O futuro das parcerias imobiliárias

Por Livia Rigueiral, CEO do Homer

Escolher um imóvel nem sempre é uma tarefa fácil, aliás, acho bem possível afirmar que quase nunca é. Quando olhamos a infinidade de anúncios no mercado, nos sentimos como aquele cliente que nunca visitou um determinado restaurante e de repente se vê encarando um cardápio com trinta opções de entrada, pratos quentes de todos os tipos e nenhuma referência de qual a melhor escolha para tornar sua experiência gastronômica inesquecível.

Muitas vezes, quando nos deparamos com essas situações, o primeiro instinto é não fazer nada. Você deve estar se perguntando como isso pode ser possível, visto que não se trata de um caso em que não há opções de caminho a seguir. Pois bem, explico. Você já deve ter ouvido falar do paradoxo do burro de Buridan, que ao se deparar com dois fardos de feno equidistantes, não conseguia se decidir por qual começar a comer e morreu de fome por não agir. Dadas as devidas proporções, assim somos nós em diversas situações da vida.

Quem nunca ficou em dúvida sobre aproveitar uma promoção e comprar uma passagem, mas quando finalmente tomou uma decisão, viu o preço subir ou a disponibilidade de assentos se esgotar? Ou ainda, foi premiado com um cupom de desconto que acabou perdendo a validade de tanto esperar pelo momento certo de usá-lo? Quando precisamos lidar com situações de escolha sem auxílio profissional nos vemos em um momento de dificuldade e, sem saber como agir, ficamos como o burro de Buridan: sem ação e deixando passar oportunidades.

Mas será que esse cenário não muda se tivemos ajuda? No caso do restaurante que citei acima, minha primeira reação ao me ver paralisada sem saber que prato escolher, é chamar o garçom e perguntar pra ele o que devo pedir.

Um estudo realizado com uma empresa norte-americana de chás, a Teavana, mostrou que um grupo de pessoas expostas a uma enorme quantidade de produtos sem o auxílio de um profissional, realizou um pequeno volume de compras. Em um segundo momento, quando essas pessoas foram expostos novamente a mesma quantidade de itens, mas agora com a possibilidade de contar com a ajuda de um vendedor especializado, o volume de compras foi duas vezes maior.

Trazendo esse paralelo para o mercado imobiliário, percebemos que diversos clientes que buscam pelo imóvel ideal sem a ajuda de um corretor ficam perdidos em meio a tantos anúncios e contatos apresentando cada vez mais oportunidades de compra ou locação.

Delegar decisões pode sim nos ajudar a agir mais, afinal, a aquisição de um imóvel está diretamente relacionada à conclusão e conquista de um sonho. Por isso, a parceria imobiliária entre corretor e o cliente é importante para que possa ser construída uma jornada melhor de experiência.

Assim como chegamos em um restaurante e pedimos indicação ao especialista – garçom – sobre o prato que mais se aproxima dos nossos gostos, é possível contar com o especialista do mercado imobiliário, o corretor, para esse papel quando o assunto é a busca de uma casa ou apartamento. O profissional estará isento de emoções e poderá apresentar em perspectiva quais as vantagens e desvantagens do que está sendo apresentado no mercado. Além de usar toda a sua experiência e bagagem do que já viveu e aprendeu com outros clientes para te atender melhor.

O mercado está mudando e, com o auxílio da tecnologia, esses profissionais contam com cada vez mais recursos para levar seu cliente a uma decisão assertiva. Se antes a imagem que tínhamos do corretor era de alguém avesso à tecnologia, atualmente o cenário é o oposto. Na verdade, atualmente é difícil imaginar um corretor que não reconheça o benefício da tecnologia em seu trabalho.

A tecnologia tem modernizado os processos e adaptado os métodos. Hoje, é possível que um mesmo corretor tenha acesso a um portfólio infinitamente maior de imóveis e tenha a oportunidade de fechar mais parcerias com outros corretores a partir do uso de apps que facilitam o seu trabalho. Ou seja, o corretor trabalha como um verdadeiro curador de sugestões de imóveis. Não é preciso mais sofrer para tomar uma decisão.

