QuintoAndar inaugura nova sede na Vila Madalena para acompanhar crescimento das operações

O QuintoAndar, imobiliária digital que está redesenhando o mercado imobiliário brasileiro, está de casa nova. O Campus QuintoAndar tem o objetivo de fomentar a integração e troca entre os times e, assim, se firmar como um polo de inovação e tecnologia para o mercado imobiliário. Composta por três torres no bairro da Vila Madalena, em São Paulo, a nova sede tem capacidade para 1.600 pessoas e se soma ao escritório de desenvolvimento instalado em Campinas.

O QuintoAndar triplicou o número de funcionários no último ano, acompanhando o acelerado crescimento de sua operação, que já está em 30 cidades de 9 das principais regiões metropolitanas do país.

“Já somos mais de mil. Precisávamos de um espaço maior, que acomodasse todo mundo e deixasse os times mais próximos”, explica Gabriel Braga, co-fundador e CEO do QuintoAndar. “Nem bem chegamos e já dá para ver essa maior interação entre times funcionar, de forma natural, exatamente como a gente queria, para continuarmos focados em criar as melhores soluções para quem busca um lugar para morar ou tem um imóvel para alugar ou vender.”

A nova sede será administrada pela WeWork utilizando a solução oferecida pela empresa para projetar, construir e operar o ambiente de trabalho de médias grandes companhias de maneira customizada.

Além do novo Campus, o QuintoAndar mantém seu escritório em Campinas, anunciado em maio deste ano. Lá, a empresa concentra parte de seu time de tecnologia.

O mercado imobiliário está pronto para o consumidor 3.0?

Por Glauco Farnezi


Num passado, não muito distante, quem ditava as regras eram as empresas. Hoje em dia, são os consumidores que mandam. Com um smartphone e o acesso à internet na palma da mão, eles estão munidos de informações para distinguir o melhor produto, serviço ou atendimento. Exigentes e, principalmente, conectados, os chamados consumidores 3.0 entram em cena!

Neste novo cenário de negócios, as empresas estão se reestruturando para atender às demandas dos consumidores, com o objetivo de se destacar dentre os concorrentes. Aí que nasce, ou melhor, se fortalece a experiência do cliente. De acordo com o Gartner, em poucos anos, 89% das empresas irão competir no âmbito da experiência do consumidor. Afinal, será isso que determinará a finalização de uma compra.

A necessidade de adaptação ao perfil do consumidor 3.0 não é diferente no mercado imobiliário. Aliás, é até mais latente, visto que este setor é mais atrasado na Transformação Digital. Dito isso, quais são as mudanças que as construtoras, loteadoras e incorporadoras precisam realizar para acompanhar o mercado e as necessidades deste novo cliente?

Antigamente, o processo de venda de imóveis era mais simples. Bastava que os corretores aguardassem os clientes aparecerem nos pontos de vendas. Estes, sem acesso à informação, dependiam dos classificados para buscar os dados da tão sonhada casa própria. Mas hoje, a negociação é complexa e o interessado está familiarizado com as inúmeras formas de acessar as informações referentes aos imóveis, como os seus valores, o que, há algum tempo, não era transparente. Inclusive, em alguns casos, estes clientes sabem mais do que os corretores.

De acordo com uma pesquisa da Accenture, o número de pessoas que pesquisam informações sobre produtos e serviços na internet, antes da tomada de decisão, aumentou em 73% nos últimos três anos. No passado, o renome da marca possuía um grande peso para a decisão de compra, mas, hoje em dia, o que vale são as experiências dos clientes e as recomendações.

Isso porque este novo perfil de consumidor não dá valor apenas às suas experiências, mas também considera a opinião que os demais compartilham no dia a dia, ou até mesmo em suas redes sociais, sobre uma determinada aquisição.

O cliente mudou. E, agora, ele é digital! Os processos burocráticos e exaustivos não combinam com este consumidor 3.0, inclusive o do mercado imobiliário.

Imediatistas e acostumados com a rapidez da internet, eles esperam que suas necessidades, como a da compra de um imóvel, sejam sanadas dentro do tempo que estabelecem. E este tempo é curto. Portanto, para atender às necessidades dos novos consumidores, é necessário o investimento em tecnologias que proporcionem uma (boa) experiência digital para os clientes.

