlego para o que temos atualmente: o mercado da construção civil representa uma média de 8 a 10% do PIB nacional, o que significa que sua retomada impulsionou a economia do país. No último ano, por exemplo, este setor foi responsável pela criação de cerca de 117 mil novos postos de trabalho. Esse breve histórico traz a reflexão de que passamos por muitas crises e podemos sim, contornar mais uma. 

Sabemos que vamos ter grandes transformações e, por isso, algumas medidas são necessárias. Por exemplo, adiar lançamentos de novos apartamentos, é uma decisão urgente a ser tomada, neste momento. A ideia é não aglomerar pessoas em um dia só, apenas para criar um clima favorável para vendas e é fundamental que os empreendimentos do setor sigam todas as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

Na ausência dos atrativos estandes, uma alternativa pode ser reforçar os tours virtuais no site, para que os potenciais clientes possam navegar pelo projeto decorado dos apartamentos. E sabemos que nesse ponto a tecnologia pode ajudar: o uso de vídeo e fotos profissionais, em um giro em 360° dos imóveis em anúncios, são uma solução muito conhecida e que pode ser incentivada ainda mais nesse período. A realização das negociações, o envio de documentação e a assinatura de contrato de forma online, também pode ser uma resposta positiva ao cenário atual. 

É claro que comprar um apartamento não é tão simples como comprar uma roupa, mas pode ser mais descomplicado do que parece. Nesse momento, com as pessoas em casa, é comum observar que elas gastem mais tempo procurando novas possibilidades de negócios. 

Não queremos aqui ficar presos em uma bolha de otimismo, que ignora uma possível crise no setor imobiliário. Sabemos que o aquecimento que estávamos vivenciando deve diminuir, consideravelmente no próximo trimestre. No entanto, também não podemos ser pessimistas: há muito para ser feito nesse setor e pensar no digital pode ser a solução. Vamos juntos?