Entretanto, manter o trabalho humanizado ainda é essencial. Um professor de inglês que conhece as necessidades de aprendizado e os déficits de um aluno pode adaptar seu método de trabalho e tornar o aprendizado mais eficaz e satisfatório, por exemplo. O mesmo acontece com corretores que conhecem seu cliente e sabem compreender seus desejos com o intuito de entregar o melhor para aquele momento.

Uma vez, um amigo estava procurando com urgência um imóvel para alugar no Rio de Janeiro e falou com um corretor. Durante a visita ao local, ele gostou do apartamento e demonstrou interesse de fechar o negócio na hora, o corretor, mesmo sabendo que poderia perder o cliente, optou por levá-lo na garagem e mostrar que a vaga era presa e, por isso, a saída do carro não era facilitada, o que poderia atrapalhar na comodidade do dia a dia. Meu amigo desistiu de alugar aquele imóvel e naquele momento o corretor perdeu a comissão, mas ganhou a confiança do cliente. O corretor levou meu amigo para outras visitas e fechou a locação. Ganhou a comissão e ganhou a certeza de ser o corretor daquele cliente para todas as negociações que aquele cliente fizer.

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Decoração: tons pastéis transmitem leveza para 2020

O Classic Blue já invadiu as tendências e faz parte dos projetos para moda, cultura e decoração. A cor de 2020 da Pantone, empresa norte-americana de consultoria de cores, tem como referência o céu, o mar e o entardecer, e foi escolhida por ser clássica, simples, atemporal e elegante.

Diferentes tons também podem apresentar qualidades tranquilizadoras, assim como o Classic Blue, com características mais leves, naturais, que influenciam no bem-estar. As cores do ano segundo a WGSN, uma das líderes mundiais em previsão de tendências, serão Neo Mint, principal aposta, seguido do Purist Blue, Cassis, Cantaloupe e Mellow Yellow. 

A cartela de cores para este ano, desde a moda à decoração, transmite sensações de facilidade, leveza e o desejo do familiar. Cores como rosa, coral, azul, verde e cinza, todos em tom pastel, proporcionam a experiência de imersão nos sentimentos mais apaziguadoras. 

“O estímulo visual está cada vez mais presente na influência de sensações, percepção e até mesmo influencia em compra. As cores são marcantes e podem ser usadas em detalhes da decoração, como objetos decorativos, detalhes de roupa de cama, alguma peça específica na mobília, ou um detalhe de revestimento de parede”, comenta a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Andressa Bassinelli.

Confira algumas dicas sobre como incorporar os tons na decoração:

A cartela de cores para este ano, desde a moda à decoração, transmite sensações de facilidade, leveza e o desejo do familiar. No apartamento decorado do La Serena Plaza España, em Curitiba, é possível perceber estas características.


Cores do apartamento decorado do La Serena Plaza España, em Curitiba, da construtora A.Yoshii, transmitem leveza e o desejo do familiar

O estímulo visual está cada vez mais presente na influência de sensações, percepção e até mesmo influencia em compra. Como no apartamento decorado do Artsy, também em Curitiba, com texturas nas roupas de cama e tons rosados.


Texturas nas roupas de cama e tons rosados no decorado do Artsy, também em Curitiba, influenciam as sensações

Cores como rosa, coral, azul, verde e cinza, todos em tom pastel, proporcionam a experiência de imersão nos sentimentos mais apaziguadoras. O apartamento decorado do Maison Constantine, em Maringá, apresenta esta tendência.


Rosa, coral, azul, verde e cinza são encontrados no apartamento decorado do Maison Constantine, em Maringá

As cores podem ser usadas em detalhes da decoração, como objetos decorativos, detalhes de roupa de cama, alguma peça específica na mobília, ou um detalhe de revestimento de parede. No banheiro do apartamento decorado do The Edge, em Londrina, é possível encontrar os tons nos objetos.