E, já que o objetivo é fornecer um processo de venda que seja tecnológico, que tal oferecer um processo de venda 100% digital? Há ganhos em todos os pontos de contato, para quem vende e quem compra, por meio de uma solução que ofereça mais controle para gestores comerciais, da abertura até o fechamento da venda. Tudo por meio de um smartphone na palma da mão.

Portanto, nesta corrida do mercado imobiliário, contar com o apoio da tecnologia para realizar a gestão de vendas dos imóveis não é mais um diferencial, mas, sim, uma necessidade para as construtoras, loteadoras e incorporadoras que busquem se manter competitivas e não ultrapassadas.
*Glauco Farnezi é CEO da Facilita, desenvolvedora do app Facilita, primeiro aplicativo para gestão digital de venda de imóveis

Portanto, nesta corrida do mercado imobiliário, contar com o apoio da tecnologia para realizar a gestão de vendas dos imóveis não é mais um diferencial, mas, sim, uma necessidade para as construtoras, loteadoras e incorporadoras que busquem se manter competitivas e não ultrapassadas.
*Glauco Farnezi é CEO da Facilita, desenvolvedora do app Facilita, primeiro aplicativo para gestão digital de venda de imóveis

Glauco Farnezi, CEO da Facilita, desenvolvedora do app Facilita, primeiro aplicativo para gestão digital de venda de imóveis ,

Queda nos juros, construção aquecida e adoção do BIM no plano estratégico

Por Marcus Granadeiro

Chegando no final do ano temos novamente a Caixa anunciando a redução da taxa básica de juros para o financiamento imobiliário. Com a medida, o setor de construção que já estava reaquecendo neste último trimestre ganhou um novo impulso. Hora de planejar 2020! Neste período, tradicionalmente as empresas preparam seu plano estratégico para o ano seguinte, uma atividade que é fundamental e todos os empresários entendem e executam.

Mas no setor da construção, há uma questão importante que não tem sido colocada: se é preciso planejar, por que a maioria das implantações de BIM (Building Information Modeling), que promove projetos e construções com mais qualidade, menos desperdício, retrabalho e, consequentemente menor custo, estão de certa forma descoladas dos planos estratégicos? E vale dizer: a adoção da plataforma BIM é tão importante que o Governo Federal, com a entrada do decreto n. 9.377, passará a exigir o uso dessa tecnologia a partir de 2021 em todo o âmbito nacional.

Não utilizar o BIM no planejamento estratégico de uma obra é uma observação empírica muito fácil de se constatar.Quase todas as implantações, independentemente do tipo de empresa, nascem e focam inicialmente na fase de projeto. Construtoras, incorporadoras, gerenciadoras, órgãos governamentais, varejistas, indústrias e até mesmo as projetistas fazem implantações nascendo com o projeto.

Não é possível que para todos eles a prioridade de foco seja o projeto e que a principal dor seja nesta área. Viabilidade, planejamento, produto, obra e operação não estão à frente do projeto para ninguém? Há certamente um descompasso entre as estratégias das implantações e as estratégicas de negócio nas empresas.

O motivo não é a cronologia. O processo não nasce na fase de projeto, mas sim antes, no qual o BIM poderia ser utilizado. Nestas implantações, os programas de necessidade continuam desassociados do processo BIM, seguindo do modo tradicional. Em grande parte dos players acima, esta fase inicial é bem mais sensível e envolve muito mais stakeholders internos, sendo que a fase de projeto é normalmente terceirizada.

O motivo não é ser o projeto necessário para implantar as demais etapas. Um exemplo seria de uma construtora que poderia definir um bom documento com requisitos para receber os projetos em BIM e focar sua implantação na fase de obra, nos controles tecnológicos, nos processos de mitigação de risco e no monitoramento remoto utilizando BIM.

A visão que tenho é que este descompasso tem como razão uma série de pequenos vetores. Eles vão desde o fato do projeto ser o elemento mais tangível, das iniciativas em BIM normalmente nascerem no departamento de projeto ou, até mesmo, pelo projeto ser o foco a ser atacado por decisão de marketing dos maiores fabricantes.