No The Edge, em Londrina, os tons podem ser encontrados também na decoração dos banheiros

O pop mercado imobiliário e seus cuidados necessários

Por Eduardo Tardelli

No fim de 2019, a startup de aluguel de imóveis QuintoAndar chegou ao valor de mercado avaliado em US﹩1 bilhão, recebendo o título de unicórnio. Também começamos 2020 com outro unicórnio brasileiro, também do setor imobiliário, a Loft, de compra e venda de apartamentos. Isso mostra uma reviravolta (ou seria reaquecimento) do setor que teve seu boom há cerca de 10 anos, em meados dos anos 2008, seguida por queda brusca do faturamento do setor nos últimos anos.

Segundo projeções do Banco Central, para este ano, as perspectivas são de crescimento de investimentos no Brasil de 4,1%, puxados pelo maior número de vendas no setor imobiliário. O momento, portanto, deve ser aproveitamento das tradicionais imobiliárias, construtoras e, claro, startups para lançamentos de novos negócios, serviços e produtos.

Porém, é imprescindível também ter em mente a importância da adoção e práticas de compliance nas negociações, que fazem total sentido diante das exigências que envolvem as operações brasileiras e que trazem inúmeras responsabilidades referentes a sanções penais e riscos aos envolvidos. A prática garante o cumprimento das leis vigentes e minimiza as possibilidades de erros, desvios de conduta e fraudes, ainda mais nesse setor que costuma movimentar grandes quantias.

Há inúmeros exemplos de transgressões no setor, como transações de imóveis em situação irregular que são repassadas sem as documentações corretas, lavagem de dinheiro, ocultação de exigências legais não cumpridas, não quitação do financiamento ou parcelamento, o que, em regra, impede a transferência do imóvel via compra ou venda, dívidas tributárias que recaem sobre o bem e possíveis pendências ambienteis ocultas em imóveis rurais, entre outros.

Por isso, todo cuidado é pouco e, nesse sentido, o due diligence serve para investigar, de maneira completa, os termos de negócio, imóveis e perfil do proprietário. Por meio da prática, é possível ainda detectar eventuais fatores de risco ou algum tipo de conflito na compra. Em paralelo, a checagem de terceiros evita inadimplentes em um negócio, criando, previamente, um perfil do cliente e uma percepção da sua capacidade de pagamento ou possibilidade de riscos, envolvendo corrupção e lavagem de dinheiro.

Sem dúvidas, o big data e as ferramentas de buscas de dados públicos, também das startups, estão aí para facilitar a vida do negociante e, porque não, aumentar as negociações e o aquecimento do setor. Aproveitar dessa agilidade é mais do que necessário, é econômico!

Eduardo Tardelli, CEO da upLexis

RuaDois democratiza transformação digital no mercado imobiliário e cresce em média 35% ao mês em seu primeiro ano de atuação

A RuaDois, startup que digitaliza as operações das imobiliárias brasileiras, nasceu da experiência de Paulo Fernandes com a transformação digital na própria imobiliária da família em Brasília, a Beiramar. A partir daí, ele passou a levar o olhar da necessidade de modernização para todo o mercado imobiliário do País e, como resultado, a RuaDois já alcançou mais de 6 mil visitas agendadas desde o início de sua operação há um ano.

Fundada coma missão de democratizar a transformação digital do setor, a RuaDois tem um grande mercado potencial: são cerca de 50 mil imobiliárias ativas no Brasil (COFECI), que atendem um perfil mais conservador de investidores, os proprietários de imóveis. O modelo proposto pela startup – que conta com plataforma digital, serviços sob demanda e produtos financeiros – oferece soluções para as imobiliárias entregarem melhor experiência de locação a todos os envolvidos na jornada. Na prática, entrega agilidade e reduz a burocracia em processos, como a assinatura de contratos.