Este descolamento de visão se estende além da empresa e acaba prejudicando a velocidade da adoção do BIM no mercado. É muito comum ouvir queixas de que o cliente não quer mais pagar pelo BIM e, assim, se forma uma barreira objetiva para sua implantação.

Por um lado, temos o projetista, que utiliza o BIM para fazer detecção de interferências, reclamando que a construtora não quer pagar mais pelo BIM, sem entender que o projeto livre das interferências já era responsabilidade dele muito antes do BIM. Do outro lado está a construtora implantando BIM para otimizar o processo de orçamento e reclamando que o seu cliente não se importa com a tecnologia, sem perceber que não é esta a aplicação do BIM que ele teria interesse.

Este é um convite para uma reflexão: a sua estratégia de BIM está realmente alinhada com a sua estratégia de negócio?

Marcus Granadeiro, engenheiro civil formado pela Escola Politécnica da USP, presidente do Construtivo, empresa de tecnologia com DNA de engenharia e membro da ADN (Autodesk Development Network) e do RICS (Royal Institution of Chartered Surveyours).

Como a sustentabilidade pode atrair mais investimentos para o mercado imobiliário brasileiro?

Por Fabiano Cordaro

A preocupação com melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG, na sigla em inglês) é uma tendência mundial que vem ganhando força no Brasil e movimentando a indústria de gestão de ativos. Segundo estimativas, um terço dos ativos em nível global já são voltados para investimentos sustentáveis.

O conceito leva em conta questões corporativas, como emissão de carbono, impacto ambiental, cidadania e desenvolvimento de capital, para a tomada de decisão sobre investimentos. Os critérios ESG também funcionam como moderadores de risco, pois dão mais credibilidade aos investidores sobre as companhias em que estão alocando capital, o que garante o retorno do investimento.

Para as empresas, a preocupação com o meio-ambiente e políticas sociais também reflete em uma reputação mais positiva entre os consumidores e, com isso, um em melhor desempenho financeiro. E para o mercado imobiliário, não é diferente. Após um período de crise, o setor começou a se recuperar este ano e vive uma janela de oportunidade.

Apenas no estado de São Paulo houve 575.043 operações de compra e venda de imóveis nos últimos 12 meses até junho de 2019, montante 1,55% maior do que no acumulado dos 12 meses encerrados em junho de 2018, de acordo com o levantamento Indicadores de Registro Imobiliário, divulgado pela Associação dos Registradores de Imóveis de São Paulo (Arisp) em parceria com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Aliado a esse cenário, outro dado também chama a atenção: o Brasil está entre os cinco países com maior déficit habitacional do mundo. Segundo pesquisa da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas FGV), seria necessário construir 1,2 milhão de imóveis ao ano para atender a demanda por moradia na próxima década. O déficit em unidades habitacionais cresceu 7% em apenas 10 anos, de 2007 a 2017, atingido 7,78 milhões em 2017.

Aproveitando esse movimento, o ESG pode ser um importante aliado da indústria de imóveis para conquistar investimentos e impulsionar o setor. Inclusive, investidores estrangeiros já vêm apostando nesse diferencial. Um relatório publicado pela Harvard Business Review apontou que, a partir do início de 2018, a cada US$ 4 trilhões investidos nos EUA, US$ 1 trilhão foi encaminhado para investimentos sustentáveis. No ano passado, esse valor chegou a US$ 11,6 trilhões, um aumento de US$ 9 trilhões em comparação a 2010.

E não só a economia ganha com esses investimentos, mas a sociedade também. O crescimento da adoção de princípios ESG traz à tona a melhoria do sistema como um todo, já que aumenta a entrega de práticas sociais e ambientais positivas.

Pensando no mercado imobiliário, esse retorno para a população chega ao oferecer residências que aliam arquitetura, tecnologia, sustentabilidade e práticas de engajamento social. Já pensou viver em um condomínio hi-tech, com uma série serviços e soluções integradas no âmbito do imóvel e do prédio, como sensores e medidores inteligentes, Wi-Fi em todos os ambientes, horta urbana, gestor social, biblioteca e até creche para as crianças?