Por si só, alugar um imóvel no Brasil exige resiliência: muita gente precisa disso, mas nem sempre consegue ser atendido. Isso acontece, em grande parte, porque as equipes das imobiliárias são reduzidas. Então, os funcionários, além de demonstrarem os imóveis, exercem várias funções, como analisar propostas, entregar e receber chaves, entre outras. Para preencher essa lacuna e gerar mais valor ao serviço prestado pelas imobiliárias e preencher essa lacuna, a RuaDois oferece, sob demanda, uma base de fotógrafos profissionais e hosts recrutados e treinados pela empresa para acompanhar visitas a um custo acessível. Na mesma lógica da economia compartilhada, como Uber e Airbnb, eles recebem por visita e proposta enviada, tirando a ociosidade de mão de obra da equação.

Abraçando as diferenças locais e a variedade de perfis de locatários, o formato da startup permite a fluidez de escolhas na jornada de locação pelas imobiliárias de acordo com cada cliente: a experiência é 100% digital e tem o atendimento humano personalizado sempre à disposição. Aos proprietários, a plataforma garante maior segurança e rapidez na hora de alugar seus imóveis pois oferece especialistas na região de cada imóvel.

A operação da RuaDois ajuda a reduzir o número de ações necessárias para realizar uma locação, e aumentar a disponibilidade de horários de visitação. Consequentemente, fica mais rápido alugar um imóvel: em vez de demorar 6 dias para entrar na casa nova, o locatário consegue resolver tudo em um dia – um corte de mais de 80%. Além do crescimento da conversão de leads em locações, as imobiliárias de todo o País têm otimizado seus espaços físicos na hora de atender seus clientes e conseguido agendar visitas por meio da plataforma com até 2 horas de antecedência do horário desejado.

Com essa estratégia, a startup cresceu, em média, 35% ao mês no último trimestre de 2019. Em um ano de operação, expandiram suas operações para as cinco regiões do País, atuando em estados como São Paulo, Bahia, Tocantins e Santa Catarina. Até o final de 2020, a empresa planeja aumentar sua base de clientes em dez vezes.

A tecnologia, serviços e produtos oferecidos pela empresa ainda diminuem o número de idas a imobiliárias de quinze para apenas uma vez e, se o locatário preferir, nem é necessário ir ao local. Dessa forma, a RuaDois é a solução mais completa para digitalizar toda a jornada de locação e torna o relacionamento humano – importante para muitos perfis de locatários por transmitir confiança e credibilidade – em elemento opcional. A democratização fica ainda mais evidente com a facilidade e rapidez na implementação dos serviços oferecidos pela RuaDois, que oferece um valor competitivo dentro desse mercado.

Aluguel em Curitiba segue em alta e registra R$ 1.191,00/mês como preço médio para locação

O preço médio mensal do aluguel de imóveis na capital paranaense continua subindo e, em janeiro de 2020, a valorização foi de 0,2%, enquanto no último ano foi registrado aumento de 13,4%. Atualmente, o valor de um imóvel padrão – 65m², 2 dormitórios e 1 vaga de garagem – está no patamar de R$ 1.191,00/mês.

No mês, as áreas com os aluguéis mais caros foram: Matriz (R$ 1.489,00/mês), Santa Felicidade (R$ 1.434,00/mês) e Cidade Industrial de Curitiba (R$ 1.363,00/mês), que registraram variações de 8,3%, 17,5% e 31,5%, respectivamente, nos últimos 12 meses. Porém, Bairro Novo (R$ 974,00/mês), Boqueirão (R$1.002,00/mês) e Pinheirinho (R$ 1.039,00/mês) são as regiões mais acessíveis da capital e, nos últimos 12 meses, houve valorização de 9,3%, 5,0% e 12,1%, respectivamente.

Os bairros de Curitiba que sofreram as maiores altas no último ano foram: Alto da Rua XV (18%), Batel (17%) e Parolin (16%), com médias de locação de R$ 1.575,00/mês, R$ 1.804,00/mês e R$ 1.005,00/mês. Guará (-10%), Uberaba (-7%) e Prado Velho (-4%) registraram as maiores quedas e o valor médio mensal de locação ficou em R$ 957,00/mês, R$ 1.014,00/mês e R$ 1.937,00/mês, respectivamente.