Esse novo conceito tem como foco a economia compartilhada, que faz com que os moradores tenham maior interação. O objetivo é entregar um novo tipo de moradia, que tem como centro principal melhorar a vida das pessoas com projetos inteligentes, ao mesmo tempo que atraem novos investidores e fortalecem a economia.

E engana-se quem acredita que esses imóveis são voltados apenas para classes mais altas, pelo contrário, hoje já é possível financiar um apartamento com esse conceito até pelo programa Minha Casa Minha Vida, da Caixa Econômica Federal. Isso porque, com a aposta em inovação e tecnologia, essas moradias contam com soluções que não são normalmente aplicáveis aos produtos de interesse social. Há menos desperdício de materiais e maior agilidade nos processos, o que reduz os custos de construção de uma forma geral. A inovação também permite, inclusive, diminuir os gastos com condomínio, internet, energia e até TV a cabo.

Em um mundo globalizado essas iniciativas estão cada vez mais presentes e o desafio é que todas as pessoas possam ter acesso a esse novo jeito de viver de agora em diante. O investimento nesses novos empreendimentos desencadeia um grande potencial de crescimento para todos os envolvidos, e essa é a verdadeira sustentabilidade.

Fabiano Cordaro, CFO da InLoop Desenvolvimento Imobiliário SA, que atua com participações em incorporação e construção de empreendimentos há quatro anos.

EasyDeco completa 2 anos e consolida liderança no mercado de decoração online

EasyDeco , plataforma que conecta arquitetos e designers a clientes de todo o País, tem como missão tornar a casa dos sonhos possível para um número cada vez maior de pessoas. Para isso, a startup oferece projetos de decoração online a preços acessíveis, e foca em tecnologia, dados e processo para tornar os projetos mais acessíveis e garantir qualidade, prazo e uma ótima experiência. Com aporte liderado pelo fundo Canary, o marketplace cresceu mais de 25 vezes em 18 meses e quer se consolidar como líder no bilionário mercado de casa e decoração.

“Queremos ajudar a melhorar a vida das pessoas por meio da transformação dos espaços, de maneira prática, acessível e 100% online”, afirma Miriam Yokoyama, cofundadora e CEO da EasyDeco. “A ideia surgiu da dor pessoal de morar em diversos lugares que não tinham minha cara e não ter tempo, nem ter conhecimento para decorar. Sentia também muita insegurança vendo tantas opções com estilos, qualidade e preços tão diferentes e não saber por onde começar”, lembra Miriam.

Lançada em outubro de 2017, a proptech já vendeu mais de 2 mil projetos, sendo mais de mil deles só em 2019. A plataforma liga profissionais a clientes de acordo com o estilo de cada um. Essa tecnologia inovadora alinhada à entrega prática e simples dos projetos personalizados contribui para esse crescimento constante.

Os consumidores interessados devem responder um questionário bem simples sobre quem vai usar o espaço, suas necessidades e gostos, com direito a um exclusivo e divertido quiz de estilo para ajudar. Com estas informações, bem como fotos, medidas e inspirações compartilhadas, a startup compila os dados e busca em sua rede de arquitetos e decoradores parceiros aquele que mais tem a ver com o cliente para iniciar a elaboração do projeto.

O cliente conversa e co-cria seu projeto com o profissional por meio do site. O próximo passo é a entrega das imagens 3D do ambiente com indicação dos produtos reais e que podem ser adquiridos online. Tudo dentro do orçamento que o cliente estipula. Se não gostar de algo, o cliente pode ajustar o projeto, até chegar na versão ideal para seu gosto e bolso. Com o projeto concluído, o cliente pode comprar tudo no próprio site, com a ajuda da equipe EasyDeco e condições de pagamentos especiais.

“Existe uma demanda reprimida – 70% da população gostaria de contratar ajuda profissional, mas apenas 7% já contratou, e um dos maiores empecilhos é o preço. Existe ineficiência no processo de contratação e desenvolvimento destes projetos, que faz com que o preço para o cliente final seja alto”, afirma Miriam. “O mercado de móveis e decoração é enorme, crescente e extremamente fragmentado, em todos os elos da cadeia. Espera-se que o mercado fature R﹩81.8 bi em 2019, representando um CAGR de 6% a.a. desde 2015”, aponta.