Saiba quais bairros possuem os maiores e menores preços de locação:

Mais caros (mês) Variação no mês Variação no ano
Prado Velho R$ 1.937,00 1,8% -4,2%
Centro Cívico R$ 1.830,00 5,0% 15,9%
Batel R$ 1.804,00 0,8% 16,9%
Mais baratos (mês) Variação no mês Variação no ano
Barreirinha R$ 893,00 -2,8% 12,7%
Alto Boqueirão R$ 936,00 -0,5% 1,6%
Boqueirão R$ 950,00 -1,3% -1,5%
A relação preço venda X aluguel continua subindo e no período apontou a média de 4,6%. O retorno sobre o investimento em um imóvel na região ocorre em 21,8 anos de aluguel, tempo 5,8% menor do que um ano atrás.

Analisando as regiões da cidade, as mais rentáveis no período foram: Bairro Novo (5,5%), Cidade Industrial de Curitiba (5,2%) e Cajuru (5,0%). Do outro lado do ranking encontramos Fazendinha Portão (3,8%), Matriz (4,0%) e Santa Felicidade (4,3%).

Conheça os locais mais e menos atrativos para investir na região:

Mais rentáveis Variação no mês Variação no ano
Tatuquara 6,0% Estabilidade Alta
Hugo Lange 5,8% Alta Alta
Prado Velho 5,8% Alta Queda
Bairro Alto 5,7% Queda Alta
São Braz 5,7% Alta Alta
Menos rentáveis Variação no mês Variação no ano
Água Verde 3,1% Estabilidade Estabilidade
Cabral 2,8% Queda Queda
Ahú 2,6% Estabilidade Estabilidade
Valor do metro quadrado sobe 3,8% nos últimos 12 meses

O preço médio do m² em Curitiba é R$ 4.777,00, crescimento de 0,3% no mês de janeiro e 3,8% em comparação ao último ano.

Falando da valorização no preço do metro quadrado, Batel (R$ 9.377,00/m²) e Santa Cândida (R$ 3.759,00/m²) foram os bairros com as melhores evoluções, ambos com alta de 19%, e Campina do Siqueira (R$ 7.820,00/m²) aparece logo atrás, com alta de 18% nos últimos 12 meses. Enquanto Alto da Rua VX (-15%), Centro Cívico (-9%) e Vista Alegre (-7%) possuem as maiores quedas de valores, registrando médias do m² em R$ 6.238,00, R$ 6.477,00 e R$ 5.083,00, respectivamente.

Matriz (R$ 7.062,00/m²), Santa Felicidade (R$5.881,00/m²) e Fazendinha-Portão (R$ 5.543,00/m²) são as regiões mais caras para comprar em Curitiba. Do outro lado da tabela, Bairro Novo (R$ 3.088,00/m²), Pinheirinho (R$ 3.656,00/m²) e Boqueirão (R$ 3.929,00/m²) possuem os valores de m² mais acessíveis.

Veja quais são os bairros mais e menos econômicos para comprar um imóvel na capital paranaense:

Mais caros (m²) Variação no mês Variação no ano
Batel R$ 9.377,00 4,0% 19,0%
Ahu R$ 7.979,00 -0,2% 10,1%
Campina do Siqueira R$ 7.820,00 -0,4% 18,2%
Mais baratos (m²) Variação no mês Variação no ano
Campo de Santana R$ 2.782,00 0,0% -1,7%
Cachoeira R$ 2.862,00 1,2% -3,7%
Tatuquara R$ 2.887,00 0,2% -1,1%

Caixa lança modalidade de financiamento habitacional com taxa fixa

As pessoas que pretendem realizar o sonho da casa própria com a certeza de quanto serão os juros das parcelas até o final do financiamento terão uma nova opção: a linha de crédito imobiliário com taxa fixa da Caixa, lançada nesta quinta-feira. A modalidade já começa a valer nesta sexta-feira.