A startup vem chamando a atenção de investidores, como do fundo Canary que fez o primeiro aporte de Venture Capital do marketplace. “O modelo de negócios da EasyDeco, o tamanho do mercado potencial e, principalmente, o time que eles estão construindo foram alguns dos fatores que nos levaram a investir na empresa”, afirma Marcos Toledo, cofundador do Canary.

“Somos para todos que querem morar bem, dar aquele up no ambiente sem dor de cabeça, tornar o espaço que vivem mais funcional e se sentirem verdadeiramente em casa”, afirma Miriam, que destaca a praticidade, economia, qualidade e rapidez como algumas das vantagens para quem contrata um projeto pela EasyDeco.

Com Fundos Imobiliários, Banco Inter aumenta oferta de ativos atrelados a imóveis

Com a entrada no mercado de fundos imobiliários, o Banco Inter dá mais um passo para se tornar uma plataforma completa de investimentos no setor imobiliário, com produtos para todos os tipos de perfil — desde títulos de renda fixa a fundos imobiliários.

Segundo o CEO do Banco Inter, João Vitor Menin, a diversificação das ofertas tem sido viabilizada pelo crescimento acelerado de investidores na Plataforma Aberta Inter (PAI) e pela proximidade com o grupo MRV — que reúne, além da construtora, empresas como Log, Luggo e UrbaMais. “Queremos aproveitar nossa expertise no segmento imobiliário para oferecer um portfólio cada vez mais completo e inovador, para que todos os investidores possam aproveitar o bom momento do mercado imobiliário, seja qual for o perfil”, conta Menin.

Primeiro FII de locação residencial do Brasil

Além do Log CP, fundo imobiliário focado em galpões logísticos, o Banco Inter também estruturou e coordenou a oferta do primeiro FII voltado para locações residenciais do Brasil. Com um portfólio de empreendimentos em 3 grandes cidades brasileiras, o Luggo FII captou R$ 90 milhões, com investimentos a partir de R$ 100.

“O momento é de muitas oportunidades para o mercado imobiliário. E a Luggo oferece um modelo de locação mais eficiente, inspirado em empresas norte-americanas como a AHS” comenta. “Ao realizar essa oferta, nosso objetivo é que os investidores aproveitem o bom momento do setor imobiliário, sem precisar comprar um imóvel, investindo em um modelo de negócio que é inovador no país”, conclui Menin.

Busca e oferta de imóveis aumentam em 2019

Levantamento da OLX, maior plataforma de compra e venda online do Brasil, indica crescimento de 80% na oferta de residências à venda e de 22% de aluguel de janeiro a setembro deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Com 4,5 milhões de anúncios de imóveis e 310 milhões de buscas por imóveis no site e aplicativo todos os meses, o aumento registrado pela empresa neste ano na procura por locação foi de 18% e de 2% para compra.

“O aumento expressivo de ofertas na OLX e o crescimento de buscas tanto para venda como para aluguel indicam maior confiança do usuário para aquisição ou locação de imóveis. A queda das taxas de juros, as novas modalidades de financiamento e o aumento na quantidade de empreendimentos lançados aceleram a tomada de decisão dos consumidores”, explica Marcelo Dadian, Diretor de Imóveis da OLX.

Em relação à faixa de preços dos imóveis, a oferta de residências para aluguel acima de R$ 2 mil teve aumento de 38% em 2019 em relação ao ano passado. Na mesma comparação, as ofertas para venda tiveram crescimento de 88% para residências com valores de R$ 500 mil a R$1 milhão, e de 95% entre R$1 milhão e R$2 milhões.

A procura por imóveis para aluguel acima de R$ 2 mil teve aumento de 31% em 2019 em relação ao ano passado. Na mesma comparação, as buscas para compra tiveram crescimento de 8% para residências com valores de R$ 500 mil a R$1 milhão, de 15% para imóveis entre R$1 milhão e R$2 milhões, e de 17% para casas e apartamentos acima de R$ 2 milhões.

Levantamento por região

Na comparação por região, o destaque é o Sudeste, onde a oferta de imóveis para aluguel na OLX cresceu 30% e para venda 89% em 2019 em relação ao ano passado. Já em relação à procura, a região nordeste teve maior crescimento percentual, com aumento de 19% para aluguel e de 7% para a compra.

Em menos de um ano, Housi atinge a marca de R$ 3 bilhões de AUM

A Housi, plataforma que revolucionou o mercado imobiliário em 2019 com sistema online de locação de imóveis on demand, chega a marca de R﹩3 bilhões de AUM (assets under management). Prestes a completar um ano de vida, a startup recebeu um aporte de R﹩50 milhões e tem como objetivo triplicar de tamanho até o 2º trimestre de 2020, chegando a R﹩10 bilhões de AUM.

Segundo o CEO da Housi, Alexandre Lafer, a plataforma trouxe uma solução para a crescente demanda da jovem população de 220 milhões de pessoas e para o déficit de 8 milhões de moradias existente no Brasil. “Acreditamos que as pessoas vão consumir a moradia em um formato de membership. Morar com a Housi é tão fácil e simples como assinar a Netflix ou chamar um UBER. Nosso membro mora pelo tempo que quiser, sem atritos. Viver em uma comunidade vibrante e acessar tudo imediatamente através da tecnologia faz parte do nosso conceito”, completou Lafer.

Fundada em janeiro de 2020, a spin-off da Vitacon recebeu, em novembro, um aporte superior a R﹩ 50 milhões da Redpoint eventures, fundo de investimento em venture capital focado em startups ligadas à tecnologia na América Latina, uma das mais importantes que atuam no Brasil. Este valor será utilizado para acelerar e impulsionar a expansão nacional da Housi, além de contribuir para o investimento em tecnologia de ponta e data Science.

Neste mês, a plataforma já iniciou sua expansão e a primeira cidade fora de São Paulo a receber os serviços Housi é Porto Alegre. Este primeiro projeto na cidade transformará o histórico Plazinha, localizado no Centro de Porto Alegre, em um ambiente inovador e acolhedor que contará com 182 apartamentos, para locação ou residência, de 20 a 30 m², mobiliados e decorados de acordo com a consultoria e excelência da Housi, que administrará todas as unidades. Outras seis capitais já estão com os projetos em andamento e devem entrar na plataforma Housi no início do ano.

A Housi também está levantando um FII (REIT) para originar novos ativos, além de outras iniciativas no mercado de capitais. Neste 1º FII, estão sendo ofertadas 3,5 milhões de cotas com valor unitário de R﹩100, porém o investimento mínimo é de 10 cotas no valor de R﹩1000,00. O período de reservas ficará aberto até 16 de dezembro.

“Estamos oferecendo uma nova classe de ativos no Brasil que pode ser entendida como Multifamily 2.0. Atingimos Yields 50% superiores aos do mercado tradicional. Algoritmos sofisticados e data Science conferem ao modelo uma vantagem competitiva única”.

Para 2020, a empresa também fará um road show na América do Norte para levantar um novo round de investimentos que vai acelerar ainda mais a expansão da companhia, inclusive, para outros países da américa latina.

O Sistema Cofeci-Creci lança novos softwares e aplicativos

Celso Pereira Raimundo, recentemente nomeado diretor da área de inovação e tecnologia do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci), apresentou durante a Reunião Plenária realizada no último dia 29, em Curitiba, a Carteira Digital do Corretor de Imóveis (Icorretor) e um novo programa para o Recadastramento Nacional a ser realizado pelo Sistema Cofeci-Creci em 2020. Um dos benefícios destas ferramentas online é disponibilizar informações sem que o profissional precise se deslocar ao Conselho Regional de Corretores de Imóveis do seu estado.

Celso tem uma trajetória profissional ativa no mercado imobiliário brasileiro e internacional, além de ser pioneiro em educação à distância neste setor. Ele participou de diversos eventos ligados à tecnologia no mercado imobiliário e por isso ficou responsável pelo planejamento estratégico desta área que já tem as ações programadas mês a mês. Seu objetivo como diretor de tecnologia e inovações é ajudar o Cofeci a ampliar o relacionamento com o mercado imobiliário através de novos softwares, além de conhecer e estudar as inovações do mercado conferindo a chancela apenas para as que contribuem efetivamente para o Corretor de Imóveis.