Os juros são a partir de 8% ao ano para clientes do banco. Já para pessoas que não têm conta na Caixa, a taxa anual é a partir 9,75%. A novidade foi lançada em cerimônia no Palácio do Planalto. Participaram do evento o presidente da República, Jair Bolsonaro; da Caixa, Pedro Guimarães; e o ministro da Economia, Paulo Guedes.


O presidente da Caixa destacou as vantagens do novo financiamento em relação aos já existentes, baseados na TR, Taxa Referencial, e no IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo, que têm taxas menores.


“O IPCA tem a menor prestação, mas a maior volatilidade. A TR está no meio do caminho: tem uma prestação menor, mas uma volatilidade potencial em um descontrole inflacionário. E a taxa fixa tem a maior prestação, mas para o cliente tem o menor risco. Na verdade, não tem risco. O ponto positivo é: com uma inflação menor ou mais tranquilidade, pode até baixar”.


Na cerimônia da nova taxa fixa de juros do financiamento imobiliário da Caixa, o presidente Jair Bolsonaro lembrou que o pai dele viveu de aluguel por muito tempo, porque não existia esse tipo de facilidade.


“Meu pai morou em 20 imóveis de aluguel. Não precisa falar que ficou inadimplente, para mudar tanto assim. Hoje em dia, não teria esse problema”.


Os interessados nos financiamentos da casa própria oferecidos pela Caixa que pretendem adquirir imóveis de até R$ 1,5 milhão podem usar recursos do FGTS.


Em 2019, a Caixa concretizou quase 500 mil financiamentos, o que representou R$ 90 bilhões de crédito imobiliário.

Fonte: EBC

Grupo Internacional compra imobiliária de alto padrão de brasileiros nos EUA

Fundada em 2012 pelos brasileiros Carolina Lara, André Duek e pelo estilista Tufi Duek, a imobiliária de alto padrão Duek Realty teve valorização de 3.600% sobre o capital investido na sua fundação e comercializou aproximadamente 1.500 imóveis neste período. Na última quarta-feira, o grupo global ONE Sotheby’s International Realty, anunciou a compra do empreendimento à imprensa americana.

Quando fundaram a boutique imobiliária de alto padrão na Flórida, há oito anos, os empresários André Duek, Carolina Lara e o estilista Tufi Duek já projetavam o sucesso no mercado americano. O reconhecimento maior veio com a venda da empresa por 36 vezes o valor que investiram em 2012. O anúncio foi feito à imprensa americana nesta quarta-feira, 19.

“Quando fundamos a Duek Realty, nosso objetivo era ser a melhor boutique imobiliária de Miami. Depois de expandir a empresa e superar os nossos objetivos, estávamos prontos para darmos o próximo passo nos nossos negócios, então a ONE Sotheby’s International Realty, que é uma marca global além de sua reputação excepcional em 70 países, nos permitiu acelerarmos essa expansão, oferecendo assim, aos nossos clientes o mais alto nível de serviço internacional”, afirma o empresário, especialista em negócios com mais de 30 anos de experiência, André Duek.

A compra da imobiliária é também um reconhecimento ao potencial do brasileiro empreendedor que aposta no mercado americano com planejamento e visão. É o que acredita o grupo internacional que adquiriu a boutique imobiliária na Flórida. Agora, integrada ao grupo, a empresa fundirá as operações diárias e facilitará, ainda mais, ao mercado brasileiro de compradores de imóveis o sonho de adquirir propriedades nos EUA.

“Estamos empolgados em receber André, Carolina Lara e a equipe da Duek Realty em nossa família. Miami é mundialmente conhecida por atrair compradores internacionais, e trazer a Duek Realty – uma empresa que demonstrou ampla experiência em assessorar clientes estrangeiros, – é uma adição significativa à nossa diversificada e crescente equipe de agentes”, afirmou Daniel de La Vega, presidente da ONE Sotheby’s International Realty, em comunicado oficial à imprensa americana.