Diante de tantos novos aplicativos e portais, o Sistema Cofeci-Creci vem se mantendo atento e atuante nesta área, seja no desenvolvimento de novas ferramentas como no apoio e fiscalização sobre as que de alguma maneira estimulam a atuação ilegal da profissão. Sobretudo em função da necessidade de se aproximar ainda mais dos Corretores de Imóveis mais jovens (millenials e gerações xyz), que são hard users. “É humanamente impossível dispensar a evolução da juventude no mercado imobiliário e principalmente na tecnologia”, destaca Celso Raimundo.

Segundo uma pesquisa realizada pela CETIC (Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação), ligado ao Comitê Gestor da Internet do Brasil, o número de pessoas que acessam a internet cresce a cada ano, atingindo 77% da população (dados de agosto de 2019), sendo que 97% navegam pelo celular. Já na plataforma de análises de busca do Google, o GTrends, a procura por imóveis na internet, que em dezembro de 2018 era de 69 pontos, atingiu 73 pontos em novembro deste ano, demonstrando o crescimento da demanda através da web.

Estes dados comprovam a necessidade do mercado imobiliário tornar-se digital, o que inclui os serviços do Sistema Cofeci-Creci. “Embora o avanço do setor na área tecnológica ocorra conforme o esperado é necessário um upgrade dos sistemas e softwares. Por isso incentivaremos o dialogo para aperfeiçoamento das ferramentas disponibilizadas”, completa.

A criação dos novos programas nasceu da necessidade de administração dos dados cadastrais e do desenvolvimento de tecnologias para um upgrade permanente, que facilite o trabalho destes profissionais. “Desta forma, será possível recomendar o que é benéfico ou não para o mercado, pois é visível o rumo que os negócios estão tomando, não somente os imobiliários, mas também de outros setores, que passarão cada dia mais, pela internet”, diz Celso Pereira Raimundo.

As ferramentas lançadas estarão disponíveis no Portal da Transparência e no site oficial do Cofeci no início de 2020.

Honeywell Building Solutions divulgam as principais tendências para segurança cibernética para edifícios em 2020

Honeywell (NYSE: HON) anuncia suas previsões sobre as tendências que irão moldar a segurança cibernética para edifícios no próximo ano. Os profissionais de segurança cibernética da Honeywell Building Solutions identificaram as mudanças esperadas, resultantes de sistemas mais abertos, conectados e inteligentes, e forneceram conselhos sobre como os negócios podem salvaguardar de forma mais adequada os seus ativos valiosos contra ameaças cibernéticas, ao mesmo tempo em que os seus locais digitais se transformam.

1. As construções provavelmente verão um aumento nas ameaças cibernéticas à medida em que elas se tornam mais conectadas, colocando os dados, a reputação e as pessoas com um risco potencialmente maior.

De acordo com o Gartner, edifícios irão contabilizar por 81% de todas as coisas conectadas em 2020 . De qualquer modo, as instalações conectadas geralmente se caracterizam como uma porta de entrada menos protegida e a segurança cibernética, na maioria das vezes, não tem sido foco primário no gerenciamento das Tecnologias Operacionais (TO). Pesquisas da Accenture mostram que os invasores online estão, cada vez mais, buscando explorar esta fraqueza, assim como falhas na segurança tiveram um aumento de 65% nos últimos cinco anos . Esperamos que isto irá continuar nos próximos anos, causando sérias interrupções.

Mirel Sehic Diretor global de Cyber Segurança para Honeywell Building Solutions, explica: “Os sistemas TO estão sendo, em alguns casos, vigiados para manipular diretamente operações, servindo como uma ponte para os dados de TI. Ataques aos sistemas de TO, por exemplo, podem ocorrem em hospitais e levar a incidentes ransomware, quando a equipe tem o acesso bloqueado aos computadores. Isto pode levar a problemas como atrasos para acessar os arquivos dos pacientes ou até mesmo na admissão de pacientes, quando leva r em torno de 23 dias para resolver um ataque ransomware pode ser catastrófico.”

2. Espera-se que a segurança cibernética de TO se torne uma métrica principal de segurança e proteção para muitos negócios em 2020, na medida em que as digitalizações e a interconectividade de sistemas potencialmente abrem novos caminhos de acesso para os ataques cibernéticos.