Para Carolina Lara, broker e mentora dos corretores da imobiliária, o processo de venda é uma possibilidade de avanço tecnológico e de maior conhecimento que o grupo trará à operação diária da imobiliária. O grupo americano incorporará a equipe de 17 agentes da Duek Realty em sua ampla rede de mais de 900 profissionais do setor imobiliário.

“Desde o dia em que a Duek Realty foi fundada, nosso objetivo foi de estar constantemente no limite da informação, serviço e expertise tanto para os nossos clientes quanto para os nossos corretores, superando sempre as expectativas. Quando a ONE Sotheby’s nos procurou, há mais de um ano, ficamos empolgados com a chance de trazer para o nosso dia a dia, inovação, tecnologia e a grande exposição global que o grupo traz consigo. Esta fusão de forças já deu certo” afirma a arquiteta e empresária que também assina como broker da imobiliária.

Esta é a sétima aquisição da empresa nos últimos dois anos e consolida o número total de escritórios do grupo para 18 localidades no Sul e no centro da Flórida. O grupo representa alguns dos empreendimentos de maior sucesso no estado com um estoque total de mais de US$3.1 bilhões de dólares.

O estilista e empresário brasileiro, Tufi Duek, também emprestou seu talento como sócio à Duek Realty. Para ele, responsável pela criação e consolidação do maior grupo de moda do Brasil nos anos 90 — as marcas Forum e Triton, o sucesso nos Estados Unidos foi apenas uma questão de tempo.

Conselho Curador do FGTS destinará R$ 65,5 bilhões para financiar a casa própria em 2020

Foi aprovada a manutenção do valor de R$ 77,9 bilhões para o orçamento de 2020 do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Desse total, são reservados R$ 65,5 bilhões para o financiamento da casa própria, dos quais R$ 9 bilhões serão destinados a subsidiar a aquisição de imóveis pela modalidade “habitação popular”, única que admite subsídio. Para os anos seguintes, o orçamento prevê redução nos valores do subsídio: foram aprovados R$ 8,5 bilhões para 2021; R$ 8 bilhões para 2022; e R$ 7,5 bilhões para 2023.

Com a manutenção dos números que haviam sido aprovados na reunião anterior, são destinados R$ 4 bilhões para saneamento básico; R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana; e R$ 3,4 bilhões para o FGTS/Saúde.

O Conselho aprovou, ainda, o valor de R$ 2,643 bilhões, relativos à remuneração do agente operador Caixa, pela administração do FGTS, como determinado pela Lei 13.932, 11 de dezembro de 2019.

Esta foi a primeira reunião do Conselho Curador com transmissão ao vivo pela internet, conforme determinado no final do ano passado pela Lei nº 13.932/2019. 

Fonte:
https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2020/02/conselho-curador-do-fgts-destinara-r-65-5-bilhoes-para-financiar-a-casa-propria-em-2020

Inteligência artificial é tendência no mercado de proptechs

Por Joaquim Venancio

Apesar de não ser um nicho tão explorado no Brasil, as proptechs, como são chamadas startups voltadas para o mercado imobiliário, são um mercado com um grande potencial. Segundo o StartupBase, mapeamento de dados da Associação Brasileira de Startups (ABS), há 109 empresas desse tipo contabilizadas no site e a expectativa é que, nos próximos anos, tenhamos mais iniciativas neste segmento, uma vez que temos um país cada vez mais digitalizado.

Lá fora, as proptechs já se estabeleceram e são destaques no cenário econômico. Prova disso é um estudo realizado pela Jones Lang LaSalle, companhia de serviços profissionais especializada em imóveis, que indicou que entre 2013 e 2017, essa fatia do mercado chegou a movimentar 7,8 bilhões de dólares, sendo a China o principal responsável pela maior parte das transações.

Inclusive, no país, temos exemplos de iniciativas muito arrojadas. Um exemplo é a presença de shopping centers “inteligentes”, em que é possível rastrear o comportamento do consumidor por meio de câmeras que registram movimentos. Fora isso, uma construtora chinesa desenvolveu sensores, que, instalados ao redor de seus prédios, capturam dados dos moradores que são usados para ajudar nas mais diversas informações: evitar inundações com chuvas de verão ou identificar elevadores quebrados.