Conforme as instalações tornam-se mais inteligentes, elas geralmente produzem mais e mais dados conectados, e, portanto, na maioria das vezes, atraem mais potenciais ameaças. Um estudo da consultoria norte-americana CEB descobriu que aproximadamente 20% das organizações com redes de Internet das Coisas já tiveram pelo menos um ataque relacionado a IoT. Conforme os negócios enfrentam mais ataques e os danos consequentes causados, muitos provavelmente irão desenvolver estratégias novas e mais robustas para manter o ritmo. Esperamos ver mais medidas preventivas no próximo ano, tais como treinamento com foco na análise de potenciais ameaças cibernéticas em TO e na condução de avaliações de segurança cibernética para identificar as lacunas.

Sehic menciona: “Historicamente, na maioria das vezes, vemos uma falta de conscientização e preparação sobre as questões de segurança cibernética de TO, porém isto está começando a mudar. Mais atenção e mais orçamento estão dedicados na promoção da manutenção da limpeza cibernética básica e na prontidão para incidentes de segurança cibernética de TO – e esperamos que isso continue em 2020. Porém, isso pode não ser suficiente. As avaliações de segurança cibernética devem ser realizadas por toda a estrutura das instalações de TO para identificar lacunas. Recentemente, a Honeywell auxiliou uma das maiores instituições globais de serviços financeiros para melhorar a segurança dos seus ativos, que inclui instalações múltiplas e milhares de funcionários. A equipe executou teste de vulnerabilidade, desenvolvendo estratégias avançadas de segurança cibernética e criando uma metodologia para o gerenciamento de dados para auxiliar na prevenção de vazamentos de informações digitais valiosas”.

3. Espera-se que a demanda aumente para um novo tipo de segurança profissional, uma vez que as responsabilidades de TO e TI geralmente se sobrepõem.

Até 2021, os gastos com os serviços de segurança de IoT vão mais do que dobrar, atingindo aproximadamente ﹩ 2,1 bilhões, de acordo com Gartner. Na medida em que as ameaças cibernéticas evoluem e a demanda para segurança cibernética de TO aumenta, o papel do profissional de segurança está em constante mudança. As funções TO e TI têm cada vez mais trabalhado juntas para se preparar contra ataques cibernéticos e para respondê-los, porém em 2020, nós provavelmente teremos mais profissionais individuais com ambas as capacidades, TO e TI. Estes funcionários geralmente começam as suas carreiras em uma função, mas melhoram suas habilidades à medida em que ganham experiência de segurança mais abrangente.

Sehic comenta: “Nós temos visto vários funcionários agindo e ativamente desenvolvendo habilidades novas e abrangentes. Está se tornando cada vez mais comum para os profissionais de segurança cibernética de TI aprender mais sobre TO, bem como engenheiros tradicionais de TO querendo descobrir mais e aumentar as suas habilidades em segurança cibernética. Na Honeywell Building Solutions, nós reconhecemos esta necessidade emergente e temos estimulado um ambiente de aprendizado para expandir nossos talentos e mão de obra de segurança cibernética. Acreditamos que a indústria irá acompanhar em breve”.

4. Espera-se que um padrão global para segurança cibernética se torne máxima prioridade por todas as indústrias.

2020, provavelmente, trará um foco maior na padronização da segurança cibernética para instalações, e nós esperamos ver pelos menos uma estrutura emergir como diretriz principal para a segurança dos sistemas TO de instalações. “Existem muitas estruturas diferentes sendo discutidas, fazendo com que a padronização seja uma prospecção ambiciosa”, comenta Sehic. “O movimento em direção a padronização irá, certamente, ganhar tração globalmente nos próximos anos. Este ano, a Honeywell se uniu à Aliança Global de Segurança Cibernética (GCA), criada pela Sociedade Internacional de Automação (ISA), como membro fundador, para acelerar o desenvolvimento e a adoção de padrões de segurança cibernética”.

Sehic conclui: “2020, provavelmente, será um ano transformador para a tecnologia de edifícios, conforme os negócios avançam em direção a mais segurança dos seus sistemas TO contra as crescentes ameaças cibernéticas. Ter as habilidades certas para combater as ameaças crescentes está se tornando cada vez mais importante”.