A alta procura se justifica, dentre outras coisas, pela busca das pessoas por formas de tornar a sua relação com a própria casa mais otimizada, conveniente e inteligente, por isso uma das tecnologias “queridinhas” nesse player é a inteligência artificial. De acordo com a WGSN, empresa de previsão de tendências da organização matriz Ascential, o mercado de automação residencial vai movimentar mais de 100 bilhões de dólares no mundo todo, principalmente por conta da utilização de dispositivos de assistente virtual, como a Alexa e o Google Assistant.

Por meio de equipamentos como esses é possível apagar luzes, ligar e desligar equipamentos, abrir e fechar cortinas, enfim, uma infinidade de interações. Outra vantagem é exatamente essa facilidade de se integrar ao dia a dia dos moradores de uma residência.

No Brasil, muitas empresas já começaram a investir em tecnologias e tem buscado iniciativas nesse sentido. A Positivo, por exemplo, lançou no ano passado um Kit de casa inteligente, com uma série de dispositivos para automatizar diversos aspectos da residência. Nesse caso, todas as aplicações são integradas e controladas pelo smartphone. Outra ação interessante são as fechaduras digitais, que permitem os acessos aos locais sem precisar de chave. A startup brasileira Keyset, por exemplo, facilita o controle de acesso pela nuvem.

Nós da Noknox também apostamos nessa tecnologia, não apenas para melhorar nossa ferramenta, como também para nos aproximarmos do mercado. Dessa forma, integramos ferramentas de comando de voz para autorizar a entrada e saída das pessoas, interagindo ainda com todas as áreas comuns dos condomínios e prédios comerciais. Também é possível abrir portas de residências e de garagens combinando esse sistema e IoT.

O que podemos concluir é que o céu é o limite para a questão da utilização de inteligência artificial dentro do mercado de proptechs. O futuro já chegou e, para alcancá-lo, precisamos nos integrar. Vem com a gente?

Joaquim Venancio, CEO e fundador da Noknox, uma plataforma que tem como objetivo conectar pessoas aos seus lares e locais de trabalho unindo praticidade, segurança e conforto.

5 lições do mercado financeiro para a construção civil

O setor de construção civil é formado por empresas que há muito tempo atuam na economia e, muitas delas, já estão na segunda ou na terceira geração. Diego Dias, CEO da Ekko Group, incorporadora especializada em empreendimentos residenciais de médio e alto-padrão, focada na região de Alphaville, Cotia e Osasco, começou sua vida profissional no mercado financeiro para só depois assumir a empresa do pai e entrar no setor de Construção Civil.

Durante oito anos, o CEO formado em administração, trabalhou no mercado financeiro, e, buscou nesse tempo de aprendizado, reunir lições que fizeram o diferencial para ele expandir a empresa herdada do pai:

O foco é o cliente – Os processos precisam ser desenvolvidos internamente afim de atingir o objetivo final, sem isso é impossível ter uma empresa escalável. É necessário estruturar todas as áreas em operação (administração, RH, operacional, financeiro…), para que toda a base não fique capenga no processo de expansão.

As pessoas são um pilar fundamental em qualquer companhia. Profissionais certos nas posições certas fazem toda a diferença. Em momentos de baixa econômica, muitas pessoas ótimas ficam disponíveis e estão procuram recolocação no mercado, ou seja, contratar.

Estruturação de negócios: o Brasil tem uma economia que oscila muito de ano em ano, então o momento do mercado deve ser levado em consideração. Tem que saber adequar seu modelo de negócio ao momento econômico do país.

Empresa familiar precisa se profissionalizar. É imprescindível definir a função de cada um e abrir mão de ideias antigas para que o negócio se torne mais eficiente, rentável e consiga se tornar escalável.

Queda de juros. O Brasil está em um período único de queda de juros, aumento da capacidade e uma conjuntura de fatores que tem colocado o País como atrativo no mercado financeiro.